Aviação do Exército
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Re: Aviação do Exército
Possíveis obuseiros que podem substituir os M-56 nos GAC Slv no médio e longo prazo, e respectivos peso e tropa, considerando os mesmos 36 tiros levados pelos obuseiros italiano.
1. M-119 - o queridinho do EB
Peso - 1.858 kgs
Tropa - 6 (3)
2. LG-1 MK III - o concorrente francês
Peso - 1.520 kgs
Tropa - 6
3, Boran - o azarão turco
Peso - 1.710 kgs
Tropa - 5
Todos estes obuseiros tem como ponto em comum serem maiores, mais pesados e não podem ser desmontados com as facilidades do italiano, o que obriga a soluções mais ortodoxas para seu transporte e operação em ambiente de selva.
Conquanto, todos podem ser levados por qualquer um dos modelos atuais de helos de manobra do EB, a não ser o Pantera K2 que não possui capacidade de carga para levar o obuseiro mais tropa e cargas de tiro em uma mesma perna.
É fato que a Avex também andou analisando vários tipos de helos para substituir os BH e Cougar, dentre os quais se destacam:
Mil Mi-17
AW-139/149
AW-101
Todos estes helos são capazes de realizar o translado de um obuseiro leve mais sua tropa e carga em perna única, sendo que o Mi-17 e o AW-101 são capazes de levar até dois obuseiros como carga externa e respectivas tropas e cargas de tiro internamente.
A junção de flexibilidade, custos e disponibilidade serão, a meu ver, a tríade que decidirá o substituto dos helos mais antigos do EB. E neste aspecto, além destes modelos, também o próprio Black Hawk concorre junto com o Jaguar para assumir o lugar deles.
Por outro lado, é preciso também observar que das aviações militares, a do EB é a mais carente em termos quantitativos. A Avex precisa de massa de manobra para poder operar à altura das necessidades de seu emprego junto as demais armas. Ela na práticas é um alicerce para todas as cinco armas que se dispõe hoje. E nenhuma dela tem a condições de dizer que pode abrir mão do apoio da Avex. Então, a possibilidade de que um helo de manobra mais que venha a substituir os Pantera K2 no futuro possa ser na categoria médio-leve, como os helos da Leonardo. E eles seriam, novamente a meu ver, um excelente complemento a outros helo médio como Black Hawk e Jaguar. E melhor, no caso do AW-149 ele pode levar qualquer um dos obuseiros acima, tropa e carga sem dificuldades. O que no ambiente amazônico é de extrema valia. E como ele apresenta custos de aquisição, operação e manutenção mais baixos pode ser o modelo ideal para a Avex conseguir manter e até mesmo expandir a sua capacidade de massificar suas operações sem com isso perder operacionalidade em função de altos custos.
Assim, um helo médio, ou mesmo em uma hipótese muito distante, diria remota mesmo, um Bell V-280 ou similar, é algo que tem de ser pensado com atenção. Tais helos seriam importante não apenas para a formação e constituição das CIAvex independentes dos Bavex como proporcionar maior flexibilidade e capacidade aos comandantes regionais e locais para o seu uso em apoio às diversas OM terrestres, principalmente no que diz respeito a artilharia de campanha de selva.
Uma CIAvex por comando de fronteira já seria um bom começo de reflexão. Eles são 7 no total na região norte.
abs
1. M-119 - o queridinho do EB
Peso - 1.858 kgs
Tropa - 6 (3)
2. LG-1 MK III - o concorrente francês
Peso - 1.520 kgs
Tropa - 6
3, Boran - o azarão turco
Peso - 1.710 kgs
Tropa - 5
Todos estes obuseiros tem como ponto em comum serem maiores, mais pesados e não podem ser desmontados com as facilidades do italiano, o que obriga a soluções mais ortodoxas para seu transporte e operação em ambiente de selva.
Conquanto, todos podem ser levados por qualquer um dos modelos atuais de helos de manobra do EB, a não ser o Pantera K2 que não possui capacidade de carga para levar o obuseiro mais tropa e cargas de tiro em uma mesma perna.
