Sobre o KC-390
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Re: Sobre o KC-390
https://www.edrotacultural.com.br/kc-39 ... -o-c-130j/
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Re: Sobre o KC-390
A FAB vai ceder uma das duas aeronaves dela? Só existem 3 KC-390 hoje. A não ser que entreguem outra célula antes de outubro.
Se sim, como fica AN com apenas 1 único avião e toda essa confusão que está aí. Com certeza a FAB não vai diminuir o ritmo tão cedo das operações.
abs
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Re: Sobre o KC-390
Olá Cabeça. Não conheço a sigla NSPA. O que significa?cabeça de martelo escreveu: ↑Seg Jun 08, 2020 5:49 am Tu tens noção que hoje em dia a maior parte dos programas de reequipamento dos países da OTAN é feito através de programas de estado ou pela NSPA?
Suécia? Talvez.
Os Checos? Talvez.
Hungria? Duvido.
Polónia? Duvido.
Finlândia? Duvido.
Suiça? Duvido.
Grécia? Duvido.
Turquia? Duvido.
Vem como os outros três países.
Se estes programas de Estado a que te referes são negocios feitos governo a governo, creio que esta é a única forma de vender o KC-390 na Europa.
Com relação aos países acima, a Suécia já demonstrou interesse no avião. A questão me parece ser só de tempo. Lotes subsequentes do Gripen E/F para a FAB podem incluir o KC-390 como off set.
A Hungria é negócios de oportunidade. Mas temos de oferecer motivos concretos para eles comprarem o avião da Embraer. Países pequenos europeus tem maior dificuldade de sair da barra da saia do Pentágono e seus FMS da vida. Assim também para os demais países do leste europeu.
A Polõnia tem nos C-295 sua principal força de transporte, e alguns velhos C-130B cedidos pelos americanos. Mas o país está em meio a vários programas de reequipamento. Como disse acima, é questão de oportunidade fazer negócios ali governo a governo. Acredito que o KC-390 tem boas chances se soubermos aproveitá-las quando aparecerem.
Os checos tem uma participação no programa. Porém, entraram no consórcio para o A330 MRTT conjunto. Pelo menos neste aspecto o KC-390 não se justifica. Mas ele é um cargo tático. Algo que os checos não tem. Ainda.
Finlândia e Suiça tem um pé da SAAB por ali fletando com o Gripen E/F. Se os suecos forem espertos, nos ajudam a apresentar(promover) o avião da Embraer. O que vier depois disso é lucro para nós.
Turquia e Grécia tem motivvos de sobra para comprar o KC-390, mas ali a questão é muito mai de geopolítica do que apenas comercial e financeira. Os turcos já tem o A400M, mas ainda possuem vários Hércules que precisam ser substituídos. A ver como cada um reage. Os gregos irão precisar de incentivo financeiro para qualquer negócio. Já os turcos, vamos precisar bem mais do que uma boa aeronave para vender ali.
As perspectivas são boas, mas como alguém disse certa vez, "nenhum plano sobrevive ao primeiro contato com o inimigo".
Vale para a guerra, vale mais ainda para o mundo dos negócios.
Portugal terá de fato um papel fulcral em cada um desses mercados, acredito eu. Afinal, vocês são vizinhos e parceiros desse pessoal todo aí. Já nós estamos cá em uma esquina perdida do mundo que só vem ao caso quando alguém resolve propagar queimar alguns de nós para salvar a Amazônia.
abs
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Re: Sobre o KC-390
Salvo engano essa decisão já havia sido tomada ano passado. O que faltava, aparentemente, era fechar a autorização da compra pelo governo e particularidades do contrato.hotm escreveu: ↑Seg Jun 08, 2020 6:41 am https://www.edrotacultural.com.br/kc-39 ... -o-c-130j/
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Essa notícia deve se referir à assinatura do contrato efetivo de compra.
Quanto ao mais, concorrer em condições minimamente parecidas, ou iguais ao FMS americano é praticamente impossível para qualquer um no mundo.
E a Embraer sabe muito bem disso.
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Re: Sobre o KC-390
A NSPA é "NATO Support and Procurement Agency" - Portugal cada vez mais utiliza este "serviço"; julgo que o CdM apenas vê alguma hipótese na Republica Checa e na Suécia devido ao facto da 1ª ter uma ligação ao KC-390 e a Suécia... tem muita ligação à FAB, por razões óbvias. Todos os outros, por principio, compram FMS ou "Airbus" (a European Defence Agency (EDA) também se começa a mexer), dependendo do segmento que querem... não é impossível, mas a compra de material militar tem muitas mais variáveis que apenas valor e características técnicas do material e aí C130J ou A400M/C295M têm vantagens brutais.
