Aviação do Exército
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Re: Aviação do Exército
Proposta de organização para os Bavex da região Norte 2021-2030
Base Aérea de Manaus, Base Aérea de Belém e Aeroporto Internacional de Tabatinga
Comando
Esquadrilha Comando e Apoio
Esquadrilha Helicópteros Emprego Geral - 8 undes
Esquadrilha Helicópteros Reconhecimento e Ataque - 6 undes ataque
Esquadrilha Helicopteros de Manobra - 16 undes (8 + 8)
Esquadrilha Helicopteros de Pesado - 6 undes
Os modelos podem ser os indicados como exposto no texto anterior.
Existe um número muito grande de Chinook das ffaa's americanas estocados no deserto. Alguns modelos inclusive podem contar com probe de reabastecimento, o que seria algo extremamente valioso nas operações na região norte.
Os Bell Cobra AH-1W do USMC já foram oferecidos e podem ser também uma alternativa econômica junto aos Chinook.
Para equipar as esquadrilhas de manobra, seria necessário comprar mais H225M e trocar os atuais Cougar e BH por unidades novas do próprio BH como é a preferência do comando da Avex. Seriam 24, ou 48, unidades a mais, que tanto podem ser usadas, ou novas. Vai depender da oportunidade e dos custos a serem analisados. Particularmente não acredito que o EB apostaria tudo em um único modelo de helo. Seria no mínimo questionável.
Assim, temos um modelo que pode em princípio orientar, junto com a adoção das CiaAvex nos comandos de fronteira, a organização da Avex na região norte e prover o CMA e o CMN com o apoio aéreo se não o desejado, o possível e adequado.
abs
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Os modelos podem ser os indicados como exposto no texto anterior.
Existe um número muito grande de Chinook das ffaa's americanas estocados no deserto. Alguns modelos inclusive podem contar com probe de reabastecimento, o que seria algo extremamente valioso nas operações na região norte.
Os Bell Cobra AH-1W do USMC já foram oferecidos e podem ser também uma alternativa econômica junto aos Chinook.
Para equipar as esquadrilhas de manobra, seria necessário comprar mais H225M e trocar os atuais Cougar e BH por unidades novas do próprio BH como é a preferência do comando da Avex. Seriam 24, ou 48, unidades a mais, que tanto podem ser usadas, ou novas. Vai depender da oportunidade e dos custos a serem analisados. Particularmente não acredito que o EB apostaria tudo em um único modelo de helo. Seria no mínimo questionável.
Assim, temos um modelo que pode em princípio orientar, junto com a adoção das CiaAvex nos comandos de fronteira, a organização da Avex na região norte e prover o CMA e o CMN com o apoio aéreo se não o desejado, o possível e adequado.
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Re: Aviação do Exército
Para se ver como são as coisas no Brasil em relação à Defesa. Faz pouco mais de 1 ano que esta entrevista foi dada nas comemorações do centenário da Avex, que como dito pelo seu cmte, agora faz parte do planejamento estratégico do Exército, e contempla um horizonte de 20 anos ( ) até sua completa integração.
Em março de 2019 estávamos todos aqui discutindo as mil possíbilidades sobre finalmente termos um helo de ataque, e eis que do nada, não mais que de repente, a Avex se vê envolvida em um imbróglio entre o EB e FAB, com consequência nada agradáveis.
Então, helos de ataque só a partir de 2031 nos planos da Avex. Até lá ainda existe a substituição por 16 novos helos médios de transporte dos Cougar e BH, a modernização de Esquilo e Pantera, a compra de sistemas de armas e observação para estes helos, o recebimento dos Jaguar que ainda faltam, e que nunca abaca, além dos óbvios hiatos da presença da Avex na região norte como dispus nos dois post anteriores.
Em um país como o Brasil onde Defesa é assunto menor até em conversa de botequim, fica visível que o planejamento das forças deveria ser, no mínimo, objeto de questionamento por quem de direito, se houvesse algum interesse real no assunto. Mas como não há, vamos aos trancos e barrancos tentando fazer as coisas do jeito que dá, quando dá, e se dá.
