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MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
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- Túlio
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Continuo achando que está melhor para quem faz HOLD: fechei fevereiro passado com -81,89% (LONG) e fiquei frio; não mexi em nada - ou seja, mesmos valores nos mesmos ativos - e em março fechei o mês com +36,94%, ou seja, em 31 dias foram bem mais de 100% para cima. Só então refiz minhas posições.
Me parece que neste bimestre vai ser melhor, fecho hoje com sorte em "apenas" um dígito negativo LONG e vou manter inalterado para maio, vamos ver se a "surpresa" se repete...
Me parece que neste bimestre vai ser melhor, fecho hoje com sorte em "apenas" um dígito negativo LONG e vou manter inalterado para maio, vamos ver se a "surpresa" se repete...
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Melhor hold & pray.
Mas está por aí, nas ações foi +18,04% em março, peero... continua negativo em 21%.
sds.
Mas está por aí, nas ações foi +18,04% em março, peero... continua negativo em 21%.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Queda da Selic deve afastar (ainda mais) a entrada de dólares no país
Moeda americana fechou cotada acima dos R$ 5,70 e voltou a renovar máxima histórica, com mercado já precificando queda de juros
Publicado em 6 maio 2020, 19h17
Em linha com as expectativas mais agressivas do mercado, o Comitê de Política Monetária (Copom) optou, nesta quarta-feira, 6, por um corte de 0,75 ponto percentual, que fez, novamente, a taxa básica de juros Selic renovar as mínimas históricas, agora em 3% ao ano. A medida, atrelada à piora da percepção externa sobre o Brasil, pode deixar a tão sonhada volta do investidor estrangeiro ainda mais longe, segundo analistas. Isso porque os títulos da dívida pública brasileira se tornaram menos rentáveis e mais arriscados.
A percepção da menor entrada de dólar é visível na cotação da moeda, que bateu 5,703 reais no último pregão, renovando as máximas históricas minutos antes da decisão do Copom. “A queda da Selic prejudica muito o câmbio por causa do carry trade”, disse Jerson Zanlorenzi, responsável da mesa de renda variável e derivativos do BTG Pactual digital.
A prática financeira, que consiste em tomar dinheiro em economias com menores taxas de juros e aplicar em países que pagam maiores retornos, era tida como uma das principais entradas de dólares no país. “Em 2016, o investidor estrangeiro tinha um retorno de 14% praticamente assegurado”, lembra Fabrizio Velloni. Desde então, a taxa de juros brasileira, caiu para menos de um quarto do que era. Somente em relação a maio do ano passado, a Selic caiu mais do que pela metade de, 6,5% para 3%.
Hoje, o Brasil é o país com a menor taxa de juros entre as principais economias emergentes. México, Rússia e África do Sul, além de juros mais atrativos, também são mais bem avaliados por agências de classificação de risco. A Turquia, embora fique duas notas abaixo do Brasil no ranking da Moody’s, paga quase o triplo da taxa brasileira.
“Já existe o risco de ser país em desenvolvimento. Com os juros baixos, tira esse atrativo, reduzindo muito os investimentos”, disse Vanei Nagem, analista de câmbio da terra Investimentos.
Descontada a inflação projetada para os próximos 12 meses, a taxa de juros de 3% ao ano cai para 0,26%, de acordo com levantamento feito pela Infinity Asset com o MoneyYou. A taxa fica apenas 0,28 ponto percentual acima da do Japão, que, pelo mesmo cálculo, fica negativa em 0,02%. No ranking da Moody’s, o Japão está 7 notas a frente do Brasil, e é classificado como “grau de investimento”, enquanto a nota brasileira amarga o “grau especulativo”.
“Os juros, hoje, já estão quase em níveis de primeiro mundo. Então a gente deveria ter uma economia de primeiro mundo, mas não temos”, disse Nagem.
Com dados negativos dos impactos do coronavírus ainda por vir, o Brasil pode atravessar períodos de taxas de juros ainda mais baixas. A mediana apresentada no último boletim Focus mostra que o mercado ainda espera, pelo menos, mais um corte 0,25 ponto percentual até o final do ano. “A política monetária segue o rumo de como já vem sendo conduzida pelo Banco Central nos últimos meses e a gente vê a Selic recuando de fato”, disse Roberto Indech, estrategista-chefe da corretora Clear.
“Se a política de afrouxamento dos juros continuar, pode piorar ainda mais o câmbio e fazer o dólar chegar a 6 reais”, afirmou Zanlorenzi. No ano, a moeda brasileira é a que mais se desvalorizou. Em relação ao real, o dólar já acumula alta de 40,8%, em 2020. Indech, porém, acredita que novos cortes não devem voltar a pressionar o dólar.
“Pode ser que o movimento de alta continue mas não acho que será intensificado pela queda da taxa de juros, dado que o mercado já precifica uma Selic em 2,5%”, afirmou.
https://exame.abril.com.br/mercados/que ... s-no-pais/
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Coronavírus: Economia está começando a colapsar, afirma Paulo Guedes
07/05/2020 12h19Atualizada em 07/05/2020 14h55
A economia brasileira já sente os efeitos do novo coronavírus e está começando a colapsar. A avaliação foi feita hoje pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, em encontro no Supremo Tribunal Federal que reuniu o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), o presidente do STF, Dias Toffoli, empresários e outros ministros.
Na reunião, Bolsonaro voltou a criticar governadores e prefeitos. Segundo ele, "alguns estados foram um pouco longe nas medidas restritivas".
"As consequências estão batendo à porta de todos. Autônomos perderam ou tiveram a renda reduzida. Quem tem carteira assinada, está batendo na casa de 10 milhões de desempregados. Este número tende a crescer. Por isso, esse grupo de empresários nos trouxe essa preocupação", disse o presidente.
