FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

Área para discussão de Assuntos Gerais e off-topics.

Moderador: Conselho de Moderação

Mensagem
Autor
Avatar do usuário
cabeça de martelo
Sênior
Sênior
Mensagens: 40005
Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
Localização: Portugal
Agradeceu: 1174 vezes
Agradeceram: 2941 vezes

Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#2101 Mensagem por cabeça de martelo » Sex Jul 03, 2020 11:47 am

J.Ricardo escreveu: Sex Jul 03, 2020 11:34 am Neste momento a Sibéria esta ardendo, com a palavra os ambientalistas de plantão, onde estão?

https://www.windy.com/pt/-Concentra%C3% ... 7,52.383,3
https://www.themoscowtimes.com/2020/06/ ... ave-a70725

https://news.mongabay.com/2020/05/amazo ... ng-spikes/




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
Avatar do usuário
Túlio
Site Admin
Site Admin
Mensagens: 61749
Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
Localização: Tramandaí, RS, Brasil
Agradeceu: 6393 vezes
Agradeceram: 6745 vezes
Contato:

Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#2102 Mensagem por Túlio » Sex Jul 03, 2020 11:54 am

Li as notícias dos dois links: na da Rússia ninguém desce o sarrafo, direta ou indiretamente, no PUTIN; já quando falam daqui a charla é BEM outra... :roll: :roll: :roll: :roll:

(Para não falar que nunca vi ninguém pedindo a internacionalização da Sibéria)




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

P. Sullivan (Margin Call, 2011)
Avatar do usuário
J.Ricardo
Sênior
Sênior
Mensagens: 7714
Registrado em: Qui Jan 13, 2005 1:44 pm
Agradeceu: 2633 vezes
Agradeceram: 1074 vezes

Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#2103 Mensagem por J.Ricardo » Sex Jul 03, 2020 12:28 pm

Daqui a pouco, infelizmente, começa a temporada de queimadas no Brasil, vai ver a diferença no tratamento a ambos os países...




Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
Avatar do usuário
Túlio
Site Admin
Site Admin
Mensagens: 61749
Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
Localização: Tramandaí, RS, Brasil
Agradeceu: 6393 vezes
Agradeceram: 6745 vezes
Contato:

Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#2104 Mensagem por Túlio » Sex Jul 03, 2020 1:00 pm

J.Ricardo escreveu: Sex Jul 03, 2020 12:28 pm Daqui a pouco, infelizmente, começa a temporada de queimadas no Brasil, vai ver a diferença no tratamento a ambos os países...
Mesmo sem queimada a gente vê isso na própria "notícia" postada pelo nosso véio RED HAMMERHEAD :twisted: , o GF só falta ORDENAR que derrubem e queimem tudo para ter o seu próprio Saara. Quando começar de verdade a seca, vai ser um Deus nos acuda, Europeu gritando mais que uma indiazinha virgem amarrada peladinha perto do KID BENGALA.

E por enquanto o ÚNICO obstáculo para que passem do gritedo à ação se chama EUA; esse não deixa gente do Velho Mundo meter as botas e sair tacando tiro e bomba no Novo nem a pau; e não adianta acharem que se ganha o DP tá liberado, os EUA não vão virar URSS nem protetorado da UE, não importa quem ganhe a eleição. Pior, a China quer grãos e carne na maior quantidade e pelo menor preço possível, e não vai ser amiga de quem quiser o oposto (o Chinês médio tem poder aquisitivo muito menor que seu homólogo Europeu).

Assim, o chororô e ameaças se restringirão - como sempre - aos politiqueiros que quiserem contornar problemas domésticos apontando um malvadão estrangeiro e mídias direcionadas à mimizenta classe média/média-alta de lá. Isso, claro, tendo que repartir espaço com derrubadas de estátuas e perseguições ao RAXIXTX da hora... :lol: :lol: :lol: :lol:




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

P. Sullivan (Margin Call, 2011)
Avatar do usuário
J.Ricardo
Sênior
Sênior
Mensagens: 7714
Registrado em: Qui Jan 13, 2005 1:44 pm
Agradeceu: 2633 vezes
Agradeceram: 1074 vezes

Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#2105 Mensagem por J.Ricardo » Sex Jul 03, 2020 3:12 pm

cabeça de martelo escreveu: Sex Jul 03, 2020 11:47 am
J.Ricardo escreveu: Sex Jul 03, 2020 11:34 am Neste momento a Sibéria esta ardendo, com a palavra os ambientalistas de plantão, onde estão?

https://www.windy.com/pt/-Concentra%C3% ... 7,52.383,3
https://www.themoscowtimes.com/2020/06/ ... ave-a70725

https://news.mongabay.com/2020/05/amazo ... ng-spikes/
Se bem a diferença das duas matérias, na Russia é só o aquecimento global, na Amazônia já se toma o cunho político...




Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
Avatar do usuário
cabeça de martelo
Sênior
Sênior
Mensagens: 40005
Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
Localização: Portugal
Agradeceu: 1174 vezes
Agradeceram: 2941 vezes

Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#2106 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Jul 04, 2020 7:21 am

Os ambientalistas não caem em cima da Russia da mesma forma porque por lá não andam a fazer queimadas de uma forma regular e sistemática e nem o Presidente diz que é tudo para queimar.
the town of Verkhoyansk reported possibly the hottest-ever temperature above the Arctic Circle of 38 degrees Celsius earlier in June.
Isto no Círculo Polar Ártico!!!




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
Avatar do usuário
Túlio
Site Admin
Site Admin
Mensagens: 61749
Registrado em: Sáb Jul 02, 2005 9:23 pm
Localização: Tramandaí, RS, Brasil
Agradeceu: 6393 vezes
Agradeceram: 6745 vezes
Contato:

Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#2107 Mensagem por Túlio » Sáb Jul 04, 2020 2:57 pm

cabeça de martelo escreveu: Sáb Jul 04, 2020 7:21 am Os ambientalistas não caem em cima da Russia da mesma forma porque por lá não andam a fazer queimadas de uma forma regular e sistemática e nem o Presidente diz que é tudo para queimar.
the town of Verkhoyansk reported possibly the hottest-ever temperature above the Arctic Circle of 38 degrees Celsius earlier in June.
Isto no Círculo Polar Ártico!!!
Não, a diferença é apenas de PERCEPÇÃO: a Lame$tream no Ocidente é livre e, pagando bem, elogia e/ou difama qualquer governo, seja bom ou mau; em lugares como a Rússia ou China ela pertence ao Estado, logo, diz apenas o que lhe mandam/permitem dizer.

Sério que acreditas que o FATO de a produção de grãos Russa estar em expansão (eles mesmos alardeiam isso pelo mundo), bem como a exportação de madeiras, nada tem a ver com desmatamentos e queimadas? Ingénuo não és, logo, devo crer que do mesmo modo que não se pode mais chamar os ciganos de ciganos em Portugal, talvez desmerecer o Putin ou mesmo apenas sugerir que TALVEZ ele não esteja sempre certo também seja CRIMIDEIA.

Não tenho outro jeito de encarar este teu post. 8-]




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

P. Sullivan (Margin Call, 2011)
Avatar do usuário
P44
Sênior
Sênior
Mensagens: 55422
Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
Localização: O raio que vos parta
Agradeceu: 2796 vezes
Agradeceram: 2465 vezes

Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#2108 Mensagem por P44 » Qua Jul 08, 2020 2:36 am





*Turn on the news and eat their lies*
Avatar do usuário
J.Ricardo
Sênior
Sênior
Mensagens: 7714
Registrado em: Qui Jan 13, 2005 1:44 pm
Agradeceu: 2633 vezes
Agradeceram: 1074 vezes

Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#2109 Mensagem por J.Ricardo » Ter Jul 14, 2020 3:02 pm

https://diariodopoder.com.br/claudio-hu ... entalistas
Destruição florestal na Europa disparou 69% sem críticas de ambientalistas
Revista científica Nature denunciou desmatamento ligado ao "mercado da madeira" sem qualquer repercussão

Receptiva a críticas ao Brasil na área ambiental, sobretudo oriundos da Europa, a mídia brasileira ignorou levantamento da revista científica Nature, divulgado há dez dias, indicando que o desmatamento cresceu 69% em 2018, na União Europeia.

Enquanto o Brasil preserva 70% das florestas, na Europa mal chega aos 30%, se incluir áreas reflorestadas. Para a Nature, a devastação na Europa está ligada à “recente expansão dos mercados da madeira”, que aliás é rival da madeira da Amazônia. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

O estudo foi coordenado pelo cientista Guido Ceccherini, do Centro Comum de Investigação, da Comissão Europeia, em Ispra (Itália).

Suécia, Finlândia, Espanha, França e Alemanha têm mais florestas na Europa. Mas só na França de Macron, o desmatamento cresceu 30%.

Em Portugal, cuja imprensa reproduz como papagaio ataques e mentiras contra o Brasil, a “deflorestação” cresceu 56%




Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
Avatar do usuário
cabeça de martelo
Sênior
Sênior
Mensagens: 40005
Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
Localização: Portugal
Agradeceu: 1174 vezes
Agradeceram: 2941 vezes

Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#2110 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Jul 15, 2020 5:45 am





"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
Avatar do usuário
cabeça de martelo
Sênior
Sênior
Mensagens: 40005
Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
Localização: Portugal
Agradeceu: 1174 vezes
Agradeceram: 2941 vezes

Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#2111 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Jul 15, 2020 6:20 am

J.Ricardo escreveu: Ter Jul 14, 2020 3:02 pm https://diariodopoder.com.br/claudio-hu ... entalistas
Destruição florestal na Europa disparou 69% sem críticas de ambientalistas
Revista científica Nature denunciou desmatamento ligado ao "mercado da madeira" sem qualquer repercussão

Em Portugal, cuja imprensa reproduz como papagaio ataques e mentiras contra o Brasil, a “deflorestação” cresceu 56%

Diga-me uma coisa, o que é diminui mais? A área de produção agrícola ou a florestal? Querem mesmo comparar o caso Português com o Brasileiro? A politiquice faz-vos muito mal à cabeça.