Se colar, colou...
Em março de 2019 estávamos todos aqui discutindo as mil possíbilidades sobre finalmente termos um helo de ataque, e eis que do nada, não mais que de repente, a Avex se vê envolvida em um imbróglio entre o EB e FAB, com consequência nada agradáveis.
Então, helos de ataque só a partir de 2031 nos planos da Avex. Até lá ainda existe a substituição por 16 novos helos médios de transporte dos Cougar e BH, a modernização de Esquilo e Pantera, a compra de sistemas de armas e observação para estes helos, o recebimento dos Jaguar que ainda faltam, e que nunca abaca, além dos óbvios hiatos da presença da Avex na região norte como dispus nos dois post anteriores.
Em um país como o Brasil onde Defesa é assunto menor até em conversa de botequim, fica visível que o planejamento das forças deveria ser, no mínimo, objeto de questionamento por quem de direito, se houvesse algum interesse real no assunto. Mas como não há, vamos aos trancos e barrancos tentando fazer as coisas do jeito que dá, quando dá, e se dá.
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Re: Aviação do Exército
Já que Sherpa não pode, será que o AW-609 pode? É helicóptero né?
https://www.leonardocompany.com/en/products/aw609
abs
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abs
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Re: Aviação do Exército
Opinião – O Exército precisa ter sua Aviação de asa fixa!
Luiz Padilha por Luiz Padilha
12/06/2020
https://www.defesaaereanaval.com.br/opi ... e-asa-fixa
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Re: Aviação do Exército
Excelente matéria , acredito que se o EB chegou a conclusão de que precisa de tais aviões , ela precisa e pronto !
Gogogas !
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Re: Aviação do Exército
Não é que o EB chegou à essa conclusão agora.....gogogas escreveu: Seg Jun 15, 2020 10:28 am Excelente matéria , acredito que se o EB chegou a conclusão de que precisa de tais aviões , ela precisa e pronto !
É uma necessidade antiga. Já em 2011, quando servi no CMA, já tínhamos esse óbice.
A FAB simplesmente não nos apoiava. Quando atendia 50 ou 60% dos pedidos, era muito.
Foi uma questão de tramitação documental, alocação de recursos, até finalmente priorizarem a Av Ex com Asas Fixas, para atender o CMA/PEF.
- FCarvalho
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Re: Aviação do Exército
Se não estou enganado, somente em 2018/2019 a Avex finalmente passou a ser considerada um dos Projetos Estratégicos do EB.
Outro erro crasso. Quando tudo naquele planejamento era prioridade, até o que não deveria ou poderia sê-lo, o principal foi esquecido, a Avex.
Quanto tempo levou para o comando e o estado maior do exército resolver admitir, ou reconhecer diria eu, que a sua aviação militar é um item de valor inestimável a si?
Para mim demorou demais, e mesmo assim, ainda teve quem torcesse o nariz para isso, o que fez com que a Avex ficasse de fora das principais orientações organizacionais do EB para os próximos anos.
Não sei que bicho mordeu esse pessoal em Brasília, mas fato é que agora estão querendo tirar o atraso de algo que devia estar resolvido, efetivamente, há pelo menos uns vinte anos.
E não foi por falta de admoestação dos comandantes do CMA/CMO.
abs
Outro erro crasso. Quando tudo naquele planejamento era prioridade, até o que não deveria ou poderia sê-lo, o principal foi esquecido, a Avex.
Quanto tempo levou para o comando e o estado maior do exército resolver admitir, ou reconhecer diria eu, que a sua aviação militar é um item de valor inestimável a si?
Para mim demorou demais, e mesmo assim, ainda teve quem torcesse o nariz para isso, o que fez com que a Avex ficasse de fora das principais orientações organizacionais do EB para os próximos anos.
