Coisas assim me fazem cada vez mais te dar razão nisso.gabriel219 escreveu: ↑Ter Jun 16, 2020 4:32 pm
E eu tenho que ficar aguentando coisa como "você é um civil, ele é Oficial, você não tem vivencia militar, então não sabe do que fala"...
ARTILHARIA DA F TERRESTRE
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Eu, sinceramente, conheço muito Oficial novo que é bom pra caramba. Não vejo problema em ter algum burro no meio da corporação, sempre tem alguns, o que me deixa f*dido é a soberba em falar "sou militar e tenho vivência, sei mais do que você" só por uma farda.Túlio escreveu: ↑Ter Jun 16, 2020 4:40 pmCoisas assim me fazem cada vez mais te dar razão nisso.gabriel219 escreveu: ↑Ter Jun 16, 2020 4:32 pm
E eu tenho que ficar aguentando coisa como "você é um civil, ele é Oficial, você não tem vivencia militar, então não sabe do que fala"...
Isso texto é horrível de doer, mas vimos coisas piores de gente que é quatro estrelas.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Artilharia de campanha GAC AR 105mm no EB. Uma problema fácil de resolver?
Os GAC leve não possuem uma organização comum, e são via de regra formados no caso de pqdt e Slv por 2 Bia obuseiros e 1 Bia morteiros, enquanto os outros dois são formados por 3 Bia obuseiros.
O material também não é o mesmo com o M-56 equipando GAC Slv e Pqdt, M-101 no GAC Mth e L-118 no GAC Amv.
Não existe uma previsão para quantos GAC AR 105 sejam mantidos, criados ou transferidos dado que o processo de mecanização da infantaria encontra-se inconcluso e indefinido quanto ao número de unidades a serem transformadas.
De momento o que poderia ser feito é o que segue:
2 GAC Slv
1 GAC Pqdt
1 GAC Amv
1 GAC Mth
Se a organização desses GAC fosse homegenizada em 3 bia obuseiros leves, teríamos de 18 a 24 obuseiros em cada um. Esse demanda geraria 90 a 120 peças a serem adquiridas. Considerando que a AMAN e ESA, além da Escola de Logística do EB também tem prioridade no recebimento de material novo, temos 54 a 76 unidades adicionais. Somado, temos 144 a 196 peças a serem adquiridas.
No que tange aos GAC Slv, existe a necessidade de criar ou transferir mais 4 OM para o CMA, a fim de completar a dotação das bgdas inf slv que lá estão mas não possuem GAC orgânicos. Isso eleva a demanda em mais 72 a 168 peças.
Sou de opinião que o CFN deva utilizar o mesmo material adquirido para o EB. Neste caso, some-se mais 18 a 24 peças.
Total geral de 234 a 384 obuseiros leves 105mm em demanda.
Hoje no mundo existem apenas 3 obuseiros leves 105mm em produção, quer seja o L-118/119 britânico, o LG-1 MK III francês e o mais recente Boran, turco. Qualquer um destes três modelos oferece qualidades e condições de cumprir os requisitos para operar nos GAC AR acima, mas isto de fato não é o mais importante, mas a capacidade que cada empresa dispõe de entregar um produto que possa ser suportado em sua integridade durante todo ciclo de vida nas ffaa's dentro do país, da sua introdução a retirada de serviço. Esta condição é sine qua non para o EB, e para a gestão de material do MD, compreendida na legislação atual sobre Defesa e a BID no Brasil.
O LG-118 já é um velho conhecido nosso, tanto no EB como CFN, e já se sabe muito bem de suas qualidades técnicas. Falta saber se a Bae Systems está disposta a oferecer soluções que possam ir ao encontro dos requisitos estabelecidos no ROB para o obuseiro 155mm AR lançado em 2019, que por óbvio, apresenta as mesmas exigências documentais que se farão aos interessados quando da substituição dos M-56, M-101 e L-118. Da mesma forma para franceses e tucos.
Os sul-africanos chegaram a desenvolver uma proposta de obuseiro leve do seu L-7, mas com 2,2-2,5 ton não se pode dizer que ele entraria nesta categoria.
