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Finalmente parece que o pessoal está trabalhando com os pés no chão. Tomara que continue assim.
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Finalmente parece que o pessoal está trabalhando com os pés no chão. Tomara que continue assim.
Tranquilo, somente levamos 1 ano tendo um executivo sem roubar, se isso se prolonga ao menos mais 7 anos no tempo, o dinheiro vai aparece para tudo que seja essencial.alex escreveu: ↑Qua Mar 18, 2020 7:05 amNao, ainda nao. O projeto do sub nuclear continuaCódigo: Selecionar todos
Finalmente parece que o pessoal está trabalhando com os pés no chão. Tomara que continue assim.
Para mim a parte mais importante foi no tocante ao PRONAE:FCarvalho escreveu: ↑Ter Mar 17, 2020 11:27 pmFinalmente parece que o pessoal está trabalhando com os pés no chão. Tomara que continue assim.JavaLindo66 escreveu: ↑Ter Mar 17, 2020 6:22 pm Matéria bem interessante. Os pontos interessantes:
- A atualização da Barroso não faz mais parte do off-set das 'Tamandarés';
Esta pode ser uma questão financeira pura e simplesmente. A última fragata só vai ser entregue em 2028. Depois disso talvez viesse a modernização. Mas até lá a MB vai estar comprometida com o pagamento dos novos navios. Vai sobrar pouco ou nenhum espaço para mais coisas. Por outro lado, a Barroso também já contará com mais de 30 anos de serviço. Vale a pena? Eu acho que não. Seria mais prudente na verdade tentar negociar o acréscimo - como foi ventilado a tempos atrás - de 1 ou 2 unidades adicionais ao lote original com o que seria investido na modernização da Barroso, e no meio do caminho tentar assegurar pelo menos mais um lote de 4 a 6 unidades no pós 2028.
- Interesse da MB por mais unidades das 'Tamandarés';
É como eu disse acima, é preciso ver até onde é possível, neste momento, tentar acrescer mais 1 ou 2 unidades ao lote original, e no meio do processo, mais para frente, garantir um lote subsequente de 4 a 6 unidades a fim de substituir todos os navios mais antigos, evitar novas compras de oportunidade, e por tabela, garantir uma operacionalidade minimamente decente para a esquadra.
- 2 'Niterói' e 2 'Greenhalgh' e a 'Júlio de Noronha' vão dar baixa até 2023;
Já estava cantada essa bola há algum tempo. Faltava na verdade decidir quem iria para o prego e quando.
- A comprar por oportunidade ainda está de pé para substituir as escoltas;
Se algo der errado na construção das fragatas, isto ainda deve ser levado em conta como recursos de última hora a fim de não ficarmos, literalmente, sem uma esquadra de verdade. É torcer para que não seja necessário. Tal alternativa pode justificar negações de investimento de praxe pelo poder político no futuro e comprometer, de novo, a retomadas da indústria de construção naval militar no país.
- Há um foco maior no projeto dos 'NPa 500-Br' do que no dos 'NPaOc';
São mais baratos, mais rápidos e mais fáceis de convencer o gestor financeiro público e político, já que são navios destinados as capitanias e distritos navais e em quantidades que podem inclusive levá-los a serem construídos em diversos estados, o que também ajudaria, e muito, na aprovação das verbas necessárias. Aliás, se os 10% do Fundo da Marinha Mercante for realmente colocado em prática no sentido de financiar a patrulha naval, é algo que tornar viável a construção dos NaPaOc mais para frente, enquanto os NaPa 500 BR são financiados pelo próprio tesouro ou orçamento da MB.