É fato que a Avex também andou analisando vários tipos de helos para substituir os BH e Cougar, dentre os quais se destacam:
Mil Mi-17
AW-139/149
AW-101
Todos estes helos são capazes de realizar o translado de um obuseiro leve mais sua tropa e carga em perna única, sendo que o Mi-17 e o AW-101 são capazes de levar até dois obuseiros como carga externa e respectivas tropas e cargas de tiro internamente.
A junção de flexibilidade, custos e disponibilidade serão, a meu ver, a tríade que decidirá o substituto dos helos mais antigos do EB. E neste aspecto, além destes modelos, também o próprio Black Hawk concorre junto com o Jaguar para assumir o lugar deles.
Por outro lado, é preciso também observar que das aviações militares, a do EB é a mais carente em termos quantitativos. A Avex precisa de massa de manobra para poder operar à altura das necessidades de seu emprego junto as demais armas. Ela na práticas é um alicerce para todas as cinco armas que se dispõe hoje. E nenhuma dela tem a condições de dizer que pode abrir mão do apoio da Avex. Então, a possibilidade de que um helo de manobra mais que venha a substituir os Pantera K2 no futuro possa ser na categoria médio-leve, como os helos da Leonardo. E eles seriam, novamente a meu ver, um excelente complemento a outros helo médio como Black Hawk e Jaguar. E melhor, no caso do AW-149 ele pode levar qualquer um dos obuseiros acima, tropa e carga sem dificuldades. O que no ambiente amazônico é de extrema valia. E como ele apresenta custos de aquisição, operação e manutenção mais baixos pode ser o modelo ideal para a Avex conseguir manter e até mesmo expandir a sua capacidade de massificar suas operações sem com isso perder operacionalidade em função de altos custos.
Assim, um helo médio, ou mesmo em uma hipótese muito distante, diria remota mesmo, um Bell V-280 ou similar, é algo que tem de ser pensado com atenção. Tais helos seriam importante não apenas para a formação e constituição das CIAvex independentes dos Bavex como proporcionar maior flexibilidade e capacidade aos comandantes regionais e locais para o seu uso em apoio às diversas OM terrestres, principalmente no que diz respeito a artilharia de campanha de selva.
Uma CIAvex por comando de fronteira já seria um bom começo de reflexão. Eles são 7 no total na região norte.
abs
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- FCarvalho
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Re: Aviação do Exército
Notícia mais que esperada, e um tanto quanto que óbvia, já que a legislação atual não permite ao EB voar nada que não seja helicópteros.
Mesmo assim, muito bem vinda, e em ótimo momento, para se poder prosseguir com o projeto da asa fixa na aviação militar.
Decreto 10.386 autoriza o Exército Brasileiro a operar outros meios aéreos, além de helicópteros
A mudança atende as necessidades de abastecer pelotões de fronteira na Região Amazônica e apoiar operações de Garantia da Lei e da Ordem, entre outras missões.
https://www.defesaaereanaval.com.br/avi ... _BFzOIsvx8
Mesmo assim, muito bem vinda, e em ótimo momento, para se poder prosseguir com o projeto da asa fixa na aviação militar.
Decreto 10.386 autoriza o Exército Brasileiro a operar outros meios aéreos, além de helicópteros
A mudança atende as necessidades de abastecer pelotões de fronteira na Região Amazônica e apoiar operações de Garantia da Lei e da Ordem, entre outras missões.
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Re: Aviação do Exército
Só falta a MB , poderia criar uma escola para ser usado nas 3 forças ,a nivel básico e intermadiario ,o avançado o aluno poderia aprender na própria força ....
Gogogas !
- FCarvalho
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Re: Aviação do Exército
No que depender do MD, a formação será única para todo mundo em uma escola comum.
O problema é como estruturar isso, onde fazer, com que meios, currículo, quem será responsável, etc...
Esses pequenos detalhes seriam até fáceis de resolver, tivesse o MD mais culhões para decidir as coisas, mas é nos detalhes que cada força se apega para não abrir um centímetro de suas próprias escolas.
Fisiologismo e corporativismo na veia.
abs
O problema é como estruturar isso, onde fazer, com que meios, currículo, quem será responsável, etc...
