Aviação do Exército

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: Aviação do Exército

#4156 Mensagem por FCarvalho » Seg Jun 08, 2020 10:21 am

Henrique Brito escreveu: Sáb Jun 06, 2020 4:21 pm Antes de comprar super tucanos, deveria comprar C-390 Milenium para transportar sus brigada de infanteria paraquedista e deixar de depender da FAB neste ponto
Não é mais simples e lógico se questionar a FAB sobre se os 28 KC-390 atendem as demandas do EB e da MB além da FAB?
Se sim, estamos bem.
Se não, quantos aviões a mais seriam necessários?
Notar que a MB tem na aviação naval a própria resposta para esta questão. E que no meu entender é só questão de tempo até vermos o avião da Embraer nas cores da marinha.

abs




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Re: Aviação do Exército

#4157 Mensagem por FCarvalho » Seg Jun 08, 2020 10:28 am

gogogas escreveu: Sáb Jun 06, 2020 9:04 pm A Aviação do Exército deveria ser reestruturada ,criando um batalhão no Sul e outra no nordeste ,podendo se instalar em Rio Grande do Sul nas instalações do HU-51 ,e no nordeste na Base Aérea de Recife ( BARF ALA 15) .
Na aviação de asas rotativas ,poderia redistribuir alguns helicópteros para o Sul e nordeste , modernizar o Cougar e substituir os Black Hawk na amazônia .Introduzir helos de ataque usados ou novos ....
Na aviação de asa fixa ,introduzir os Sherpa e enviar 2 unidades para Taubaté para futuros alunos e começar estudos para uma aeronave de carga média como os C-105 Amazonas ,além disso ,os melhores aviões apreendidos pelo tráfico de drogas ,poderiam ser transferido para o EB para funções administrativas ,ligação e observação e treinamento ,e transporte de autoridades (sabemos que será inevitável este tipo de transporte ).
Começar a introduzir Vant na categoria do Hermes 900 ou 450 para patrulhas na fronteira podendo conseguir financiamento através do programa Sisfron.
Olá Gogogas,

Como já propus aqui diversas vezes, me parece que o mínimo que a Avex precisa dispor é de 1 Bavex por comando militar de área. Isso significa 8 Bavex.
A atual estrutura dos Bavex atende parcialmente as necessidades, mas no futuro deve ser objeto de revisão em função das capacidades introduzidas pelos H225M, e no longo prazo helos de ataque, e quiçá VANT de diversos tipos.
Na asa fixa, se o cito na matéria da revista ASAS for realmente crível, ou seja, 12 Sherpa, é provável que estes fiquem divididos entre Manaus e Campo Grande.
Além do Sherpa, no futuro o ATL-100 e quiçá o novo transporte da Embraer serão objeto de análise pela Avex.
As funções de ligação. transporte e comando podem ser exercidas por aviões leves, como o IPE-014. Caso um dia ele viesse a existir.

abs




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Re: Aviação do Exército

#4158 Mensagem por Grifon » Seg Jun 08, 2020 10:42 am

Vish, deu treta.
Bolsonaro revoga permissão para Exército ter aviões

O presidente Jair Bolsonaro revogou o decreto assinado na semana passada que permitia ao Exército voltar a ter aviões.

O decreto teve repercussão negativa na FAB, com críticas públicas de militares da reserva.

Em novo decreto, Bolsonaro revogou o texto e restaurou a vigência do decreto de 1986 que estabelece que a Aviação do Exército é destinada apenas à operação de helicópteros.

DECRETO Nº 10.391, DE 5 DE JUNHO DE 2020

Restaura a vigência do Decreto nº 93.206, de 3 de setembro de 1986, e revoga o Decreto nº 10.386, de 2 de junho de 2020, que dispõem sobre a Aviação do Exército.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso VI, alínea “a”, da Constituição,

DECRETA:

Art. 1º Fica restaurada a vigência do Decreto nº 93.206, de 3 de setembro de 1986.

Art. 2º Fica revogado o Decreto nº 10.386, de 2 de junho de 2020.

Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 5 de junho de 2020; 199º da Independência e 132º da República.

JAIR MESSIAS BOLSONARO
Fernando Azevedo e Silva


https://www.aereo.jor.br/2020/06/08/bol ... er-avioes/




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Re: Aviação do Exército

#4159 Mensagem por JavaLindo66 » Seg Jun 08, 2020 11:55 am

É rir para não chorar...




