Nas buenas, cupincha véio, o que esperas do IA-2 em 10/15 anos?
Novo Fuzil para o EB
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Re: Novo Fuzil para o EB
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Re: Novo Fuzil para o EB
Nem falei tanto pensando no IA2, mas se for sair uma parceria mesmo, acho que a IMBEL vai começar a fabricar as 320 daqui uns 5 a 6 anos.
E que qualquer aventurada em outras áreas vão dar frutos só com uns 10 a 15 anos de parceria
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- gabriel219
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Re: Novo Fuzil para o EB
Desconsiderem o que o Exército fala sobre o IA2 e foquem no que os Fuzileiros falaram a respeito, inclusive perguntem há Articulistas conhecidos sobre o que os Fuzileiros falaram.
É MUITO estranho que um fuzil passe no teste de confiabilidade da tropa que é a mais profissional que temos e emitir falhas nas Polícias - EM ALGUMAS, pra deixar claro, pois algumas, como a PMPE, possuem algumas poucas unidades e não ouvi a questão da confiabilidade, mas sim o mesmo de sempre, coronha, acionamento ambidestro e entre outros.
Se esses problemas são crônicos do fuzil e não por causa de um lote específico ou erro de operação - aqui já foi mostrado todo tipo de bisonhice, coisas que se quer algum Policiais leram o manual do Fuzil -, a SIG consegue consertar isso em poucos meses.
Problema no trancamento? Verifica-se transportador, mola e ferrolho. Problema no ciclo? Verifica-se o pistão. Problema com partes externas? Troca em menos de um mês para outros produtos, eu mesmo sugerir aqui.
Mas volto a dizer: é MUITO estranho que haja dois resultados diferentes com o mesmo fuzil e esse papinho de falar que um PM "testa melhor" uma arma por ter confrontos diários é de quem não conhece nada sobre os testes do Exército e muito menos do CFN, coisa de quem fala da boca pra fora mesmo. Posso elencar um monte de fuzis adotados por PM's e até submetralhadoras que nem testaram se quer e depois viram a bobagem que fizeram.
Até o presente momento, fiz a pergunta e ninguém se sujeitou a responder: por que um mesmo fuzil passa bem em um teste nos Fuzileiros, com milhares de tiros e tem falhas grotescas com alguns PM's?
É MUITO estranho que um fuzil passe no teste de confiabilidade da tropa que é a mais profissional que temos e emitir falhas nas Polícias - EM ALGUMAS, pra deixar claro, pois algumas, como a PMPE, possuem algumas poucas unidades e não ouvi a questão da confiabilidade, mas sim o mesmo de sempre, coronha, acionamento ambidestro e entre outros.
Se esses problemas são crônicos do fuzil e não por causa de um lote específico ou erro de operação - aqui já foi mostrado todo tipo de bisonhice, coisas que se quer algum Policiais leram o manual do Fuzil -, a SIG consegue consertar isso em poucos meses.
Problema no trancamento? Verifica-se transportador, mola e ferrolho. Problema no ciclo? Verifica-se o pistão. Problema com partes externas? Troca em menos de um mês para outros produtos, eu mesmo sugerir aqui.
Mas volto a dizer: é MUITO estranho que haja dois resultados diferentes com o mesmo fuzil e esse papinho de falar que um PM "testa melhor" uma arma por ter confrontos diários é de quem não conhece nada sobre os testes do Exército e muito menos do CFN, coisa de quem fala da boca pra fora mesmo. Posso elencar um monte de fuzis adotados por PM's e até submetralhadoras que nem testaram se quer e depois viram a bobagem que fizeram.
Até o presente momento, fiz a pergunta e ninguém se sujeitou a responder: por que um mesmo fuzil passa bem em um teste nos Fuzileiros, com milhares de tiros e tem falhas grotescas com alguns PM's?
- Ckrauslo
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Re: Novo Fuzil para o EB
Respondi essa sua pergunta aqui @gabriel219Ckrauslo escreveu: ↑Dom Jun 21, 2020 9:41 pm Gabriel, nesse ponto tenho que concordar com @@sgtcoelho .
Ele tem experiência com esse fuzil e fala daquilo que ele experimentou e vivenciou diariamente em sua profissão.