Esses pequenos detalhes seriam até fáceis de resolver, tivesse o MD mais culhões para decidir as coisas, mas é nos detalhes que cada força se apega para não abrir um centímetro de suas próprias escolas.
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- gusmano
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Re: Aviação do Exército
Na prática, já sabemos o que vai ocorrer....
cada força vai ter seu "centro de treinamento", no máximo um estágio cruzado e vice-versa. Isso se não comprarem vetores diferentes para cumprir o mesmo papel só alegando alguma bizarrice qualquer que os torne "exclusivos".
abs
cada força vai ter seu "centro de treinamento", no máximo um estágio cruzado e vice-versa. Isso se não comprarem vetores diferentes para cumprir o mesmo papel só alegando alguma bizarrice qualquer que os torne "exclusivos".
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Re: Aviação do Exército
Pelo pouco que sei, o MD está planejando uma escola única para a formação de pilotos de helicópteros.
O H125M, o nosso famoso Esquilo, ao que parece será novamente o helo padrão, pois o MD está terminando negociações com a Helibrás, segundo o Cel Camazano na sua coluna na revista ASAS, para trocar 6 H225M por quantidade equivalente em preço a estes helos. A FAB e MB receberiam os seus primeiros.
Se não me engano, pelo valor de contrato, estes 6 Caracal podem dispor de uma quantidade tal de Esquilo para as três forças. Assim, os HB350L da Avex também seriam substituídos pelos novos H125M. É bom lembrar que estes helos do EB também estão sendo elevados ao padrão dos Fennec. E como os da FAB e MB, já contam com pelos menos 30 anos de serviços nas costas. É muita coisa para um helo. E eles são dos mais utilizados na força. Aliás, isso é assim em todas elas.
Faltaria na verdade resolver o problema da substituição dos Esquilo nos HU da Marinha, mas isso pelo jeito vai ficar para uma outra oportunidade.
Por enquanto o que parece mais certo são novos H125M no 1o/11o Gav em Natal, no HI-1 na Macega e no CIAVex em Taubaté.
A marinha e a Avex, pela pouca expressividade da asa fixa no momento não tem necessidade de dispor de escolas próprias para formação de pilotos neste aspecto. A solução adotada atualmente atende perfeitamente suas necessidades. Conquanto, no médio e longo prazo, haverá a necessidade de saber-se em primeiro lugar, se com a expansão esperada dessas forças s e o modelo continuará válido, ou se cada aviação naval e militar terão de migrar para soluções próprias.
Não vejo isso acontecer tão cedo. Os Sherpa da Avex serão apenas 6, enquanto os KC-2 da marinha apenas 4 unidades. Para esse demanda a formação na AFA complementada em Natal é mais que suficiente. Esta estrutura é provável que permaneça dessa forma, pelo menos, até 2030. Com a atual conjuntura de pressão orçamentária e os efeito da pandemia se prolongando talvez para além de 2025, é provável que só veremos mudanças, ou ao menos o início de estudos para mudanças, no pós-2035.
A ver, por outro lado, se os novos projetos como o ATL-100 e o CL-X da Embraer tem força para modificar algo neste sentido. Ou até mesmo a perspectiva do KC-390 na aviação naval.
Notar também que a década de 2030 verá necessariamente a substituição de todos os aviões de transporte leve e de patrulha atualmente na FAB. O que pode indicar também a renovação ou a introdução de novos meios na aviação naval, dado que a patrulha naval continua sendo objeto de negociação entre as duas forças.
Assim, é provável que qualquer iniciativa para uma escola de formação de pilotos de asa fixa passe obrigatoriamente pela definição concreta do que será a aviação de transporte nas ffaa's daqui a 10/15 anos.
Enquanto isso, nos viramos com o que tem aí.
abs
O H125M, o nosso famoso Esquilo, ao que parece será novamente o helo padrão, pois o MD está terminando negociações com a Helibrás, segundo o Cel Camazano na sua coluna na revista ASAS, para trocar 6 H225M por quantidade equivalente em preço a estes helos. A FAB e MB receberiam os seus primeiros.