Imagem




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
Avatar do usuário
cabeça de martelo
Sênior
Sênior
Mensagens: 40005
Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
Localização: Portugal
Agradeceu: 1174 vezes
Agradeceram: 2941 vezes

Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#2112 Mensagem por cabeça de martelo » Qua Jul 15, 2020 10:41 am

A doutrina ideológica que une “gurus” de governos do Brasil, EUA e Rússia

Investigador Benjamin Teitelbaum, da Universidade do Colorado, defende que Olavo de Carvalho, no Brasil, Aleksandr Dugin, na Rússia, e Steve Bannon, nos EUA, são adeptos do tradicionalismo, “a completa rejeição política, ideológica e espiritual do 'statu quo'”.

Imagem

Há um paralelo a ser feito entre os governos de Rússia, Estados Unidos e Brasil, segundo o pesquisador Benjamin Teitelbaum, professor assistente da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos. Os três governos são influenciados e abrigam quadros políticos ligados a três intelectuais que exercem influência externa nas instituições governamentais: Steve Bannon, nos EUA; Aleksandr Dugin, na Rússia, e Olavo de Carvalho, no Brasil. Há ainda, de acordo com Teitelbaum, apesar de terem atuações e métodos distintos, uma linha em comum entre esses pensadores, que foram entrevistados no livro: os três são influenciados por uma tradição intelectual chamada tradicionalismo. É o que ele argumenta em seu novo livro War for eternity: inside Bannon’s far-right circle of global power brokers (“Guerra pela eternidade: dentro do círculo de influenciadores políticos globais de Bannon”, numa tradução livre) — lançado em abril, ainda não há uma tradução brasileira.

O tradicionalismo, segundo Teitelbaum, é uma doutrina complexa que reúne princípios em comum. Um de seus pilares é um olhar crítico à modernidade, no sentido dado ao termo por historiadores e cientistas sociais, como um período histórico e método de organização da vida social que incluem traços como o declínio da influência religiosa nas instituições diante da razão e à ciência, o declínio do simbolismo e da espiritualidade ante o materialismo, a organização social e política em torno de agrupamentos cada vez maiores, como Estados nacionais e, posteriormente, organizações supranacionais (batizadas de “globalistas”), o que leva, no olhar dos tradicionalistas, a uma padronização da vida social. Há, também, a crença de que a história corre de maneira cíclica e de que é necessário engajar-se numa “batalha espiritual” para restaurar os valores morais da sociedade, já que vivemos em um tempo de declínio moral.
HÁ, TAMBÉM, A CRENÇA DE QUE A HISTÓRIA CORRE DE MANEIRA CÍCLICA E DE QUE É NECESSÁRIO ENGAJAR-SE NUMA “BATALHA ESPIRITUAL” PARA RESTAURAR OS VALORES MORAIS DA SOCIEDADE, JÁ QUE VIVEMOS EM UM TEMPO DE DECLÍNIO MORAL.
Em seu livro, o pesquisador se debruça sobre a interpretação própria que esses ideólogos dos governos de Brasil, Rússia e Estados Unidos fizeram do tradicionalismo. Teitelbaum aponta filósofos esotéricos como o francês René Guénon e o italiano Julius Évola como grandes estruturadores do tradicionalismo, mas realça que nem todos os personagens de seu livro professam a doutrina integralmente (Olavo, por exemplo, critica a visão cíclica da história).

Esses princípios, no entanto, podem assumir diferentes identidades como discurso político nos dias de hoje. A doutrina foi adotada, por exemplo, por influenciadores de políticos europeus que se opõem firmemente à imigração de refugiados à Europa, como é o caso do historiador húngaro Gábor Vona, que até 2018 foi o principal ideólogo do Jobbik, partido de extrema direita europeu que está à direita do atual primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán. Mas também, segundo Teitelbaum, o tradicionalismo pode ser “anticapitalista, por exemplo, e pode ser anticristão. Condena o Estado nacional como uma construção modernista e celebra aspectos do Islã e do Oriente de maneira geral. Soa de direita?”, pergunta Teitelbaum em seu livro.

Na entrevista a seguir, realizada por email, ele analisa a influência de Olavo nos ministérios da Educação e das Relações Exteriores, a relação entre o chamado populismo de direita e o tradicionalismo e alerta para a oportunidade trazida pela Covid-19 para seus ideólogos engajarem-se no combate às instituições supranacionais como a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Como você define o Tradicionalismo?