Ele não considera a ergonomia boa, ele mencionou que para o uso das OTM o raiamento do T4 é melhor.
Quanto a o que tu disse aqui:
(É impossível que a mesma arma tenha resultados diferentes. Se for usar somente por uso diário, então o Scar é um lixo? Pois o Navy Seal utilizou bem mais que os PARAs Portugas e os Portugueses estão gostando bastante da arma).
Sim é bem possível que uma arma tenha resultados diferentes dependendo de quem usa.
Teste dá uma boa ideia mas não vai refletir a realidade do uso no dia a dia por um período extenso.
Um exemplo disso é como os testes com o M16 foram promissores mas a arma foi um fiasco enorme durante o Vietnã.
Os Seals estão usando o Scar juntamente com o pessoal do SOCOM e JSOC desde que o SCAR saiu.
Eles têm bem mais tempo e experiência com a arma para perceber problemas que elas tem em relação ao seu funcionamento.
Pode ser que a FN tenha pegado isso e feito alterações nas novas armas que saem da fábrica? Muito provável que sim.
Eles têm razões muito boas para não gostar tanto assim das armas, e quanto a manutenção as armas das FE americanas são muito bem manutenidas.
Quanto às Forças policiais não cuidarem bem dos seus armamentos, no Brasil infelizmente é uma realidade, mas também vai do indivíduo, que pode dar uma limpada na mesma antes de sair para o serviço.
Tenho muitos amigos no BOPE do Acre que fazem isso.
Creio eu que não tenham diferenças entre os fuzis, testados pelo CFN, dos usados no Exército e pelas PM Brasil afora.
A diferença está nos testes realizados e aquilo que é esperado pelas instituições, cada uma tem padrões diferentes.
Editado pela última vez por Ckrauslo em Seg Jun 29, 2020 1:33 am, em um total de 1 vez.
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- gabriel219
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Re: Novo Fuzil para o EB
E para deixar claro: NÃO considero o IA2 do século XXI, sempre fiz críticas ao mesmo e elenquei várias coisas que precisam ser mudadas nele, inclusive a troca do guarda-mão para permitir um MLOCK nele, mas eu não posso deixar de notar as discrepâncias que vejo entre dois depoimentos diferentes, ainda mais a desculpa de "ah, a PM troca mais tiro, então ela tem mais ciência que algum Fuzileiro ou Profissional do Exército". O Fuzil carece ainda,principalmente na modularidade e a SIG pode resolver bem isso.
Eu sempre quis a produção sob licença do HK 416 ou mesmo a compra da licença do ACR, da Bushmaster, mas a Imbel optou por desenvolver.
E esse vídeo ai é chapa branca pra caramba. Nem eu estou citando opinião de usuários do Exército, pra evitar qualquer chapa branquisse. Tudo que eu disse, sobre relatos que concordo MUITO, são dos Fuzileiros Navais e até de algumas unidades de Operações Especiais de Polícias.
Eu sempre quis a produção sob licença do HK 416 ou mesmo a compra da licença do ACR, da Bushmaster, mas a Imbel optou por desenvolver.
E esse vídeo ai é chapa branca pra caramba. Nem eu estou citando opinião de usuários do Exército, pra evitar qualquer chapa branquisse. Tudo que eu disse, sobre relatos que concordo MUITO, são dos Fuzileiros Navais e até de algumas unidades de Operações Especiais de Polícias.
- gabriel219
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Re: Novo Fuzil para o EB
Ckrauslo, isso não responde a minha pergunta e sua fala sobre o M16 não tem nada a ver. No Vietña, QUALQUER M16 falhava, qualquer um, muitas tropas de Operações Especiais no Vietña utilizam modelos já fabricados pela Colt ou mesmo a Stoner 63 como fuzil de assalto.
Aqui temos um caso totalmente diferente: um são relatos de Fuzileiros Navais, que testaram até o osso uma arma e dizem ser confiável, porém peca muito na modularidade e no sistema de mira, já o outro é um fuzil bizarro de ruim.
Se tem opinião pra dizer que o IA2 é um MD-97, tem que ter opinião pra dizer qual a diferença do IA2 que levaram pro CFN e pro IA2 que receberam, é lote? É crônico? O que é, de fato? Se fosse uma, duas ou três falhas tudo bem, mas tantas? Alguma coisa está muito errada ai.