"Quando o Paulo Guedes fala de Venezuela, ele não fala do regime, fala da economia. Chegou a um ponto lá que fica difícil recuperar. Nós, chefe de executivo, de poderes... Sei que o Toffoli toma medidas que ele de um lado e de outro vai sofrer críticas, e mesmo assim ele tem a coragem de decidir. Assim é comigo no Executivo. A coragem que temos de enfrentar é que pode evitar que o país mergulhe numa crise que dificilmente sairá dela."
Em sua explanação, Guedes argumentou que as medidas emergenciais adotadas durante a pandemia podem não se sustentar a médio prazo.
"Nós conseguimos, através de várias medidas, preservar vidas, mas também preservar empregos. Enquanto lá fora temos notícias que os EUA demitiram, preservamos mais de cinco milhões de empregos. Lançamos o programa de auxílio emergencial para preservar os sinais vitais da economia. Ainda está funcionando por essa proteção", disse o ministro.
"A informação que nós tivemos é que, embora tenhamos lançado dois ou três meses de proteção, talvez os sinais vitais não sustentem por tanto tempo. Talvez vamos ter um colapso antes. Quando a indústria nos passou esse quadro, estamos sempre em contato, sempre disseram que conseguiram preservar os sinais vitais. Mas agora nos disseram que está difícil. A economia está começando a colapsar. Não queremos virar a Venezuela e nem a Argentina", acrescentou.
Ao longo da reunião, Bolsonaro ouviu representantes do empresariado — segundo ele, o setor representa mais de 40% do PIB e 30 milhões de empregos no país. Embora tenha reforçado o discurso de cuidados contra o coronavírus, lembrou as preocupações com as "aflições" apresentadas pelos empresários.
Entre os números apresentados na reunião, foram citadas 65 fábricas paradas no setor automotivo e 47% empresas fechadas no setor de máquinas e equipamentos. A ideia, segundo representantes presentes, era flexibilizar as restrições na indústria, com a promessa de adoção de todo o protocolo sanitário.
"Os empresários trouxeram pessoalmente essas aflições, que é a questão do desemprego, de a economia não funcionar. Os efeitos não podem ser mais danosos que a doença", repetiu Bolsonaro. "Economia também é vida. Não adianta ficar em casa e, quando sair, não ter nada para comprar nas prateleiras. Seremos esmagados por isso", acrescentou.
"Queremos colocar o Brasil no lugar que merece no mundo. Não podemos perder a liberdade no Brasil. Não podemos, mais cedo ou mais tarde, assistir saques, manifestações populares em situações sequer próximas a essa. As medidas tomadas é o que está mantendo a população em um equilíbrio de razão acima de emoção. Todos nós com o mesmo propósito, o mesmo ideal. Preocupados com a vida, mas a questão do emprego, da economia, isso também é vida", declarou ainda o presidente da República.
Mais tarde, Toffoli declarou que já mantém conversas com Bolsonaro para haja "um planejamento organizado" para a retomada das atividades econômicas.
"Já conversei com o presidente que seja um planejamento organizado para a volta. É isso que eu penso que o Executivo, conversando com representantes de estados e municípios, talvez um comitê de crise, para junto com o empresariado, com os trabalhadores, repensem em traduzir em realidade esse anseio, que é de trabalhar", disse o presidente do STF.
"O Brasil é uma das sociedades mais complexas do mundo. São poucos países que têm o parque industrial que temos. Produzimos do brinquedo ao aço. Do parafuso ao foguete."
"Penso que é importante o diálogo. As pessoas estão saindo às ruas. Tem que ter essa saída de uma maneira organizada. É fundamental uma conversa com estados e municípios. Essa coordenação é fundamental para esse tipo de situação. Já passou dois meses e temos que pensar esse momento", acrescentou Toffoli.
Veto a aumento de salário do funcionalismo
O ministro da Economia também disse que pediu ao presidente Bolsonaro que vete o aumento salarial de categorias do funcionalismo público.
"Vamos pedir que se vete o aumento de salários até dezembro do ano que vem. A contribuição do funcionamento que pedimos é só não pedir aumento por um ano e meio. Liberamos R$ 60 bilhões na veia para estados e município. Se não tiver aumento este ano e ano que vem são mais R$ 130 bilhões", afirmou Guedes. "A opinião pública brasileira pede essa colaboração. Vai faltar dinheiro para a saúde depois. Na hora de uma crise como essa, a pergunta é: qual sacrifício ou contribuição podemos dar? Não ver que o gigante caiu e ver o que pode tirar dele?"
https://economia.uol.com.br/noticias/re ... guedes.htm
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Economia só irá se recuperar em 2022, diz banco
Se as previsões da OCDE estiverem certas, podemos esperar pelo menos uns vintes anos para e recuperação econômica brasileira para níveis de 2018
07 / 05 / 2020
Foto: reprodução.
Angel Gurría, secretário-geral da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), afirmou em entrevista à BBC (British Broadcasting Corporation) que o choque econômico já é maior do que a crise financeira de 2008 ou a de 2001, após os ataques de 11 de setembro daquele ano.
Para ele, é quase uma confusão de desejo com realidade acreditar que os países vão se recuperar rapidamente, mesmo que não se saiba estimar direito qual será o tamanho do desemprego e das falências empresariais.
Gurría prevê que quase todas as grandes economias do mundo entrarão, nos próximos meses, em recessão, ou seja, sofrerão declínio econômico por ao menos dois trimestres consecutivos.
Gurría afirmou que a incerteza instalada pela pandemia é a maior em décadas. “A razão é que não sabemos o quanto demandará a recuperação dos empregos porque não sabemos quantas ficarão desempregadas ao fim disso tudo. Também não sabemos o que precisaremos para resgatar as milhares de pequenas e médias empresas que já estão sofrendo.”
