BOEING X AIRBUS

[FCarvalho]

Aqui mesmo em Manaus Bruno as vezes se consegue voar nos A330 da Azul para Campinas em voos que saem por volta das 00:30hs, ou quando muito a Latam coloca os seus 777 para fazer Mao/Gru no lugar do A-321.

Mas esta tendência das aéreas de colocar versões esticadas dos modelos A320/737 também pode-se por na conta da Boeing pela demora em dispor de um substituto à altura do 757, ao passo que ela mesma vinha oferecendo como saída a versão menor do 787-8.

Aí nem uma coisa e nem outras, pois ambos os modelos não substituem com vantagens o 757. Era necessário mesmo um avião como este 797.

Quero crer que se este projeto for para frente, e finalmente parece que vai, a resposta da Airbus, pelo que li, seria uma nova versão do A321, o que nem de longe é algo que se possa comparar. Por outro lado, o novo projeto russo-chinês parece seguir encaminhado para ser o concorrente direto desse novo avião da Boeing, pois vai competir na mesma categoria. E se não estou enganado, serão lançados em datas próximas.

A ver como isso fica aqui. A GOL pode até pensar em algo como uma aeronave como essa para seus voos internacionais, desde que, claro, o mercado demande tal aeronave. Mas como o modelo da empresa é low cost, tenho sérias dúvidas de que isso vá acontecer. Mais fácil colocarem um 737-10 Max para fazer isso.

Talvez a Latam, no médio prazo, possa ser aquinhoada com este, pois a substituição dos 767-3ER deverá ser dar nos próximos 5-6 anos. E eu acho que que há uma boa possibilidade de os chilenos encomendarem estes modelos.

A ver.

[Glauber Prestes]

Olha, eu acho que o A321Neo LR tem capacidade (até 240 pax em uma classe, ou configuração típica de 206 em duas classes), e alcance (7400km) para substituir o 757-200 (280 pax em uma classe, ou 228 em duas classes, e alcance de 7250km) tranquilamente. E o fato de ser uma aeronave de concepção e motores muito mais modernos, deve trazer um custo de operação sensivelmente menor.
Agora, sobre o futuro B797, ainda temos mais perguntas do que respostas. Inclusive sobre a sobrevivência do projeto.



http://www.airbus.com/aircraft/passenge ... 21neo.html
http://www.boeing.com/resources/boeingd ... senger.pdf

[FCarvalho]

Eu estou esperando o MC-21-400 entrar em produção e ver se ele será tudo que se diz.

Se for mesmo, Boeing e Airbus vão ter que pensar em algo mais que versões melhoradas de seus tradicionais produtos.

Pará não falar do C-919...

A próxima década promete ser muito interessante na aviação comercial.

A ver.

[arcanjo]

27 de Abril de 2018
Airbus e Bombardier fecharão acordo de jatos C Series em maio de 2018


Bombardier C Series

A Airbus pode decidir mudar o nome da família C Series para a família A200, informa a Bloomberg. De acordo com fontes anônimas, o CS100 e o CS300 seriam respectivamente A210 e A230. Isto viria como uma forma do fabricante europeu harmonizar o seu catálogo.

A mudança de nome poderia ser anunciada durante a oficialização da parceria entre as duas empresas, o que poderia estar acontecendo até o final de maio de 2018, informa a Reuters. O acordo já deveria entrar em vigor em meados de 2018.

“Não podemos confirmar essa informação”, comentou Nathalie Siphengphet, porta-voz da Bombardier. “Esperamos que nossa parceria com a Airbus duplique o valor do programa da C Series. O poder de venda e a marca da Airbus darão à C Series uma vantagem competitiva invejável.”

Seria a primeira vez que a Airbus não nomeia um de seus aviões após o seu primeiro modelo, o A300.

Em outubro de 2017, a Airbus anunciou que compraria uma participação majoritária na C Series da Bombardier. A empresa estava lutando para reduzir seus custos e conseguir novos pedidos. “Não tenho dúvidas de que nossa parceria com a Bombardier impulsionará tremendamente as vendas e o valor desse programa”, disse Tom Enders, diretor-executivo da Airbus na época.

A C Series é atualmente operada por três empresas, a Swiss, a AirBaltic e a Korean Air. A Delta Air Lines começará a usá-lo no início de 2019. Atualmente, a Bombardier tem 372 pedidos para ambos os modelos.

FONTE: AeroTime News Hub

https://www.aereo.jor.br/2018/04/27/air ... o-de-2018/

abs.

arcanjo

[arcanjo]

10/05/2018
Os problemas do super duopólio formado por Airbus e Boeing

Por Fernando Valduga
Fonte: The Washington Post, via Gazeta do Povo

http://www.cavok.com.br/blog/os-problem ... -e-boeing/

abs.

arcanjo

[Poti]

Governo chinês acabou de comprar mais de 300 (isso mesmo) Airbus A320 e 10 A350...
Com essas coisa do Trump entrar em guerra comercial com a China ele deu o contrato do século para os europeus...

[FCarvalho]

Em 15 anos a Airbus pretende substituir os A320NeO com novo modelo de avião hibrido elétrico

http://www.cavok.com.br/blog/em-15-anos ... -eletrico/

A briga vai ser boa.

abs

[FCarvalho]

Airbus poderá lançar substituto para o A380
Aeronave possivelmente será uma versão de ultralongo alcance do A350-1000
Por Edmundo Ubiratan | Imagens: Divulgação em 17 de Agosto de 2019

https://aeromagazine.uol.com.br/artigo/ ... qXrrdBgDKI

abs

[Túlio]

Airbus poderá lançar substituto para o A380
Aeronave possivelmente será uma versão de ultralongo alcance do A350-1000
Por Edmundo Ubiratan | Imagens: Divulgação em 17 de Agosto de 2019

https://aeromagazine.uol.com.br/artigo/ ... qXrrdBgDKI

abs

Ó só o que eu falei no tópico do A-400: quadrimotor cedendo o lugar a bimotor. Já é uma tendência, tanto quando se poderia apostar em mono vs bi nos caças, eu arriscaria dizer...

