
PS.: ZPCAS é uma piada sem graça, basta ver que - de longe - a Marinha mais "forte" é...A NOSSA! É sério isso???
Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação
Quanto tempo vc acha que dura uma manutenção de parque (check D?)FCarvalho escreveu: Qua Jul 22, 2020 12:44 am Uma coisa é o orçamento, outra é a vontade e oportunidade de investir com o pouco que se tem. E mais outra ainda é o que deve ser priorizado em termos de investimento.
Como disse, não sou contra o míssil e menos ainda a compra, mas, se não vamos conseguir pagar por eles, então porque cargas d'água não compramos mais Derby ou I-Derby que já estão aí há tempos, devem custar metade do preço e ainda fazem o mesmo trabalho tomando como ponto de partida nosso TO regional? Notar que até prova em contrário ele não foi integrado ao Gripen E. Algo que poderia ter sido resolvido ainda no contrato de aquisição do mesmo.
Vamos ter 2/3 da frota disponível? Ok. Mas, vamos lutar com apenas 2/3 dela em qualquer circunstância ou vamos tirar tudo da oficina e botar pra funcionar? O número de Meteor fica o mesmo durante o conflito? Creio que não. Há, mas podemos comprar mais. Será que nos venderiam? Vamos derrubar todos os caças inimigos com apenas um tiro? Duvido. Pode acontecer, mas não é uma regra.
A FAB tem feito um bom trabalho de gestão em termos de reorganização administrativa da força e ninguém pode negar isso. Tem melhorado muitos aspectos e outros tantos ainda precisa evoluir muito. Mas uma coisa de cada vez. E para isso concordo com você, precisamos de orçamentos regulares e longevos que possibilitem planos a longo prazo.
Mas temos de levar também em conta um fator importante para o qual tu não prestas atenção ou tira por menos: não estamos sós no mundo e no nosso entorno estratégico. A realidade simplesmente não tem compromissos e nem obrigações em se adaptar aos planos da FAB, ou esperar pela sua concretude, pelo contrário. Nesta perspectiva, se o reequipamento da FAB obedece critérios rigorosos de planejamentos orçamentários, administrativos e operacionais que não vislumbram que as suas HE podem ser simples e inopinadamente superadas pela realidade, então tem alguma coisa de muito errada nelas.
Não dá para fazer planos pensando apenas que nada vai acontecer porque agora está tudo calmo e vai ficar assim por um bom tempo. Compramos 100 Meteor tendo em mente quais cenários? Que condições atuais e de curto e médio prazo justificam que apenas uma centena de mísseis nos são suficientes para cobrir qualquer evento? Não é uma crítica, é uma constatação e ao mesmo tempo uma indagação que qualquer um faria ao comprar uma arma. Estou pensando só lá na frente em 2026 ou também estou pensando que ano que vem está chegando aí?
Os Gripen devem ter seu IOC +-2023. Ou seja, capacidade plena só muito depois que os últimos estiverem sendo entregues. Vamos operar eles limitados por ao menos 5 anos. Ou seja, se não for A-1M ou o que sobrar de F-5 por aí, vamos ter sérias limitações de defesa e apoio aéreo. E aí vamos a velha questão logística: teremos esses caças até 2026? A FAB diz que o último F-5 sai em 2027. Enfim, apesar de a FAB estar fazendo o seu trabalho do melhor jeito possível, este não é o suficiente para dar conta das necessidades de defesa. É culpa dela? Óbvio que não. Mas deixar simplesmente que as coisas aconteçam como são, como se tudo fosse normal, e que qualquer plus a mais que conseguirmos já estamos no lucro não é aceitável. Não mais. A FAB fez uma opção pela modernidade e pela soberania tecnológica e operacional. Deixar isso sobre os auspícios meramente burocráticos e alienados de um país que só se vê na internet seria no mínimo irresponsável. Somos melhores que isso. Somos muito melhores que isso.
