OPERAÇÕES ESPECIAIS
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- Henrique Brito
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
Área de cerimonial do curso do pelotão de reconhecimento da 12° Brigada de Infantaria Leve
O breve do curso é inspirado no de precursores paraquedistas, já que o Pelo Rec tem a tarefa de operar uma zona de pouso de helicópteros em um assalto aeromovel, ainda que seja um curso muito menor e menos abrangente em operações especiais que o curso de precursores.
A frente, soldados formados, usando o boot bege, no fundo a esquerda, vemos um GC com um uniforme preto, e atrás, soldados ainda sem a especialidade, com o coturno preto.
Aquí vemos que os gorros, independente do modelo, seja de aluno, seja de efetivo,, são também beges, assim como a boina, tradição desta brigada. No canto esquerdo há um militar com o brevê do curso no gorro e usando uniforme completamente bege.
Aqui da pra ver melhor o boot, apenas os militares do pelotão de reconhecimento usam o boot desta cor
Aquí é a operação boot bege, essa operação é o curso que qualifica o soldado do Pel Rec e após ela ele pode usar o boot bege
"Nada justifica que se abrandem os rigorosos métodos de formação do combatente paraquedista." Gen. De Pessoa
"Enquanto houver no céu a silhueta de um paraquedista, haverá sempre a esperança de vitória!" Gen Acrísio
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
É como se fossem precursores, mas sem a finesse do treinamento destes.
Isso que digo, tal tipo de formação é apenas algo relativo a bgda ou consta como matriz formacional no currículo do EB?
Tem umas tradições que realmente, com todo o respeito ao colegas militares, não fazem sentido nenhum, e não servem para porra nenhuma no final a nãos para o sujeito colocar um símbolo ou um artigo diferente na farda, mas que objetivamente não traz melhoria significativa para a operacionalidade da tropa.
Alguém por favor me explica o que adianta um pqdt operar com um boot marron em plena selva, ou no cerrado, ou ainda na caatinga? Só para dizer "olha sou paraquedista! viu, o meu é maior que o seu... "
E por aí vai. Tem umas tradições que certamente não dizem respeito a operacionalidade, mas somente a isso, tradição.
Fiz menção aos Pqdt por serem os mais conhecidos, mas tem aí o pessoal da 12a Amv, a 4a Mth, 72o Caatinga, etc.
Enfim, eu gostaria muito que as tradições fossem mais voltadas para a operacionalidade da força, e que tudo o que se tem em boas ideias e iniciativas para melhorar isto fossem apoiadas e estruturadas, e não essa balaio de gatos que a gente vê por aí.
Tem curso de reconhecimento na 12a Amv? Beleza. Pode ser homogenizado por toda a tropa? Não? Então, é uma especialização tipo Prec?´ Ótimo, vamos fazer isso em todos os batalhões Amv do exército e tornar padrão esse tipo de formação. Quem pode fazer isso? E segue o trem.
abs
Isso que digo, tal tipo de formação é apenas algo relativo a bgda ou consta como matriz formacional no currículo do EB?
Tem umas tradições que realmente, com todo o respeito ao colegas militares, não fazem sentido nenhum, e não servem para porra nenhuma no final a nãos para o sujeito colocar um símbolo ou um artigo diferente na farda, mas que objetivamente não traz melhoria significativa para a operacionalidade da tropa.
Alguém por favor me explica o que adianta um pqdt operar com um boot marron em plena selva, ou no cerrado, ou ainda na caatinga? Só para dizer "olha sou paraquedista! viu, o meu é maior que o seu... "
E por aí vai. Tem umas tradições que certamente não dizem respeito a operacionalidade, mas somente a isso, tradição.
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Enfim, eu gostaria muito que as tradições fossem mais voltadas para a operacionalidade da força, e que tudo o que se tem em boas ideias e iniciativas para melhorar isto fossem apoiadas e estruturadas, e não essa balaio de gatos que a gente vê por aí.