Se os números apontados acima estiverem próximos da realidade, e considerando que eles são apenas uma prévia do que existe em termos de demanda real para equipar todos os GAC AR 105 que ainda existem no EB, é fácil compreender que uma solução endógena não é possível, mas a produção sob licença e/ou importação com manutenção/suporte na íntegra realizados no país são as opções que temos para começar esse processo de modernização da artilharia de campanha leve.
Como a indústria nacional não tem como oferecer respaldo para uma produção sob licença por falta de pura e simples capacidade instalada e conhecimento, sobra a importação e dispor de um CLS que mantenha os obuseiros escolhidos operacionais dentro daquele modelo acima exposto. Isto, todos os três modelos aventados podem oferecer. Resta saber qual o melhor preço.
Seria bom um ROB ainda este ano para o novo obuseiro leve do EB/CFN. Ele pode ficar ancorado no atual sobre seu primo pesado para as AD. Um ponta pé inicial que pode nos oferecer mais e melhores condições e escolher um produto que com certeza vai ficar por aí, pelo menos, pelos próximos 30 anos.
abs
Os GAC leve não possuem uma organização comum, e são via de regra formados no caso de pqdt e Slv por 2 Bia obuseiros e 1 Bia morteiros, enquanto os outros dois são formados por 3 Bia obuseiros.
O material também não é o mesmo com o M-56 equipando GAC Slv e Pqdt, M-101 no GAC Mth e L-118 no GAC Amv.
Não existe uma previsão para quantos GAC AR 105 sejam mantidos, criados ou transferidos dado que o processo de mecanização da infantaria encontra-se inconcluso e indefinido quanto ao número de unidades a serem transformadas.
De momento o que poderia ser feito é o que segue:
2 GAC Slv
1 GAC Pqdt
1 GAC Amv
1 GAC Mth
Se a organização desses GAC fosse homegenizada em 3 bia obuseiros leves, teríamos de 18 a 24 obuseiros em cada um. Esse demanda geraria 90 a 120 peças a serem adquiridas. Considerando que a AMAN e ESA, além da Escola de Logística do EB também tem prioridade no recebimento de material novo, temos 54 a 76 unidades adicionais. Somado, temos 144 a 196 peças a serem adquiridas.
No que tange aos GAC Slv, existe a necessidade de criar ou transferir mais 4 OM para o CMA, a fim de completar a dotação das bgdas inf slv que lá estão mas não possuem GAC orgânicos. Isso eleva a demanda em mais 72 a 168 peças.
Sou de opinião que o CFN deva utilizar o mesmo material adquirido para o EB. Neste caso, some-se mais 18 a 24 peças.
Total geral de 234 a 384 obuseiros leves 105mm em demanda.
Hoje no mundo existem apenas 3 obuseiros leves 105mm em produção, quer seja o L-118/119 britânico, o LG-1 MK III francês e o mais recente Boran, turco. Qualquer um destes três modelos oferece qualidades e condições de cumprir os requisitos para operar nos GAC AR acima, mas isto de fato não é o mais importante, mas a capacidade que cada empresa dispõe de entregar um produto que possa ser suportado em sua integridade durante todo ciclo de vida nas ffaa's dentro do país, da sua introdução a retirada de serviço. Esta condição é sine qua non para o EB, e para a gestão de material do MD, compreendida na legislação atual sobre Defesa e a BID no Brasil.
O LG-118 já é um velho conhecido nosso, tanto no EB como CFN, e já se sabe muito bem de suas qualidades técnicas. Falta saber se a Bae Systems está disposta a oferecer soluções que possam ir ao encontro dos requisitos estabelecidos no ROB para o obuseiro 155mm AR lançado em 2019, que por óbvio, apresenta as mesmas exigências documentais que se farão aos interessados quando da substituição dos M-56, M-101 e L-118. Da mesma forma para franceses e tucos.
Os sul-africanos chegaram a desenvolver uma proposta de obuseiro leve do seu L-7, mas com 2,2-2,5 ton não se pode dizer que ele entraria nesta categoria.
Se os números apontados acima estiverem próximos da realidade, e considerando que eles são apenas uma prévia do que existe em termos de demanda real para equipar todos os GAC AR 105 que ainda existem no EB, é fácil compreender que uma solução endógena não é possível, mas a produção sob licença e/ou importação com manutenção/suporte na íntegra realizados no país são as opções que temos para começar esse processo de modernização da artilharia de campanha leve.