Se as previsões da OCDE estiverem certas, podemos esperar pelo menos uns vintes anos para e recuperação econômica brasileira para níveis de 2018. O Brasil é um exportador de commodites, como minério, petróleo e produtos agrícolas, o que torna a sua recuperação mais demorada.
A dificuldade do retorno a atividade econômica tem a ver com o fato de que nem todo o consumo se recuperará quando falarmos no passado do Grande Confinamento, como o FMI batizou esta crise. Algumas despesas (farmácia, alimentação, produtos de limpeza) aumentaram com força durante o confinamento; outras foram adiadas (roupas, uma bicicleta, um carro) e voltarão, ao menos parcialmente, quando as lojas e concessionárias reabrirem. Mas um terceiro capítulo se perderá definitivamente: ninguém enche o tanque três vezes ou corta o cabelo três vezes seguidas por todas as vezes que não pôde fazer isso nas últimas semanas, lembra Paul Donovan, analista-chefe do UBS. Segundo seus cálculos, até um quarto do consumo europeu faz parte deste último grupo e não será recuperável.
Tudo, claro, baseado na hipótese da manutenção da renda familiar. Uma suposição de que, atualmente, não parece ser o cenário mais plausível: os demitidos estão expostos ao desemprego e os que sofreram ERTE (expedientes de regulação temporária do emprego) ou seus equivalentes internacionais estão privados de 30% de sua renda.
Somente os trabalhadores que não sofreram nenhuma dessas medidas (ainda são muitos), os funcionários públicos e os pensionistas gozam do mesmo poder aquisitivo de antes de tudo começar. Nestes casos, Donovan percebe um aumento da poupança “forçada” que pode adicionar algum vigor à recuperação. No entanto, existe um senão enorme, em um momento no qual o mercado de trabalho atravessa a maior tempestade em quase uma década: para que isso aconteça é preciso manter a estabilidade no emprego, algo que está longe de ser uma certeza. “Isto não vai ser como apertar um botão e a atividade voltará imediatamente”, diz García Pascual, da Universidade Johns Hopkins.
https://www.causaoperaria.org.br/econom ... diz-banco/
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Crise do coronavírus também pode derrubar PIB brasileiro de 2021
Perspectivas para o Brasil são piores do que as médias mundial e de nações emergentes, segundo o FMI. Para especialistas, a atividade econômica continuará encolhendo no ano que vem e há estimativa de recuo de até 3%
RH Rosana Hessel
postado em 11/05/2020 06:00 / atualizado em 11/05/2020 00:33
Ao contrário do que o ministro da Economia, Paulo Guedes, costuma afirmar em suas apresentações, que a economia brasileira estava decolando antes de o novo coronavírus desembarcar no Brasil e que a retomada será surpreendente, os dados concretos mostram um processo de retomada muito lento desde a recessão de 2015 e 2016. E não há uma expectativa animadora para quando a crise sanitária for superada. Para os analistas, o país será um dos mais punidos pela pandemia da Covid-19 e há chances de o Produto Interno Bruto (PIB) ser negativo também no ano que vem.
As perspectivas do Fundo Monetário Internacional (FMI) para o Brasil são piores do que as médias mundial e de mercados emergentes, como mostra levantamento do economista Marcel Balassiano, pesquisador da área de Economia Aplicada do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV). Enquanto o mundo deverá encolher 3% nesta ano, o PIB brasileiro terá retração de 5,3%, registrando retomada de 2,9% — metade da média de crescimento global, de 5,8% — em 2021.
Com base nas estimativas atuais do FMI e do Ibre, que prevê retração de 3,4% neste ano (com possibilidade de nova projeção apontar dados mais alinhados com os do Fundo), o Brasil encerrará a década atual com desempenho muito pior do que o registrado na chamada década perdida, de 1980, de acordo com Balassiano. Pelas projeções do Ibre, se o PIB encolher 5,3%, como espera o FMI, a média anual de crescimento econômico entre 2011 e 2020 será de apenas 0,1%, o menor patamar da história, inclusive, da década de 1980 e da 1930, durante a Grande Depressão, de 1,6% e de 4,4%, respectivamente.
Considerando a queda de 3,4%, a média passaria para 0,3%. “Mesmo se o PIB crescesse 2%, como era a previsão no início do ano, esta década já seria a pior desde a de 1980. Portanto, estamos vendo um agravamento do quadro econômico devido à pandemia”, destaca. Balassiano lembra que, com a projeção de crescimento de 2% na pré-crise de coronavírus, a média da década seria de 0,8%, metade do resultado da década de 1980. Enquanto isso, o PIB per capita deve encolher 0,6% no cenário base atual do Ibre.
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Balassiano admite que, dada à incerteza do momento em que vivemos, há chance de o PIB brasileiro ficar negativo também em 2021, embora não seja o cenário principal das estimativas do mercado e do FMI. “Isso tem relação com o efeito base de quanto cairá neste ano. O principal foco para 2021, ou quando acabar a crise de saúde, será voltar a temas como equilíbrio fiscal e reformas. Mas as dificuldades serão enormes, pois, além da econômica, estamos vivendo uma crise política. E as reformas dependem do Congresso”, destaca. “Se as incertezas para 2020 são muito grandes, para a retomada, são maiores ainda”, afirma. Ele admite crescimento próximo de 2% para 2021, o mesmo esperado para 2020 antes da crise, “salvo algum outro choque negativo”.
O economista Lauro Mattei, coordenador do Núcleo de Estudo de Economia Catarinense (Necat), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), vê a situação da economia brasileira com elevado grau de preocupação e também não descarta recuo do PIB no ano que vem. “O Brasil está percorrendo um caminho totalmente adverso em relação aos demais países. Infelizmente, o preço a ser pago por tal opção será expressivo”, lamenta. “Acredito que o Brasil precisará de um horizonte de dois a três anos para retornar ao nível de 2013”, avalia.