Tradicionalismo é uma desconhecida, complicada e estranha escola filosófica e espiritual que praticamente não tinha qualquer influência na política até recentemente. Ela ensina que há muito tempo existia uma religião autêntica cujas verdades foram perdidas gradualmente na humanidade e que agora existe somente em fragmentos espalhados entre algumas tradições religiosas. Tradicionalistas tentam entender o que essa verdade perdida era, e o fazem tanto pelo estudo de religião comparada, e pela participação e conversão em práticas religiosas disponíveis ainda hoje, especialmente o islamismo sufista, hinduísmo, e às vezes a cristandade ortodoxa ou o catolicismo. Mas os Tradicionalistas tendem a considerar todas essas religiões como caminhos imperfeitos. Elas são apenas as melhores opções disponíveis.

E como ela se relaciona com a política?

Para entender o que essa doutrina tem a ver com a política em geral e com a direita política em particular, considere o que ela afirma sobre a noção moderna de “progresso.” A história, para a maioria dos Tradicionalistas, se constitui de um declínio e as instituições que nós temos disponíveis hoje são fracas e estão se enfraquecendo. A única forma de experimentar a virtude é entrar em contato com o passado. Fortuitamente, para os Tradicionalistas, eles pensam que é possível apenas fazer isto: inspirando-se no hinduísmo, eles acreditam num tempo cíclico e não linear, especialmente que sociedades atravessam quatro Eras distintas movendo-se de uma Era de Ouro, para uma de Prata, de Bronze, e para uma Sombria, antes de completar o ciclo voltando à Era de Ouro novamente. Isso significa, não apenas que o passado, o presente, e o futuro desenrolam-se juntos nesta visão de mundo, mas também que o declínio que eles veem na sociedade guarda uma promessa de renovação — o quão pior as coisas cheguem, o mais próximos estamos do fim da Era Sombria e do princípio da Era de Ouro.

Por que esses ideólogos tradicionalistas como Bannon, Dugin e Olavo de Carvalho, que pregam uma doutrina ideológica tão única e até isolada, ganharam tamanha influência em países relevantes no cenário geopolítico internacional como EUA, Rússia e Brasil? Eles simplesmente ofereceram um bom discurso político-eleitoral?

Essa é a questão-chave do meu livro, é a principal reflexão que tento trazer aos leitores. É uma questão, no entanto, de que eu me aproximo e me afasto com mais curiosidade do que tiro conclusões. Uma coisa de que tenho certeza é que essas figuras não foram atraídas pelo tradicionalismo porque pensaram que poderia trazer apelo de massa. O tradicionalismo é estranho, alienante, radical e elitista. É tudo que alguém que queira conseguir apoio social mais amplo quer evitar. Mas, mesmo que eu não ache que funcione como ferramenta de autopromoção pública, o papel [do tradicionalismo] como motivação das ações desses ideólogos é impressionante. Permanece como uma questão para mim mesmo se suas ações [Dugin, Bannon e Olavo] se alinham a outros populistas na extrema direita porque elas [as ações] nos mostram que essas figuras, em particular, nunca estiveram interessadas em ser meros populistas. Em vez disso, eles se veem como seguidores de uma obscura doutrina esotérica.

Por quê? Especulo que o que o tradicionalismo lhes oferece é uma completa rejeição ideológica e espiritual do status quo. Tradicionalistas se definem como antimodernistas, em vez de esquerdistas ou direitistas, e isso é uma afirmação que os coloca além das fronteiras de praticamente todas as ideologias políticas contemporâneas que nós discutimos: liberalismo, conservadorismo, comunismo, mesmo o nazismo ou fascismo, que eram muito modernistas à própria maneira. Quando nós consideramos isso, que a adoção deles ao tradicionalismo – mesmo que pareça dissimulado, mesmo que a ideologia em si seja tão difusa e pouco clara a ponto de ser praticamente sem sentido para guiar políticas públicas –, envia uma mensagem clara da intenção deles: significa que eles, paradoxalmente, querem algo completamente novo, algo radicalmente diferente do que nós esperamos da política. Um otimista diria que isso estabelece as condições para a inovação; um pessimista, um caminho para a imprudência e a destruição.
TRADICIONALISTAS SE DEFINEM COMO ANTIMODERNISTAS, EM VEZ DE ESQUERDISTAS OU DIREITISTAS, E ISSO É UMA AFIRMAÇÃO QUE OS COLOCA ALÉM DAS FRONTEIRAS DE PRATICAMENTE TODAS AS IDEOLOGIAS POLÍTICAS CONTEMPORÂNEAS QUE NÓS DISCUTIMOS: LIBERALISMO, CONSERVADORISMO, COMUNISMO, MESMO O NAZISMO OU FASCISMO, QUE ERAM MUITO MODERNISTAS À PRÓPRIA MANEIRA.
No seu livro, você argumenta que Steve Bannon e Olavo de Carvalho compartilham uma interpretação do tradicionalismo. Ambos defendem que a população camponesa, rural, e mesmo a população mais pobre e não escolarizada nas cidades – o “Brasil profundo” de Olavo de Carvalho (ou “A América de verdade”, no caso de Bannon) – são guardiões de alguns dos valores do tradicionalismo, como uma vida orientada pela religião e o patriotismo. Você diz que Olavo e Bannon veem essa parte da população como “guardiões do espírito”. Você acha que essa visão de mundo pode resultar em políticas públicas que vão contra o Estado laico? Para onde você acha que essa ideologia pode guiar Brasil e Estados Unidos no futuro?