Tem curso de reconhecimento na 12a Amv? Beleza. Pode ser homogenizado por toda a tropa? Não? Então, é uma especialização tipo Prec?´ Ótimo, vamos fazer isso em todos os batalhões Amv do exército e tornar padrão esse tipo de formação. Quem pode fazer isso? E segue o trem.
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
A 12° Brigada de Infantaria quando se tornou aeromóvel, e de pronto emprego, anos atrás, no meu modo de ver, passou a tentar difundir a cultura de operacionalidade, de tropa de elite, de pronto emprego, e também de criar uma tradição que a diferenciasse das demais tropas, e começou com a boina bege ao invés da verde, depois gorro bege, agora boot bege.
E também, por uma função diferenciada, que é a de operar zonas de pouso de helicópteros, parece que eles optam por chamar seu Pelopes de Pel Rec, para marcar esta diferença. Não é uma tropa precursora, senão o nome seria precursores, me parece que é um PelOpEs com uma função a mais, para deixar de depender da Cia Prec nesse tipo de missão.
Sobre as tradições, eu penso que são importantes, e não necessariamente são menos operacionais, a cor marrom ou preta do calçado não vai fazer diferença alguma
E também, por uma função diferenciada, que é a de operar zonas de pouso de helicópteros, parece que eles optam por chamar seu Pelopes de Pel Rec, para marcar esta diferença. Não é uma tropa precursora, senão o nome seria precursores, me parece que é um PelOpEs com uma função a mais, para deixar de depender da Cia Prec nesse tipo de missão.
Sobre as tradições, eu penso que são importantes, e não necessariamente são menos operacionais, a cor marrom ou preta do calçado não vai fazer diferença alguma
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
Há algum tempo atrás o cmdo do EB havia baixado uma portaria dando nova instrução sobre o uso das boinas. Elas passariam a ser somente umas 3 ou 4, ao invés das muitas que existem hoje. Não sei como ficou isso. Lembro-me que o pessoal de selva iria perder a boina rajada e usar a verde comum.Henrique Brito escreveu: ↑Ter Jun 30, 2020 10:18 pm A 12° Brigada de Infantaria quando se tornou aeromóvel, e de pronto emprego, anos atrás, no meu modo de ver, passou a tentar difundir a cultura de operacionalidade, de tropa de elite, de pronto emprego, e também de criar uma tradição que a diferenciasse das demais tropas, e começou com a boina bege ao invés da verde, depois gorro bege, agora boot bege.
E também, por uma função diferenciada, que é a de operar zonas de pouso de helicópteros, parece que eles optam por chamar seu Pelopes de Pel Rec, para marcar esta diferença. Não é uma tropa precursora, senão o nome seria precursores, me parece que é um PelOpEs com uma função a mais, para deixar de depender da Cia Prec nesse tipo de missão.
Sobre as tradições, eu penso que são importantes, e não necessariamente são menos operacionais, a cor marrom ou preta do calçado não vai fazer diferença alguma
Por outro lado, isso de tradição é sempre muito bom e louvável desde que nãos seja apenas um objeto de decoração da OM, mas que represente efetivamente sua capacidade de sair de casa e cumprir a missão.
Eu sigo sem entender o que um boot por exemplo tem a ver com operações na selva ou na caatinga, ou um bege, ou preto, ou lilás, o que seja. Há unidades do EB que estão mais aferradas à tradição do que capacidade de operação.
Sempre que vejo o pessoal das OpsEsp eles são os primeiros a desapagar dessa concepção quando em campo, a não ser em ofícios dentro das OM ou cerimõnias. Fora isso, usam o que é melhor para o TO em questão. Não vemos isso por aí quando se trata de outras OM regulares do EB.
No caso das FAR-E todas deveriam dispor de vários tipos de camuflagem, e equipamentos individuais de acordo com os TO de emprego, mas não é o que se percebe. Onde que que o pessoal vai, tudo é sempre igual como se estivessem em ordem unida no pátio da OM.
Para tentar ilustrar melhor o que estou querendo dizer, o que falta, por exemplo, nós termos aqui fardamento/equipamento para deserto e zonas áridas, ou algum que também possa servir para o mesmo, quando em missão em favor da ONU? Ou ainda em regiões de gelo, como recorrentemente ocorre no sul do país, mas tá lá, todo mundo de verde...