Tombo
Para José Francisco Lima Gonçalves, economista-chefe do Banco Fator, o PIB cairá 3% em 2021, após um tombo de 7,4% neste ano. Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados, espera retomada de 2% em 2021, após queda de 4,7% neste ano, porém, admite que o dado pode ser revisado para baixo, uma vez que a crise dá sinais de que durará mais tempo do que o esperado. “O ineditismo e a intensidade da crise trazem questões adicionais sobre o impacto e a duração da recessão, principalmente no emprego”, afirma.
Vale não descarta piora nas projeções por conta do aumento do desemprego. “Se houver a possibilidade de novas paradas na atividade econômica, será razoável revisão nas projeções do PIB para baixo. Além disso, a recuperação no quarto trimestre está essencialmente atrelada a uma mudança de atitude política por parte do Executivo que leve a uma maior capacidade de articulação com o Congresso. Algo difícil de acontecer e que poderá trazer dificuldades adicionais para a economia no final do ano”, explica. “Não vejo saída fácil. A retomada será muito difícil”, completa.
Sob pressão
PIB do Brasil vai sentir um impacto mais duro da recessão provocada pela covid-19 do que outros emergentes e, portanto, retomada será mais lenta
Diferença da taxa de crescimento do PIB do Brasil entre países emergentes
2009 2020* 2021
Brasil -0,1 -5,3 2,9
Mundo -0,1 -3,0 5,8
Economias
Emergentes 2,8 -1,1 6,6
América Latina
e Caribe -2,0 -5,2 3,4
Colômbia 1,1 -2,4 3,7
Peru 1,0 -4,5 5,2
Chile -1,6 -4,5 5,8
México -5,3 -6,6 3,0
China 9,4 1,2 9,2
Índia 8,5 1,9 7,4
Rússia -7,8 -5,5 3,5
África do Sul -1,5 -5,8 4,0
*projeção do FMI
Nova década perdida
Veja a evolução do PIB brasileiro nos últimos 10 anos
2011: 0,4
2012:1,9
2013: 3,0
2014: 0,5
2015:-3,5
2016: -3,3
2017: 1,3
2018: 1,3
2019: 1,1
2020: -5,3*
*projeção do FMI
PIBinho
A taxa média de crescimento do PIB brasileiro vai encerrar a década de 2020 no menor patamar da história, abaixo da década perdida de 1980
Taxa média de expansão do PIB do Brasil
Período Variação média ao ano - em %
1901-1910 4,2
1911-1920 4,2
1921-1930 4,5
1931-1940 4,4
1941-1950 5,9
1951-1960 7,4
1961-1970 6,2
1971-1980 8,6
1981-1990 1,6
1991-2000 2,6
2001-2010 3,7
2011-2020* 0,3
2011-2020** 0,2
2011-2020*** 0,1
*considerando previsão do Ibre-FGV de queda do PIB de -3,4%
**considerando mediana previsão Focus de -3,8%
***considerando previsão do FMI de queda de -5,3%
Fontes: FMI, IBGE e Ibre-FGV
País está na contramão
O mundo está sofrendo o impacto da crise de saúde, mas, no Brasil, ainda há uma crise política que eleva a incerteza sobre a retomada. À medida que o governo federal caminha na contramão da maioria das economias no combate à pandemia, a instabilidade aumenta, justificando a debandada de investidores estrangeiros do país e a pressão no câmbio. Não à toa, o real se desvaloriza mais do que as moedas de países emergentes frente ao dólar e acumula perdas de mais de 40% desde janeiro.
A piora nos cenários econômico e político é um dos motivos para a Fitch Ratings ter revisado de “estável” para “negativa” a perspectiva da classificação de risco dos títulos soberanos brasileiros, apontados como “lixo” pelas agências internacionais, com elevadas chances de calote. A agência destacou a “renovação da incerteza política, incluindo tensões entre o Executivo e o Congresso” como um dos fatores para a piora na capacidade do governo de se ajustar fiscalmente e de implementar reformas econômicas após a pandemia do coronavírus.
A Fitch prevê contração de 4% do PIB do Brasil em 2020. “O crescimento médio de 0,6% negativo nos últimos cinco anos reflete uma lenta recuperação após profunda recessão em 2015 e 2016”, destaca o relatório da agência, que prevê avanço de 3% na economia em 2021 e piora nas contas públicas, com deficit nominal chegando a 13% do PIB. A mesma estimativa fez o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, que admite rombo acima de R$ 600 bilhões nas contas públicas este ano.
Ineficácia
Sinalizando maior preocupação com a retomada da atividade do que com o controle da inflação, em queda livre, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu cortar a taxa básica de juros (Selic) em 0,75 ponto percentual, para 3% ao ano, acima do consenso do mercado, que esperava 0,50 ponto de redução. “Não adianta baixar os juros agora, porque não tem demanda para estimular a atividade. É pouco eficaz em um ambiente recessivo”, destaca o economista Alexandre Espirito Santo, da Órama, que esperava corte de 0,25 ponto na Selic.