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Re: Aviação do Exército

#4160 Mensagem por Túlio » Seg Jun 08, 2020 12:29 pm

Não estou entendendo nada, pensei que os Sherpa até já tivessem sido comprados e apoiava (e apoio) não apenas seu uso como a alocação de outros meios de asa fixa na AvEx, como p ex o Caravan/Super Caravan (e nem me deixem começar a falar de UAV/UCAV :mrgreen: ). São meios necessários e oportunos, pois desoneram a FAB e agilizam o apoio aos PEF, entre outras funções, que com o tempo tenderiam a abranger todo o território nacional; é diferente em relação à MIRJ, que usou esta prerrogativa para comprar e depois manter aquilo que julgava precisar quando tinha NAe e agora que não tem mais, não precisa e já devia ter se livrado, em prol do que de fato deveria ter, que é Aviação de Patrulha.

Mas ainda é cedo, não sei qual a INTENÇÃO de gesto tão estranho, assim, vou pegar a pipoca e ficar assistindo pra ver no que dá...




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Re: Aviação do Exército

#4161 Mensagem por Penguin » Seg Jun 08, 2020 12:41 pm

https://www.defesaaereanaval.com.br/avi ... brasileiro
Considerações sobre o Decreto número 10.386 de 02 de junho de 2020

Brasília, 06 de junho de 2020

Historicamente, considerando-se nossa estatura geopolítica, o orçamento militar brasileiro é inferior ao desejado pelas Forças Singulares e pelo Ministério da Defesa, como órgão responsável pelo planejamento e integração entre as Forças. Esta crônica falta de recursos é agravada pela metodologia e priorização desses recursos. Neste sentido, está sendo estudado no âmbito do Ministério da Defesa, um método novo, definido como PBC (Planejamento Baseado em Capacidades), que visa definir prioridades, mas para sua aplicação será necessário quebrar paradigmas que contrariam a cultura predominante até os dias atuais.

A falsa impressão da ausência de ameaças à nossa soberania dificulta ainda mais o atendimento das necessidades para manter a inviolabilidade do nosso território, além de outras responsabilidades, como a integração do território nacional.

Certamente, para a maximização dos recursos, fazendo mais com menos, sobressai a criatividade, a capacidade de inovação e a otimização dos meios para o cumprimento da missão. Entretanto, nem sempre temos a clareza do alcance de nossas responsabilidades e nos embrenhamos em caminhos sinuosos na busca de soluções. Isto é feito à revelia do que se espera das Forças Armadas e pela dificuldade do Ministério da Defesa em definir áreas de responsabilidade, fundamental para a interoperabilidade e complementariedade entre as Forças.

Neste diapasão, vamos exemplificar com um projeto que estava em hibernação e que reaparece repentinamente, fornecendo indícios que o conjunto de nossas Forças Armadas carecem da desejada maturidade operacional.

No dia 2 de junho, o Presidente da República assinou o Decreto número 10.386 que autoriza o Exército Brasileiro a ter os “vetores” necessários ao cumprimento de suas missões. Este decreto muda radicalmente paradigmas operacionais sem o competente estudo do Ministério da Defesa que definem como operam ou deveriam operar as Forças Armadas Brasileiras.

Este assunto, tratando de aeronaves de asa fixa no Exército, foi discutido em 2017 durante uma reunião no Ministério da Defesa com a presença do Ministro da Defesa, comandantes das três Forças e do Chefe do Estado Maior Conjunto, quando o Comando da Aeronáutica, apresentando fundamentadas razões, se posicionou contrário a decisão unilateral do Exército. Em sendo aceita a vontade do Exército Brasileiro, ficaria patente a dificuldade do Ministério da Defesa de otimizar os recursos e validar a tão sonhada complementaridade de nossas Forças Armadas.

As razões do posicionamento da Força Aérea são facilmente identificadas e reforçadas pela gênese da Força e do Ministério da Defesa, associados a sempre indispensável necessidade de otimização dos parcos recursos para que nosso país mantenha uma mínima capacidade dissuasória num momento em que há arroubos internacionais de violação de nossa soberania.

A Força Aérea tem uma frota aproximada de 100 aviões de transporte, com potencial de voar acima de 50 mil horas anuais. Entretanto consegue voar pouco mais da metade deste esforço aéreo por absoluta falta de recursos financeiros que poderiam ser priorizados pelo Ministério da Defesa.