Enfim, pensando a partir dos objetivos que o projeto Cobra se propõs, que é aproximar o mais que possível nossos soldados da modernidade que se vê nos países do primeiro mundo, deixar algumas tradições de lado, e focar mais nas competências técnicas de cada força seria algo bem mais interessante do que gastar dinheiro em coisas muito mais válidas para a imagem da OM do que para suas qualidades.
abs
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
Cada um dos três BIL da 12° Aer tem um Pel RecFCarvalho escreveu: ↑Ter Jun 30, 2020 9:15 pm É como se fossem precursores, mas sem a finesse do treinamento destes.
Isso que digo, tal tipo de formação é apenas algo relativo a bgda ou consta como matriz formacional no currículo do EB?
Tem umas tradições que realmente, com todo o respeito ao colegas militares, não fazem sentido nenhum, e não servem para porra nenhuma no final a nãos para o sujeito colocar um símbolo ou um artigo diferente na farda, mas que objetivamente não traz melhoria significativa para a operacionalidade da tropa.
Alguém por favor me explica o que adianta um pqdt operar com um boot marron em plena selva, ou no cerrado, ou ainda na caatinga? Só para dizer "olha sou paraquedista! viu, o meu é maior que o seu... "
E por aí vai. Tem umas tradições que certamente não dizem respeito a operacionalidade, mas somente a isso, tradição.
Fiz menção aos Pqdt por serem os mais conhecidos, mas tem aí o pessoal da 12a Amv, a 4a Mth, 72o Caatinga, etc.
Enfim, eu gostaria muito que as tradições fossem mais voltadas para a operacionalidade da força, e que tudo o que se tem em boas ideias e iniciativas para melhorar isto fossem apoiadas e estruturadas, e não essa balaio de gatos que a gente vê por aí.
Tem curso de reconhecimento na 12a Amv? Beleza. Pode ser homogenizado por toda a tropa? Não? Então, é uma especialização tipo Prec?´ Ótimo, vamos fazer isso em todos os batalhões Amv do exército e tornar padrão esse tipo de formação. Quem pode fazer isso? E segue o trem.
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"Nada justifica que se abrandem os rigorosos métodos de formação do combatente paraquedista." Gen. De Pessoa
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
Sobre o fardamento eu concordo, o Brasil é um país gigantesco, e a cor do fardamento do EB é mais adequado apenas pra selva tropical, mas há várias outras regiões. Vou falar sobre a Brigada Paraquedista que eu conheço.FCarvalho escreveu: ↑Ter Jun 30, 2020 10:36 pmHá algum tempo atrás o cmdo do EB havia baixado uma portaria dando nova instrução sobre o uso das boinas. Elas passariam a ser somente umas 3 ou 4, ao invés das muitas que existem hoje. Não sei como ficou isso. Lembro-me que o pessoal de selva iria perder a boina rajada e usar a verde comum.Henrique Brito escreveu: ↑Ter Jun 30, 2020 10:18 pm A 12° Brigada de Infantaria quando se tornou aeromóvel, e de pronto emprego, anos atrás, no meu modo de ver, passou a tentar difundir a cultura de operacionalidade, de tropa de elite, de pronto emprego, e também de criar uma tradição que a diferenciasse das demais tropas, e começou com a boina bege ao invés da verde, depois gorro bege, agora boot bege.
E também, por uma função diferenciada, que é a de operar zonas de pouso de helicópteros, parece que eles optam por chamar seu Pelopes de Pel Rec, para marcar esta diferença. Não é uma tropa precursora, senão o nome seria precursores, me parece que é um PelOpEs com uma função a mais, para deixar de depender da Cia Prec nesse tipo de missão.
Sobre as tradições, eu penso que são importantes, e não necessariamente são menos operacionais, a cor marrom ou preta do calçado não vai fazer diferença alguma
Por outro lado, isso de tradição é sempre muito bom e louvável desde que nãos seja apenas um objeto de decoração da OM, mas que represente efetivamente sua capacidade de sair de casa e cumprir a missão.