Como a indústria nacional não tem como oferecer respaldo para uma produção sob licença por falta de pura e simples capacidade instalada e conhecimento, sobra a importação e dispor de um CLS que mantenha os obuseiros escolhidos operacionais dentro daquele modelo acima exposto. Isto, todos os três modelos aventados podem oferecer. Resta saber qual o melhor preço.
Seria bom um ROB ainda este ano para o novo obuseiro leve do EB/CFN. Ele pode ficar ancorado no atual sobre seu primo pesado para as AD. Um ponta pé inicial que pode nos oferecer mais e melhores condições e escolher um produto que com certeza vai ficar por aí, pelo menos, pelos próximos 30 anos.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Não vejo motivo para esse samba todo, bota Oto na Mth e distribui mais 118 para quem ainda usa o obsoleto M-101 e pronto, resolvido; 155 é outro assunto, estava para ser o ainda muito eficiente M-198 ex-EUA, que resolveria a questão da obsolescência dos M-114, o grande problema seria e é na Amv, para a qual se teria de adquirir Chinook ou Super Stallion, o que creio eu que ainda vá demorar muuuuuuito, pelo$ motivo$ de $empre.
Já números eu deixo para quem conheça as realidades operacionais, o que obviamente não é o meu caso. P ex, não sei se alguns Howitzers não seriam (muito bem) substituídos pelos Mrt Nacionais (talvez até 81 mas especialmente o 120)
Já números eu deixo para quem conheça as realidades operacionais, o que obviamente não é o meu caso. P ex, não sei se alguns Howitzers não seriam (muito bem) substituídos pelos Mrt Nacionais (talvez até 81 mas especialmente o 120)
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Olá Túlio,Túlio escreveu: ↑Qui Jun 18, 2020 12:37 pmNão vejo motivo para esse samba todo, bota Oto na Mth e distribui mais 118 para quem ainda usa o obsoleto M-101 e pronto, resolvido; 155 é outro assunto, estava para ser o ainda muito eficiente M-198 ex-EUA, que resolveria a questão da obsolescência dos M-114, o grande problema seria e é na Amv, para a qual se teria de adquirir Chinook ou Super Stallion, o que creio eu que ainda vá demorar muuuuuuito, pelo$ motivo$ de $empre.
Já números eu deixo para quem conheça as realidades operacionais, o que obviamente não é o meu caso. P ex, não sei se alguns Howitzers não seriam (muito bem) substituídos pelos Mrt Nacionais (talvez até 81 mas especialmente o 120)
Pelo que tenho lido, os Oto Melara já deram o que tinham que dar, e mesmo a revitalização feita pelo AGSP não vai melhorar muito a situação. Hoje existem poucas unidades no EB e a maioria já abriu o bico faz tempo. Apenas o 8o GAC e os dois de Slv operam o mesmo. Ainda assim, apenas duas baterias por grupo. A terceira está equipada com morteiros 120 nacional.
Os L-118 só existem em 2 GAC e nas escolas de formação. Foram considerados caros, e de manutenção complexa. O AGSP também fez um trabalho de revitalização neles. O GAC da 12a opera com eles a três baterias, diferentemente dos demais. E o GAC da 4a Mth parou no M-101 mesmo com a transformação em leve, creio eu, simplesmente porque não existem mais daqueles obuseiros acima disponíveis.
A questão se mostra complexa na minha visão pois temos GAC com diferentes obuseiros e diferentes organizações. Só aí a logística começa a ficar ruim.
Na minha ignóbil opinião, morteiros são arma de infantaria e deveriam estar nas Cia Cmdo Ap dos batalhões. Ponto.
Assim, manter um mínimo de comunalidade como reza há tempos vários documentos do MD e das forças seria um indicativo de racionalidade e razoabilidade com o trato do erário público. E veja, não estamos falando de obuseiros 155 AR modernos que podem valer uma pequena fortuna uma única unidade. O material que apontei acima não chega a 1/4 do preço de um M-777 ou G-5/52. A sua adoção só depende da prioridade que se dê à solução do problema. Isto até agora não foi levado a cabo e como de praxe tem sido levado a banho Maria enquanto o AGSP consegue fazer a manutenção e ir substituindo partes e peças por similares nacionais nos M-56 e L-118. Mas esta é uma solução de continuidade que não durará muito tempo. Os M-101 precisam ser substituídos pra ontem.