E não é "bem possível" que uma arma tenha resultados diferentes, pois o Scar não apenas falhava com os Seal's, mas com o Rangers, Exército Belga e entre outros, quase todos que tiveram uns nas mãos, voltaram a usar M4 e MK18 até eles receberem HK416. Se forem armas de geração diferente ou de séries diferentes, ai sim há motivo, mas não a mesma arma.
Dizer que PM's tem mais preparo pra saber se a arma funciona ou não do que Precursores, 72º Btl e Fuzileiros Navais é coisa de quem não conhece essas Tropas, com todo o respeito. Eu só falo daquilo que eu conheço, justamente pra evitar coisa do tipo.
O Exército confia tanto no fuzil ao ponto de colocar ele nas mão de estrangeiros que fazem Curso de Operações de Selva no CIGS, atirando com o IA2 sob condições horríveis; o CFN aprovou sua confiabilidade, porém detestou sua falta de modularidade e exigiu mudanças no sistema de mira; e nas PM's, alguns odeiam, já outros dizem "ok, é legal, mas prefiro um mais modular".
Aqui temos um caso totalmente diferente: um são relatos de Fuzileiros Navais, que testaram até o osso uma arma e dizem ser confiável, porém peca muito na modularidade e no sistema de mira, já o outro é um fuzil bizarro de ruim.
Se tem opinião pra dizer que o IA2 é um MD-97, tem que ter opinião pra dizer qual a diferença do IA2 que levaram pro CFN e pro IA2 que receberam, é lote? É crônico? O que é, de fato? Se fosse uma, duas ou três falhas tudo bem, mas tantas? Alguma coisa está muito errada ai.
E não é "bem possível" que uma arma tenha resultados diferentes, pois o Scar não apenas falhava com os Seal's, mas com o Rangers, Exército Belga e entre outros, quase todos que tiveram uns nas mãos, voltaram a usar M4 e MK18 até eles receberem HK416. Se forem armas de geração diferente ou de séries diferentes, ai sim há motivo, mas não a mesma arma.
Dizer que PM's tem mais preparo pra saber se a arma funciona ou não do que Precursores, 72º Btl e Fuzileiros Navais é coisa de quem não conhece essas Tropas, com todo o respeito. Eu só falo daquilo que eu conheço, justamente pra evitar coisa do tipo.
O Exército confia tanto no fuzil ao ponto de colocar ele nas mão de estrangeiros que fazem Curso de Operações de Selva no CIGS, atirando com o IA2 sob condições horríveis; o CFN aprovou sua confiabilidade, porém detestou sua falta de modularidade e exigiu mudanças no sistema de mira; e nas PM's, alguns odeiam, já outros dizem "ok, é legal, mas prefiro um mais modular".
Editado pela última vez por gabriel219 em Seg Jun 29, 2020 1:50 am, em um total de 1 vez.
- gabriel219
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Re: Novo Fuzil para o EB
Aliás, isso me lembra uma coisa lá pra 2010 e tem a ver com ART556. Vi gente aqui mesmo, que era Policial, dizendo que era um Fuzil que "finalmente a Taurus tinha acertado" e "muito bem provado", que o EB estava errado em adotar o "FAL com roupagem nova". Dai o ART deu um passeio no CTEx e no CFN...
O mesmo agora com o T4 - sinceramente, espero que seja um belo fuzil, para agilizar o negócio da Imbel e a Sig, afim de que haja concorrência, seria bom até a KAC e a Armalite se instalarem no Brasil -, que é isso e aquilo.
Por um tempo o SMT também foi isso, "uma baita Submetralhadora", até morrer PM com uma SMT engasgada.
O mesmo agora com o T4 - sinceramente, espero que seja um belo fuzil, para agilizar o negócio da Imbel e a Sig, afim de que haja concorrência, seria bom até a KAC e a Armalite se instalarem no Brasil -, que é isso e aquilo.
Por um tempo o SMT também foi isso, "uma baita Submetralhadora", até morrer PM com uma SMT engasgada.