Alocar recursos de dezenas de milhões de dólares para treinar tripulações, adquirir e adequar aeronaves para o Exército, enquanto dezenas de aeronaves da Força Aérea estão paradas por falta destes mesmos recursos, chega a ser um acinte, no momento em que as dificuldades orçamentárias comprometem a missão das Forças Armadas.

É inegável a necessidade do suporte aero logístico, principalmente na Amazônia, onde estão localizados diversos pelotões de fronteira em áreas remotas, dependendo quase que exclusivamente de apoio aéreo. Certamente, a Força Aérea e o Ministério da Defesa, como órgão responsável pela integração entre as Forças, não tem atendido a altura esta necessidade, sendo, portanto, um problema identificado e delimitado.

Aí estaria uma oportunidade ímpar de corrigir o rumo e mostrar aos brasileiros que sabemos otimizar nossos recursos. Entretanto, a opção escolhida voltou aos anos anteriores a criação do MD, ignorando áreas de responsabilidade e a razão de ser do Ministério da Defesa que é de planejamento, coordenação e otimização dos recursos. Talvez a motivação deste processo esteja acima do interesse coletivo, onde interesses setoriais buscam ocupar espaço, sempre que se apresentar possível. Poderíamos também dizer que aí está uma das razões da criação do Ministério da Defesa: a imparcialidade e o interesse da nação acima do corporativismo de uma ou outra Força Armada.

Este é apenas um exemplo da otimização dos recursos e atribuição de áreas de responsabilidade. Existem outros pontos igualmente importantes e que poderiam ser revistos ou otimizados. Entre eles, a unificação dos cursos de altos estudos, a otimização dos hospitais, com áreas de excelência, utilizados pelas três Forças e a implementação de bases compartilhadas, reduzindo os custos administrativos e priorizando a essência da operacionalidade. Estas três sugestões poderiam ser mais exploradas e contribuiriam significativamente para uma modelagem mais eficiente de nossas Forças Armadas.

Com este Decreto 10.386 de 2 de junho de 2020, constatamos, com pesar, que o Ministério da Defesa não confirma uma das principais razões de sua existência: a integração e a interoperabilidade entre as Forças Armadas.

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Re: Aviação do Exército

#4162 Mensagem por Túlio » Seg Jun 08, 2020 12:50 pm

Penguin escreveu: Seg Jun 08, 2020 12:41 pm https://www.defesaaereanaval.com.br/avi ... brasileiro


Aí estaria uma oportunidade ímpar de corrigir o rumo e mostrar aos brasileiros que sabemos otimizar nossos recursos. Entretanto, a opção escolhida voltou aos anos anteriores a criação do MD, ignorando áreas de responsabilidade e a razão de ser do Ministério da Defesa que é de planejamento, coordenação e otimização dos recursos. Talvez a motivação deste processo esteja acima do interesse coletivo, onde interesses setoriais buscam ocupar espaço, sempre que se apresentar possível. Poderíamos também dizer que aí está uma das razões da criação do Ministério da Defesa: a imparcialidade e o interesse da nação acima do corporativismo de uma ou outra Força Armada.

Este é apenas um exemplo da otimização dos recursos e atribuição de áreas de responsabilidade. Existem outros pontos igualmente importantes e que poderiam ser revistos ou otimizados. Entre eles, a unificação dos cursos de altos estudos, a otimização dos hospitais, com áreas de excelência, utilizados pelas três Forças e a implementação de bases compartilhadas, reduzindo os custos administrativos e priorizando a essência da operacionalidade. Estas três sugestões poderiam ser mais exploradas e contribuiriam significativamente para uma modelagem mais eficiente de nossas Forças Armadas.

Com este Decreto 10.386 de 2 de junho de 2020, constatamos, com pesar, que o Ministério da Defesa não confirma uma das principais razões de sua existência: a integração e a interoperabilidade entre as Forças Armadas.

Ten Brig Nivaldo Luiz Rossato- Cmt Aer de 2015 a 2018
Trocando em miúdos, o argumento (ainda não-oficial) da FAB me parece confirmar o palpite que arrisquei no post anterior: a FAB teme que o EB repita as cagadas da MIRJ. Talvez este estranho Decreto vise dar um reset na coisa toda, com cada Força operando asa fixa apenas de modo COMPLEMENTAR e não COMPETITIVO em relação às demais.

Acho brabo entender de outro jeito, eu pelo menos não consigo.