Historicamente, visões de mundo similares a essa – o nacionalismo romântico na Europa em particular – sofreram porque o “povo” que estava sendo idealizado raramente era quem os ideólogos da elite urbana pensavam. As vidas dessas pessoas nem sempre eram tão diferentes dos modos de vida “modernos”, como pintores e poetas imaginaram, por exemplo. E daí nasceu uma estética baseada em idealizações do povo em vez das pessoas como elas realmente são – é uma encarnação artística e conservadora do que também aconteceu com os revolucionários marxistas procurando por um proletariado que não existia em lugar nenhum. Forma-se um problema teórico disso tudo, mas me parece que a ideia reversa [a essa idealização] é mais incendiária: correspondendo a essa idealização dessa versão do “povo”, nós vemos o desprezo pelo que não é esse povo, a rejeição das virtudes mantidas por uma elite burocrática e esclarecida. E, ainda que eu celebre questionamentos ao elitismo como um processo natural e saudável pelo qual as sociedades devem passar, eu também fico preocupado pelo potencial do amplo desprezo à competência profissional e às instituições que recebe uma justificação espiritual e ideológica por meio do tradicionalismo. Quando você questiona aonde essa ideologia está nos levando, é nisto que penso primeiro: a tendência antiestablishment comum aos movimentos populistas agora tem uma incumbência divina entre um setor de influenciadores de alto nível que estão operando com grande fervor.

Políticas educacionais são assunto de grande interesse para os seguidores de Olavo de Carvalho que possuem relevância política. Eles afirmam que as instituições brasileiras, sobretudo as de área da cultura e educação, foram infiltradas por pessoas que defendem (conscientemente ou não) valores comunistas como parte de uma estratégia que remonta ao pensamento do filósofo italiano Antonio Gramsci. Na visão deles, essa suposta infiltração é parte de uma estratégia global para a implantação do comunismo, que o movimento comunista internacional adotou após ter desistido da chamada luta armada de guerrilhas. Olavo se alinha também a uma visão do chamado populismo de direita de que há um establishment cosmopolita tentando implantar um suposto “governo mundial” sobreposto às soberanias nacionais que também defende valores a que os tradicionalistas parecem se opor. Que tipo de políticas educacionais pode resultar desses elementos?

Eu nunca discuti políticas educacionais a fundo com nenhum dos principais personagens do meu livro, mas perspectivas tradicionalistas podem interagir com a pauta da educação de múltiplas maneiras. Primeiramente, a maioria dos tradicionalistas sustenta que os valores mais em voga na sociedade hoje são exatamente o oposto do que deveriam ser – alguns chamam isso de inversão e veem isso como uma consequência da nossa vida em uma era sombria onde tudo está fora de ordem. Isso significa, além de outros aspectos, que instituições e a própria credibilidade dada a elas devem estar sob suspeita: médicos prejudicam em vez de curar, a mídia desinforma, políticos trabalham contra o interesse da população que representam, artistas criam feiura e se afastam de um ideal de beleza. Com certeza, isso pode levar alguém a desprezar o atual sistema de educação e saudar qualquer esforço de desmontá-lo completamente. Em segundo lugar – e isso também está ligado à noção de que nós vivemos em uma era de inversão onde nada é como deveria ser –, tradicionalistas tendem a desprezar meios convencionais de mudança política. Se há um consenso na sociedade – e é propagado a cidadãos de nações democráticas que eles podem alterar suas respectivas realidades políticas por meio da participação no processo democrático –, isso provavelmente é uma mentira. A noção de que mudanças políticas vêm, não por meio de partidos, políticos, e votações, mas em vez disso secretamente, por meio da cultura, é algo que pode unir alguém inspirado pelo tradicionalismo e o neomarxismo de alguém como Antonio Gramsci, que disse que a cultura, mais além do que meras relações materiais, pode ser a força política das mudanças, e por isso eles querem se opor a isso. A produção de canais alternativos de educação e política educacional, que Dugin e Olavo têm e Bannon aspira a ter, é uma forma não convencional de estimular mudanças políticas.
A NOÇÃO DE QUE MUDANÇAS POLÍTICAS VÊM, NÃO POR MEIO DE PARTIDOS, POLÍTICOS, E VOTAÇÕES, MAS EM VEZ DISSO SECRETAMENTE, POR MEIO DA CULTURA, É ALGO QUE PODE UNIR ALGUÉM INSPIRADO PELO TRADICIONALISMO E O NEOMARXISMO DE ALGUÉM COMO ANTONIO GRAMSCI, QUE DISSE QUE A CULTURA, MAIS ALÉM DO QUE MERAS RELAÇÕES MATERIAIS, PODE SER A FORÇA POLÍTICA DAS MUDANÇAS, E POR ISSO ELES QUEREM SE OPOR A ISSO.
Finalmente, devemos atentar que o globalismo de qualquer espécie tende a ser desprezado pelo tradicionalismo. Um dos traços do declínio que vivemos, de acordo com essa filosofia, é a homogeneização da sociedade. Para alguns, isso significa a perda da hierarquia e o nivelamento igualitário de tudo de acordo com o mínimo denominador comum da sociedade. Para outros, homogeneização ocorre em uma dimensão mais horizontal do que vertical, com a erradicação de fronteiras separando diferentes comunidades, nações e civilizações e tudo se integra numa Nova Ordem Mundial. Para Aleksandr Dugin, o liberalismo ocidental é a força globalizante mais ameaçadora; para Olavo, é o comunismo. De fato, junto a críticas ao secularismo e ao materialismo, o medo da globalização é uma característica que distingue os oponentes do comunismo inspirados pelo tradicionalismo.