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Re: Sobre o KC-390
LM escreveu: ↑Seg Jun 08, 2020 11:54 am
A NSPA é "NATO Support and Procurement Agency" - Portugal cada vez mais utiliza este "serviço"; julgo que o CdM apenas vê alguma hipótese na Republica Checa e na Suécia devido ao facto da 1ª ter uma ligação ao KC-390 e a Suécia... tem muita ligação à FAB, por razões óbvias. Todos os outros, por principio, compram FMS ou "Airbus" (a European Defence Agency (EDA) também se começa a mexer), dependendo do segmento que querem... não é impossível, mas a compra de material militar tem muitas mais variáveis que apenas valor e características técnicas do material e aí C130J ou A400M/C295M têm vantagens brutais.
Mas sendo Portugal um membro-fundador da OTAN, não deveria ter optado pelo mais lógico (e sempre defendi isso), que seria o Juliet? E comprou o 390, vai entender...
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Re: Sobre o KC-390
O diferencial Túlio é que a Embraer já tinha um pé na indústria aeronáutica portuguesa através da OGMA e em plantas próprias em Portugal. Neste caso tratava-se mais de investir no país do que simplesmente ir as burras do balcão do tio Sam ou da Otan. Como justificar comprar o -J se havia a chance de participar de um projeto de cargo militar desde o começo e inclusive sendo produzido na terra de Camões com todas as implicações que isso traria, como de fato trouxe a indústria portuguesa?
A Rep Checa seria um caso em paralelo a Portugal, mas fato é que até agora não comprou, e nem deu sinais de que vá adquirir o KC-390, mesmo não dispondo - e precisando - de aeronaves nesta categoria em sua força aérea.
Mas aí vejamos que são dois países com níveis de participação e envolvimento ($$) bem diferentes no projeto. E também, com forças aéreas díspares em termos de responsabilidades e capacidades dentro da OTAN.
O problema de vender na Europa é que sem o peso extra da Boeing no negócio a Embraer está por si só. Adiantaria algo a mais se o GF procurasse se organizar e tornar onde e quando possível vendas casadas. Porque de outro jeito eu não vejo como ninguém por ali comprar KC-390 ao invés do seu concorrente.
Aliás, Alemanha e França poderiam ter sido os primeiros clientes externos do avião da Embraer se a nossa visão de Defesa, e de seus programas, ou melhor dizendo, a completa incapacidade/incopentência de ter uma visão geopolítica e estratégica de mundo e relações internacionais neste arremedo de país não tivesse cortado as verbas de desenvolvimento do avião ainda na fase de protótipo atrasando sua entrada em serviço em quase dois anos. Mas ninguém pode culpar a DR por fazer algo que é próprio da mediocridade do mundinho político tupiniquim.
Enfim, se nós não nos sabotarmos, o KC-390 pode ter alguma chance na Europa. Mesmo que para isso tenhamos que fabricar ele em Portugal ou na Flórida. O que não seria exatamente um problema para a Embraer.
abs
A Rep Checa seria um caso em paralelo a Portugal, mas fato é que até agora não comprou, e nem deu sinais de que vá adquirir o KC-390, mesmo não dispondo - e precisando - de aeronaves nesta categoria em sua força aérea.
Mas aí vejamos que são dois países com níveis de participação e envolvimento ($$) bem diferentes no projeto. E também, com forças aéreas díspares em termos de responsabilidades e capacidades dentro da OTAN.
O problema de vender na Europa é que sem o peso extra da Boeing no negócio a Embraer está por si só. Adiantaria algo a mais se o GF procurasse se organizar e tornar onde e quando possível vendas casadas. Porque de outro jeito eu não vejo como ninguém por ali comprar KC-390 ao invés do seu concorrente.
Aliás, Alemanha e França poderiam ter sido os primeiros clientes externos do avião da Embraer se a nossa visão de Defesa, e de seus programas, ou melhor dizendo, a completa incapacidade/incopentência de ter uma visão geopolítica e estratégica de mundo e relações internacionais neste arremedo de país não tivesse cortado as verbas de desenvolvimento do avião ainda na fase de protótipo atrasando sua entrada em serviço em quase dois anos. Mas ninguém pode culpar a DR por fazer algo que é próprio da mediocridade do mundinho político tupiniquim.
Enfim, se nós não nos sabotarmos, o KC-390 pode ter alguma chance na Europa. Mesmo que para isso tenhamos que fabricar ele em Portugal ou na Flórida. O que não seria exatamente um problema para a Embraer.