Espirito Santo lembra que o país também está preso em uma armadilha fiscal, porque o governo precisa gastar mais no combate aos efeitos econômicos da pandemia. As contas públicas estão no vermelho desde 2014 e a dívida pública bruta deverá explodir. Não por acaso, o investidor estrangeiro está batendo em retirada. A reação do câmbio reflete esse movimento. A saída líquida de recursos no acumulado do ano somou US$ 12,7 bilhões (R$ 73 bilhões, no valor do dólar comercial de sexta-feira, de R$ 5,74), de acordo com o BC. O dólar caminha rapidamente para os R$ 6.
https://www.correiobraziliense.com.br/a ... 2021.shtml
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Nível de emprego no Brasil cai para o menor patamar desde 2008, aponta FGV
Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), que monitora tendência do mercado de trabalho, registrou menor patamar da série histórica em abril
Por Agência O Globo | 11/05/2020 16:07
CLT
Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Nível de emprego no Brasil atingiu menos patamar desde 2008 em abril, segundo a FGV
Os efeitos da pandemia do novo coronavírus (Sars-Cov-2) na economia brasileira devem chegar de modo mais rápido no emprego e na renda dos brasileiros, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta segunda-feira (11). O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), que monitora os rumos do mercado de trabalho no Brasil, despencou de 82,6 pontos, em março, para 39,7 pontos, em abril. É o menor nível desde 2008, quando iniciou a série histórica da pesquisa.
O levantamento é feito com base em sondagens feitas com setores da indústria, comércio, serviço e consumidor, e busca antecipar os rumos do mercado de trabalho no país. Todos os setores avaliados tiveram queda expressiva em abril, segundo a FGV.
De acordo com Rodolpho Tobler, economista da FGV/Ibre, os impactos da pandemia do novo coronavírus se mostram cada vez mais fortes na economia brasileira. Isso pode significar duas coisas: que o nível de contratação está baixo ou que o número de dispensas está aumentando, ampliando o desemprego no país.
"É uma questão antecedente, de expectativa, mostra o aumento da incerteza de consumidores e empresários diante dos efeitos da pandemia no mercado de trabalho", explica Tobler. "Os dados sugerem uma piora mais concentrada a partir de abril, já que em março começamos a ver uma piora das ocupações", conclui.
Há uma relação positiva entre os movimentos do IAEmp e dados do mercado formal brasileiro, registrados em pesquisas como o Caged, do Ministério da Economia, e Pnad Contínua, do IBGE. Por isso, é esperada uma piora relacionada ao emprego nas próximas divulgações da Pnad, prevista para ser publicada no próximo dia 29.
Em março, os efeitos da pandemia já começaram a aparecer no mercado de trabalho, mesmo com um pequeno pedaço da amostra referente aos dias já sob políticas de isolamento social . A população ocupada terminou o trimestre encerrado em março com a maior retração desde 2012, início da série da pesquisa.
Para os próximos meses, a tendência é de uma estabilização do indicador de mercado de trabalho em patamares baixos, uma vez que, segundo Tobler, inexistem sinais de recuperação e a possibilidade de retomada não será na mesma velocidade da queda. As mudanças no perfil de consumo também devem prejudicar a melhora do indicador.
"O consumo não vai voltar tão rápido, haverá cautela das pessoas. Elas vão deixar de viajar, deixar de ir em locais aglomerados e não vão compensar esse gasto em outro momento. Esses setores terão impacto negativos na retomada", ressalta.
'Apagão estatístico'
Os dados do IAEmp, da FGV , servem para mapear uma tendência do que está acontecendo no mercado de trabalho. Economistas e entidades representativas do setor produtivo vem enfrentando dificuldades para prever o impacto da crise no mercado de trabalho e no consumo das famílias e planejar ações contra a crise. Para alguns especialistas, o país vive um "apagão estatístico."
Desde janeiro, o Ministério da Economia não divulga os dados do Caged , que monitora os vínculos formais do mercado de trabalho em todos os municípios do país. A Pnad Contínua, nos moldes antigos, tem divulgação incerta para abril, diante do baixo nível de resposta obtido pelos entrevistadores do IBGE.
Já os dados de seguro-desemprego , divulgados no fim de abril pela equipe econômica, estão subestimados, como o próprio governo admitiu ao apresentá-los.
Na tentativa de evitar um “apagão estatístico” e dar respostas mais rápidas durante a pandemia, a Confederação Nacional do Comércio (CNC) precisou recorrer a empresas privadas para levantar os efeitos da pandemia no setor.
Outras possibilidades, como a elaboração de um indicador mensal de emprego a partir dos microdados da Pnad, também estão em estudo por economistas e institutos de pesquisa.
Na última semana, o IBGE lançou a Pnad Covid , versão telefônica da Pnad Contínua, pesquisa que analisa as condições do mercado de trabalho. Cerca de 193 mil domicílios irão responder questões de saúde e sobre prática de home office, os motivos que impediram a busca por emprego e os rendimentos obtidos pelas famílias.
A ideia é que dados semanais sejam divulgados nos próximos dias, a fim de retratar de modo mais ágil a realidade da economia brasileira.
"Essa pesquisa nasce da necessidade de obter informações mais rápidas sobre o impacto da pandemia no mercado de trabalho e na saúde", explica Maria Lúcia Vieira, coordenadora da Pnad Covid.
https://economia.ig.com.br/2020-05-11/n ... a-fgv.html
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Brasil é o único dos 20 países mais ricos a expandir exportações durante a pandemia
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08/05/2020
A divulgação do balanço do comércio exterior no primeiro quadrimestre deste ano trouxe excepcionais notícias para a economia brasileira, em meio a meio crise da pandemia do coronavírus. A Organização Mundial do Comércio prevê que o comércio internacional cairá entre 13% e 32% em 2020, mas o Brasil surpreendeu apresentando a menor variação de fluxo. O país foi o único do G20, grupo das vinte maiores economias do mundo, a expandir seu volume exportado num cenário bastante adverso.
No caso brasileiro, não se verifica queda da demanda por parte da Ásia. O Brasil exportou mais ainda para aquela região nos primeiros meses do ano do que o habitual. Aliás, mesmo sem considerar a China e o Japão, as duas maiores economias asiáticas, o Brasil vende mais para o resto do continente do que para os Estados Unidos e o México juntos. Com China e Japão na conta, o resultado é espetacular.