Não sei que bicho mordeu esse pessoal em Brasília, mas fato é que agora estão querendo tirar o atraso de algo que devia estar resolvido, efetivamente, há pelo menos uns vinte anos.
E não foi por falta de admoestação dos comandantes do CMA/CMO.
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Re: Aviação do Exército
O que falta para a aviação militar ser considerada a sexta arma no exército e não mais apenas uma especialização?
Formar o pessoal desde a Aman/ESA seria um incrível trampolim para o pessoal de aviação e para a organização em si.
Agora, ficar nessa de apenas 4 Bavex e fingir que está tudo bem é no mínimo um contra senso com a realidade.
Alguém no CAvex já pensou no que a aviação do exército tem de ser quando ela for cinquentona?
Por enquanto o mais longe que se foi é daqui a dez anos, com planos que duram vinte, e que não modificam absolutamente nada na estrutura e nos recursos.
Ou seja, quando 2030 chegar vamos estar com os mesmos 4 Bavex, metade da frota recauchutada e quiçá, com alguma sorte, 16 helos novos e com mais sorte, talvez começando a receber míseros 12 unidades de helos de ataque.
Tudo isso num horizonte de vinte anos... pqp.
Se tiver Sherpa, ou qualquer outra coisa que voe e não seja helo nesse meio tempo, pode contar mais sorte ainda.
Afinal, o que a Avex quer ser quando crescer? Ela quer crescer?
abs
Formar o pessoal desde a Aman/ESA seria um incrível trampolim para o pessoal de aviação e para a organização em si.
Agora, ficar nessa de apenas 4 Bavex e fingir que está tudo bem é no mínimo um contra senso com a realidade.
Alguém no CAvex já pensou no que a aviação do exército tem de ser quando ela for cinquentona?
Por enquanto o mais longe que se foi é daqui a dez anos, com planos que duram vinte, e que não modificam absolutamente nada na estrutura e nos recursos.
Ou seja, quando 2030 chegar vamos estar com os mesmos 4 Bavex, metade da frota recauchutada e quiçá, com alguma sorte, 16 helos novos e com mais sorte, talvez começando a receber míseros 12 unidades de helos de ataque.
Tudo isso num horizonte de vinte anos... pqp.
Se tiver Sherpa, ou qualquer outra coisa que voe e não seja helo nesse meio tempo, pode contar mais sorte ainda.
Afinal, o que a Avex quer ser quando crescer? Ela quer crescer?
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Re: Aviação do Exército
Carvalho,FCarvalho escreveu: Seg Jun 15, 2020 10:24 pm O que falta para a aviação militar ser considerada a sexta arma no exército e não mais apenas uma especialização?
Formar o pessoal desde a Aman/ESA seria um incrível trampolim para o pessoal de aviação e para a organização em si.
Agora, ficar nessa de apenas 4 Bavex e fingir que está tudo bem é no mínimo um contra senso com a realidade.
Alguém no CAvex já pensou no que a aviação do exército tem de ser quando ela for cinquentona?
Por enquanto o mais longe que se foi é daqui a dez anos, com planos que duram vinte, e que não modificam absolutamente nada na estrutura e nos recursos.
Ou seja, quando 2030 chegar vamos estar com os mesmos 4 Bavex, metade da frota recauchutada e quiçá, com alguma sorte, 16 helos novos e com mais sorte, talvez começando a receber míseros 12 unidades de helos de ataque.
Tudo isso num horizonte de vinte anos... pqp.
Se tiver Sherpa, ou qualquer outra coisa que voe e não seja helo nesse meio tempo, pode contar mais sorte ainda.
Afinal, o que a Avex quer ser quando crescer? Ela quer crescer?
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os praças (Sgt/Cb/Sd) já são uma arma, não especialização. O CIAvEx forma o seu próprio pessoal. Só os pilotos que ainda continuam sendo uma especialização. mas talvez por serem em pequeno número, não vale à pena criar outro curso na AMAN.