Só resta saber se esse "pra ontem" faz alguma diferença real no planejamento do EB. Ou se vamos chegar à metade do sec XXI ostentando os melhores obuseiros da primeira metade do séc XX.
Aliás, procurei por diversas fontes e não encontrei referencia para o custo dos obuseiros acima. Nada que indicasse um valor objetivo e indentificável.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
FCarvalho escreveu: ↑Qua Jun 17, 2020 11:57 pm Artilharia de campanha GAC AR 105mm no EB. Uma problema fácil de resolver?
Os GAC leve não possuem uma organização comum, e são via de regra formados no caso de pqdt e Slv por 2 Bia obuseiros e 1 Bia morteiros, enquanto os outros dois são formados por 3 Bia obuseiros.
O material também não é o mesmo com o M-56 equipando GAC Slv e Pqdt, M-101 no GAC Mth e L-118 no GAC Amv.
Não existe uma previsão para quantos GAC AR 105 sejam mantidos, criados ou transferidos dado que o processo de mecanização da infantaria encontra-se inconcluso e indefinido quanto ao número de unidades a serem transformadas.
De momento o que poderia ser feito é o que segue:
2 GAC Slv
1 GAC Pqdt
1 GAC Amv
1 GAC Mth
Se a organização desses GAC fosse homegenizada em 3 bia obuseiros leves, teríamos de 18 a 24 obuseiros em cada um. Esse demanda geraria 90 a 120 peças a serem adquiridas. Considerando que a AMAN e ESA, além da Escola de Logística do EB também tem prioridade no recebimento de material novo, temos 54 a 76 unidades adicionais. Somado, temos 144 a 196 peças a serem adquiridas.
No que tange aos GAC Slv, existe a necessidade de criar ou transferir mais 4 OM para o CMA, a fim de completar a dotação das bgdas inf slv que lá estão mas não possuem GAC orgânicos. Isso eleva a demanda em mais 72 a 168 peças.
Sou de opinião que o CFN deva utilizar o mesmo material adquirido para o EB. Neste caso, some-se mais 18 a 24 peças.
Total geral de 234 a 384 obuseiros leves 105mm em demanda.
Hoje no mundo existem apenas 3 obuseiros leves 105mm em produção, quer seja o L-118/119 britânico, o LG-1 MK III francês e o mais recente Boran, turco. Qualquer um destes três modelos oferece qualidades e condições de cumprir os requisitos para operar nos GAC AR acima, mas isto de fato não é o mais importante, mas a capacidade que cada empresa dispõe de entregar um produto que possa ser suportado em sua integridade durante todo ciclo de vida nas ffaa's dentro do país, da sua introdução a retirada de serviço. Esta condição é sine qua non para o EB, e para a gestão de material do MD, compreendida na legislação atual sobre Defesa e a BID no Brasil.
O LG-118 já é um velho conhecido nosso, tanto no EB como CFN, e já se sabe muito bem de suas qualidades técnicas. Falta saber se a Bae Systems está disposta a oferecer soluções que possam ir ao encontro dos requisitos estabelecidos no ROB para o obuseiro 155mm AR lançado em 2019, que por óbvio, apresenta as mesmas exigências documentais que se farão aos interessados quando da substituição dos M-56, M-101 e L-118. Da mesma forma para franceses e tucos.
Os sul-africanos chegaram a desenvolver uma proposta de obuseiro leve do seu L-7, mas com 2,2-2,5 ton não se pode dizer que ele entraria nesta categoria.
Se os números apontados acima estiverem próximos da realidade, e considerando que eles são apenas uma prévia do que existe em termos de demanda real para equipar todos os GAC AR 105 que ainda existem no EB, é fácil compreender que uma solução endógena não é possível, mas a produção sob licença e/ou importação com manutenção/suporte na íntegra realizados no país são as opções que temos para começar esse processo de modernização da artilharia de campanha leve.