Tudo isso se emaranha nas críticas de Olavo às instituições educacionais no Brasil: ele sustenta que seus oponentes marxistas corretamente compreenderam um dos reais núcleos de mudança na sociedade (a cultura, que é produzida, entre outros espaços, nas escolas), e estão usando essas instituições para espalhar os valores materialistas e seculares do globalismo.

Você escreveu, referindo-se à trajetória de Olavo de Carvalho, a seguinte afirmação: “O líder da tariqa [seita esotérica muçulmana] e o caubói armado da área rural da Virgínia – não eram somente a mesma pessoa, mas talvez a mesma persona”. Você poderia explicar um pouco melhor essa ideia?

Quando você analisa a biografia de Olavo, pode aparentar que ele tenha alternado identidades bastante diferentes, sendo um tipo de pessoa um dia e outro tipo completamente diferente de pessoa no dia seguinte. Mas, quando eu analisei as duas identidades que eu estudei mais a fundo para o meu livro – o filósofo esotérico que liderou uma tariqa sufista e o Olavo que agora é um guerreiro das mídias sociais lutando por um presidente populista –, eu me impressionei com o quanto essas identidades eram semelhantes, apesar do fato de que elas aparentam ter uma imagem diferente. Olavo quis se definir como um dissidente e um outsider durante toda a sua vida. Ele rejeita o convencional em termos de intelectualismo, ciência, educação ou política – e, novamente, por que você não adotaria essa postura se você acredita que estamos vivendo em um mundo virado de cabeça para baixo, um mundo invertido? Isso é o que permanece constante em Olavo, esteja ele vestindo um turbante ou um chapéu de caubói. O desafio para tais figuras é, claro, como sustentar essa identidade como um dissidente quando você ascende ao poder e pode passar a ser visto como parte do establishment. Para colocar em termos tradicionalistas, se a sociedade passa a reconhecer você como fonte da verdade e do conhecimento, você não deveria também estar sob suspeita de estar espalhando mentiras e confusão?

No livro, você descreve também uma tentativa de aproximação de Steve Bannon em direção a Aleksandr Dugin. Você diz que Bannon quer que Dugin abra mão de seu projeto eurasiano, de estabelecer a Rússia como líder de uma zona de influência entre a Ásia e Europa para opor-se ao domínio internacional dos Estados Unidos, para alinhar-se aos Estados Unidos geopoliticamente. Antes de assumir seu posto no Ministério de Relações Exteriores, Ernesto Araújo defendeu, em um texto intitulado “Trump e o Ocidente”, um pacto cristão entre Brasil, Rússia e Estados Unidos. Você avalia que Bannon conta com o Brasil como um aliado no seu projeto de convencimento de Dugin e da Rússia em direção a esse alinhamento com os EUA?

Certamente. No mínimo, Bannon considera a ala de influência de Olavo no governo, por exemplo, nos ministérios de Relações Exteriores e da Educação, como aliados. Mas ele sabe, também, que não há um alinhamento das visões dele com o governo, e que, para trabalhar em direção a um rompimento entre Brasil e China, como Bannon também deseja, Araújo estará trabalhando contra uma ordem política e econômica profundamente arraigada no país. Mudar isso requer mais do que apenas um presidente – requer uma convulsão política e administrativa em Brasília, e também uma mudança de discurso político e sentimento popular no seu país. Isso pode explicar por que Araújo e Olavo possuem tamanha atração e apreço por Bannon. Eles não somente são favoráveis a uma visão política que ele compartilha, se empenham em campanhas culturais para alcançá-la; seja essa campanha perseguida por tuítes e vídeos de Olavo ou pelo ensaio de Araújo. Isso se alinha com o arsenal de estratégias de Bannon para a mudança política.