- A MB tem interesse em comprar novos Navios Varredores e criar uma possível nova base para eles em Itaguaí;
A Base Naval de Itaguaí tem a necessidade impositiva de dispor de navios varredores/contraminagem próprio dado que toda a força de submarinos será deslocadas e baseada lá. Talvez a proposta sueca possa ser uma alternativa viável e produtiva. Ofereceram dois navios usados e a possibilidade da construção de outros no país. A ver o custo, a oportunidade e a efetividade da proposta.
abs
Sigamos contentes e felizes com o PHM Atlântico.Até o presente momento, não foram tomadas ações subsequentes e não há aporte financeiro para continuidade do projeto.
Túlio escreveu: ↑Qui Abr 09, 2020 7:10 pmDuas questões:
Li por aí que a primeira das cinco La Fayette será dada de baixa da Marine Nationale ali por 2023; não seria um bom negócio já ir começando com Fragatas Leves-Médias furtivas para, ali pelo fim da década, termos umas nove unidades operativas deste tipo? Depois seria ir baixando uma por uma, à medida que novas CV-3 fossem incorporadas, além da quatro iniciais;
E o Riachuelo? Começou suas provas de mar ainda em 2018, se não me engano, e até hoje nem se fala mais nele; o Humaitá em breve será lançado e...???
FCarvalho escreveu: ↑Sáb Abr 11, 2020 2:07 pm Pelo apresentado, vamos ficar no mínimo básico necessário em termos materiais na proxima década. E já será uma grande vitória se conseguirmos metade do que está descrito aí.
Quanto as Tamandaré, se 2 navios forem acrescidos ao lote atual, só devem, ser entregues em 2028 e 2029. Ou seja, nos anos de 2020 a esquadra vai ficar restrita a 3 Niterói, que devem dar baixa até 2028, e 4 Tamandaré + Barroso, que também deve dar baixa até 2032 mais ou menos. Ou seja, a partir da metade da próxima década teremos de pensar obrigatoriamente em um segundo lote das Tamandaré ou em um novo navio, já que as Niteroi e T-22 não terão substitutos diretos como as Inhaúma. O número mínimo com que a MB trabalha é de 18 escoltas. Chegando a 6 no final da proxima década ainda teremos um trabalho gigantesco para conseguir mais 12 unidades. Imaginando que levaremos 10 anos para construir apenas 6 navios, então as perspectivas para 12 navios são pouco animadoras.
Na força de submarinos, sou de opinião que no curto prazo - ou seja, até 2022 - temos que conseguir engajar um segundo lote dos submarinos classe Riachuelo, a fim de não deixar Itaguaí parar e arriscar perder, de novo, tudo o que foi consquistado duramente até agora, e num segundo momento, entre 2022 e 2026 encomendar um terceiro lote de um projeto revisado e melhorado. As 14 unidades previstas originalmente precisam ser conseguidas, e não se pode abrir mão disso. A força de submarinos é nosso único e melhor coringa na manga em termos de política geoestratégica naval. E principal, o Subnuc não pode mais sofrer soluções de continuidade. Pelo contrário, na minha opinião, o cronograma do projeto deveria ser revisto imediatamente com a dotação das verbas necessárias para recobrar o tempo perdido até agora o mais que possível. É imprescindível que as 6 unidades originais possam ser adquiridas e sejam protegidas de quaisquer eventuais cortes de verbas nos próximos anos.
No caso dos navios de patrulha, de todas as classes, eu penso que como são meios mais baratos e de menores custos de obtenção e construção, e claro, de operação, os números do PEAMB original deveriam ser mantidos a fim de serem atingidos até 2030, e mesmo revisados para mais no caso dos navios patrulha, apoio e logísticos fluviais. O que foi proposto é basicamente uma medida inócua e que não fará diferença nenhuma na atual capacidade da MB de fazer o seu trabalho nas vias hidrográficas nacionais.