Como a indústria nacional não tem como oferecer respaldo para uma produção sob licença por falta de pura e simples capacidade instalada e conhecimento, sobra a importação e dispor de um CLS que mantenha os obuseiros escolhidos operacionais dentro daquele modelo acima exposto. Isto, todos os três modelos aventados podem oferecer. Resta saber qual o melhor preço.
Seria bom um ROB ainda este ano para o novo obuseiro leve do EB/CFN. Ele pode ficar ancorado no atual sobre seu primo pesado para as AD. Um ponta pé inicial que pode nos oferecer mais e melhores condições e escolher um produto que com certeza vai ficar por aí, pelo menos, pelos próximos 30 anos.
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Carvalho, o 20º Grupo de Artilharia de Campanha Leve, GAC orgânico e subordinado à 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel), é mobiliado a 2 Bia com obuseiro AR M56 Oto Melara de 105mm e 1 Bia com o morteiro pesado raiado M2 de 120mm. É a mesma organização dos GAC Pqdt e de Selva.
Por mim se compraria o L118 ou M119 e mobiliria todos os GAC das nossas GU "leves" (Pqdt, Amv, Selva e Montanha).
Mas no pinga-gotas, se adquirir 24 L118/M119 para as brigadas Amv e Pqdt permitiria liberar 4 Bias do M56 Oto Melora. Com isso dá para mobiliar o 4º GAC L (Montanha), substituindo os M-101 (ao meu ver incompatível com a natureza dessa GU) e um GAC Selva (apenas 2 das nossas 6 brigadas de selva tem GAC orgânico).
Nas brigadas mecanizadas eu padronizaria com obuseiro autopropulsado sobre rodas 155mm. Algo na linha do CAESAR. Isso se o dinheiro der.
Nas blindadas está bem com os M109A5. Se tivessemos dinheiro para torrar poderiamos adquirir um K-9 "Thunder" da vida.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Não precisamos que K9, que é praticamente um M109 altamente modificado. Bastaria adquirimos canhões L/48 ou L/52, além do pacote de eletrônica, que possibilite utilizar munições inteligentes e disparos de impacto simultâneo.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Não é possível comprar a torre do K-9 e montar no chassi do M109?gabriel219 escreveu: ↑Sex Jun 19, 2020 6:31 pm Não precisamos que K9, que é praticamente um M109 altamente modificado. Bastaria adquirimos canhões L/48 ou L/52, além do pacote de eletrônica, que possibilite utilizar munições inteligentes e disparos de impacto simultâneo.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
O que eu penso que a artilharia do EB poderia ser (no futuro):
Apoio de fogo nas GU leves - Brigadas de Infantaria Leve Aeromóvel, Paraquedista, Selva e Montanha:
Obuseiro Auto-rebocado de 105 mm com capacidade de ser helitransporte e aerolançado nas Brigadas Paraquedista e Aeromóvel.
Poderia ser o M119. Substituindo o M56 e morteiros 120mm.
Morteiro Raiado Auto-rebocado M2 de 120 mm nas Brigadas de Selva e Montanha.
Nenhum obuseiro AR moderno possui a mesma capacidade de ser desmontado e levado em fardo como o Oto Melara Mod 56. O morteiro raiado pode ser desmontado em parte menores do que os obuseiros atuais e tem alcance decente. Substituiria os M56.
Apoio de fogo nas GU mecanizadas - Brigadas de Infantaria ou Cavalaria Mecanizadas:
Obuseiro Autopropulsado sobre Rodas de 155 mm consistindo de um chassi 6x6 ou 8x8 com um módulo torre de artilharia 155mm com tubo de 52 calibres.
Apoio de fogo nas GU blindadas - Brigadas de Infantaria ou Cavalaria Blindadas:
Obuseiro Autopropulsado sobre Lagartas de 155 mm consistindo de um chassi derivado da futura família de viaturas blindas sobre lagartas (padronização) com o mesmo módulo torre de artilharia 155 mm com tubo de 52 calibres das viaturas obuseiro autopropulsado sobre rodas (padronização).
O ponto sobre uma torre comum para os obuseiros AP SR e SL:
Se puder ser instalado sobre o mesmo chassi do ASTROS seria uma maravilha.
