Armas de Fogo e Equipamentos em Geral

[FCarvalho]

O primeiro passo para isso seria termos um MD que funcionasse. Que ditasse de verdade as regras do como, onde e quando fazer as coisas.
O COBRA por exemplo deveria ser um programa para as três forças. Mas...
A formação e o treinamento que se dá aos SMO, e mesmo para aqueles que engajam é no mínimo seriamente questionável.
Parece que o EB não passa de uma grande repartição pública de farda.
E isso não muda de jeito nenhum.
No dia que o pau comer de verdade, vamos tomar na cabeça certinho, e passar vexame de novo, porque quem deveria cuidar da defesa externa do país está mais ocupado com burrocracia e ser polícia.
Assim não dá.

abs

[Ckrauslo]

Uma curiosidade, é que teríamos quase todos os tipos de biomas do mundo no Brasil, se uma pequena aventura que foi proposta durante a revolução acreana tivesse sido apoiada pelo governo.
No Peru, a região próxima da Serra do divisor não era habitada, e pelo que contam muitos no estado do Acre (mais antigos e alguns historiadores da UFAC) haviam alguns que queriam e aventurar mais lá para o território peruano entre a serra do divisor e os Andes.
Ou seja, se tivesse sido apoiado pelo governo, nós teríamos um bioma nevado e frio.
Abraço

[FCarvalho]

No Brasil só não temos montanhas elevadas como os Andes e desertos. O resto, de um tudo um pouco se vê por aqui.
A 4a Bgda Inf Mth lembro que foi criada pelo EB lá nos anos 1980 meio que para atender um hiato que se entendia à época existir no exéricto e que era uma OM de montanha, por mais que o país não tenha esse tipo de bioma em altitudes elevadas. Mas foi uma iniciativa que visou principalmente oferecer essa capacidade, haja vista quase toda a vizinhança ter suas próprias unidades de montanha. Hoje essa bgda praticamente está restrita a operar em MG onde existe o que podemos chamar de bioma mais próximo para montanhismo militar no país.
No caso acreano, seria duvidoso que o pessoal fosse tão dentro do Peru, visto que as distâncias seriam muito grandes e a logística terrível, ainda mais no começo do séc XX. Ademais, estava fora do que se reconhecia historicamente como sendo território brasileiro, o que foi formalmente ocupado pelos portugueses ao longo do processo colonial.
Rio Branco com certeza não deve ter gostado da história.

abs

[gabriel219]

Concordo que o ideal seriam Recrutas irem para Academias Militares, mas desde que já fossem selecionados as Armas que os indivíduos iriam se destinar. Passando um período de 3-4 meses, após isso iriam possuir o treinamento complementar com suas OM's, já que cada um possui uma particularidade, treinamento este de 3-2 meses.

Essa estrutura praticamente existe, já que há uma grande quantidade de Colégios Militares do Exército. Só em PE há dois, um próximo ao Centro do Recife e outro no Curado, onde poderiam facilmente abrigar esses recrutas.

Alistamento como é feito hoje deveria ser abolido em favor do Concurso Público, tal como são os FN's. Só vejo interessante manter a tradição dos Tiros de Guerra e do Alistamento Obrigatório nas regiões de fronteira e no CMA.

[Ckrauslo]

Não acho que o alistamento deveria ser trocado por concurso público.
Temos excelentes concursados, que são péssimos nas áreas que prestam concursos.
Muitas pessoas sem vocação, que só estão lá por que tiveram melhores oportunidades de estudo.
Creio que deveria ser feito aos moldes do alistamento legionário ou das FAA dos EUA.
Você se alista, faz provas internas, exames e vai para o treinamento básico.
Assim podem focar em um treinamento melhor e mais pesado.
Com oportunidade de renovar alistamento a cada X anos.
Teremos uma força profissional formada por pessoas com vocação e vontade de estar lá pelo desejo de servir, não pelo salário.

[FCarvalho]

