EMBRAER EMB 145 AEW&C R-99/E-99
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Re: EMBRAER EMB 145 AEW&C R-99/E-99
Incrível como esses caras conseguem vender uma aeronave que só é produzida sob encomenda, e ainda por cima com um radar nela, e nós aqui não passamos de uma única exportação com os ERJ-145 para Grécia. Uma aeronave com mais de mil unidades produzidas e até hoje em operação ao redor do mundo.
Os suecos ou são muito sortudos, ou muito bons mesmo em matéria de negócios.
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Re: EMBRAER EMB 145 AEW&C R-99/E-99
Também vendemos posts o México, além da Índia, que ia outro radar.FCarvalho escreveu: ↑Ter Mai 19, 2020 11:43 pm Incrível como esses caras conseguem vender uma aeronave que só é produzida sob encomenda, e ainda por cima com um radar nela, e nós aqui não passamos de uma única exportação com os ERJ-145 para Grécia. Uma aeronave com mais de mil unidades produzidas e até hoje em operação ao redor do mundo.
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A questão é que no caso do E145 a Embraer vendida uma solução totalmente customizada. Todos os AEW (FAB, México, Grécia e Índia) são completamente diferentes de uns dos outros. Sempre atendendo aos requisitos específicos dos clientes.
É uma solução bem mais cara.
A Suecos talvez esteja oferecendo uma versão basicona, usando uma plataforma turboélice.
A Embraer pretende voltar a este mercado com uma solução baseada no Praetor. Já que os E145 não são mais produzidos.
Não vejo problema algum nisso, nem demérito para Embraer por esta venda da SAAB.
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Re: EMBRAER EMB 145 AEW&C R-99/E-99
Não há demérito mesmo Cássio. Me esqueci da Índia. O México adquiriu a versão MP somente.
De qualquer forma, para o mercado em que atua, vender qualquer solução nele fora do escopo das gigantes já é uma baita vitória para qualquer um.
Só achei que talvez pudéssemos ter melhor sorte em vender o E-145 AEW&C em virtude da plataforma.
Mas vamos ver como as cosias se saem agora com o Preator.
A FAB tem um projeto para um radar AEW nacional. A ver se ele consegue um dia vir à luz, ou se não vai passar de mais uma boa intenção de desenvolvimento tecnológico.
abs
De qualquer forma, para o mercado em que atua, vender qualquer solução nele fora do escopo das gigantes já é uma baita vitória para qualquer um.
Só achei que talvez pudéssemos ter melhor sorte em vender o E-145 AEW&C em virtude da plataforma.
Mas vamos ver como as cosias se saem agora com o Preator.
A FAB tem um projeto para um radar AEW nacional. A ver se ele consegue um dia vir à luz, ou se não vai passar de mais uma boa intenção de desenvolvimento tecnológico.
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Re: EMBRAER EMB 145 AEW&C R-99/E-99
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Re: EMBRAER EMB 145 AEW&C R-99/E-99
Vixe! Devo estar ficando velho demais para essas coisas. Jurava que só tinham comprado o MP. Valeu pela correção Arcanjo.
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Re: EMBRAER EMB 145 AEW&C R-99/E-99
Embora a FAB tenha planos para um radar AEW nacional, este produto da Elta caberia muito bem nos E-2.
Conquanto, espero que nos próximos 10/15 anos de sobrevida dos E-99 tenhamos a capacidade, e a vontade, de desenvolver um produto genuinamente nacional quando chegar a hora de substituir estes aviões.
https://www.youtube.com/watch?v=AMFQH1t ... mb_rel_end
Conquanto, espero que nos próximos 10/15 anos de sobrevida dos E-99 tenhamos a capacidade, e a vontade, de desenvolver um produto genuinamente nacional quando chegar a hora de substituir estes aviões.
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Re: EMBRAER EMB 145 AEW&C R-99/E-99
Quem sou pra dar pitaco na Embraer, mas será que o Linage 1000E não seria uma plataforma mais adequada para a Embraer voltar para esse negócio?
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Re: EMBRAER EMB 145 AEW&C R-99/E-99
Digamos que não existe plataforma Lineage... Já que este é baseado na plataforma do E190. Então a plataforma seria a do E190 totalmente modificada para está nova missão.
Ou a do E190E2, mais atual.
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Re: EMBRAER EMB 145 AEW&C R-99/E-99
Cá para nós, convenhamos: um E-2 AEW para a FAB é demais. Assim como a versão ASW. É uma plataforma superlativa demais para o pouco caso com o orçamento e as questões relativas à Defesa no país.