Apoio de fogo nos grandes comandos - Divisão até Corpo de Exército
Viaturas Lançadoras de Foguetes e Mísseis da família ASTROS 2020. Além dos foguetes usados para saturação de área usariam foguetes guiados para bater alvos de ponto a longa distância e mísseis táticos para alvos compensadores e de valor tático/estratégico para o esforço de uma campanha (ambos em estudo ou desenvolvimento).
Apoio de fogo nas GU leves - Brigadas de Infantaria Leve Aeromóvel, Paraquedista, Selva e Montanha:
Obuseiro Auto-rebocado de 105 mm com capacidade de ser helitransporte e aerolançado nas Brigadas Paraquedista e Aeromóvel.
Poderia ser o M119. Substituindo o M56 e morteiros 120mm.
Morteiro Raiado Auto-rebocado M2 de 120 mm nas Brigadas de Selva e Montanha.
Nenhum obuseiro AR moderno possui a mesma capacidade de ser desmontado e levado em fardo como o Oto Melara Mod 56. O morteiro raiado pode ser desmontado em parte menores do que os obuseiros atuais e tem alcance decente. Substituiria os M56.
Apoio de fogo nas GU mecanizadas - Brigadas de Infantaria ou Cavalaria Mecanizadas:
Obuseiro Autopropulsado sobre Rodas de 155 mm consistindo de um chassi 6x6 ou 8x8 com um módulo torre de artilharia 155mm com tubo de 52 calibres.
Apoio de fogo nas GU blindadas - Brigadas de Infantaria ou Cavalaria Blindadas:
Obuseiro Autopropulsado sobre Lagartas de 155 mm consistindo de um chassi derivado da futura família de viaturas blindas sobre lagartas (padronização) com o mesmo módulo torre de artilharia 155 mm com tubo de 52 calibres das viaturas obuseiro autopropulsado sobre rodas (padronização).
O ponto sobre uma torre comum para os obuseiros AP SR e SL:
Se puder ser instalado sobre o mesmo chassi do ASTROS seria uma maravilha.
Apoio de fogo nos grandes comandos - Divisão até Corpo de Exército
Viaturas Lançadoras de Foguetes e Mísseis da família ASTROS 2020. Além dos foguetes usados para saturação de área usariam foguetes guiados para bater alvos de ponto a longa distância e mísseis táticos para alvos compensadores e de valor tático/estratégico para o esforço de uma campanha (ambos em estudo ou desenvolvimento).
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Olá AlfaBR, Grato pela informação.Alfa BR escreveu: ↑Qui Jun 18, 2020 11:40 pm Carvalho, o 20º Grupo de Artilharia de Campanha Leve, GAC orgânico e subordinado à 12ª Brigada de Infantaria Leve (Aeromóvel), é mobiliado a 2 Bia com obuseiro AR M56 Oto Melara de 105mm e 1 Bia com o morteiro pesado raiado M2 de 120mm. É a mesma organização dos GAC Pqdt e de Selva.
Por mim se compraria o L118 ou M119 e mobiliria todos os GAC das nossas GU "leves" (Pqdt, Amv, Selva e Montanha).
Mas no pinga-gotas, se adquirir 24 L118/M119 para as brigadas Amv e Pqdt permitiria liberar 4 Bias do M56 Oto Melora. Com isso dá para mobiliar o 4º GAC L (Montanha), substituindo os M-101 (ao meu ver incompatível com a natureza dessa GU) e um GAC Selva (apenas 2 das nossas 6 brigadas de selva tem GAC orgânico).
Nas brigadas mecanizadas eu padronizaria com obuseiro autopropulsado sobre rodas 155mm. Algo na linha do CAESAR. Isso se o dinheiro der.
Nas blindadas está bem com os M109A5. Se tivessemos dinheiro para torrar poderiamos adquirir um K-9 "Thunder" da vida.
No que tange esses GAC leves, eu sou de opinião que os mesmos sejam todos mobiliados apenas com os obuseiros, a 3 Bia cada, como expus no post anterior. Não me convence essa história de morteiro pesado como peça de artilharia. Não conheço nenhum outro exército que faça isso atualmente. Esta iniciativa, creio eu, longe de ser algo no campo da avaliação/inovação doutrinal ou operacional trata-se mais de uma gambiarra do EB na sua completa falta de capacidade de substituir o material existente por novo. É simplesmente uma solução de continuidade.