O problema CKrauslo é que no Brasil, o SMO é, não raro, a única porta de saída para a miséria e pobreza em que vive grande parte da população. Principalmente nas regiões mais pobres do país e mais ainda nas áreas de fronteira. No sul e sudeste onde a maioria da molecada consegue terminar o ensino médio ainda aos 17, o SMO é um puta saco, uma atrapalhação de vida, principalmente para classes C, B e A. Entra na verdade quem precisa do SMO para terminar os estudos, conseguir um curso técnico de graça, um salário para se manter antes de correr atrás de emprego e por aí vai.
Aqui no norte, o SMO é esperado por muitos dado o fato que as alternativas de formação e emprego são praticamente nenhuma. Então, serviço militar é praticamente um tábua de salvação para muitos, senão a maioria. Vi e vejo muito isso no Alto Solimões e mesmo aqui em Manaus, apesar de a cidade já ser um grande centro urbano. Mas, na falta de alternativas, o SMO continua sendo a melhor saída para quem não teve melhor educação e sorte na vida.
É só dar uma olhada para se perceber o quanto de programas educacionais e de formação técnica existem dentro do EB, principalmente, impostos pelos governos anteriores, e que acabaram sendo mantidos, o eterno adágio da mão amiga, para os poucos conscritos que estão entrando hoje.
Quem pode, ou tem condições, pede dispensa, mas há aqueles que simplesmente pedem para entrar para ter o que comer e onde dormir. No 8o BIS a composição de engajados e conscritos era de cerca de 60-40 mais ou menos. E já me disseram que foi maior que isso. E a ideia do cmdo do btl era que chegasse a 70-30. A concorrência para poder entrar no btl era grande, dado que FAB e MB tem uma estrutura muito pequena em Tabatinga.
O SMO hoje no Brasil atrai muita mais gente sem formação e sem educação, como uma alternativa à pobreza e falta de condições.
Quem gosta mesmo da vida militar, se não entrar pelo SMO, sobra tentar as escolas e academias. Mas até aí o negócio é mais feio ainda, já que a concorrência pelo "emprego público" é muito maior e totalmente desnivelada.

abs

[Ckrauslo]

Carvalho, acho que não me entendeu.
Se o serviço for nos moldes americanos é mais fácil para essas pessoas entrarem.
Por que não vai ter um monte de gente que não quer estar lá, tomando a vaga.
E não algo extremamente difícil, como seria um concurso.

[FCarvalho]

Sim, CKrauslo, compreendi.
Apenas quis chamar a atenção para o fato de que, mesmo mantendo o atual sistema de alistamento a maioria do jovens que procuram o SMO ainda é de pessoal sem gosto ou vontade pela vida militar, mas que enxerga nela uma possibilidade de ascensão social e econõmica. E não raras vezes, sem ter as qualidades intelectuais e formacionais necessárias para a própria vida militar.
O SMO como ele é hoje é apenas mais uma vávlula de escape social promovida pelo Estado do que propriamente o melhor jeito de atrair pessoas qualificadas, e vocacionadas, para a vida militar.
Alguma coisa tem de ser feita, pois como é, vamos seguir com o EB sendo uma enorme "escola técnica" e não uma instituição voltada para a defesa.

abs

[RobsonBCruz]

Meu pitaco:

O SMO deveria ser mantido a ampliado em relação ao número de conscritos que prestam o serviço anualmente. Porém, esse SMO não faria parte das OM que compõe a Força Terrestre - FT.

O SMO seria de 25 semanas (cerca de 1 semestre), prestados em centros preparatórios distribuídos pelas cidades, de acordo com a população de jovens de 18 anos, independentemente de existência ou não de OM da FT na região.

Do grupo de jovens que concluiriam esse SMO, seria feito o recrutamento (os sargentos instrutores teriam esse papel de seleção e recrutamento) para o ingresso na FT propriamente. Esse recruta iria então para a subunidade de formação de uma OM para serem preparados ao longo de 1 anos.

Exemplo: Da seleção feita após o SMO, o recruta iria para a Cia Inf Mec Escola de determinado BI Mec. Após um ano de formação, se permanecesse engajado, iria para a Cia Inf Mec operacional.

[cabeça de martelo]

[cabeça de martelo]

[Túlio]

Aqui no Brasil cresce a pressão para o GF detonar de vez com a IN 131*, que na prática inferniza tanto que chega a inviabilizar a aquisição LEGAL de armas de fogo pelo Cidadão. Já me parece muito mais uma questão de QUANDO do que SE, a ponto de ter postergado minha intenção de "renovar a artilharia" para ficar no aguardo de quando a represa estourar. A enorme demanda irá se juntar à necessidade de empregos e isso cria uma pressão incontornável, como tenho certeza que veremos todos. Alguns dos calibres já estão nas lojas, coisas com que só podíamos sonhar como 9 mm, .40 e .45, além de espingardas 12 sem aqueles canos quilométricos. Não duvido nem por um segundo que coisas ainda melhores, como o 5,56, sejam vendidos para Defesa Residencial sem necessidade dessa frescura de CAC...


* - http://www.pf.gov.br/servicos-pf/armas/ ... m.pdf/view

[Ckrauslo]

Que fuzil lindo da porra.