Como Bannon quer mudar as relações entre China e Brasil?

Ele não foi muito claro comigo nesse aspecto, mas ele certamente vem pressionando o Brasil a resistir à expansão de determinados interesses econômicos chineses, como a rede de 5G da Huawei, por exemplo. Mas ele também está tentando reforçar as vozes de gente como Ernesto Araújo, que quer enquadrar o Brasil como uma sociedade judaico-cristã e, portanto, uma sociedade deve ter suas alianças geopolíticas primárias com outras nações judaico-cristãs (um movimento que prioriza um aspecto espiritual sobre outros interesses materiais) em vez de países como a China com quem, supostamente, há pouca espiritualidade em comum.

Qual a relação entre Bannon e Filipe Martins, assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais?

Eu não estou a par do que eles tratam entre si, mas Martins é, definitivamente, parte da rede Olavo-Bannon-Araújo, que se encontrou diversas vezes em Washington e Nova York. Ele esteve presente nos primeiros encontros entre Bannon e Eduardo Bolsonaro. Outro ponto de contato dessa rede no governo brasileiro parece agora ser Cesar Ranquetat Jr [nomeado por Ernesto Araújo no último dia 19 para a banca examinadora do Instituto Rio Branco]. Ele é um dos mais qualificados seguidores de Julius Évola [filósofo esotérico, escritor, pintor e poeta italiano do século 20] na América do Sul.

Bannon permanece influente na Casa Branca mesmo depois de ter sido afastado do governo Trump?

Se ele mantém influência na Casa Branca, como algumas coberturas recentes na mídia americana afirmam, será difícil de rastrear e confirmar. Essa influência se daria apenas através de canais privados e intermediários. No entanto, há muita gente o consultando, formal e informalmente, em Washington, e algumas dessas pessoas estão na Casa Branca, inclusive em posições consideráveis, ligados ao chefe de gabinete da Casa Branca, Mark Meadows.

Em um artigo recente para o The Nation, você escreveu que a pandemia da Covid-19 poderia oferecer uma grande oportunidade aos tradicionalistas para consolidarem uma oposição firme ao chamado “consenso liberal” que emergiu no mundo desde o fim da Segunda Guerra Mundial, como o multilateralismo, a ascensão das organizações supranacionais, o individualismo, a globalização. Recentemente, nós vimos Trump anunciar, por exemplo, a retirada de financiamento da OMS. Como você acha que os tradicionalistas vão forçar essa pauta contra as instituições do mundo moderno após a pandemia? Que tipo de mundo você acha que eles querem?

O que eles querem é um mundo menos integrado, um mundo dividido por fronteiras, instituições políticas e culturais de menor escala. Um mundo sem globalismos de qualquer tipo, em outras palavras. Para Dugin em particular, o surto de coronavírus é um possível meio de alcançar esse mundo. Da forma como ele avalia, nós estamos sendo punidos por estarmos globalmente conectados. O vírus está viajando pelos canais de comunicação globais, pelas viagens e trocas culturais globais, e está nos matando. Aqueles que vão sobreviver são aqueles que consigam escapar do globalismo, que consigam escapar desse movimento global e que se rendam ao valor das fronteiras. Olavo também tem falado sobre a globalização e sua relação com o vírus, mais especificamente referindo-se ao vírus como algo instigado pela China comunista. Ele também vem comentando a fraqueza da OMS. E, como você diria, o que eles têm em comum é a esperança de que, depois disso, os globalismos que ainda sobrevivem no mundo hoje – as organizações multilaterais, o capitalismo global, os esforços comunistas globais – sejam enfraquecidos.

O QUE ELES QUEREM É UM MUNDO MENOS INTEGRADO, UM MUNDO DIVIDIDO POR FRONTEIRAS, INSTITUIÇÕES POLÍTICAS E CULTURAIS DE MENOR ESCALA. UM MUNDO SEM GLOBALISMOS DE QUALQUER TIPO, EM OUTRAS PALAVRAS.
Como eles vão buscar essa agenda? Não está claro o que Olavo está fazendo, além de aproveitar a oportunidade de contestar a atuação da OMS – lembre-se da crítica tradicionalista à atuação e à expertise institucionalizada. Bannon está em modo de ataque contra o Partido Comunista Chinês, produzindo um podcast com alcance relativamente amplo sobre a pandemia. Ele avalia que o desafio trazido pelo vírus ao globalismo de maneira mais ampla não precisa ser estimulado, no entanto, já que convulsões desse tipo estão destinadas a acontecer e vão ocorrer independentemente das movimentações dos políticos. Dugin também pensa que a queda do globalismo é destino – que nós estamos vivendo no fim do que uma antiga profecia previu como uma era sombria – e que a destruição e a dor do nosso tempo nos guiarão até uma era de ouro. O coronavírus lhe parece um instrumento necessário para a destruição – dolorosa, mas com a promessa de salvação.