Como não consegui os valores dos obuseiros apontados como exemplo, fica difícil estabelecer um critério mais honesto de discussão sobre o planejamento da aquisição e substituição, ainda que no médio e longo prazo, dos GAC leves.
Eu particularmente não vejo maiores óbices para se dar início a este processo. Aliás, sou defensor da emissão dos ROB/RTLI para um obuseiro leve 105 AR para ontem. Como disse, existem apenas esses 3 modelos disponíveis. E qualquer um deles pode atender as demandas das bgdas da FAR-E, Mth e Slv em um primeiro momento. Obviamente teria de haver uma adaptação ao material. Mas fato é que não podemos mais esperar por um milagre a fim de conseguir suprir esta necessidade.
Pelos números que apontei, uma vez padronizada o organização dos GAC leves a 3 Bia com obuseiros, uma concorrência para a obtenção de até 4 centenas destes - entre EB e CFN - é algo que com certeza chamaria a atenção dos fornecedores, e consequentemente, nos daria melhores condições de negociar valores, off set e o que mais for de nosso interesse.
Agora, diante da realidade que temos no momento, estes números seriam bem inferiores, sendo necessário equipar cerca de 5 GAC no EB e 1 GAC no CFN, que demandariam apenas 108 a 144 obuseiros. Nada que orçamento anual do MD não consiga resolver com um bom planejamento e, não menos importante, vontade e decisão.
Ainda estou a procura de fonte que identifiquem o valor desses obuseiros novos.
abs
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
absAlfa BR escreveu: ↑Sex Jun 19, 2020 9:51 pm O que eu penso que a artilharia do EB poderia ser (no futuro):
Apoio de fogo nas GU leves - Brigadas de Infantaria Leve Aeromóvel, Paraquedista, Selva e Montanha:
Obuseiro Auto-rebocado de 105 mm com capacidade de ser helitransporte e aerolançado nas Brigadas Paraquedista e Aeromóvel.
Poderia ser o M119. Substituindo o M56 e morteiros 120mm.
Aqui estamos de acordo.
Morteiro Raiado Auto-rebocado M2 de 120 mm nas Brigadas de Selva e Montanha.
Nenhum obuseiro AR moderno possui a mesma capacidade de ser desmontado e levado em fardo como o Oto Melara Mod 56. O morteiro raiado pode ser desmontado em parte menores do que os obuseiros atuais e tem alcance decente. Substituiria os M56.
Acredito que os morteiros terão melhor uso como armas de apoio dos btl inf. Artilharia é outra coisa. Comprar o número necessário de obuseiros para bem equipar todos os GAC é a melhor solução.
Apoio de fogo nas GU mecanizadas - Brigadas de Infantaria ou Cavalaria Mecanizadas:
Obuseiro Autopropulsado sobre Rodas de 155 mm consistindo de um chassi 6x6 ou 8x8 com um módulo torre de artilharia 155mm com tubo de 52 calibres.
ROB emitido em 2018 para obuseiro 155 AP SR. Agora é aguardar verbas para tirar do papel. A ideia, a priori, mesmo não sendo explicita, é utilizar o veículo do Astros 2020 como base.
Apoio de fogo nas GU blindadas - Brigadas de Infantaria ou Cavalaria Blindadas:
Obuseiro Autopropulsado sobre Lagartas de 155 mm consistindo de um chassi derivado da futura família de viaturas blindas sobre lagartas (padronização) com o mesmo módulo torre de artilharia 155 mm com tubo de 52 calibres das viaturas obuseiro autopropulsado sobre rodas (padronização).
O ponto sobre uma torre comum para os obuseiros AP SR e SL:
Se puder ser instalado sobre o mesmo chassi do ASTROS seria uma maravilha.
Em um futuro muito distante, quando o CC que substituirá os Leo 1A5 daqui uns 10/15 anos começar a entrar em linha dos RCC e RCB, talvez seja possível começar a pensar um substituto dos M-109A5. De momento, a intenção é atualizar todos no mesmo padrão "BR" de forma que possam ficar por aí mais vinte anos, pelo menos. Se o projeto de uma família de CC/IFV vingar, então teremos a nossa resposta para esta questão. Muito provavelmente o material deverá ser comum com o obuseiro AP SR, que por sua vez também não possui data ser adquirido.