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Re: Sobre o KC-390
A compra do KC-390 por Portugal foi, fundamentalmente, uma compra "politica" - empresa com capacidade instalada em Portugal vende o aparelho (e é de um país em que existe vontade de reforçar laços, por geopolítica mas também por sentimento). Isso "abafou" tudo: modelo não provado (mais moderno que o C130, mas é um risco...), com alta probabilidade de ter problemas ao início (e Portugal vai depender muito desse modelo, pode paralisar a capacidade de transporte - ao contrario da FAB), modelo de um segmento que talvez não seja o que se necessita (mix A400M + C295M é muito defendido), perca de "interoperabilidade" com aliados em operações conjuntas, perca da experiência acumulada com o C130, possibilidade de ser 1 dos 2 únicos operadores (os motores, de modelo provado mas sem evolução e cada vez com menos operadores, são motivo de preocupação), etc.
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Re: Sobre o KC-390
Felizmente os amigos de além mar pensam diferente de vocês e compraram o KC390. Duvido que se arrependam.
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Re: Sobre o KC-390
Uma certeza é tão lúcida quanto inequívoca: o KC-390 não será avião de um cliente só.
Quanto as IAE, a empresa teve renovada a sua cooperação até 2045. Se as V2500 não vão durar até lá, isso não é exatamente um problema, já que o avião pode utilizar qualquer outro motor comercial disponível no mercado. Ou mesmo um novo motor projetado por aquela empresa. Há de se convir que a IAE não irá existir mais 35 anos apenas para fazer manutenção de motores ou vender peças.
No que compete o avião em si, tenho cá para mim que quando eles começarem a operar efetivamente na FAP vão chamar mais atenção do que o esperado. E concomitante, incomodar Washington e Pais, que não por acaso já estão incomodados com o produto da Embraer.
Como disse, de momento estamos sós nesse negócio. Mas igualmente não se tem a ilusão de que o KC-390 tenha uma vida fácil lá fora.
A ver o que o futuro nos aguarda.
abs
Quanto as IAE, a empresa teve renovada a sua cooperação até 2045. Se as V2500 não vão durar até lá, isso não é exatamente um problema, já que o avião pode utilizar qualquer outro motor comercial disponível no mercado. Ou mesmo um novo motor projetado por aquela empresa. Há de se convir que a IAE não irá existir mais 35 anos apenas para fazer manutenção de motores ou vender peças.
No que compete o avião em si, tenho cá para mim que quando eles começarem a operar efetivamente na FAP vão chamar mais atenção do que o esperado. E concomitante, incomodar Washington e Pais, que não por acaso já estão incomodados com o produto da Embraer.
Como disse, de momento estamos sós nesse negócio. Mas igualmente não se tem a ilusão de que o KC-390 tenha uma vida fácil lá fora.
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Re: Sobre o KC-390
Desde o começo minha posição a respeito foi bem menos entusiástica ou patriótica do que pragmática, e continua a haver dúvidas sobre o 390 demonstrar determinadas capacidades que têm sido prometidas desde a prancheta. Um exemplo é poder operar na mesma pista rústica e curta que um 130 já provou que pode mas com mais carga/PAX: e se isso continuar e Portugal precisar, vai fazer o quê, sentar e chorar?
No lugar deles eu manteria pelo menos UM 130 operacional, mesmo que às custas dos que sobraram (canibalização), porque não deve ter muita coisa mais desgraçada na vida de um comandante do que precisar cumprir uma Missão e saber que não tem os meios adequados. Mandar um 390 cumprir assim mesmo, na base do "vai ou racha", não é ordem que Militar algum do planeta goste de dar ou receber.
No lugar deles eu manteria pelo menos UM 130 operacional, mesmo que às custas dos que sobraram (canibalização), porque não deve ter muita coisa mais desgraçada na vida de um comandante do que precisar cumprir uma Missão e saber que não tem os meios adequados. Mandar um 390 cumprir assim mesmo, na base do "vai ou racha", não é ordem que Militar algum do planeta goste de dar ou receber.
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Re: Sobre o KC-390
Se o meio cumpre melhor 98% das missões, então mas valeu muito a pena...
Duvido que Portugal não tenha exigido a demonstração e garantias de que a aeronave cumpra as missões que são importantes para eles.
Inclusive existem trabalhos de engenharia desenvolvidos para atender a exigências específicas de Portugal.
Comprar a solução pragmática reduz o risco, mas reduz os ganhos também.