É mais fácil colocar o recém lançado Praetor nessa função. Ainda mais considerando que a compra muito provavelmente será feita a conta gotas e em quantidade tão pequena que se quer dá para negociar qualquer coisa. Ou compra do jeito que está ou fica sem.
Há sim, os E/R-99 foram comprados dentro do escopo do projeto Sivam. Não existe mais essa cobertura. O que vão alegar para comprar um avião que sozinho pode ser tão caro quanto um 787-8 ou A330-200Neo?
abs
É mais fácil colocar o recém lançado Praetor nessa função. Ainda mais considerando que a compra muito provavelmente será feita a conta gotas e em quantidade tão pequena que se quer dá para negociar qualquer coisa. Ou compra do jeito que está ou fica sem.
Há sim, os E/R-99 foram comprados dentro do escopo do projeto Sivam. Não existe mais essa cobertura. O que vão alegar para comprar um avião que sozinho pode ser tão caro quanto um 787-8 ou A330-200Neo?
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Re: EMBRAER EMB 145 AEW&C R-99/E-99
FCarvalho, é verdade. Discutimos aqui sobre a plataforma que se adequaria melhor... Mas não é a toa que a Embraer está oferecendo um projeto baseado no Praetor. Sabe muito bem que a questão do $$$ por aqui será fundamental.
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Re: EMBRAER EMB 145 AEW&C R-99/E-99
Com certeza Cássio. Não vejo futuro a curto e médio prazo para o E-2 nas forças armadas. Mesmo que seja a plataforma mais indicada para as opções aventadas. Mas tem tanta coisa na frente para se fazer...
Talvez a opção mais lógica seja eleger o KC-390 como plataforma básica para todas essas necessidades futuras. Como já existe uma quantidade maior de vetores, e ele é um produto extremamente adaptável, quem sabe seja até mais fácil conseguir derivar novos produtos dele do que adaptar os E-2.
abs
Talvez a opção mais lógica seja eleger o KC-390 como plataforma básica para todas essas necessidades futuras. Como já existe uma quantidade maior de vetores, e ele é um produto extremamente adaptável, quem sabe seja até mais fácil conseguir derivar novos produtos dele do que adaptar os E-2.
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Re: EMBRAER EMB 145 AEW&C R-99/E-99
Estava relendo algumas entrevistas, e se a ideia de apenas três bases aéreas com caças for mesmo para frente, sou de opinião que para maximizar o uso de aeronaves AEW que possam vir a ser adquiridas, a lógica deve seguir o adágio "se você tem um, não tem nenhum, se tem dois, pode ter um..." e por aí vai. É o mesmo utilizado para Nae e tantas outras coisas.
Assim, pensando em Manaus, Anápolis e Santa Maria(Canoas) cada base deve dispor no mínimo de 3 aeronaves, a fim de ter pelo menos sempre 1 operacional, enquanto as demais servem para treinamento ou manutenção. Se chegarmos a 4 seria mais adequado, pois as bases estariam cobertas por 2 aeronaves sempre operacionais.
Falar em 9 a 12 aviões AEW na FAB deve parecer meio exagerado, mas levando-se em conta esta possível nova formatação dos esquadrões de caça, além de terem de cobrir suas respectivas áreas de operação, eles também tem de estar preparados para cobrir a região nordeste partir das bases estabelecidas e reforçar quando necessário as demais bases; para tanto, manter e operar 50% dessa frota pronta para voar o ano inteiro deve ser um desafio complexo para uma força aérea acostumada a tão poucos recursos e não raro pouco afeta a operar meios em quantidade.
Neste aspecto, a existência de meios AEW na MB também deve ser levado em conta na perspectiva futura de desenvolvimento de um novo vetor para as forças. Com certeza a aviação naval irá operar um avião com estas características, dependo somente de se resolver a questão da renovação dos meios do VF-1 e VEC-1. Mas pode-se pensar em ao menos uns 4 aviões.
O Praetor já tem uma proposta para servir como elemento AEW, e pode ser uma opção interessante, desde que o tamanho do avião consiga suportar todas as exigências em termos de sistemas que devem ser colocadas. E aqui penso numa mistura de capacidades em uma mesma célula dos E/R-99 da FAB, algo na mesma linha do que a SAAB está oferecendo agora com o GlobalEye. Este avião custa em torno de US 21 milhões, podendo alcançar o dobro ou triplo desse valor em relação a uma eventual versão AEW. Mesmo assim, muito mais barato que as centenas de milhões de dólares que teriam de ser despendidos em versões adaptadas do E-2 ou do KC-390, muito maiores, e portanto, muito mais caros de comprar e operar.