Eu sigo sem entender o que um boot por exemplo tem a ver com operações na selva ou na caatinga, ou um bege, ou preto, ou lilás, o que seja. Há unidades do EB que estão mais aferradas à tradição do que capacidade de operação.
Sempre que vejo o pessoal das OpsEsp eles são os primeiros a desapagar dessa concepção quando em campo, a não ser em ofícios dentro das OM ou cerimõnias. Fora isso, usam o que é melhor para o TO em questão. Não vemos isso por aí quando se trata de outras OM regulares do EB.
No caso das FAR-E todas deveriam dispor de vários tipos de camuflagem, e equipamentos individuais de acordo com os TO de emprego, mas não é o que se percebe. Onde que que o pessoal vai, tudo é sempre igual como se estivessem em ordem unida no pátio da OM.
Para tentar ilustrar melhor o que estou querendo dizer, o que falta, por exemplo, nós termos aqui fardamento/equipamento para deserto e zonas áridas, ou algum que também possa servir para o mesmo, quando em missão em favor da ONU? Ou ainda em regiões de gelo, como recorrentemente ocorre no sul do país, mas tá lá, todo mundo de verde...
Enfim, pensando a partir dos objetivos que o projeto Cobra se propõs, que é aproximar o mais que possível nossos soldados da modernidade que se vê nos países do primeiro mundo, deixar algumas tradições de lado, e focar mais nas competências técnicas de cada força seria algo bem mais interessante do que gastar dinheiro em coisas muito mais válidas para a imagem da OM do que para suas qualidades.
abs
A Cia Prec tem alguns uniformes, além do tradicional, ela também tem aquele uniforme padrão da caatinga, tem mosquiteiro de cabeça pro pantanal, tem um uniforme preto, traje ghilie, roupa de mergulho, botas com solado pra montanha
Mas o restante da Brigada não possui. Combate em todos cantos com o uniforme padrão
"Nada justifica que se abrandem os rigorosos métodos de formação do combatente paraquedista." Gen. De Pessoa
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
Essa é a questão de fundo que proponho e debatemos aqui há tempos. Salvo o pessoal das forças especiais, o resto da tropa do EB vai sempre todo mundo no padrão e no "mínimo básico necessário" e já tá bom demais. O cmdo da instituição está mais preocupado se o pessoal vai identificar, ou identificar-se, com seus soldados se eles parecerem todos iguais, do que a efetividade de seus equipamentos e preparo para a missão. Isso é uma visão tacanha e policialesca de quem está mais preocupado com burrocracia e institucionalidade do que operacionalidade.Henrique Brito escreveu: ↑Ter Jun 30, 2020 11:25 pm Sobre o fardamento eu concordo, o Brasil é um país gigantesco, e a cor do fardamento do EB é mais adequado apenas pra selva tropical, mas há várias outras regiões. Vou falar sobre a Brigada Paraquedista que eu conheço.
A Cia Prec tem alguns uniformes, além do tradicional, ela também tem aquele uniforme padrão da caatinga, tem mosquiteiro de cabeça pro pantanal, tem um uniforme preto, traje ghilie, roupa de mergulho, botas com solado pra montanha
Mas o restante da Brigada não possui. Combate em todos cantos com o uniforme padrão
É só ver o COBRA. Não existe sequer uma variação mínima que seja apresentada até hoje no uniforme apresentados. Este é o exemplo mais impactante pois é o mais notado. Daí para influenciar outras questões, é rápido e curto o caminho.
Bem, não sou militar, mas acompanho há tempos suficiente para saber distinguir algumas coisas.
Se tem algo que precisamos mudar urgentemente aqui é essa mania do pessoal se preocupar mais com imagem do que com competência. Porque desfile e ordem unida tem todo ano para tentar parecer sempre o que não é, mas guerra de verdade não manda convite e nem se faz anunciar. Ela sempre aparece quando a gente menos espera...
Aí não adianta pedir um tempinho para se adaptar e se preparar porque nisso você já perdeu a luta antes mesmo de começar.