O quadro é ainda mais positivo se considerarmos que a Ásia deve sair da crise antes das outras regiões do planeta. Continuando a comprar do Brasil, sobretudo proteína, nos ajudará a minimizar os efeitos de uma recessão.
No período examinado já batemos recordes históricos de venda de carne suína e bovina para a China. A demanda chinesa por minério de ferro também não recuou. Para completar, o quadro recessivo empurrou para baixo os fretes marítimos. Assim, exportar ficou mais barato.
Tanto durante a pandemia quanto na saída da crise, o mundo continuará a precisar de alimentos. São excelentes notícias. Provavelmente no fim do ano teremos o maior superávit comercial da história em nossas relações com a China. Em parte, pela queda de nossas importações. Mas o aumento de nossas exportações é muito positivo.
Já somos o maior exportador de soja em grão, suco de laranja, carne bovina, carne de frango, café e açúcar. Estamos entre os maiores na exportação de minério de ferro, carne suína, farelo de soja e milho. São produtos de demanda pouco elástica e que continuarão a ser bastante procurados mundo afora. O Brasil já se transformou em celeiro do mundo e somos, juntamente com os Estados Unidos, uma verdadeira superpotência agroexportadora.
Ser otimista em tempos de tragédia econômica é um risco. Mas a análise fria dos dados de nosso comércio internacional ante as nossas potencialidades indica que, pelo menos nesse segmento, teremos notícias positivas.
Nouriel Roubini e Ray Dalio, dois expoentes das finanças internacionais, acreditam que o mundo poderá viver uma grande depressão nos anos vindouros. As exportações de bens alimentícios e outros itens em que o Brasil apresenta vantagens comparativas serão importantes para que o país evite esse cenário. Pois, tanto durante a pandemia quanto na saída da crise dela decorrente, o mundo vai continuar a precisar dos alimentos brasileiros, o que se caracteriza como uma situação estratégica favorável para nós.
Por fim, analisando as perspectivas de nosso comércio internacional, a política externa brasileira deve ser, no melhor interesse do país, orientada por decisões pragmáticas que atendam aos nossos objetivos estratégicos.
https://portalvoce.com/brasil-e-o-unico ... -pandemia/
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08/05/2020
A divulgação do balanço do comércio exterior no primeiro quadrimestre deste ano trouxe excepcionais notícias para a economia brasileira, em meio a meio crise da pandemia do coronavírus. A Organização Mundial do Comércio prevê que o comércio internacional cairá entre 13% e 32% em 2020, mas o Brasil surpreendeu apresentando a menor variação de fluxo. O país foi o único do G20, grupo das vinte maiores economias do mundo, a expandir seu volume exportado num cenário bastante adverso.
No caso brasileiro, não se verifica queda da demanda por parte da Ásia. O Brasil exportou mais ainda para aquela região nos primeiros meses do ano do que o habitual. Aliás, mesmo sem considerar a China e o Japão, as duas maiores economias asiáticas, o Brasil vende mais para o resto do continente do que para os Estados Unidos e o México juntos. Com China e Japão na conta, o resultado é espetacular.
O quadro é ainda mais positivo se considerarmos que a Ásia deve sair da crise antes das outras regiões do planeta. Continuando a comprar do Brasil, sobretudo proteína, nos ajudará a minimizar os efeitos de uma recessão.
No período examinado já batemos recordes históricos de venda de carne suína e bovina para a China. A demanda chinesa por minério de ferro também não recuou. Para completar, o quadro recessivo empurrou para baixo os fretes marítimos. Assim, exportar ficou mais barato.
Tanto durante a pandemia quanto na saída da crise, o mundo continuará a precisar de alimentos. São excelentes notícias. Provavelmente no fim do ano teremos o maior superávit comercial da história em nossas relações com a China. Em parte, pela queda de nossas importações. Mas o aumento de nossas exportações é muito positivo.
Já somos o maior exportador de soja em grão, suco de laranja, carne bovina, carne de frango, café e açúcar. Estamos entre os maiores na exportação de minério de ferro, carne suína, farelo de soja e milho. São produtos de demanda pouco elástica e que continuarão a ser bastante procurados mundo afora. O Brasil já se transformou em celeiro do mundo e somos, juntamente com os Estados Unidos, uma verdadeira superpotência agroexportadora.
Ser otimista em tempos de tragédia econômica é um risco. Mas a análise fria dos dados de nosso comércio internacional ante as nossas potencialidades indica que, pelo menos nesse segmento, teremos notícias positivas.
Nouriel Roubini e Ray Dalio, dois expoentes das finanças internacionais, acreditam que o mundo poderá viver uma grande depressão nos anos vindouros. As exportações de bens alimentícios e outros itens em que o Brasil apresenta vantagens comparativas serão importantes para que o país evite esse cenário. Pois, tanto durante a pandemia quanto na saída da crise dela decorrente, o mundo vai continuar a precisar dos alimentos brasileiros, o que se caracteriza como uma situação estratégica favorável para nós.
Por fim, analisando as perspectivas de nosso comércio internacional, a política externa brasileira deve ser, no melhor interesse do país, orientada por decisões pragmáticas que atendam aos nossos objetivos estratégicos.