À exemplo dos sgt de blindados, que agora também são uma qualificação na formação (EsLOG)
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Re: Aviação do Exército
Como não haverá aumento do orçamento, o EB teria que cortar de outras áreas para manter e operar uma frota (pequena) de aeronaves não operadas no Brasil.
Como solução de curto prazo, por que não "contratualizar" uma certa quantidade de horas de voo da FAB?
A FAB poderia alocar uma parte da frota para servir especificamente ao EB (inclusive com insignias do EB), sem a necessidade de o EB ter que criar estruturas físicas e de pessoal para operar aeronaves de asa fixa.
Quando a situação econômica melhorar, avalia-se qual a melhor solução. Inclusive mantendo uma comunalidade com as aeronaves utilizadas pela FAB (há opções em todas as categorias: Caravan, Bandeirantes, Brasilia, C295, C130, KC390 e 767)
Uma curiosidade...qual seria a base desses Sherpas? Manaus?
Como solução de curto prazo, por que não "contratualizar" uma certa quantidade de horas de voo da FAB?
A FAB poderia alocar uma parte da frota para servir especificamente ao EB (inclusive com insignias do EB), sem a necessidade de o EB ter que criar estruturas físicas e de pessoal para operar aeronaves de asa fixa.
Quando a situação econômica melhorar, avalia-se qual a melhor solução. Inclusive mantendo uma comunalidade com as aeronaves utilizadas pela FAB (há opções em todas as categorias: Caravan, Bandeirantes, Brasilia, C295, C130, KC390 e 767)
Uma curiosidade...qual seria a base desses Sherpas? Manaus?
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: Aviação do Exército
Como já comentado, o EB chegou a utilizar C-95 da FAB apenas para seu uso durante certo tempo no começo dos anos 2000. Mas conforme descrito na matéria do link acima que postei, os resultados não foram satisfatórios.Penguin escreveu: Ter Jun 16, 2020 11:54 am Como não haverá aumento do orçamento, o EB teria que cortar de outras áreas para manter e operar uma frota (pequena) de aeronaves não operadas no Brasil.
Como solução de curto prazo, por que não "contratualizar" uma certa quantidade de horas de voo da FAB?
A FAB poderia alocar uma parte da frota para servir especificamente ao EB (inclusive com insignias do EB), sem a necessidade de o EB ter que criar estruturas físicas e de pessoal para operar aeronaves de asa fixa.
Quando a situação econômica melhorar, avalia-se qual a melhor solução. Inclusive mantendo uma comunalidade com as aeronaves utilizadas pela FAB (há opções em todas as categorias: Caravan, Bandeirantes, Brasilia, C295, C130, KC390 e 767)
Uma curiosidade...qual seria a base desses Sherpas? Manaus?
Acredito que algumas decisões assertivas deveriam ser tomadas pelo MD nesta questão, tais como:
1. decidir em comum acordo com as 3 forças qual/quais são todas as suas necessidades de transporte aéreo para cada uma;
2. definir claramente quantidade de horas de voo por ano, quantidade pessoal, tipos e quantidade de aeronaves necessárias;
3. identificar todos os custos de ciclo de vida dos meios aéreos de cada força;
4. planejar disponibilidade e capacidade orçamentária anual do MD para suprir e manter as operações necessárias às 3 forças;
5. definir planejamento de curto, médio e longo prazo da organização da capacidade de transporte aéreo;
6. ordenar a formação e treinamento comum a todos;
7. definir máxima comunalidade de meios, aéreos, logísticos e de aproveitamento de pessoal como regra de outro a todas as forças.
Isso é só o começo da resolução do problema. E esta é uma tarefa que o MD tem que se dar. Sem meios termos, proselitismo ou fisiologismo.
E aqui cabe um adendo. O ATL-100 foi lançado anos atrás com base no ROB do exército para uma aeronave leve que service a si. Aí, não muito tempo depois a Embraer resolve lançar um novo projeto de avião transporte com a FAB...