É o que sempre fazemos por aqui.
abs
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
Minha proposta é que devíamos acabar com essa de peças de roupa pra criar identidade e tradição, isso é algo que deveria ficar para desfiles.
Uniforme de combate tem apenas as seguintes funções básicas:
Camuflar e proteger.
Deveríamos buscar modernizar nossos coturnos, usamos um modelo que surgiu durante o Vietnã e diversos estudos de uniformes mundo a fora, já viu que ele não protege tanto de entorses e que o couro integral brilha quando sob OVN.
Poderíamos seguir a evolução lógica feita pelos fuzos americanos, com um modelo de produção nacional similar ao belleville 550 ST usado pelo USMC é um modelo derivado do Jungle boot usado por nós, porém melhorado.
Uma cor padrão poderia ser o coyote esverdeado (tive uma bota da guartela que tinha uma cor similar, meio mostarda, e ela conseguia camuflar-se contra diversos tipos de solo, desde a terra preta, ao barro vermelho e a terra acinzentada das margens dos rios do Norte do Brasil).
Uniforme com o corte G3 está excelente para necessidades dos soldados atuais.
Antes que o Gabriel venha falar que os uniformes Massif são mais modernos, o corte das camisas de combate N
Massif surgiu em 2002/2004, Chris estava no início de carreira quando elas começaram a ser empregadas pelo exército americano.
O G2/AC da crye surgiu por 2007 e o G3 por volta de 2013.
Precisamos perder essa noção de que proteções balística podem ter um tamanho único que vai servir a todos.
O exército recruta homens desde 1,60 até 1,90.
Eu tenho 1,85...sabem aquele colete WTC que a brigada está usando?
Para quem se lembra do começo das minhas postagens por aqui, tive uma breve parceria com a companhia, no qual fazia pesquisas por aqui assim como falava minhas impressões dos produtos.
Todos os plate Carrier da mesma tem o mesmo tamanho, experimentei em 2015 os Contra terror e eles ficam minúsculos em mim com meus 1,85 e porte físico corpulento (descendo de germanos/escandinavos...as mulheres são altas e encorpada assim como os homens, minha irmã tem 1,79, só não é mais alta por que não se exercita nem se alonga).
Mas para um rapaz de 1,70 aquilo já é enorme, como os da foto.
Deveríamos fazer um upgrade dos capacetes para o modelo MICH.
Uma das reclamações que levaram os capacetes PASGT a serem substituídos, é que seu corte/design, quando deitado e tentando fazer a visada da arma, faz com que o capacete construa a visão do combatente.
Poderíamos adotar como opcional o uso de botas de caminhada por aqueles que assim desejarem, a partir de modelos pé e permitidos dentro do RUE.
Uniforme de combate tem apenas as seguintes funções básicas:
Camuflar e proteger.
Deveríamos buscar modernizar nossos coturnos, usamos um modelo que surgiu durante o Vietnã e diversos estudos de uniformes mundo a fora, já viu que ele não protege tanto de entorses e que o couro integral brilha quando sob OVN.
Poderíamos seguir a evolução lógica feita pelos fuzos americanos, com um modelo de produção nacional similar ao belleville 550 ST usado pelo USMC é um modelo derivado do Jungle boot usado por nós, porém melhorado.
Uma cor padrão poderia ser o coyote esverdeado (tive uma bota da guartela que tinha uma cor similar, meio mostarda, e ela conseguia camuflar-se contra diversos tipos de solo, desde a terra preta, ao barro vermelho e a terra acinzentada das margens dos rios do Norte do Brasil).
Uniforme com o corte G3 está excelente para necessidades dos soldados atuais.
Antes que o Gabriel venha falar que os uniformes Massif são mais modernos, o corte das camisas de combate N
Massif surgiu em 2002/2004, Chris estava no início de carreira quando elas começaram a ser empregadas pelo exército americano.
O G2/AC da crye surgiu por 2007 e o G3 por volta de 2013.
Precisamos perder essa noção de que proteções balística podem ter um tamanho único que vai servir a todos.