Se não me engano, pelo valor de contrato, estes 6 Caracal podem dispor de uma quantidade tal de Esquilo para as três forças. Assim, os HB350L da Avex também seriam substituídos pelos novos H125M. É bom lembrar que estes helos do EB também estão sendo elevados ao padrão dos Fennec. E como os da FAB e MB, já contam com pelos menos 30 anos de serviços nas costas. É muita coisa para um helo. E eles são dos mais utilizados na força. Aliás, isso é assim em todas elas.
Faltaria na verdade resolver o problema da substituição dos Esquilo nos HU da Marinha, mas isso pelo jeito vai ficar para uma outra oportunidade.
Por enquanto o que parece mais certo são novos H125M no 1o/11o Gav em Natal, no HI-1 na Macega e no CIAVex em Taubaté.
A marinha e a Avex, pela pouca expressividade da asa fixa no momento não tem necessidade de dispor de escolas próprias para formação de pilotos neste aspecto. A solução adotada atualmente atende perfeitamente suas necessidades. Conquanto, no médio e longo prazo, haverá a necessidade de saber-se em primeiro lugar, se com a expansão esperada dessas forças s e o modelo continuará válido, ou se cada aviação naval e militar terão de migrar para soluções próprias.
Não vejo isso acontecer tão cedo. Os Sherpa da Avex serão apenas 6, enquanto os KC-2 da marinha apenas 4 unidades. Para esse demanda a formação na AFA complementada em Natal é mais que suficiente. Esta estrutura é provável que permaneça dessa forma, pelo menos, até 2030. Com a atual conjuntura de pressão orçamentária e os efeito da pandemia se prolongando talvez para além de 2025, é provável que só veremos mudanças, ou ao menos o início de estudos para mudanças, no pós-2035.
A ver, por outro lado, se os novos projetos como o ATL-100 e o CL-X da Embraer tem força para modificar algo neste sentido. Ou até mesmo a perspectiva do KC-390 na aviação naval.
Notar também que a década de 2030 verá necessariamente a substituição de todos os aviões de transporte leve e de patrulha atualmente na FAB. O que pode indicar também a renovação ou a introdução de novos meios na aviação naval, dado que a patrulha naval continua sendo objeto de negociação entre as duas forças.
Assim, é provável que qualquer iniciativa para uma escola de formação de pilotos de asa fixa passe obrigatoriamente pela definição concreta do que será a aviação de transporte nas ffaa's daqui a 10/15 anos.
Enquanto isso, nos viramos com o que tem aí.
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Re: Aviação do Exército
Bolsonaro autoriza novos horizontes para Aviação do Exército
4 de junho de 2020
https://www.edrotacultural.com.br/bolso ... 5PhfeIOInM
Bem, cooperação nunca foi exatamente o forte das ffaa's.
Agora, outras matérias sobre o assunto Sherpa alegam que os americanos ofereceram 15 aeronaves. Agora diz-se que o EB quer mais 8, totalizando 12.
Vai entender.
abs
4 de junho de 2020
https://www.edrotacultural.com.br/bolso ... 5PhfeIOInM
Bem, cooperação nunca foi exatamente o forte das ffaa's.
Agora, outras matérias sobre o assunto Sherpa alegam que os americanos ofereceram 15 aeronaves. Agora diz-se que o EB quer mais 8, totalizando 12.
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Re: Aviação do Exército
Aqui se abriu a possibilidade, de acordo com o número 1, da AvEx ter heli de ataqueFCarvalho escreveu: ↑Qui Jun 04, 2020 11:35 pm Bolsonaro autoriza novos horizontes para Aviação do Exército
4 de junho de 2020
https://www.edrotacultural.com.br/bolso ... 5PhfeIOInM
Bem, cooperação nunca foi exatamente o forte das ffaa's.
Agora, outras matérias sobre o assunto Sherpa alegam que os americanos ofereceram 15 aeronaves. Agora diz-se que o EB quer mais 8, totalizando 12.
Vai entender.
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Re: Aviação do Exército
Se tiver contando o curto prazo, só vejo possibilidade no ferro velho yankee via FMS, ou helos italianos usados e recauchutados.
Pensando mais longe, temos os contendores já listados e debatidos aqui ad nauseam.