E o que é o Bem e o Mal — o Ouro e as Trevas — na visão dos tradicionalistas?

Eles consideram a sociedade mais virtuosa quando apresenta uma hierarquia indo-europeia de castas com uma pequena elite de Sacerdotes no topo de uma pirâmide, descendendo para uma casta de Guerreiros, para os Mercadores, e finalmente para uma massa de Escravos. A hierarquia fica intacta e a espiritualidade dos Sacerdotes reina na Era de Ouro. Na Era Sombria, o materialismo dos Escravos e Mercadores reina e a hierarquia em si se dissolve quando a humanidade é homogeneizada seguindo nossos ímpetos mais baixos. Nesta Era, mesmo as pessoas e as instituições que parecem pertencer a uma casta superior perdida (a Igreja, o Exército, etc.) são apenas miragens e fachadas escondendo os mesmos desejos materialistas que o restante da sociedade.

O Tradicionalismo que se manifesta na política, em outras palavras, é uma visão envenenada para desacreditar o conhecimento e o profissionalismo institucionalizado, para interpretar a globalização, a democratização, e a igualdade como indicações proféticas de que estamos vivendo a Era Sombria, e para saudar a destruição da sociedade de massas e a ordem estabelecida como um meio para trazer de volta uma sociedade global mais segmentada — se não hierárquica — e espiritualizada.

Fonte original - https://apublica.org/2020/06/pesquisado ... d8782a11e4




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
Avatar do usuário
J.Ricardo
Sênior
Sênior
Mensagens: 7714
Registrado em: Qui Jan 13, 2005 1:44 pm
Agradeceu: 2633 vezes
Agradeceram: 1074 vezes

Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#2113 Mensagem por J.Ricardo » Qua Jul 15, 2020 11:22 am

cabeça de martelo escreveu: Qua Jul 15, 2020 6:20 am
J.Ricardo escreveu: Ter Jul 14, 2020 3:02 pm https://diariodopoder.com.br/claudio-hu ... entalistas

Diga-me uma coisa, o que é diminui mais? A área de produção agrícola ou a florestal? Querem mesmo comparar o caso Português com o Brasileiro? A politiquice faz-vos muito mal à cabeça.

Imagem
Cabeça, Portugal não dá para comparar com o Brasil, teríamos que escolher algum estado, em tamanho seria com Pernambuco, em complexidade o Brasil tem que ser comparado com o continente Europeu todo, ou com Índia, China pelo tamanho e população, mas isso não faz da Europa o paraíso ambiental e nem dá o direito de por o dedo na cara de ninguém.




Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
Avatar do usuário
J.Ricardo
Sênior
Sênior
Mensagens: 7714
Registrado em: Qui Jan 13, 2005 1:44 pm
Agradeceu: 2633 vezes
Agradeceram: 1074 vezes

Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#2114 Mensagem por J.Ricardo » Qua Jul 15, 2020 11:24 am

Poderíamos abrir um tópico somente para debater sobre o meio-ambiente

veja aqui quais são hoje os maiores emissores de carbono e veja se tem histeria...
https://www.windy.com/pt/-Concentra%C3% ... ,-38.232,4




Editado pela última vez por J.Ricardo em Qua Jul 15, 2020 11:40 am, em um total de 2 vezes.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
Avatar do usuário
J.Ricardo
Sênior
Sênior
Mensagens: 7714
Registrado em: Qui Jan 13, 2005 1:44 pm
Agradeceu: 2633 vezes
Agradeceram: 1074 vezes

Re: FÉ, Religião, Igreja, Razão, Ciência

#2115 Mensagem por J.Ricardo » Qua Jul 15, 2020 11:37 am

https://jovempan.com.br/programas/jorna ... demia.html
O ex-ministro da Fazenda, Maílson da Nóbrega, acredita que uma crise climática pode trazer prejuízos mais graves para a economia brasileira do que a pandemia da Covid-19. Em entrevista ao Jornal da Manhã, o também economista defendeu a necessidade de se caminhar para uma “economia de baixo carbono” que considere as questões ambientes e busque a preservação da população indígena e da Amazônia. As considerações de Maílson acontecem após ex-ministros e ex-presidentes do Banco Central publicarem carta alertando para a necessidade de uma responsabilidade social e ambiental para a retomada econômica.
O meio ambiente já virou business, o ex-ministro esta corretíssimo, passou o tempo de termos no ministério do meio ambiente tresloucados como a Marina Silva e inconsequentes como Ricardo Salles, já é um ministério que merece ser tratado como primeira importância. A atual ministra da Agricultura demonstra saber muito mais da importância desse tema do que o próprio ministro do meio ambiente.




Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
Responder