- gabriel219
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Re: Novo Fuzil para o EB
Isso é o mais perto que eu penso que o IA2 deveria ser, somente com algumas modificações, como:
trocar essa alça por um sistema de mira MBUS PRO;
novo sistema de regulagem de gases, com três opções;
novo seletor de tiro em 45º;
cano de 14,2" e passo 1:7, que a Imbel já trabalha;
alavanca solidária ao ferrolho e alavanca/tecla, dentro do guarda-mato, que libera o retém do ferrolho; e
novo guarda-mão, com capacidade MLOK, como este, em alumínio 6061T6:
É de um FAL, então bastante similar ao do IA2. A SIG mexe no que tiver que mexer da parte interna, o fuzil vai de R$ 5,5 mil para uns R$ 6,5 mil, mas finalmente do Século XXI e bem competitivo no mercado Mid-End.
Outra coisa seria pintar as partes pretas em FDE,para melhor adaptar o fuzil.
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Re: Novo Fuzil para o EB
Acredito que todo projeto amadurece com o tempo , se foram fabricadas milhares de IA2 ,tenho a certeza que algumas coisas foram mudadas ou aperfeiçoada , como no caso dos antecessores do MD -97 , agora a pergunta é ....o que de fato amadureceu no projeto ?! O que mudaram ?! O que foi modernizado no projeto?!
Gogogas !
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Re: Novo Fuzil para o EB
Acho que você realmente perdeu o ponto do que eu disse.gabriel219 escreveu: ↑Seg Jun 29, 2020 1:41 am Ckrauslo, isso não responde a minha pergunta e sua fala sobre o M16 não tem nada a ver. No Vietña, QUALQUER M16 falhava, qualquer um, muitas tropas de Operações Especiais no Vietña utilizam modelos já fabricados pela Colt ou mesmo a Stoner 63 como fuzil de assalto.
Aqui temos um caso totalmente diferente: um são relatos de Fuzileiros Navais, que testaram até o osso uma arma e dizem ser confiável, porém peca muito na modularidade e no sistema de mira, já o outro é um fuzil bizarro de ruim.
Se tem opinião pra dizer que o IA2 é um MD-97, tem que ter opinião pra dizer qual a diferença do IA2 que levaram pro CFN e pro IA2 que receberam, é lote? É crônico? O que é, de fato? Se fosse uma, duas ou três falhas tudo bem, mas tantas? Alguma coisa está muito errada ai.
E não é "bem possível" que uma arma tenha resultados diferentes, pois o Scar não apenas falhava com os Seal's, mas com o Rangers, Exército Belga e entre outros, quase todos que tiveram uns nas mãos, voltaram a usar M4 e MK18 até eles receberem HK416. Se forem armas de geração diferente ou de séries diferentes, ai sim há motivo, mas não a mesma arma.
Dizer que PM's tem mais preparo pra saber se a arma funciona ou não do que Precursores, 72º Btl e Fuzileiros Navais é coisa de quem não conhece essas Tropas, com todo o respeito. Eu só falo daquilo que eu conheço, justamente pra evitar coisa do tipo.
O Exército confia tanto no fuzil ao ponto de colocar ele nas mão de estrangeiros que fazem Curso de Operações de Selva no CIGS, atirando com o IA2 sob condições horríveis; o CFN aprovou sua confiabilidade, porém detestou sua falta de modularidade e exigiu mudanças no sistema de mira; e nas PM's, alguns odeiam, já outros dizem "ok, é legal, mas prefiro um mais modular".
Vamos começar com uma coisa.
Qualquer arma que vá para uma unidade próxima do mar ou que use o mar como meio de transporte, precisa de um tratamento de seus componentes, que seja diferente, para aguentar a corrosão.
As vezes até os componentes precisam ser diferentes.
Não, não foram todos os M16 que falharam, mais muitos falharam, principalmente dos primeiros lotes.
Tem uma diferença enorme de a arma aguentar 1000 disparos de uma vez (no teste de confiabilidade).
E depois o lote ir para mão de uma base onde ele vai fazer de 50 a 100 disparos por vez a cada vez que for usado em um intervalo de tempo maior que uma semana.
É bem diferente do fuzil que está em emprego todo santo dia.
É por isso que os Rangers, Seals, Boinas verdes não gostam muito dos SCAR...
E os portugueses optaram por ele, por que ficaram maravilhados com o que a arma fez nos testes de confiabilidade, assim como todas as unidades do SOCOM também ficaram.
