EDIT MOD: CV 3, agora FCT

[Glauber Prestes]

Não acredito que, pensando só em produtos em estágio maduro de desenvolvimento, seja tão proibitivamente caro para integrar soluções pra ocupar nichos que o país tem abertos. Fabricamos sistemas de controle de sistemas, de avarias, de guerra eletrônica, optrônicos, radares, cascos, míssil antinavio, de cruzeiro, canhão... A ABIMDE tem que começar a fazer as pessoas conversarem pra colocar tudo num mesmo saco e testar pra ver como os sistemas se conversam. Conversaram? Começa a vender o pacote. O Radar Gaivota é só mais uma peça, mas que não atingiu a maturidade pra termos informações melhores.

Eu sei que o orçamento da MB não é favorável, mas por 9,1 bilhões de reais, não é possível que não dava pra construir 04 (ou mais) embarcações nacionais, com recheio nacional A única coisa que as Tamandaré teriam que importar com alguma dificuldade, seriam os mísseis AAe. O resto é nacional, ou são produtos comercialmente fáceis de adquirir, como as turbinas e os motores diesel.

Não é possível que escolhemos pela melhor condição de financiamento.

[FCarvalho]

As Tamandaré estão sendo financiadas através do aporte de capital da Engepron. Pela primeira vez na vida no Brasil a MB vai ter navios novos que não vão sair do seu orçamento ou de financiamento externo. Algo que já se faz lá fora há muito tempo, mas para nós aqui é uma baita novidade.

Como a maioria dos produtos que estão em desenvolvimento ou prontos não encontram respaldo orçamentário na MB para poder serem disponibilizados, fica difícil conseguir que cheguem a maturidade necessária ou sejam simplesmente adquiridos.

Exemplo simples: o PAEMB anterior previa 47 NaPa 500 e 12 NaPaOc. O atual baixou para 27 e 12 respectivamente. Mas me pergunta se algum chegou a sair das pranchetas...

Este tipo de navios são bem mais simples de projetar e construir pois não demandas sequer requisitos militares em sua construção e projeto. Podem ser feitos como se faz navios comerciais hoje, tudo a base do bloco de encaixe. Mas nem isso fomos capazes de fazer por simples falta de verba, e prioridades, que na MB nunca chegou nem perto da patrulha.

Me parece que a melhor forma de tentar fazer com que os produtos nacionais saem da gaveta, ou das fábricas é garantindo de alguma forma a regularidade, continuidade, previsibilidade e longevidade da capacidade de investimento e PDI da MB, assim como das demais forças.

O Gaivota X era para estar pronto faz tempo, mas faltou verba e faltou o principal, navios onde os colocar. Você pode até colocar ele em um navio antigo, mas, como diz o ditado, vinho novo e barril velho quebra o barril e estraga o vinho.

Temos torpedos, sonares, mísseis, sistemas EW e muitos outros sistemas que mesmo não sendo originais daqui, podem ser produzidos no país e sustentados com logística nacional.

Para refletir: as 4 Tamandaré ficaram restritas a 41%/43% de conteúdo nacional. Todo o resto vai ser importado, com as consequências naturais que isso traz.

Aí eu me pergunto: por que o MD, que deveria gerenciar essa bagaça toda, não reúne em um único projeto todas as necessidades em termos de sistemas radar, por exemplo, para as e forças? Sim, porque todas as 3 tem projetos e demandas neste campo, mas na prática estão cagando e andando uma para as outras, E a indústria no meio dessa putaria.

abs

[FCarvalho]

COBERTURA ESPECIAL - CCT - Naval
12 de Junho, 2020 - 12:15 ( Brasília )
CCT - TCU politiza Capitalização da EMGEPRON na Classe Tamandaré
Em uma manobra política o TCU criou ganchos para ativismos judiciais e polítcos na execução do Programa Classe Tamandaré

http://www.defesanet.com.br/cct/noticia ... Tamandare/

Que puta confusão...

abs

[Marcelo Ponciano]

COBERTURA ESPECIAL - CCT - Naval
12 de Junho, 2020 - 12:15 ( Brasília )
CCT - TCU politiza Capitalização da EMGEPRON na Classe Tamandaré
Em uma manobra política o TCU criou ganchos para ativismos judiciais e polítcos na execução do Programa Classe Tamandaré

http://www.defesanet.com.br/cct/noticia ... Tamandare/

Que puta confusão...

abs

Who watches the watchmen?

O velho problema do Fiscalizador que deveria ser técnico, mas é político...

Só tenho a lamentar que as tão sonhadas Fravetas podem atrasar ainda mais.

[J.Ricardo]

É a velha guerra política dentro do governo, a burocracia criando dificuldades para vender soluções...

[FCarvalho]

A máquina pública que estava quase totalmente extirpada de qualquer contação político partidária até 1985 foi corrompida aos poucos e aos montes desde então. Já passaram por lá praticamente todo mundo que era oposição durante o regime e todos, sem exceções, todos, manipularam o erário e a administração pública em favor próprio em todos os níveis. Desde o prefeito que faz migração todo mês para pedir penico em Brasília na esplanada ao presidentes que para se manterem no poder, e bem usufruir do mesmo, tiveram que "repartir o pão".

Não tem jeito. Vamos levar décadas para conseguir devolver um mínimo de racionalidade técnica e honestidade profissional dentro do poder público. Até porque, o contrário disso é o fim do "emprego" para muita gente em Brasília.

Aí não dá. Sabe como é.

abs

[FCarvalho]

Classe Tamandaré – EMGEPRON assina Declaração da Eficácia do Contrato
Por Paulo Roberto Bastos Jr. -set 1, 2020

https://tecnodefesa.com.br/classe-taman ... C8iRPy6YjU

[FCarvalho]

DAN TV – Fragata Tamandaré poderá ser equipada com Radar NS-110 4D da Thales

https://www.defesaaereanaval.com.br/dan ... fnMHFDho9M

[P44]

A construção já começou?

[JavaLindo66]

A construção já começou?

Que nada. Esse navio não sai tão cedo.

[FCarvalho]

A construção já começou?

Segundo o cronograma em 2021.

abs

[Aim For The Top]

Pelo jeito vamos de otomelara 76mm

engraçado, que o Brasil nunca tinha operado esse tipo de canhão até agora.

https://www.infodefensa.com/latam/2020/ ... iente.html

[Aim For The Top]

também do artigo " con opcíon de dos más"

pelo jeito as tamandarés não irão ficar em 4 unidades.

[henriquejr]

DAN TV – Fragata Tamandaré poderá ser equipada com Radar NS-110 4D da Thales

https://www.defesaaereanaval.com.br/dan ... fnMHFDho9M

E o Artsan??

[FCarvalho]

também do artigo " con opcíon de dos más"
pelo jeito as tamandarés não irão ficar em 4 unidades.

A MB trabalha neste momento no sentido de conseguir 1 ou 2 unidades a mais da Tamandaré neste primeiro momento.
Seria bom conseguisse, pois na prática estes navios serão os substitutos das Niterói, e havendo um segundo lote, de todos os navios atuais da MB, ainda que não seja na proporção de 1x1.

abs