O exército recruta homens desde 1,60 até 1,90.
Eu tenho 1,85...sabem aquele colete WTC que a brigada está usando?
Para quem se lembra do começo das minhas postagens por aqui, tive uma breve parceria com a companhia, no qual fazia pesquisas por aqui assim como falava minhas impressões dos produtos.
Todos os plate Carrier da mesma tem o mesmo tamanho, experimentei em 2015 os Contra terror e eles ficam minúsculos em mim com meus 1,85 e porte físico corpulento (descendo de germanos/escandinavos...as mulheres são altas e encorpada assim como os homens, minha irmã tem 1,79, só não é mais alta por que não se exercita nem se alonga).
Mas para um rapaz de 1,70 aquilo já é enorme, como os da foto.
Deveríamos fazer um upgrade dos capacetes para o modelo MICH.
Uma das reclamações que levaram os capacetes PASGT a serem substituídos, é que seu corte/design, quando deitado e tentando fazer a visada da arma, faz com que o capacete construa a visão do combatente.
Poderíamos adotar como opcional o uso de botas de caminhada por aqueles que assim desejarem, a partir de modelos pé e permitidos dentro do RUE.
Kept you waiting, huh?
- cabeça de martelo
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
Presidente da República condecorou os Comandos com a Ordem da Liberdade
No Dia dos Comandos, o Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas condecorou como Membro Honorário da Ordem da Liberdade o Regimento de Comandos, em cerimónia restrita realizada no Palácio de Belém.
Na presença do Antigo Presidente da República, General António Ramalho Eanes, do Ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, do Chefe do Estado-Maior do Exército, General José Nunes da Fonseca, de três agraciados com a Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito, General João de Almeida Bruno, Coronel Raúl Socorro Folques, e Tenente-Coronel Manuel Isaías Pires, do Presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta, do Comandante do Regimento de Comandos, Coronel Eduardo Vieira Pombo, e do Sargento e do Praça do Regimento de Comandos, respetivamente, Sargento-Mor Manuel António Rodrigues e Soldado Aliu Camará, o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, após usar da palavra, impôs as insígnias da Ordem da Liberdade no Estandarte Nacional do Regimento de Comandos.
Video - http://www.presidencia.pt/comandantesupremo/?#p178257
http://www.presidencia.pt/comandantesup ... idi=178256
0
No Dia dos Comandos, o Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas condecorou como Membro Honorário da Ordem da Liberdade o Regimento de Comandos, em cerimónia restrita realizada no Palácio de Belém.
Na presença do Antigo Presidente da República, General António Ramalho Eanes, do Ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, do Chefe do Estado-Maior do Exército, General José Nunes da Fonseca, de três agraciados com a Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito, General João de Almeida Bruno, Coronel Raúl Socorro Folques, e Tenente-Coronel Manuel Isaías Pires, do Presidente da Câmara Municipal de Sintra, Basílio Horta, do Comandante do Regimento de Comandos, Coronel Eduardo Vieira Pombo, e do Sargento e do Praça do Regimento de Comandos, respetivamente, Sargento-Mor Manuel António Rodrigues e Soldado Aliu Camará, o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, após usar da palavra, impôs as insígnias da Ordem da Liberdade no Estandarte Nacional do Regimento de Comandos.
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http://www.presidencia.pt/comandantesup ... idi=178256
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
https://edition.cnn.com/2020/06/30/euro ... index.htmlGerman Special Forces unit to be dissolved, source says, after reported far-right links
"The Second Commando Company of the KSK will be dissolved," the source said, asking not to be named ahead of an announcement Wednesday.
The KSK is the unified command for German Army special forces -- designed in the 1990s to be the equivalent of US Special Operations Command, according Janes, a defense analysis firm.
The unit has around 1,400 soldiers who embark on operations such anti-terror campaigns and hostage situations, according to the AFP news agency.
German Defense Minister Annegret Kramp-Karrenbauer reportedly told the Sueddeutsche Zeitung newspaper Tuesday that she had issued the order to partially dissolve the group, which had "become partially independent" from the chain of command," the AFP reported.