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Re: Aviação do Exército

#4163 Mensagem por FCarvalho » Seg Jun 08, 2020 2:20 pm

Se o decreto anterior não saiu de dentro do MD, mas sim do cmdo do EB, então a coisa toda já começou errada.

Que existe corporativismo e fisiologismo dentro e entre as forças armadas todo mundo sabe. Que existe competição acirrada por poder e influência dentro do MD entre as forças, isso também é conhecido e reconhecido. Que generais, brigadeiros e almirantes estão na prática cagando e andando uns para os outros, muito além dos discursos oficiais de interoperacionalidade e integração entre as forças, isto também é fato.

Agora, pergunto de novo. Porque a FAB deslancha um projeto para um novo avião de carga, chama a Embraer e toca o f...-se nas demais forças e no MD, e agora tem esse chilique todo com o decreto da aviação do exército?

Dois pesos e duas medidas? :?

abs




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Re: Aviação do Exército

#4164 Mensagem por Penguin » Seg Jun 08, 2020 3:31 pm

FCarvalho escreveu: Seg Jun 08, 2020 2:20 pm Se o decreto anterior não saiu de dentro do MD, mas sim do cmdo do EB, então a coisa toda já começou errada.

Que existe corporativismo e fisiologismo dentro e entre as forças armadas todo mundo sabe. Que existe competição acirrada por poder e influência dentro do MD entre as forças, isso também é conhecido e reconhecido. Que generais, brigadeiros e almirantes estão na prática cagando e andando uns para os outros, muito além dos discursos oficiais de interoperacionalidade e integração entre as forças, isto também é fato.

Agora, pergunto de novo. Porque a FAB deslancha um projeto para um novo avião de carga, chama a Embraer e toca o f...-se nas demais forças e no MD, e agora tem esse chilique todo com o decreto da aviação do exército?

Dois pesos e duas medidas? :?

abs
A FAB possui na sua frota opções para quase todas as necessidades das outras forças.

767
C-130
KC390
C295
Bandeirantes
Brasilia
Caravan

Adquirir e operar uma frota é custoso.
Se a frota atual é ociosa por falta de recursos, por que não aumentar a cooperação entre as forças e fazer um melhor uso de tudo que já se tem?!

Na realidade, sou da opinião que já deveríamos ter adotado um modelo de Forças Armadas Brasileiras integradas no estilo do Canadá, Australia, Japão, Israel etc, aproveitando sinergias, evitando duplicidades e utilizando muito melhor os recursos que vão minguar muito no mundo pós-Covid.

------------------------------

Na verdade foi a Embraer que chamou a FAB para que essa ajudasse no desenvolvimento conceitual de uma nova aeronave devido a sua grande experiência operacional:



Até isso virar realidade (se algum dia virar), Bandeirantes, Brasília e Caravan estarão no osso.




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Re: Aviação do Exército

#4165 Mensagem por Ckrauslo » Seg Jun 08, 2020 3:38 pm

Eu acho que o exército tenha aeronaves asas fixas para o treino de grupos de FE.
As unidades Tia e 1 americanas do exército e marinha tem suas próprias aeronaves pequenas para PQDT.




Kept you waiting, huh?
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Re: Aviação do Exército

#4166 Mensagem por FCarvalho » Seg Jun 08, 2020 4:31 pm

Penguin escreveu: Seg Jun 08, 2020 3:31 pm A FAB possui na sua frota opções para quase todas as necessidades das outras forças.
767
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KC390
C295
Bandeirantes
Brasilia
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Adquirir e operar uma frota é custoso.
Se a frota atual é ociosa por falta de recursos, por que não aumentar a cooperação entre as forças e fazer um melhor uso de tudo que já se tem?!
Na realidade, sou da opinião que já deveríamos ter adotado um modelo de Forças Armadas Brasileiras integradas no estilo do Canadá, Australia, Japão, Israel etc, aproveitando sinergias, evitando duplicidades e utilizando muito melhor os recursos que vão minguar muito no mundo pós-Covid.
Na verdade foi a Embraer que chamou a FAB para que essa ajudasse no desenvolvimento conceitual de uma nova aeronave devido a sua grande experiência operacional:
Até isso virar realidade (se algum dia virar), Bandeirantes, Brasília e Caravan estarão no osso.
Olá Penguin,