Porém com o uso diário, com o número crescente de disparos feitos pela arma, os defeitos ficaram aparentes.
Eu inverto o seu argumento das SMT, no início os policiais acharam maravilhosas, como você disse...
Depois de muito uso elas começaram a falhas.
Temos um fator em comum, que não está presente em 90% das OM do Exercito Brasileiro.
E no caso dos Fuzos, ah você acha mesmo que eles fariam um teste bunda???
Você acha que o SOCOM faria um teste bunda? Que o JSOC faria um teste bunda?
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- gabriel219
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Re: Novo Fuzil para o EB
Eu perdi o ponto do que você disse? Uai.Ckrauslo escreveu: ↑Seg Jun 29, 2020 3:07 pmAcho que você realmente perdeu o ponto do que eu disse.gabriel219 escreveu: ↑Seg Jun 29, 2020 1:41 am Ckrauslo, isso não responde a minha pergunta e sua fala sobre o M16 não tem nada a ver. No Vietña, QUALQUER M16 falhava, qualquer um, muitas tropas de Operações Especiais no Vietña utilizam modelos já fabricados pela Colt ou mesmo a Stoner 63 como fuzil de assalto.
Aqui temos um caso totalmente diferente: um são relatos de Fuzileiros Navais, que testaram até o osso uma arma e dizem ser confiável, porém peca muito na modularidade e no sistema de mira, já o outro é um fuzil bizarro de ruim.
Se tem opinião pra dizer que o IA2 é um MD-97, tem que ter opinião pra dizer qual a diferença do IA2 que levaram pro CFN e pro IA2 que receberam, é lote? É crônico? O que é, de fato? Se fosse uma, duas ou três falhas tudo bem, mas tantas? Alguma coisa está muito errada ai.
E não é "bem possível" que uma arma tenha resultados diferentes, pois o Scar não apenas falhava com os Seal's, mas com o Rangers, Exército Belga e entre outros, quase todos que tiveram uns nas mãos, voltaram a usar M4 e MK18 até eles receberem HK416. Se forem armas de geração diferente ou de séries diferentes, ai sim há motivo, mas não a mesma arma.
Dizer que PM's tem mais preparo pra saber se a arma funciona ou não do que Precursores, 72º Btl e Fuzileiros Navais é coisa de quem não conhece essas Tropas, com todo o respeito. Eu só falo daquilo que eu conheço, justamente pra evitar coisa do tipo.
O Exército confia tanto no fuzil ao ponto de colocar ele nas mão de estrangeiros que fazem Curso de Operações de Selva no CIGS, atirando com o IA2 sob condições horríveis; o CFN aprovou sua confiabilidade, porém detestou sua falta de modularidade e exigiu mudanças no sistema de mira; e nas PM's, alguns odeiam, já outros dizem "ok, é legal, mas prefiro um mais modular".
Vamos começar com uma coisa.
Qualquer arma que vá para uma unidade próxima do mar ou que use o mar como meio de transporte, precisa de um tratamento de seus componentes, que seja diferente, para aguentar a corrosão.
As vezes até os componentes precisam ser diferentes.
Não, não foram todos os M16 que falharam, mais muitos falharam, principalmente dos primeiros lotes.
Tem uma diferença enorme de a arma aguentar 1000 disparos de uma vez (no teste de confiabilidade).
E depois o lote ir para mão de uma base onde ele vai fazer de 50 a 100 disparos por vez a cada vez que for usado em um intervalo de tempo maior que uma semana.
É bem diferente do fuzil que está em emprego todo santo dia.
É por isso que os Rangers, Seals, Boinas verdes não gostam muito dos SCAR...
E os portugueses optaram por ele, por que ficaram maravilhados com o que a arma fez nos testes de confiabilidade, assim como todas as unidades do SOCOM também ficaram.
Porém com o uso diário, com o número crescente de disparos feitos pela arma, os defeitos ficaram aparentes.
Eu inverto o seu argumento das SMT, no início os policiais acharam maravilhosas, como você disse...
Depois de muito uso elas começaram a falhas.
Temos um fator em comum, que não está presente em 90% das OM do Exercito Brasileiro.
E no caso dos Fuzos, ah você acha mesmo que eles fariam um teste bunda???
Você acha que o SOCOM faria um teste bunda? Que o JSOC faria um teste bunda?