[Túlio]

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UDAV - UMA PISTOLA PARA SPECOPS

Pistola desenvolvida na Rússia com o objetivo de substituir com grande vantagem a tão icônica quão veneranda Makarov, tem se mostrado tão superior (e mais cara, arma e munição) que dificilmente esta meta será atingida (motivos semelhantes aos do ARMATA e do Su-57: não há dinheiro para substituir tudo o que há pelo novo e muito mais moderno meio, tanto na aquisição quanto no ciclo de vida/manutenção). Assim, resta a opção de emprego por parte de Unidades de Operações Especiais, incluindo a Guarda Presidencial (Serviço Federal de Proteção) que protege altas autoridades como o PR Putin. Sobre este, um fato anedótico: em visita aos EUA, os Agentes foram peremptoriamente PROIBIDOS de portá-la, tendo que recorrer a versões mais "suaves", em 9 mm P.

Razão?

A MUNIÇÃO! Junto com a extrema simplicidade/rusticidade da arma, veio uma nova família de munições chamada 9 x 21 R (Russian), na qual se destaca um cartucho em especial, o 7N29 com um projétil muito especial, o SP10. Trata-se de inserir no estojo, com uma carga particularmente "ardida" de propelente, um projétil de composição mista: externamente uma jaqueta comum e no centro um penetrador de liga altamente endurecida de aço cuja ponta fica exposta, com uma camada de polietileno entre ambos para facilitar a separação ao impacto com o alvo. O resultado é espetacular (para quem estiver do lado certo da arma, naturalmente), penetra no mínimo 4 mm de RHAe ou (outra vez, no mínimo) trinta camadas de Kevlar ou equivalente, e isso a 50 metros! Nenhum colete balístico "macio" ou mesmo capacete (níveis I a IIIA NIJ) segura "isso".



Lembremos que a Doutrina de Emprego Policial no Brasil varia entre 6/7 metros máx, enquanto a Militar vai até 12 metros, no que se refere a armas curtas. Em nosso caso, como toda essa atual ênfase na preparação para ações GLO e MOUT, não duvido nem por um segundo que esta parte da Doutrina Militar está sendo (ou já foi) revista, eis que lutar no campo, selva ou montanha é uma coisa, num ambiente cheio de não-alvos (os famigerados "colaterais") é bem outra. Nos EUA, no entanto (e aí o motivo para a proibição), o problema detectado pelo Serviço Secreto foi bem específico: é um projétil tão desgranhudo que pode facilmente, nas distâncias mais curtas em que se emprega Pst, transfixar um corpo com colete e tudo e ainda matar quem estiver atrás (ou seja, o risco de "colateral" é inaceitável para eles e mesmo para nós; na Rússia isso é secundário, pelo menos por enquanto. Notar, não estamos falando de certo ou errado, apenas de diferentes ROE baseadas nas diferentes mentalidades dos Povos).

A PISTOLA - É uma DAO (Double Action Only) com chassis de polímero (com inserts de aço onde se necessita mais reforço) e o restante é mesmo apenas aço, ou seja, basicamente o que há por aí. A grande diferença está na maneira como é reforçada para poder suportar uma "dieta" com Mun tão potente (é inclusive contraindicado o seu uso em pistolas que usam a mais comum 9 x 21 IMI, incapazes de lidar com pressões tão altas na câmara), tanto em ligas quanto dimensões (espessura). Seu peso carregada (18 + 1) é semelhante ao de uma Colt 1911 vazia, o que deve tornar bastante complicado o controle do recuo de munição tão potente, mesmo tendo cano basculante. Possui apenas três teclas de comando: liberador de carregador (ambidestro), trava numa posição pouco ergonômica (lembra a das antigas Berettas M9/ Taurus PT92) mas com uma curiosa característica: quando acionada, atua como um decocking lever, tornando impossível o disparo mesmo sem necessitar obstruir nada, apenas gatilho e percussor ficam desconectados, o resto é por conta da barra de transferência. Por fim, a conhecida tecla de travamento/destravamento do ferrolho, localizada acima do gatilho e apenas do lado direito. A arma também pode ser adaptada com cano específico para uso de supressor, com uso de munição subsônica.





FUENTES

https://www.thefirearmblog.com/blog/201 ... to-pistol/
https://modernfirearms.net/en/handguns/ ... ls/udav-2/
https://br.rbth.com/ciencia/83909-sr-1- ... tola-russa

[arcanjo]

CBC traz ao Brasil as Espingardas Semiautomáticas MOSSBERG



https://www.defesabrasilnoticias.com/20 ... ardas.html

abs.

arcanjo