Quem já viu os dois aviões de perto, e por dentro, sabe a diferença de inovações e tecnologia que existe entre as plataformas. Que vai superar a diferença de experiência.
Tem muitas histórias do desenvolvimento do KC 390 que mostram como os desafios tiveram de ser superados. E que me enchem de orgulho de ter feito parte deste time.
Duvido que Portugal não tenha exigido a demonstração e garantias de que a aeronave cumpra as missões que são importantes para eles.
Inclusive existem trabalhos de engenharia desenvolvidos para atender a exigências específicas de Portugal.
Comprar a solução pragmática reduz o risco, mas reduz os ganhos também.
Quem já viu os dois aviões de perto, e por dentro, sabe a diferença de inovações e tecnologia que existe entre as plataformas. Que vai superar a diferença de experiência.
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Re: Sobre o KC-390
Cassio escreveu: ↑Seg Jun 08, 2020 5:06 pm Se o meio cumpre melhor 98% das missões, então mas valeu muito a pena...
Duvido que Portugal não tenha exigido a demonstração e garantias de que a aeronave cumpra as missões que são importantes para eles.
Inclusive existem trabalhos de engenharia desenvolvidos para atender a exigências específicas de Portugal.
Comprar a solução pragmática reduz o risco, mas reduz os ganhos também.
Quem já viu os dois aviões de perto, e por dentro, sabe a diferença de inovações e tecnologia que existe entre as plataformas. Que vai superar a diferença de experiência.
Tem muitas histórias do desenvolvimento do KC 390 que mostram como os desafios tiveram de ser superados. E que me enchem de orgulho de ter feito parte deste time.
Notes que frisei em itálico a palavra referente a PRAGMATISMO no post anterior. Assim, como Brasileiro o 390 me parece o melhor Cargo Tático que existe mas, se fosse Português, expressaria sérias reservas a respeito. Assim, deixemos claro o que é a necessidade de um País e a de outro, e as nossas são BEM diferentes. Exemplos? Sem pensar muito, há um risco tangível de a FAP acabar sendo a ÚNICA Força Aérea da OTAN empregando 390, o que acarretaria penalidades logísticas óbvias, especialmente em caso de guerra, este sempre remoto mas também sempre possível; outro, financeiro, é de o avião demorar muito mais do que se espera para "deslanchar" no mercado, chutando lá para cima os custos de Mntç; há ainda a questão do pessoal qualificado - desde o que faz uma inspeção de rotina até o comandante - especificamente para o 390, quantos haverá (sempre no âmbito da OTAN) disponíveis para o nosso em relação aos 130 e outras aeronaves feitas na Europa? E se for pensar vou achar muito mais. Falei sobre isso, não sobre o avião ser pior ou melhor que qualquer outro.
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Re: Sobre o KC-390
Se bem me recordo, o primeiro KC-390 da FAP será entregue somente em 2023, sendo as demais 4 aeronaves dispostas uma a cada ano até 2027.
Por volta de 2023 a FAB já deve ter mais que uma dezena de unidades operacionais com todas as qualificações requeridas definidas e acertadas, além da parte doutrinal e operacional estabelecidas.
Me parece lícito pensar que a FAP não irá esperar receber a primeira aeronave para começar a aprontar seu pessoal e toda a logística de sustentação do mesmo, assim como a base onde devem ficar sediados.
A lógica manda que os portugueses devam estar acompanhando de perto não apenas os trabalhos de desenvolvimento e produção do KC-390 na Embraer como devem estar juntos à FAB participando dos acertos iniciais da introdução do modelo.
Essa atitude me parece tão sensata quanto óbvia para alguém que participa do projeto desde o seu início.
A FAP não fazer, ou não estar fazendo, o que descrevi é algo meio que absurdo.
abs
Por volta de 2023 a FAB já deve ter mais que uma dezena de unidades operacionais com todas as qualificações requeridas definidas e acertadas, além da parte doutrinal e operacional estabelecidas.
Me parece lícito pensar que a FAP não irá esperar receber a primeira aeronave para começar a aprontar seu pessoal e toda a logística de sustentação do mesmo, assim como a base onde devem ficar sediados.
A lógica manda que os portugueses devam estar acompanhando de perto não apenas os trabalhos de desenvolvimento e produção do KC-390 na Embraer como devem estar juntos à FAB participando dos acertos iniciais da introdução do modelo.
Essa atitude me parece tão sensata quanto óbvia para alguém que participa do projeto desde o seu início.
A FAP não fazer, ou não estar fazendo, o que descrevi é algo meio que absurdo.
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