Volta lá no que escrevi e depois leia novamente, depois tente de novo.
Fui explícito quanto as diferenças entre os modelos e falhas que deveriam ter sido evidenciadas em testes específicos feitos no CFN, do qual tenho conhecimento e não apareceram. Se for por uso continuo, pergunte a algum Precursor, que utilizou em 2017, mas ai é "chapa-branca, né?".
Quanto ao SMT, jesus! O SMT já era uma tremenda porcaria em testes, gatilho mais duro que já tive o desprazer de puxar e coisas bisonhas nele, mas muita PM falava que era uma "maravilha". O ART eu ouvi a mesma coisa, quando fui na LAAD, até mesmo DEPOIS de ser reprovado de forma absurda de ridículo em testes, "fuzil do futuro!".
A pergunta foi bem simples: as diferenças e sobre quais condições foram impostas a aquele IA2 do tal "Russo Mike", até por que já foi provado que alguns se quer leem o manual e depois se sentem surpresos.
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Re: Novo Fuzil para o EB
Boa noite, primeiramente teria como o amigo disponibilizar o relatório ou algo do tipo, um linke de alguma reportagem desse teste que os fuzileiros fizeram no IA2?gabriel219 escreveu: ↑Seg Jun 29, 2020 1:19 am Desconsiderem o que o Exército fala sobre o IA2 e foquem no que os Fuzileiros falaram a respeito, inclusive perguntem há Articulistas conhecidos sobre o que os Fuzileiros falaram.
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Mas volto a dizer: é MUITO estranho que haja dois resultados diferentes com o mesmo fuzil e esse papinho de falar que um PM "testa melhor" uma arma por ter confrontos diários é de quem não conhece nada sobre os testes do Exército e muito menos do CFN, coisa de quem fala da boca pra fora mesmo. Posso elencar um monte de fuzis adotados por PM's e até submetralhadoras que nem testaram se quer e depois viram a bobagem que fizeram.
Até o presente momento, fiz a pergunta e ninguém se sujeitou a responder: por que um mesmo fuzil passa bem em um teste nos Fuzileiros, com milhares de tiros e tem falhas grotescas com alguns PM's?
Eu confesso que nunca tinha ouvido falar!
A única força que vi que fez um teste e emitiu relatório foi a FAB e até já foi postado aqui nesse grupo! E não foi nada favorável!
E esse negócio de que PM não le manual da arma me parece um tanto preconceituoso e feito com falta de informação sobre a rotina dessas instituições.
Pelo menos aqui na "minha firma", antes de qqr arma ser "paga" ao indivíduo que vai trabalhar com ela é feito um processo de habilitação, que envolve o preparo teórico e depois prático do armamento, ninguém vai para rua sem conhecer minimamente a arma!
Ou tem alguma instituição fazendo isso por aí?
Não é que não se gosta do IA2 por ser "um produto nacional" é que frustrante vc ver seus impostos jogados fora numa coisa que não tem viabilidade!
É perigoso para quem trabalha diariamente com a arma e deve ser frustrante para o admirador/entusiasta das forças armadas ver elas tão sucateadas e sem condições de sequer ter um armamento individual de qualidade!
Quanto tempo ainda vamos gastar e quanto dinheiro, nosso dinheiro, vai ser dispersado só para se dizer que temos um "fuzil nacional"?
Não seria mais fácil adquiri a licença de uma arma já consagrada e fabrica-lá localmente?
Nada contra a Imbel, mas esse negócio de "empresa estratégica" é um pensamento do início dos anos 80! Coisa de general que quer manter o emprego!
E aí vem um cara que ganha 400 disparos de graça e um balde d'água e fala que a arma é uma maravilha! Putz
O Brasil teria que ter não duas empresas fabricantes de armas, mas sim um parque industrial com inúmeras empresas com capacidade de conduzir um projeto estratégico das forças, com capacidade de fabricar armas, peças e acessórios de todos os tipos.
Mas isso sabemos que é quase impossível.
Me desculpem aí, mas não dá para se contentar com o pouco que nos fornecem pelo preço que pagamos!