Cada E-2 E-190/195 custa em torno de US 53 a 60 milhões de dólares, enquanto o custo estimado do KC-390 estava em US 85 milhões a unidade. Isto posto, a versão AEW pode sair facilmente por mais de US$ 150 milhões de dólares a unidade caso venha mesmo a ser construída. Um custo muito difícil de ser aceito e que pode subir ainda mais se ficarmos abaixo da casa da dezena de unidades a serem adquiridas.
Talvez uma resposta para tentar amenizar os custos seja o desenvolvimento de uma versão comum para AEW e patrulha marítima, já que a FAB terá de aposentar os seus P-3 ainda nesta década. Mesmo havendo apenas três esquadrões ativos, caso a patrulha migre para a aviação naval, podemos pensar em uma revisão destes números para até 6 esquadrões, que é o número de distritos navais ao longo do litoral e também de bases operacionais da marinha.
Alocar ainda que apenas 4 aeronaves para cada esquadrão nos daria até 24 unidades a serem encomendadas, ou na pior das hipóteses, permanecendo os 3 esquadrões atuais, 12 unidades a serem adquiridas. Claro, considerando que 4 unidades é o mínimo do mínimo plausível para cada esquadrão ter algum valor militar credível. Conquanto não se pode esperar na realidade brasileira algo mais que isso em eventuais OM de patrulha naval. Qualquer valor acima disso pode ser considerado uma surpresa total e fato inédito na gestão pública da defesa nacional.
Mesmo assim, é possível vislumbrar que a quantidade de aeronaves a serem compradas pode surtir um efeito compensador no que tange à imagem política e social da compra, através das múltiplas empregos que tais aviões podem ter. E aqui é fato que quanto mais apelativa for a imagem de avião de múltiplo emprego, principalmente em ações de MMI e ACISO ou em apoio a campanhas politicamente corretas de cunho sócio-ambiental, além do aspecto econômico e industrial nacional, tanto melhor. E quanto menos forem questionadas em relação a seu valor militar, menos problemas se terá na sua obtenção.
O KC-390 embora o mais caro de ambos aviões, pode ser considerado também uma alternativa viável, desde que os valores sejam compensadores e ajudem inclusive na promoção comercial no exterior.
Uma possibilidade, embora pequena, mais ainda assim plausível, é dividir os custos com parceiros estrangeiros, quiçá, nossos vizinhos, como Colômbia, Chile e Peru, que também tem interesse em aeronaves AEW como ASW. Neste caso, plataforma do Praetor seria muito mais atrativa para eles. Por outro lado, um E-2 ASW teria um apelo muito grande, ainda mais se os custos fossem distribuídos entre os 4 países. O México também poderia entrar nessa conta, e até mesmo a África do Sul. A divisão de custos é um negócio que leva tempo, muitas negociações e um razoável trabalho técnico e de engenharia a fim de adaptar o avião às exigências de cada cliente, mas pode valer muito a pena se tiver sucesso, pois todos tem a ganhar em diversos aspectos. O problema é saber se nos disporíamos a correr este risco. No caso do ASW pode ser o caminho a seguir, já para a versão AEW, aí fica um pouco mais difícil dadas as características de cada um. Mas acho que vale a pena tentar.
abs
Assim, pensando em Manaus, Anápolis e Santa Maria(Canoas) cada base deve dispor no mínimo de 3 aeronaves, a fim de ter pelo menos sempre 1 operacional, enquanto as demais servem para treinamento ou manutenção. Se chegarmos a 4 seria mais adequado, pois as bases estariam cobertas por 2 aeronaves sempre operacionais.
Falar em 9 a 12 aviões AEW na FAB deve parecer meio exagerado, mas levando-se em conta esta possível nova formatação dos esquadrões de caça, além de terem de cobrir suas respectivas áreas de operação, eles também tem de estar preparados para cobrir a região nordeste partir das bases estabelecidas e reforçar quando necessário as demais bases; para tanto, manter e operar 50% dessa frota pronta para voar o ano inteiro deve ser um desafio complexo para uma força aérea acostumada a tão poucos recursos e não raro pouco afeta a operar meios em quantidade.
Neste aspecto, a existência de meios AEW na MB também deve ser levado em conta na perspectiva futura de desenvolvimento de um novo vetor para as forças. Com certeza a aviação naval irá operar um avião com estas características, dependo somente de se resolver a questão da renovação dos meios do VF-1 e VEC-1. Mas pode-se pensar em ao menos uns 4 aviões.