Existe um projeto do CPN para um Napa 200 para o 4o DN, e que poderiam sem maiores problemas ser utilizado também nos demais DN que operam meios fluviais. Por outro lado, o projeto conjunto com Peru e Colombia poderia ser também adaptado para patrulha naval, já que é um navio com cerca de 300/350 ton e que seria importante para os DN ao longo da costa. O mesmo serve para o projeto Napa 200 do CPN. A construção de meios distritais é muito importante para manter a BID, a área de P&D e a indústria naval funcionando e confiante de que os projetos com a MB não irão parar mais uma vez no meio do caminho. Esta produção pode ser distribuído por todo o país.
A Força de Minagem e Varredura tem várias opções de substituição da Classe Aratu, o que falta é identificar uma ou duas que nos ofereçam a oportunidade de produção sob licença e transferência de tecnologia. Vários projetos europeus estão sendo analisados neste momento. Uma decisão deve ser tomada no menor tempo possível a fim de que a atual flotilha seja substituída no menor prazo possível. Os suecos parecem ter saído na frente. Tomara que prospere.
A questão do navio de apoio logístico para mim, já expus no tópico específico, e volto a falar novamente. Ao invés de uma compra de oportunidade, seria o momento de tentar fazer o mesmo que fizemos com o processo seletivo das Tamandaré e comprar um projeto e construir sob licença os 5 navios previstos no PEAMB original. Alternativas e concorrentes não faltam por aí, e os custos poderiam ser negociados, além de favorecer a BID e a indústria naval do país. Este tipo de processo teria um apelo econômico e social bem grande em termos d apoio político.
A substituição do NE Brasil aparentemente pode ter no suposto negócio com os peruanos a sua solução. Se algo mais puder ser aproveitado, somo a substituição dos dois NDD britânicos já seria um excelente plus.
A construção de 6 avisos de instrução é algo que pode ser resolvido rapidamente mediante o próprio orçamento da MB. Por outro lado, a aquisição de diferentes meios navais e fluviais para patrulha costeira em águas marrons deve encontrar na indústria naval local suas soluções, como no caso da DGS e outras empresas que podem eventualmente oferecer seus produtos para renovar toda a frota atual. Temos mão de obra e expertise no país para isso. Não aproveitar seria um erro crasso.
A Força aeronaval está em uma situação complicada, pois os dois programas IHL e UHL até hoje não encontraram termo, e os helos atuais já não comportam mais modernizações e sua vida útil praticamente está ultrapassada tornando cada vez mais insegura e perigosa sua operação. Pior, ameaça as tripulações, e por óbvio, a sua capacidade de exercer todas as suas missões. Diz-se que o MD está tentando negociar a troca de H225M por uma quantidade equivalente de H125, o nosso Esquilo. Se vai dar certo, ainda veremos.
O projeto HX-BR continua a passos lentos e com essa crise de agora, é provável que a finalização do projeto marcada para 2022 possa sofrer novos atrasos. Junto a isso os UH-14 devem ser aposentados no curto prazo sem nenhum substituto para os mesmos. Enfim, o HX-BR que era para ser uma solução para a substituição de todos os helos médios das ffaa's se tornou ele mesmo um problema.
Eu sou de opinião que a aviação de asa fixa vai ficar restrita aos C-2 e A-4 nos próximos dez anos, sem qualquer previsão de substituição em prazo visível. É com eles que vamos ter de nos virar até que uma solução definitiva possa ser dada.
Embora os P-3 e P-95 não esteja, ainda, no escopo das preocupações da MB e do comando da aviação naval, sua substituição deve entrar na linha de debate sobre a renovação dos meios materiais. Neste momento, FAB e MB terão que trabalhar conjuntamente para conseguir soluções conjuntas para esta questão, afinal, cedo ou tarde, a meu ver, a marinha irá requerer para si a aviação de patrulha. E isto poderá ser feito a partir de um tempo de adaptação nos anos 2020.