Sabemos que a "ociosidade" da frota da FAB não é fruto de falta do que fazer, mas de orçamento adequado para manter toda a frota devidamente manutenida e voando. E se não fosse isso, talvez até mesmo as aeronaves mais antigas tivessem sido substituídas há tempos.
Nosso problema maior não é cada força ter sua aviação, mas a forma como isso deve ser feito, e principalmente, como arcar com os custos.
Oras, o orçamento de investimento e custeio do MD é basicamente o mesmo nos últimos 15 anos, e o envelhecimento da frota de transporte, indiferente a isso, tem avançado inconteste.
A Embraer procurou também a FAB quando resolveu desenvolver o KC-390, pois não haveria nenhuma lógica fazer isso sem que a força aérea do próprio país aquiescesse o projeto, dado que ela é desde sempre a maior vitrine da Embraer.
O mesmo se sucedeu agora no caso do novo avião, pois uma janela de oportunidade foi constatada em relação a substituição no médio e longo prazo dos Bandeirante, Caracan e Brasília. Assim também o foi no caso do KC em relaçao aos Hércules. A empres simplesmente está repetindo a dose de algo que deu certo antes, e caso vingue, muito provavelmente dará novamente. Estamos vendo apenas o útil sendo junado ao agradável. Nada mais.
E ainda temos uma questão paralela que é o ATL-100 que foi lançado primeiro e está em estágio de desenvolvimento mais adiantado. Nesse sentido, a Embraer que não é besta e nem nada, e sabendo que conta com a proteção da FAB, simplesmente fez o óbvio e tratou de aninhar-se debaixo das asas de sua genitora. Algo que a DESAER nunca teve, e obviamente, nunca terá.
Enfim, como o próprio brigadeiro Rossato publicou na sua nota, é importante que haja planejamento comum para a determinação de capacidades e por tabela, a determinação de funções e vetores necessários a cada força. Mas como fazer isso se cada força na prática só consegue, ou quer, olhar apenas até o horizonte de seus próprios interesses?

abs




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Re: Aviação do Exército

#4167 Mensagem por FCarvalho » Seg Jun 08, 2020 4:56 pm

06 de Junho, 2020 - 11:40 ( Brasília )
Exército recria aviação de asas fixas e FAB critica
Decreto de Bolsonaro inclui avião para Exército; brigadeiros criticam Até então, norma de 1986 permitia que Força operasse apenas helicópteros; Oficiais da aeronáutica criticam momento da medida

http://www.defesanet.com.br/avex/notici ... B-critica/




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Re: Aviação do Exército

#4168 Mensagem por FCarvalho » Seg Jun 08, 2020 5:37 pm

Uma informação interessante retirado do DAN sobre o decreto acima.
Gilberto Rezende 2 horas atrás
Não ele fez PIOR repristinou a lei anterior…
Vai passa OUTRA vergonha pois a Aviação do Exército ficou SEM DECRETO.
Uma vez revogado não se ressuscita lei ou decreto no mundo jurídico!!!
Neste caso tem de fazer um novo decreto com o mesmo texto revogado para restabelecer o mandato legal.
Escrever simplesmente restauro a vigência do decreto tal NÃO EXISTE no ordenamento jurídico…
Ainda se acrescenta a péssima redação do “novo” decreto pois ele deveria revogar no artigo primeiro o decreto anterior e só no segundo dizer a besteira jurídica de restaurar lei (ou decreto) revogado…
Decreto feito nas coxas dá nisso…

Vergonha jurídica galopante do cavalão…
abs




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Re: Aviação do Exército

#4169 Mensagem por Túlio » Seg Jun 08, 2020 6:17 pm

Esse :?: Gilberto Rezende :?: deveria pensar antes de postar, Repristinação é uma das coisas mais DOIDAS no Direito Brasileiro (talvez por termos uma legislação totalmente esculhambada e ainda por cima aplicada/interpretada à moda "quem pode mais chora menos"), especialmente quando analisamos conceitos como ultratividade e retroatividade. Foi um puzzle de amargar (e o exercício era fácil, tratava-se do divórcio da filha do Getúlio, a melhor anedota que conheço sobre o Código Civil) quando eu ainda estava no Curso de Direito, na UNISC, nos tempos em que se botava rolha na garrafa de guaraná; aparentemente é moleza mas vai mexer pra ver o vespeiro... [003] [003] [003] [003]

Assim, mantenho meu PALPITE anterior, é possível que estejam apenas resetando tudo ou sei lá, chutando o balde mesmo.




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Re: Aviação do Exército

#4170 Mensagem por Túlio » Seg Jun 08, 2020 6:37 pm

Um palpite mais abalizado mas sou suspeito para falar, sigo o Canal):






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