Onde é que está o erro?
a) MD
b) FAB
c) EB
d) todo mundo tá errado nessa porra.
abs
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Re: Aviação do Exército
Os Sherpas terão a sua base de operações no 4º Batalhão de Aviação do Exército (4° BAvEx) em Manaus (AM).Penguin escreveu: Ter Jun 16, 2020 11:54 am (...)
Uma curiosidade...qual seria a base desses Sherpas? Manaus?
O 4° BAvEx irá receber obras para a construção de um novo hangar com capacidade para tratamento da carga e embarque nas aeronaves.
abs.
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Re: Aviação do Exército
X2FCarvalho escreveu: Ter Jun 16, 2020 1:30 pmComo já comentado, o EB chegou a utilizar C-95 da FAB apenas para seu uso durante certo tempo no começo dos anos 2000. Mas conforme descrito na matéria do link acima que postei, os resultados não foram satisfatórios.Penguin escreveu: Ter Jun 16, 2020 11:54 am Como não haverá aumento do orçamento, o EB teria que cortar de outras áreas para manter e operar uma frota (pequena) de aeronaves não operadas no Brasil.
Como solução de curto prazo, por que não "contratualizar" uma certa quantidade de horas de voo da FAB?
A FAB poderia alocar uma parte da frota para servir especificamente ao EB (inclusive com insignias do EB), sem a necessidade de o EB ter que criar estruturas físicas e de pessoal para operar aeronaves de asa fixa.
Quando a situação econômica melhorar, avalia-se qual a melhor solução. Inclusive mantendo uma comunalidade com as aeronaves utilizadas pela FAB (há opções em todas as categorias: Caravan, Bandeirantes, Brasilia, C295, C130, KC390 e 767)
Uma curiosidade...qual seria a base desses Sherpas? Manaus?
Acredito que algumas decisões assertivas deveriam ser tomadas pelo MD nesta questão, tais como:
1. decidir em comum acordo com as 3 forças qual/quais são todas as suas necessidades de transporte aéreo para cada uma;
2. definir claramente quantidade de horas de voo por ano, quantidade pessoal, tipos e quantidade de aeronaves necessárias;
3. identificar todos os custos de ciclo de vida dos meios aéreos de cada força;
4. planejar disponibilidade e capacidade orçamentária anual do MD para suprir e manter as operações necessárias às 3 forças;
5. definir planejamento de curto, médio e longo prazo da organização da capacidade de transporte aéreo;
6. ordenar a formação e treinamento comum a todos;
7. definir máxima comunalidade de meios, aéreos, logísticos e de aproveitamento de pessoal como regra de outro a todas as forças.
Isso é só o começo da resolução do problema. E esta é uma tarefa que o MD tem que se dar. Sem meios termos, proselitismo ou fisiologismo.
E aqui cabe um adendo. O ATL-100 foi lançado anos atrás com base no ROB do exército para uma aeronave leve que service a si. Aí, não muito tempo depois a Embraer resolve lançar um novo projeto de avião transporte com a FAB...
Onde é que está o erro?
a) MD
b) FAB
c) EB
d) todo mundo tá errado nessa porra.
abs
Sem coordenação entre as partes fica complicado.
Uma boa e eficaz coordenação tem custo zero e impactos positivos operacionais e orçamentários.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: Aviação do Exército
Assisti o 7 episódio de cavaleiros de aço , indico a todos , mostrou muita coisa importante que se realiza dentro da avex e muitas missões que não tinha conhecimento profundo como a Momep , além disso o SAR realizado pela força é muito interessante , já que foi criado para resgatar tripulantes da avex ou militares da força ! Mas ao decorrer do episódio , mostra que foi mudado , até mesmo a operação na Bolívia nas enchentes daquele país , como o resgate de 2 idosos e 14 bombeiros na mata atlântica .num interior de São Paulo e muito mais ..enfim , mesmo com restrições , a Avex mostra que é importante , e que deve ser prioridade os investimentos
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Re: Aviação do Exército
A Força Aérea pode transferir para o Exército parte dos aviões que estão parados por falta de verba. Solução simples e rápida.