Apoio de fogo nos grandes comandos - Divisão até Corpo de Exército
Viaturas Lançadoras de Foguetes e Mísseis da família ASTROS 2020. Além dos foguetes usados para saturação de área usariam foguetes guiados para bater alvos de ponto a longa distância e mísseis táticos para alvos compensadores e de valor tático/estratégico para o esforço de uma campanha (ambos em estudo ou desenvolvimento).
Vamos precisar parar e rediscutir o papel das AD no século XXI. Os GLMF do Astros 2020 estão atrelados operacional e administrativa ao Comando de Artilharia do EB. O nível organizacional Divisão exerce não mais que um papel burocrático dentro da força. Na minha opinião, as AD deveriam ser extintas e seu material repassado a outras OM de artilharia, ou melhor, transformadas em GAC Slv que são muito mais necessários.
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Um texto para lá de interessante que reza sobre a substituição do D-30 no exército finlandês.
Nenonen’s heritage, pt 2: The Curious Case of the Light Gun
On March 31, 2020
https://corporalfrisk.com/tag/denel-g7/
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
O problema de fazer isso nos M-109 é que vamos obrigatoriamente ficar limitados ao que os americanos nos autorizarem a colocar neles. Ou pior, depender da autorização deles para poder colocar, ou não, qualquer coisa.gabriel219 escreveu: ↑Sex Jun 19, 2020 6:31 pm Não precisamos que K9, que é praticamente um M109 altamente modificado. Bastaria adquirimos canhões L/48 ou L/52, além do pacote de eletrônica, que possibilite utilizar munições inteligentes e disparos de impacto simultâneo.
O K-9 hoje, e o seu homologo turco, são os materiais de referencia hoje em termos de artilharia no mundo ocidental.
Não tenho certeza, mas o tubo de 39 calibres do Denel G5 tem muito mais capacidade de alcance, desempenho e munição diversa que o atual do M-109. Seria o caso também de conferir.
abs
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Aonde consta no contrato que o EUA limita o que colocamos nele?FCarvalho escreveu: ↑Sex Jun 19, 2020 11:24 pmO problema de fazer isso nos M-109 é que vamos obrigatoriamente ficar limitados ao que os americanos nos autorizarem a colocar neles. Ou pior, depender da autorização deles para poder colocar, ou não, qualquer coisa.gabriel219 escreveu: ↑Sex Jun 19, 2020 6:31 pm Não precisamos que K9, que é praticamente um M109 altamente modificado. Bastaria adquirimos canhões L/48 ou L/52, além do pacote de eletrônica, que possibilite utilizar munições inteligentes e disparos de impacto simultâneo.
O K-9 hoje, e o seu homologo turco, são os materiais de referencia hoje em termos de artilharia no mundo ocidental.
Não tenho certeza, mas o tubo de 39 calibres do Denel G5 tem muito mais capacidade de alcance, desempenho e munição diversa que o atual do M-109. Seria o caso também de conferir.
abs
Existem várias opções de modernização do M109 no mercado, escolhemos de uma empresa Britânica (BAE Systems), porém a Rheinmetal e a IMI oferecem um pacote que conta com a peça 52 calibres do Pzh 2000:
https://defense-update.com/20120523_spa ... grade.html
Ainda há a modernização KAWEST, da Ruag, que conta com peça de 47 calibres.
Queria entender o motivo do EUA impedir de trocarmos a peça de um obuseiro.
Pra você o EUA não vai deixar Rheinmetal ou Ruag trocar a peça, mas a Denel sim? Entendi...
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Re: ARTILHARIA DA F TERRESTRE
Possível é, porém é bem mais fácil trocar a peça e já existe proposta de peça com 52 e 47 calibres, todas homologadas e testadas.Alfa BR escreveu: ↑Sex Jun 19, 2020 9:22 pmNão é possível comprar a torre do K-9 e montar no chassi do M109?gabriel219 escreveu: ↑Sex Jun 19, 2020 6:31 pm Não precisamos que K9, que é praticamente um M109 altamente modificado. Bastaria adquirimos canhões L/48 ou L/52, além do pacote de eletrônica, que possibilite utilizar munições inteligentes e disparos de impacto simultâneo.