The minister also described the unit as having a "toxic leadership culture."
The newspaper Frankfurter Allgemeine Zeitung (FAZ) also revealed details of the plan on Tuesday.
FAZ said that the group "will be partially dissolved, after an accumulation of incidents and a notable build-up of right-wing extremists in the unit," and that about 70 soldiers would be affected.
KSK members have repeatedly been linked to extreme right wing ideologies. In May, a stash of weapons, ammunition and explosives was seized at the home of an elite German soldier. CNN affiliate RTL reported the man was a member of the KSK.
Germany's Military Counterintelligence Service had been investigating members of the special forces for a long time and the search of the house was conducted after a tip-off from the intelligence agency, Kramp-Karrenbauer said at the time.
A working group, set up in May by the minister to look into the issue, reported its conclusions on Tuesday.
The report advised that the KSK "cannot continue to exist in its current form" and must be "better integrated into the Bundeswehr," according to the AFP.
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
Isso é tenso, parece que haviam neo nazistas nos kommandos alemães, que planejavam assassinato de políticos e uma revolução armada, até sumiram com milhares de munições e explosivos. E ao realizar a investigação, ninguém da tropa denúnciou ou falou nada. Acho que por isso eles vão dissolver a unidade.cabeça de martelo escreveu: ↑Qua Jul 01, 2020 10:33 amhttps://edition.cnn.com/2020/06/30/euro ... index.htmlGerman Special Forces unit to be dissolved, source says, after reported far-right links
"The Second Commando Company of the KSK will be dissolved," the source said, asking not to be named ahead of an announcement Wednesday.
The KSK is the unified command for German Army special forces -- designed in the 1990s to be the equivalent of US Special Operations Command, according Janes, a defense analysis firm.
The unit has around 1,400 soldiers who embark on operations such anti-terror campaigns and hostage situations, according to the AFP news agency.
German Defense Minister Annegret Kramp-Karrenbauer reportedly told the Sueddeutsche Zeitung newspaper Tuesday that she had issued the order to partially dissolve the group, which had "become partially independent" from the chain of command," the AFP reported.
The minister also described the unit as having a "toxic leadership culture."
The newspaper Frankfurter Allgemeine Zeitung (FAZ) also revealed details of the plan on Tuesday.
FAZ said that the group "will be partially dissolved, after an accumulation of incidents and a notable build-up of right-wing extremists in the unit," and that about 70 soldiers would be affected.
KSK members have repeatedly been linked to extreme right wing ideologies. In May, a stash of weapons, ammunition and explosives was seized at the home of an elite German soldier. CNN affiliate RTL reported the man was a member of the KSK.
Germany's Military Counterintelligence Service had been investigating members of the special forces for a long time and the search of the house was conducted after a tip-off from the intelligence agency, Kramp-Karrenbauer said at the time.
A working group, set up in May by the minister to look into the issue, reported its conclusions on Tuesday.
The report advised that the KSK "cannot continue to exist in its current form" and must be "better integrated into the Bundeswehr," according to the AFP.
Eu não sei até onde isso é verdade ou se é o terror que os alemães atuais tem do nazismo, onde qualquer um que tenha uma opinião comum nacionalista, é considerado como um extremista de direita.
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
Uniforme preto com coturno bege é lastimável.Henrique Brito escreveu: ↑Ter Jun 30, 2020 8:58 pm
A frente, soldados formados, usando o boot bege, no fundo a esquerda, vemos um GC com um uniforme preto, e atrás, soldados ainda sem a especialidade, com o coturno preto.
- Henrique Brito
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
Pra mim, boot bege é mais adequado em regiões áridas.
"Nada justifica que se abrandem os rigorosos métodos de formação do combatente paraquedista." Gen. De Pessoa
"Enquanto houver no céu a silhueta de um paraquedista, haverá sempre a esperança de vitória!" Gen Acrísio
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- Henrique Brito
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Re: OPERAÇÕES ESPECIAIS
Talvez o mais adequado fosse cada comando militar regional ter o seu próprio uniforme com padrão de camuflagem ideal pra cada regiao
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