abs
Suponho que a FAB possa ter em mente que não terá jamais a quantidade de caças que entende ser o necessário a si. Assim, os poucos que tiver, devem ser equipados com o melhor possível. E o Meteor é o melhor em sua classe no ocidente neste momento. Pelo menos que temos acesso.gabriel219 escreveu: Qua Jul 22, 2020 2:38 pmA questão é que esses mísseis são caríssimos. Podemos complementa-los com algo como I-Derby ER ou Marlin, porém operar somente o Meteor, ultrapassando três centenas, me parece extremamente contraprodutivo.FCarvalho escreveu: Qua Jul 22, 2020 11:55 am Bom, qualquer força aérea que se preze vislumbra diferentes cenários para suas HE. A América do Sul, portanto, nossos vizinhos, são apenas uma delas. Tomar a compra de 100 Meteor tendo apenas esta como base de reflexão não atende a todos os critérios que justificam, e explicam, a sua aquisição. E para ser bem sincero, eu duvido que a FAB pensou na vizinhança ao escolher os Meteor.
Eu gostaria de 140 Meteor's, sendo 100 para uso real, 20 para treinamento e assimilação, outros 20 para utilizar em engenharia reversa, desenvolvendo mísseis de calibres maiores para ataque a solo, porém com a mesma tecnologia.
Quando eles evoluírem, já estaremos no IOC de Gripen E, 100 Meteor e E-99M, com segundo lote já a caminho. Não há muita perspectiva de melhorar isso, talvez Colômbia e Chile com F-16 B60/70, porém estes dificilmente serão ameaças.
Venezuela, mesmo na remota possibilidade de recuperação, talvez irá atrás de mais Su-30 - talvez até de segunda mão -, Peru é uma incógnita e não acho que irá mudar radicalmente a filosofia, deve ir de algo Russo. Os demais países, estão em vias de quebrar (Argentina) e outros se quer possuem interesse de ter uma Força Aérea.
Se for considerar cenário extrarregionais, ai melhor investir em armas nucleares!
Fora os USA, Rússia, China, Reino Unido e França, nenhum outro país do mundo produz tudo o que precisa para suas forças armadas. Isto é fato. Por outro lado, nos últimos 100 anos ninguém viu estes países tentando ameaçar, ou atacar, de fato militarmente uns aos outros.Túlio escreveu: Qua Jul 22, 2020 3:29 pmNão vejo qual a vantagem em ter 36 ou 36 mil caças Gripen, sendo que basta um embargo e paramos de fazer por falta de motor, radar, ECM & quetales; pouco depois o que já está pronto (até os Super TUCANOS!!!) para de voar por falta de peças. Pior ainda com o Meteor, que é inteiramente importado.
PS.: ZPCAS é uma piada sem graça, basta ver que - de longe - a Marinha mais "forte" é...A NOSSA! É sério isso???![]()
![]()
![]()
FCarvalho escreveu: Qua Jul 22, 2020 9:52 pm
A ZOOPACAS é um iniciativa séria, dentre outras que deveríamos fazer valer para assegurar nossos interesses no nosso TO abaixo da linha do Equador. Mas se nem nós levamos ela a sério, os outros levarão? Não levamos a nossa Defesa a sério...![]()
abs
Não tenho porque discordar de nada do que disseste, visto que estás correto em suas assertivas.knigh7 escreveu: Qua Jul 22, 2020 6:23 pmQuanto tempo vc acha que dura uma manutenção de parque (check D?)FCarvalho escreveu: Qua Jul 22, 2020 12:44 am Uma coisa é o orçamento, outra é a vontade e oportunidade de investir com o pouco que se tem. E mais outra ainda é o que deve ser priorizado em termos de investimento.
E os checks B e C? São horas voadas. Numa guerra se voa mais ainda. A disponibilidade tende a cair.
Olha, integrar um míssil num caça é um processo complicado e caro. Há 10 anos atrás Força Aérea Sul-Africana, embora já tivesse expertise para integrar o Derby junto com os israelenses desistiu por causa do custo de USD 60 milhões.
Nesse cenário pouco importa se o míssil é mais barato.
A FAB não iria comprar 100 Meteors sem um motivo. Vc (ou melhor, nós) não sabemos. Procure saber.
Todos os países sul-americanos tem um padrão de investimento militar classe C pra baixo. (vamos ver se vc consegue entender de uma vez por todas).
O problema que vc, Carvalho e alguns outros, querem ter um padrão de consumo de classe A/B com uma renda de C/D.