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Com dólar a 6 merreis nossos produtos estão a preço de banana lá fora.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Expandir exportações?!Túlio escreveu: ↑Qua Mai 13, 2020 4:04 pmBrasil é o único dos 20 países mais ricos a expandir exportações durante a pandemia
Brasil é o único dos 20 países mais ricos a expandir exportações durante a pandemia
08/05/2020
A divulgação do balanço do comércio exterior no primeiro quadrimestre deste ano trouxe excepcionais notícias para a economia brasileira, em meio a meio crise da pandemia do coronavírus. A Organização Mundial do Comércio prevê que o comércio internacional cairá entre 13% e 32% em 2020, mas o Brasil surpreendeu apresentando a menor variação de fluxo. O país foi o único do G20, grupo das vinte maiores economias do mundo, a expandir seu volume exportado num cenário bastante adverso.
No caso brasileiro, não se verifica queda da demanda por parte da Ásia. O Brasil exportou mais ainda para aquela região nos primeiros meses do ano do que o habitual. Aliás, mesmo sem considerar a China e o Japão, as duas maiores economias asiáticas, o Brasil vende mais para o resto do continente do que para os Estados Unidos e o México juntos. Com China e Japão na conta, o resultado é espetacular.
O quadro é ainda mais positivo se considerarmos que a Ásia deve sair da crise antes das outras regiões do planeta. Continuando a comprar do Brasil, sobretudo proteína, nos ajudará a minimizar os efeitos de uma recessão.
No período examinado já batemos recordes históricos de venda de carne suína e bovina para a China. A demanda chinesa por minério de ferro também não recuou. Para completar, o quadro recessivo empurrou para baixo os fretes marítimos. Assim, exportar ficou mais barato.
Tanto durante a pandemia quanto na saída da crise, o mundo continuará a precisar de alimentos. São excelentes notícias. Provavelmente no fim do ano teremos o maior superávit comercial da história em nossas relações com a China. Em parte, pela queda de nossas importações. Mas o aumento de nossas exportações é muito positivo.
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No 1o quadrimestre de 2020:
Brasil
Exportações (X): - 4,4%
Importações (M): - 0,4%
Fonte: Ministério da Economia: http://www.mdic.gov.br/balanca/mes/2020/BCB001A.xlsx
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Penguin escreveu: ↑Qua Mai 13, 2020 6:55 pm
Expandir exportações?!
No 1o quadrimestre de 2020:
Brasil
Exportações (X): - 4,4%
Importações (M): - 0,4%
Fonte: Ministério da Economia: http://www.mdic.gov.br/balanca/mes/2020/BCB001A.xlsx
Postei aqui e não no Twitter justamente porque aqui tem gente capaz e motivada para desmentir. Chequei a tabela (download) e tens razão; aprendi mais um pouco.
Tks, cupincha.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Alta nas vendas em supermercados limita perdas do varejo a 2,5% em março
13/05/2020 09h00 | Última Atualização: 13/05/2020 09h53
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/a ... 5-em-marco
Serviços caem 6,9% em março, pior resultado do setor desde 2011
12/05/2020 09h00 | Última Atualização: 12/05/2020 09h00
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/a ... desde-2011
13/05/2020 09h00 | Última Atualização: 13/05/2020 09h53
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/a ... 5-em-marco
Serviços caem 6,9% em março, pior resultado do setor desde 2011
12/05/2020 09h00 | Última Atualização: 12/05/2020 09h00
https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/a ... desde-2011
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Coronavírus faz Brasil pedir 20 vezes mais dinheiro a agências internacionais em 2020
A medida foi tomada após a equipe econômica chegar ao diagnóstico de que a pandemia vai impactar o nível de recursos disponíveis no caixa do Tesouro Nacional
Por: Folhapress em 25/05/20 às 13h55, atualizado em 25/05/20 às 13h43
A crise do coronavírus e a piora nas condições do mercado brasileiro fizeram disparar o volume de dinheiro solicitado pelo governo a agências internacionais. O valor negociado neste ano já representa 20 vezes o registrado em 2019. O principal destino dos recursos são medidas para mitigar a crise gerada pela pandemia e a paralisação das atividades.
O Tesouro Nacional busca um financiamento de ao menos US$ 4,1 bilhões, o equivalente a R$ 22,6 bilhões, em instituições como NDB (Novo Banco de Desenvolvimento, o banco dos Brics), BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), CAF (Corporação Andina de Fomento) e até a instituição de fomento alemã KfW.
A medida foi tomada após a equipe econômica chegar ao diagnóstico de que a pandemia vai impactar o nível de recursos disponíveis no caixa do Tesouro. Ao mesmo tempo, o governo observa uma elevação do custo do financiamento da dívida no mercado doméstico.
De 2017 a 2019, os valores de financiamentos obtidos diretamente pelo governo federal não passavam de US$ 250 milhões por ano e eram considerados pontuais.O uso das agências ganhou impulso por ser considerado vantajoso ao proporcionar recursos volumosos, de longo prazo, a taxas mais atraentes do que as observadas atualmente no mercado doméstico.
"Voltamos a ser tomadores relevantes das agências", afirma José Franco de Medeiros Morais, subsecretário de Dívida Pública do Tesouro. Ele diz que o instrumento é uma estratégia na política de administração da dívida pública do Tesouro, que tem como missão buscar condições favoráveis de financiamento.
"Do ponto de vista da dívida, são empréstimos baratos", afirma. A busca por esse tipo de financiamento só não é maior principalmente por causa da limitação das próprias agências, afirma Morais.
De qualquer forma, as negociações são feitas enquanto os técnicos veem uma necessidade significativa de recursos para mitigar a crise no momento em que o Brasil já registra déficits anuais sucessivos.
O país tem necessidade de se endividar até mesmo para pagar despesas correntes, como salários de servidores e aposentadorias. A preocupação com a situação fiscal do país, somada à aversão global de investidores ao risco durante a pandemia, criou no mercado brasileiro de títulos públicos um ambiente de perda de referência de preços e falta de liquidez nos últimos meses.