O Praetor já tem uma proposta para servir como elemento AEW, e pode ser uma opção interessante, desde que o tamanho do avião consiga suportar todas as exigências em termos de sistemas que devem ser colocadas. E aqui penso numa mistura de capacidades em uma mesma célula dos E/R-99 da FAB, algo na mesma linha do que a SAAB está oferecendo agora com o GlobalEye. Este avião custa em torno de US 21 milhões, podendo alcançar o dobro ou triplo desse valor em relação a uma eventual versão AEW. Mesmo assim, muito mais barato que as centenas de milhões de dólares que teriam de ser despendidos em versões adaptadas do E-2 ou do KC-390, muito maiores, e portanto, muito mais caros de comprar e operar.
Cada E-2 E-190/195 custa em torno de US 53 a 60 milhões de dólares, enquanto o custo estimado do KC-390 estava em US 85 milhões a unidade. Isto posto, a versão AEW pode sair facilmente por mais de US$ 150 milhões de dólares a unidade caso venha mesmo a ser construída. Um custo muito difícil de ser aceito e que pode subir ainda mais se ficarmos abaixo da casa da dezena de unidades a serem adquiridas.
Talvez uma resposta para tentar amenizar os custos seja o desenvolvimento de uma versão comum para AEW e patrulha marítima, já que a FAB terá de aposentar os seus P-3 ainda nesta década. Mesmo havendo apenas três esquadrões ativos, caso a patrulha migre para a aviação naval, podemos pensar em uma revisão destes números para até 6 esquadrões, que é o número de distritos navais ao longo do litoral e também de bases operacionais da marinha.
Alocar ainda que apenas 4 aeronaves para cada esquadrão nos daria até 24 unidades a serem encomendadas, ou na pior das hipóteses, permanecendo os 3 esquadrões atuais, 12 unidades a serem adquiridas. Claro, considerando que 4 unidades é o mínimo do mínimo plausível para cada esquadrão ter algum valor militar credível. Conquanto não se pode esperar na realidade brasileira algo mais que isso em eventuais OM de patrulha naval. Qualquer valor acima disso pode ser considerado uma surpresa total e fato inédito na gestão pública da defesa nacional.
Mesmo assim, é possível vislumbrar que a quantidade de aeronaves a serem compradas pode surtir um efeito compensador no que tange à imagem política e social da compra, através das múltiplas empregos que tais aviões podem ter. E aqui é fato que quanto mais apelativa for a imagem de avião de múltiplo emprego, principalmente em ações de MMI e ACISO ou em apoio a campanhas politicamente corretas de cunho sócio-ambiental, além do aspecto econômico e industrial nacional, tanto melhor. E quanto menos forem questionadas em relação a seu valor militar, menos problemas se terá na sua obtenção.
O KC-390 embora o mais caro de ambos aviões, pode ser considerado também uma alternativa viável, desde que os valores sejam compensadores e ajudem inclusive na promoção comercial no exterior.
Uma possibilidade, embora pequena, mais ainda assim plausível, é dividir os custos com parceiros estrangeiros, quiçá, nossos vizinhos, como Colômbia, Chile e Peru, que também tem interesse em aeronaves AEW como ASW. Neste caso, plataforma do Praetor seria muito mais atrativa para eles. Por outro lado, um E-2 ASW teria um apelo muito grande, ainda mais se os custos fossem distribuídos entre os 4 países. O México também poderia entrar nessa conta, e até mesmo a África do Sul. A divisão de custos é um negócio que leva tempo, muitas negociações e um razoável trabalho técnico e de engenharia a fim de adaptar o avião às exigências de cada cliente, mas pode valer muito a pena se tiver sucesso, pois todos tem a ganhar em diversos aspectos. O problema é saber se nos disporíamos a correr este risco. No caso do ASW pode ser o caminho a seguir, já para a versão AEW, aí fica um pouco mais difícil dadas as características de cada um. Mas acho que vale a pena tentar.
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Re: EMBRAER EMB 145 AEW&C R-99/E-99
Concluída mais uma etapa no Projeto de Modernização da aeronave E-99
O processo de pintura da primeira unidade foi concluído sexta-feira, 24 de julho, e será entregue para a Força Aérea Brasileira
E-99M
O Projeto de Modernização das aeronaves E-99 concluiu, na última sexta-feira (24), nas instalações da Embraer em São José dos Campos, interior de São Paulo (SP), o processo de pintura da primeira unidade que será entregue para a Força Aérea Brasileira (FAB). A conclusão dessa etapa é um marco para o projeto e confirma mais um passo na direção da atualização tecnológica dos vetores da Força.