Duvido em helos de ataque novos antes de 2030 no EB.
Só a introdução da asa fixa já vai dar uma despensa nada lisonjeira para o cobertor sempre curto do exército.
Melhor esperar e ver o que acontece mais para frente e novas oportunidades de comprar material realmente novo aparecem.
Aliás, o que tem a ver a liberação da asa fixa para a Avex com helos de ataque?
abs
Pensando mais longe, temos os contendores já listados e debatidos aqui ad nauseam.
Duvido em helos de ataque novos antes de 2030 no EB.
Só a introdução da asa fixa já vai dar uma despensa nada lisonjeira para o cobertor sempre curto do exército.
Melhor esperar e ver o que acontece mais para frente e novas oportunidades de comprar material realmente novo aparecem.
Aliás, o que tem a ver a liberação da asa fixa para a Avex com helos de ataque?
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Re: Aviação do Exército
Então, a live do Caifa sobre o novo decreto reza sobre pontos interessantes.
1. A-29 na Avex;
2. VANT MALE;
3; helos de ataque no longo prazo;
4. aviões transporte leve.
abs
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- Henrique Brito
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Re: Aviação do Exército
Pessoal boa tarde
O Super Cougar tem capacidade para transportar sentados a 29 soldados (quase um pelotão) armados e equipados. Já assisti em uma reportagem, um oficial do EB dizendo, que sem os assentos, a capacidade de transporte seria "ilimitada".
Imagino eu que sem os assentos, a capacidade de transporte no mínimo dobraria.
Então, supondo que isto esteja certo, cada Super Cougar poderia transportar dois pelotões em pé.
Com isso, seriam necessários 8 Super Cougar para transportar um batalhão de infantaria aeromóvel, transportando aí 3 companhias de fuzileiros e uma companhia de comando e apoio.
Se a conta estiver certa, seriam necessários 32 Super Cougar para transportar uma brigada aeromovel quartenaria, com três batalhões de infantaria e um grupo de artilharia, inclusive transportando obuseiros pendurados, e talvez mais 4 Super cougar para transportar outras OMs de tamanho subunidade desta brigada, como baterias de artilharia antiaérea, companhias de comando, etc, totalizando 36 aeronaves,
O EB possui atualmente três brigadas de infantaria leve, que em tese, todas deveriam ser transportadas por helicópteros.
Que são a 12°, a 11° e a 4°.
Somente a 12° é tida como aeromovel.
Pela minha conta, para transportar todas elas de helicópteros, precisaríamos de 108 Super Cougar.
Se fossemos transformar também todas as brigadas de infantaria de selva em aeromovel, o que na minha opinião é o ideal, pois na selva não tem estradas, são seis brigadas, e considerando que todas vão aumentar efetivo para brigada quartenaria, precisaríamos de mais 324 super cougar.
Então por essa matemática, o EB precisaria de 432 Super Cougar ou outros helicópteros de transporte para ter uma força que se diga que é verdadeiramente de pronta resposta, visto que nosso país é imenso e precisamos muito de forças de transporte rápido.
Alguem sabe me dizer se a conta é está mesmo ou há outras variáveis que possam aumentar ou diminuir o número de helicópteros?
O Super Cougar tem capacidade para transportar sentados a 29 soldados (quase um pelotão) armados e equipados. Já assisti em uma reportagem, um oficial do EB dizendo, que sem os assentos, a capacidade de transporte seria "ilimitada".
Imagino eu que sem os assentos, a capacidade de transporte no mínimo dobraria.
Então, supondo que isto esteja certo, cada Super Cougar poderia transportar dois pelotões em pé.
Com isso, seriam necessários 8 Super Cougar para transportar um batalhão de infantaria aeromóvel, transportando aí 3 companhias de fuzileiros e uma companhia de comando e apoio.
Se a conta estiver certa, seriam necessários 32 Super Cougar para transportar uma brigada aeromovel quartenaria, com três batalhões de infantaria e um grupo de artilharia, inclusive transportando obuseiros pendurados, e talvez mais 4 Super cougar para transportar outras OMs de tamanho subunidade desta brigada, como baterias de artilharia antiaérea, companhias de comando, etc, totalizando 36 aeronaves,
O EB possui atualmente três brigadas de infantaria leve, que em tese, todas deveriam ser transportadas por helicópteros.