A MB comprou, finalmente, um ARP’s na forma do Scan Eagle. Ele cat 1, e se presta a servir nos navios da esquadra, qualquer um deles, por seu tamanho e arquitetura de operação. Mas será preciso avançar, pois o SIGAAZ irá demandar estes recursos. E o vasto uso de ARP em funções ISR é uma forma inteligente e lógica de reduzir custos com aquisição, operação e manutenção nos esqudrões de patrulha marítima. Seria uma boa hora para o MD assumir a dianteira desta questão, não apenas a fim de gestar o processo de escolha e definição dos vetores, como criar doutrina conjunta e basear as soluções o mais que possível em meios nacionais, sejam originais ou feitos em parceria. Já devíamos ter começado.
Pensar em um Nae está totalmente fora de cogitação pelos próximos vinte anos, pelo menos, a meu ver. E por um motivo muito simples. Não temos uma esquadra para formar uma simples FT neles baseada. E mesmo que a MB consiga os 18 escoltas que diz ser o mínimo para dar conta de suas missões, ainda assim é um número muito pequeno para operar 1 ou 2 Naes, já que quando qualquer um deles sair do porto em missão pode levar consigo até metade da esquadra. Considerando que é impossível haver sempre 18 navios disponíveis...
A questão que pode fazer voltar à tona o assunto é a baixa do Atlântico daqui a 10 ou 15 anos, Teremos dois problemas para resolver ao mesmo tempo, e ambos de difícil solução, que é substituir um navio multipropósito com convés e decidir se vamos voltar a operar um Nae, ou não. E isso com certeza poderá ser feito ao mesmo tempo dado os custos. Pode ser que no futuro, quando adentremos os anos de 2040, a esquadra esteja resumida a um punhado de Tamandaré recauchutadas e seus derivados, e quiçá uma ou duas classes de escoltas mais pesadas. De qualquer forma, se este planejamento não começar desde agora, poderemos facilmente incorrer na repetição da mesma realidade de hoje em vinte anos. E isso na verdade não seria exatamente uma novidade.
abs
Conhecendo o Brasil, vão inchar a folha de pagamento/previdência até atingirem esse patamar, depois vão ficar chorando no congresso por emendas para tocar os projetos...
Olá Lord.Viking escreveu: ↑Sáb Abr 11, 2020 3:06 pm Em relação ao excelente texto do prezado amigo peço licença apenas para realizar alguns comentários: - O planejamento da MB contempla um total de 15 SSK's e 6 SNA, Entretanto acredito que uma meta factível seria um total de 10 SSk's e 4 SNA, além de um NSS projetado especificamente para esta missão.
A revisão do PAEMB reduziu os NaPa 500 para um total de 27. Acredito que este numero deveria ser mantido e o numero de NaPaOc ampliado para 18. Os NaPa 500, alguns apenas no primeiro momento deveriam receber MSS.
Os NaPaOc com canhões de 76 mm/40 mm, LARAD, Helicópteros com MSA, RHIB e modernos sensores além da função guarda costas poderia atuar perfeitamente em missões em teatros de baixa intensidade e de até média intensidade integrando FT's multinacionais. O Cutter's, por exemplo, da USCG são operados nestas condições.
Em relação ao NaPa 200 ton, simplesmente remanejaria os classe Grajaú, que merecem uma modernização. Acredito que o projeto do CPN poderia ser viabilizado em longo prazo, não sendo uma prioridade. Por outro lado o projeto do NaPaFlu AM deveria ser implementado e tratado como prioridade. Para as Forças Distritais acredito que unidades adicionais da classe Merlim deveria serem obtidos, estes navios estão se mostrando muito versáteis em serviço.
Em relação ao NAplo sou da opinião que este numero pode ser reduzido para um total de 2 navios, uma vez que não haverá muitos navios na Esquadra com previstos quanto foi planejado um total de 5 unidades desta classe.
Acredito que com os financiamentos internacionais e do BNDES seria possível implementar ao longo de 15 anos este programa de construção, pulverizado em diversos estaleiros nacionais, promovendo desenvolvimento tecnologico, emprego e renda.
Sds