[FCarvalho]

Desde a introdução do 777 na segunda metade dos anos 1990, o mundo dos wide body foi completamente modificado. O avião da Boeing e seus dois enormes GE causaram uma pequena grande revolução na aviação comercial na seara dos voos internacionais, não apenas por um bimotor poder cumprir todas as rotas dos 747 e dos A-340, mas principalmente por impor uma solução que praticamente forçou a derrocada do jumbo e dos A340.

Novas tecnologias de motores estão fazendo com que a segurança deixe de ser um problema para voar longas distâncias com apenas dois motores, E mais econômico claro.

Mas essa relação não pode ser aplicada aos mundo dos caças, dado que economia não é o principal fator a determinar se um caça será mono ou bimotor. Mas isso também é relativo, pois vai depender de fatores como política de defesa, sensação de ameça real, apoio da industria nacional e por aí vai.

Notar que o 777, e depois o 787, praticamente mataram o jumbo, assim como os A330 e A350 encerraram a carreira do A340/380.

Mas se no caso da avião comercial os quadrimotores estão cedendo cada vez espaço para aviões menores, na industria de transporte de carga aérea, eles continuam fazendo muito sucesso. E nada indica que os Jumbos saiam de cena tão cedo quanto se pensava.

Não vou incluir os IL-96 nessa conta porque eles tiveram uma vida efêmera mesmo dentro da própria Russia.

abs

[Túlio]

UE pede para Washington 'fechar acordo' em conflito Airbus-Boeing


A União Europeia (UE) pediu nesta segunda-feira (16) aos Estados Unidos que aceitem um acordo para pôr fim a 15 anos de conflito comercial entre a Airbus e a Boeing, temendo novas tarifas de Washington no âmbito desta disputa.

"Já há tarifas suficientes no mundo, por isso, impor tarifas uns aos outros, algo que a Organização Mundial do Comércio (OMC) nos autoriza, não seria uma boa solução", declarou a comissária europeia de Comércio, Cecilia Malmström.

A batalha jurídica entre a Airbus e a Boeing diante da OMC já dura 15 anos e teve início quando Washington decretou o fim de um acordo entre americanos e europeus de 1992 que regulava os investimentos no setor da aviação.

Os Estados Unidos acusaram, em primeiro lugar, em 2004, o Reino Unido, a França, a Alemanha e a Espanha de concederem subsídios ilegais para apoiar a produção de uma série de produtos da Airbus.

Um ano depois, a UE afirmou que a Boeing tinha recebido 19,1 bilhões de dólares de subsídios proibidos entre 1989 e 2006 de parte de diversos organismos do governo americano.

Por fim, ambas as partes tiveram sucesso parcial diante da OMC, o que lhes permite impor sanções mútuas. Malmström considera que Washington pode impor tarifas na semana de 13 de outubro.

A responsável pelo Comércio da UE explicou que eles propuseram aos Estados Unidos "tentar fechar um acordo para alcançar em conjunto uma solução negociada" e buscar uma linha de ação comum sobre a questão dos aviões.

No caso de novas tarifas nos EUA, o bloco europeu precisaria de pelo menos seis meses para responder com medidas semelhantes.

O conflito entre a Airbus e a Boeing é um dos muitos que alimentam as tensões transatlânticas, que se agravaram rapidamente com a chegada de Donald Trump à Casa Branca em 2017.

https://www.afp.com/pt/noticia/3958/ue- ... oc-1kc2dd1

[FCarvalho]

Taí um perrengue que ainda vai render pelo menos mais outros quinze anos. Talvez quando eles virem a concorrêcia comaando a incomodar de verdade resolvam chegar a um consenso.
Vamos ver quanto tempo eles aguentam nessa lenga-lenga de toma lá dá cá.

abs

[Túlio]

A esta altura é um salve-se quem puder, ambas as empresas estão com seu Marketshare reduzido a cerca de 1/3 do que estava no começo do ano, e tem tudo pra ficar pior, BEM PIOR.

É bailout or die!

[Bourne]

A Boeing e Airbus sobrevivem porque são estratégicas para os respectivos países. Vão passar por reestruturações profundas, mas têm que sobreviver. Principalmente a Boeing que está todo enrolada e tenta fazer lobby para conseguir dinheiro do governo norte-americano.

A questão é como e o que será o negócio de aviões comerciais após covid-19. O cenário é a demanda de aviões em queda, não sabe para onde vai o mercado aéreo nos próximos e o que tipo de avião vão demandar. Além disso, o problema de restrições e acordos comerciais que podem dificultar a exportação dos aviões na medida em que países podem levantar barreiras para proteger a própria industria e/ou barganhar vantagens.

Na situação atual começo apostar quais modelos morrem antes de nascer ou logo após nascerem. Do lado da Airbus, a crise sepultou o A380 que estava quase morto. E pelo lado da Boeing quem se vai é o 737 max.

Vejo cada vez mais obscuro o negócio Embraer e Boeing. Os europeus estão entravando. E o Congresso norte-americano pode implicar ao dizer que é desnecessário e distorce o objetivo da possível ajuda.

[Túlio]

Só discordo num ponto: essa crise desgraçada na Aviação Comercial deu o que a Boeing mais precisava: TEMPO! Antes era só pressão por parte das companhias para botar o MAX no ar outra vez, agora podem trabalhar sem pressa...