- Henrique Brito
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Re: Novo Fuzil para o EB
Ao ler alguns comentários, percebo o desdém de alguns com os testes de armas do EB, como se o EB fosse menos profissional que as outras FFAA ou policiais apenas porque tem recrutamento obrigatório. A estratégia e a demanda são outras, mas isso é papo pra outro tópico
Sobre os testes em si, gente, quem faz estes testes, não são recrutas, são oficiais engenheiros militares, formados no Instituto Militar de Engenharia, uma das instituições mais tradicionais de ensino superior do Brasil, e cuja admissão é através de uma das seleções intelectuais mais difíceis e concorridas do Brasil.
E estes testes, não são feitos em simples stands de tiro comuns em qualquer OM policial ou das FFAA, estes testes são feitos em OMs cuja existência é única e exclusivamente para testar ou desenvolver armas, como o Centro de Avaliações do Exército, e o Centro Tecnológico do Exército, OMs com toda a infraestrutura para realizar todo e qualquer tipo de testes de armas, inclusive muito mais complexas que fuzis.
Poucas organizações militares brasileiras tem uma academia para formar seus próprios engenheiros militares, e diversas OMs para desenvolver e testar armas e equipamentos.
A única coisa que pesa contra a avaliação do Exército sobre o Imbel IA-2, é a Imbel estar sob a administração do EB. Neste caso estaríamos partindo do pressuposto que os engenheiros militares do EB que avaliaram o fuzil e o homologaram, não foram isentos.
Eu gostaria que se pegassem modelos de fuzis de várias origens, que muitos amam, e fossem submetidos a avaliações junto com o IA2, nas mesmas condições, na mesma periodicidade de manutenção em primeiro escalão, e com o mesmo lote de munições, e que fossem públicos os resultados.
Acabaríamos com esta polêmica e saberíamos se é uma arma confiável como alguns acreditam, ou se é realmente uma porcaria colo outros dizem.
Um abraço.
Sobre os testes em si, gente, quem faz estes testes, não são recrutas, são oficiais engenheiros militares, formados no Instituto Militar de Engenharia, uma das instituições mais tradicionais de ensino superior do Brasil, e cuja admissão é através de uma das seleções intelectuais mais difíceis e concorridas do Brasil.
E estes testes, não são feitos em simples stands de tiro comuns em qualquer OM policial ou das FFAA, estes testes são feitos em OMs cuja existência é única e exclusivamente para testar ou desenvolver armas, como o Centro de Avaliações do Exército, e o Centro Tecnológico do Exército, OMs com toda a infraestrutura para realizar todo e qualquer tipo de testes de armas, inclusive muito mais complexas que fuzis.
Poucas organizações militares brasileiras tem uma academia para formar seus próprios engenheiros militares, e diversas OMs para desenvolver e testar armas e equipamentos.
A única coisa que pesa contra a avaliação do Exército sobre o Imbel IA-2, é a Imbel estar sob a administração do EB. Neste caso estaríamos partindo do pressuposto que os engenheiros militares do EB que avaliaram o fuzil e o homologaram, não foram isentos.
Eu gostaria que se pegassem modelos de fuzis de várias origens, que muitos amam, e fossem submetidos a avaliações junto com o IA2, nas mesmas condições, na mesma periodicidade de manutenção em primeiro escalão, e com o mesmo lote de munições, e que fossem públicos os resultados.
Acabaríamos com esta polêmica e saberíamos se é uma arma confiável como alguns acreditam, ou se é realmente uma porcaria colo outros dizem.
Um abraço.
Editado pela última vez por Henrique Brito em Qua Jul 01, 2020 6:26 pm, em um total de 1 vez.
"Nada justifica que se abrandem os rigorosos métodos de formação do combatente paraquedista." Gen. De Pessoa
"Enquanto houver no céu a silhueta de um paraquedista, haverá sempre a esperança de vitória!" Gen Acrísio
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Re: Novo Fuzil para o EB
O ideal seria também que cada organização policial tivesse uma estrutura para avaliar e homologar armamentos, assim só compraria aquilo que os próprios policiais aprovaram. Ao invés de fazer uma compra sem avaliar antes a arma, e depois ser surpreendido por policiais reclamando do seu funcionamento
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Re: Novo Fuzil para o EB
Não estamos dizendo que o exército é menos profissional em avaliar armamentos.
Só que mto general está cagando e andando para muita coisa.
Abs.
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Kept you waiting, huh?