"Ah, mas o meu patrão é injusto, meu patrão é rico, meu patrão promete me dar aumento". Isso não adianta nada. Não vai elevar tua possibilidade de consumo.
Tem de ajustar de acordo com a tua renda, não de acordo com aquilo que vc quer.
É possível ajustar o reequipamento das nossas FFAA para o cenário da América do Sul com o orçamento que tem. Mas se elas quiserem dar um salto maior que a perna, talvez pensando enfrentar a OTAN, como foi o caso da Marinha, elas vão se ferrar, como ela se ferrou.
A MB estava com 5 submarinos modernos, com sistemas de combate da Raytheon e adquirindo o MK48 ADCAP.
A primeira escolta (que era a maior necessidade) construída no Brasil entraria em operação em 2017 renovando todas até meados desta década.
Aí aquele plano de reequipamento foi substituído pelo de 2008 e o resultado está aí, com ela desesperada na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional porque não tem escolta.
Para as nossas necesidades 4 Tamandarés é quase nada.
E pior: os IKL serão vendidos ou trocados por algo que ela mais necessite, exceto o Tikuna, porque a MB não tem e nunca teve, capacidade financeira para operar 9 submarinos. Nos últimos 20 anos a Força teve 1, raramente 2, submarinos disponíveis.
Vou resumir aqui: se vc é classe C/D não dá para querer ter padrão de consumo de classe A/B porque senão vc se ferra, CAPISCE?
Há vá lá, eu nem sou tão bom assim em Português brasileiro que se dirá em espanhol castelhano.Túlio escreveu: Qua Jul 22, 2020 10:05 pmFCarvalho escreveu: Qua Jul 22, 2020 9:52 pm A ZOOPACAS é um iniciativa séria, dentre outras que deveríamos fazer valer para assegurar nossos interesses no nosso TO abaixo da linha do Equador. Mas se nem nós levamos ela a sério, os outros levarão? Não levamos a nossa Defesa a sério...![]()
absZOOPACAS deve ser um ZOOlógico onde só tem PACAS, porque nunca vi essa sigla antes, até pensei que fosse a ZPCAS (em castelhano ZOPACAS mas meu idioma é o Português Brasileiro, ou chamaria espingarda de "escopeta"), uma baboseira que é só papel, onde um bando de zé ninguém quer ser capaz até de fechar o Atlântico Sul a quem não for membro (por exemplo, os "irrelevantes" Países que citaste), o que é insanidade grau mil.
Na imagem, um membro do "ZOOPACAS" após se meter com Inglaterra e França.![]()
![]()
![]()
![]()
Sim, por isso eu comecei o post com "Eu sei que "papel" aceita tudo."FCarvalho escreveu: Qua Jul 22, 2020 10:21 pm Glauber, até o R-Darter está lá. Mas ninguém nunca viu ele pendurado no cabide de um Gripen C sul africano.
abs
Túlio escreveu: Qua Jul 22, 2020 10:05 pmFCarvalho escreveu: Qua Jul 22, 2020 9:52 pm
A ZOOPACAS é um iniciativa séria, dentre outras que deveríamos fazer valer para assegurar nossos interesses no nosso TO abaixo da linha do Equador. Mas se nem nós levamos ela a sério, os outros levarão? Não levamos a nossa Defesa a sério...![]()
absZOOPACAS deve ser um ZOOlógico onde só tem PACAS, porque nunca vi essa sigla antes, até pensei que fosse a ZPCAS (em castelhano ZOPACAS mas meu idioma é o Português Brasileiro, ou chamaria espingarda de "escopeta"), uma baboseira que é só papel, onde um bando de zé ninguém quer ser capaz até de fechar o Atlântico Sul a quem não for membro (por exemplo, os "irrelevantes" Países que citaste), o que é insanidade grau mil.
Na imagem, um membro do "ZOOPACAS" após se meter com Inglaterra e França.![]()
![]()
![]()
![]()
Bastante didático
Mas nada que não possa ser contornado e substituído!gabriel219 escreveu: Qua Jul 22, 2020 4:46 pm Por isso que, neste caso, somente armas nucleares. Estamos nos consolidando com 30% de enriquecimento de urânio e nisso já dá pra iniciar testes, então...
Pena que algum imbecil nos impediu de construir armas nucleares na Constituição.