O mercado também reage às tensões políticas no país. O CDS (Credit Default Swap, indicador que mede o risco-país) do Brasil apresentou alta de 109% em março, para 275 pontos, conforme os dados acompanhados pelo Tesouro. Em abril, houve alta de 35% (para 374 pontos).
Apesar de o Tesouro mencionar que as condições de outras economias também se deterioraram, o risco-país brasileiro é superior ao de pares internacionais como México (299 pontos registrados ao fim de abril), Colômbia (270 pontos), Peru (121 pontos) e Chile (120 pontos). Este último já mostra melhora no CDS.
O cenário fez o Tesouro observar um forte fluxo vendedor no Brasil. Os estrangeiros, por exemplo, registraram uma saída líquida de R$ 54 bilhões em março, e os fundos de investimento, de R$ 76 bilhões.
Além disso, o Tesouro teve de cancelar leilões em ações coordenadas com o Banco Central pela falta de apetite no mercado. Os técnicos lembram, por outro lado, que há flexibilidade nas emissões por haver seis meses de folga com o chamado colchão de liquidez.
Isso significa que, em um caso extremo de a demanda por títulos públicos ir a zero, ainda haveria recursos suficientes para seis meses de vencimentos. Outros indicadores amenizam as preocupações do governo na administração da dívida, como os juros em patamares historicamente baixos e a baixa exposição cambial, correspondente a pouco mais de 5% do total da dívida pública.
Os técnicos ainda dizem que indicadores mais recentes, em maio, sinalizam um retorno de liquidez. Os dados consolidados devem sair nos próximos dias. Apesar das preocupações, o Tesouro entende que o momento é de dificuldade em todo o mundo.
"Não é algo específico do Brasil, a dívida de todos os países vai aumentar. Dada a magnitude da crise, é o governo que deve dar um passo à frente e fazer as transferências necessárias porque o setor privado não vai poder operar", afirma Morais.
O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, reforçou nos últimos dias as dificuldades na administração da dívida. "Essas últimas semanas foram mais turbulentas aqui, isso aumenta o risco-país", disse.
Ele lembrou que a retração da economia e a crise vão elevar o índice de endividamento brasileiro. Em sua visão, no entanto, a trajetória da dívida nos próximos anos é mais importante do que os números de 2020 ou 2021.
Por isso, Mansueto defende o compromisso no pós-crise com a retomada da agenda de reformas estruturantes, com o ajuste fiscal e com a manutenção do teto de gastos.
https://folhape.com.br/economia/economi ... -2020.aspx
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
26.Mai.2020 às 23h53
CÁLCULO DA CNI Acordo com a Coreia do Sul prejudica 51 setores no Brasil
Por: Agência Estado
O acordo comercial em negociação entre o Mercosul e a Coreia do Sul poderá prejudicar 51 setores econômicos no Brasil e beneficiar apenas 11, de acordo com estimativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Segundo o Estadão/Broadcast apurou, o acordo está avançado, mas as negociações caminham a passos lentos por causa da pandemia do coronavírus. Questões como quais setores serão excluídos do acordo de livre-comércio e o tempo até a retirada total de tarifas ainda estão em aberto.
Na simulação feita pela CNI - contrária ao acordo - a maioria dos setores da agricultura, indústria extrativa e indústria de transformação e serviços teria redução no Produto Interno Bruto (PIB) com a eliminação das tarifas de importação de produtos sul-coreanos. Seriam afetados 21 setores na indústria, 18 no setor de serviços, 4 na indústria de transformação e 8 na agricultura. Outros 11 setores teriam ganho de PIB. A confederação não detalhou os setores que ganham e que perdem.
De acordo com a entidade, o crescimento para os setores da Coreia do Sul será oito vezes maior do que para os setores do Brasil. "Não faz sentido, em meio a uma crise sanitária e a uma recessão econômica que poderá bater recorde histórico, o Brasil e o Mercosul negociarem um acordo de livre-comércio que prejudica a maior parte dos setores e beneficia, de forma desproporcional, a Coreia do Sul. Há outros parceiros com quem podemos negociar outros tipos de acordos mais equilibrados, com ganhos mútuos, como os Estados Unidos e o México", afirma o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Eduardo Abijaodi.
A CNI pediu em abril ao governo brasileiro que suspenda as negociações entre Mercosul e Coreia do Sul. A entidade teme que os termos atualmente na mesa prejudiquem os produtores brasileiros e ampliem em US$ 7 bilhões o déficit comercial com o país asiático.
Na semana passada, a entidade participou de reunião com o Ministério da Economia em que reafirmou seu posicionamento. "É uma negociação que tem sido feita com pouca transparência e diálogo com o setor privado, e que não parece seguir os parâmetros utilizados por outros países que já negociaram com a Coreia do Sul. Precisamos lembrar que as exportações coreanas são o segundo maior alvo de medidas antidumping no mundo, atrás apenas da China. Esse é um indicativo de que não há concorrência leal em alguns setores", ressalta Abijaodi.
No ano passado, o saldo da balança comercial entre os dois países foi negativo em US$ 1,256 bilhão.
https://www.diariodaregiao.com.br/econo ... rasil.html
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Essa histeria toda está causando o famoso "mal menor" a um importante setor da nossa Economia: o petróleo. Gente com medo da gripezinha (ou que pegou mesmo) fica em casa e a PETROBRAS aproveita para reduzir a produção, dados os preços irrisórios atuais.
COVID-19 Spreads To Brazil’s Offshore Oilfields
By Tsvetana Paraskova - May 26, 2020, 3:30 PM CDT
https://oilprice.com/Latest-Energy-News ... ields.html
COVID-19 Spreads To Brazil’s Offshore Oilfields
By Tsvetana Paraskova - May 26, 2020, 3:30 PM CDT
https://oilprice.com/Latest-Energy-News ... ields.html
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