O projeto E-99M foi iniciado em 2012 é conduzido pela Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC) junto à Embraer e fornecedores internacionais, como a SAAB, Aeroelectronica International (AELI) e Rohde & Schwarz. Além do processo de modernização e atualização dos sistemas de missão e subsistemas relacionados, o projeto também possui acordos de transferência de tecnologia que possibilitarão avanços tecnológicos na área de defesa da indústria brasileira.
O Gerente do projeto, Tenente-Coronel Aviador Fabio Pires Vieira, esclareceu a importância da conclusão de mais uma etapa do projeto. “A conclusão dessa etapa é um indicativo importante de que, apesar de todas as adversidades enfrentadas em função das restrições impostas pela pandemia da COVID-19, a entrega da aeronave para emprego operacional ocorrerá este ano, conforme planejado”, afirmou.
E-99
O emprego das aeronaves AEW&C é indispensável em um cenário de operações aéreas, em face da flexibilidade de posicionamento da aeronave juntamente com a capacidade do detecção de tráfegos à baixa altura, permitindo realizar a cobertura radar das áreas de interesse do Comando da Aeronáutica (COMAER), além do controle das aeronaves, independentemente da estrutura de Comando e Controle existente no solo.
A modernização dos sensores aeroembarcados da aeronave E-99 permitirá à Força Aérea Brasileira ampliar a sua capacidade de execução de missões de Controle e Alarme em Voo, Reconhecimento Eletrônico, dentre outras.
Fotos: Tenente-Coronel Marcones/COPAC
Fonte: DCTA, por Tenente-Coronel Marcones
Edição: Agência Força Aérea - Revisão: Major Monteiro
https://www.defesabrasilnoticias.com/20 ... to-de.html
[009]
abs.
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O processo de pintura da primeira unidade foi concluído sexta-feira, 24 de julho, e será entregue para a Força Aérea Brasileira
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O Projeto de Modernização das aeronaves E-99 concluiu, na última sexta-feira (24), nas instalações da Embraer em São José dos Campos, interior de São Paulo (SP), o processo de pintura da primeira unidade que será entregue para a Força Aérea Brasileira (FAB). A conclusão dessa etapa é um marco para o projeto e confirma mais um passo na direção da atualização tecnológica dos vetores da Força.
O projeto E-99M foi iniciado em 2012 é conduzido pela Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC) junto à Embraer e fornecedores internacionais, como a SAAB, Aeroelectronica International (AELI) e Rohde & Schwarz. Além do processo de modernização e atualização dos sistemas de missão e subsistemas relacionados, o projeto também possui acordos de transferência de tecnologia que possibilitarão avanços tecnológicos na área de defesa da indústria brasileira.
O Gerente do projeto, Tenente-Coronel Aviador Fabio Pires Vieira, esclareceu a importância da conclusão de mais uma etapa do projeto. “A conclusão dessa etapa é um indicativo importante de que, apesar de todas as adversidades enfrentadas em função das restrições impostas pela pandemia da COVID-19, a entrega da aeronave para emprego operacional ocorrerá este ano, conforme planejado”, afirmou.
E-99
O emprego das aeronaves AEW&C é indispensável em um cenário de operações aéreas, em face da flexibilidade de posicionamento da aeronave juntamente com a capacidade do detecção de tráfegos à baixa altura, permitindo realizar a cobertura radar das áreas de interesse do Comando da Aeronáutica (COMAER), além do controle das aeronaves, independentemente da estrutura de Comando e Controle existente no solo.
A modernização dos sensores aeroembarcados da aeronave E-99 permitirá à Força Aérea Brasileira ampliar a sua capacidade de execução de missões de Controle e Alarme em Voo, Reconhecimento Eletrônico, dentre outras.
Fotos: Tenente-Coronel Marcones/COPAC
Fonte: DCTA, por Tenente-Coronel Marcones
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Re: EMBRAER EMB 145 AEW&C R-99/E-99
São cinco aeroanaves. Se a primeira será entregue somente este ano, quando a última está programada para voltar a linha?
Este é um dos projetos mais atrasados da FAB, já com 8 anos após seu início. Se consideramos tudo o que já avançou a tecnologia em termos de AEW e demais sistemas neste espaço de tempo, há de se ver o que foi feito também em relação à atualização proposta nas aeronaves. E isso tem custos, nada baratos.
abs
Este é um dos projetos mais atrasados da FAB, já com 8 anos após seu início. Se consideramos tudo o que já avançou a tecnologia em termos de AEW e demais sistemas neste espaço de tempo, há de se ver o que foi feito também em relação à atualização proposta nas aeronaves. E isso tem custos, nada baratos.
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