Que são a 12°, a 11° e a 4°.
Somente a 12° é tida como aeromovel.
Pela minha conta, para transportar todas elas de helicópteros, precisaríamos de 108 Super Cougar.
Se fossemos transformar também todas as brigadas de infantaria de selva em aeromovel, o que na minha opinião é o ideal, pois na selva não tem estradas, são seis brigadas, e considerando que todas vão aumentar efetivo para brigada quartenaria, precisaríamos de mais 324 super cougar.
Então por essa matemática, o EB precisaria de 432 Super Cougar ou outros helicópteros de transporte para ter uma força que se diga que é verdadeiramente de pronta resposta, visto que nosso país é imenso e precisamos muito de forças de transporte rápido.
Alguem sabe me dizer se a conta é está mesmo ou há outras variáveis que possam aumentar ou diminuir o número de helicópteros?
"Nada justifica que se abrandem os rigorosos métodos de formação do combatente paraquedista." Gen. De Pessoa
"Enquanto houver no céu a silhueta de um paraquedista, haverá sempre a esperança de vitória!" Gen Acrísio
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Re: Aviação do Exército
Seria um belo complemento para a nossa combalida Cav, que poderia ser dotada de um "MBT" mais leve apenas para a função REAL desta Arma, que é a guarda dos flancos amigos e incursões de surpresa (BlitzKrieg) nos dos inimigos, além do Reconhecimento e Emboscadas. Isso, claro, na guerra convencional (rural); na urbana, Super Tucanos e até Helis têm menor chance (vulneráveis pela altitude e velocidade, perigo de "colaterais"); aí tem que ser o maior mastodonte que se puder comprar, capaz de aguentar muita mas MUITA porrada.
Tipo, de Merkava 4M/Namer CEV pra cima.
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“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Aviação do Exército
E só pra constar, ainda que não tenha nenhuma importância, eu acho o nome batalhão de aviação um péssimo nome pra OM de aviação do EB. Batalhão me dá ideia de tropas em campo.
Poderia ser Base Aeroterreste para OMs que operam aeronaves de transporte e Esquadrão ou Regimento de Cavalaria Aérea para futuras OMs que vão operar helicópteros de ataque no EB.
Curiosidade, a Base Aérea dos Afonsos no Rio de Janeiro, fica exatamente ao lado da Brigada de Infantaria Paraquedista, ficando separadas apenas por um arroio, e uma ponte chamada a Ponte da Amizade liga essas grandes OMs da FAB e do EB, e diariamente militares da FAB e do EB podem fazer TFM em ambos os lados, como se fossem apenas uma OM e de uma só Força, estreitando laços de amizade, ainda que na prática só pqds vão fazer TFM no lado da FAB.
E a essa grande união de duas Importantes OMs da FAB e do EB é chamada informalmente (ainda que hajam placas) de Base Aeroterreste Santos Dumont.
Poderia ser Base Aeroterreste para OMs que operam aeronaves de transporte e Esquadrão ou Regimento de Cavalaria Aérea para futuras OMs que vão operar helicópteros de ataque no EB.
Curiosidade, a Base Aérea dos Afonsos no Rio de Janeiro, fica exatamente ao lado da Brigada de Infantaria Paraquedista, ficando separadas apenas por um arroio, e uma ponte chamada a Ponte da Amizade liga essas grandes OMs da FAB e do EB, e diariamente militares da FAB e do EB podem fazer TFM em ambos os lados, como se fossem apenas uma OM e de uma só Força, estreitando laços de amizade, ainda que na prática só pqds vão fazer TFM no lado da FAB.
E a essa grande união de duas Importantes OMs da FAB e do EB é chamada informalmente (ainda que hajam placas) de Base Aeroterreste Santos Dumont.
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Re: Aviação do Exército
Curiosamente, eu gosto do termo B AvEx, muito mais do que daquela terminologia complicada da FAB, cheia de 1º/8 GAv, 2º/3º GAv, etc. Claro, gosto é gosto...
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