Navio de Apoio Logístico MB

[FCarvalho]

Existem muitos navios usados no Brasil que estão sem dono e nem uso por problemas judiciais e outras querelas financeiras e até mesmo ambientais.
Mas é muito complicado conseguir um que seja tal é a complicação.
E ainda teria de passar toda uma adaptação que talvez saísse mais caro do que tentar encontrar um navio já pronto lá fora.
Nesta perspectiva, vai ser difícil encontrar navios militares usados por aí. Principalmente se a origem for europeia ou americana como de costume.

abs

[Viking]

Existem muitos navios usados no Brasil que estão sem dono e nem uso por problemas judiciais e outras querelas financeiras e até mesmo ambientais.
Mas é muito complicado conseguir um que seja tal é a complicação.
E ainda teria de passar toda uma adaptação que talvez saísse mais caro do que tentar encontrar um navio já pronto lá fora.
Nesta perspectiva, vai ser difícil encontrar navios militares usados por aí. Principalmente se a origem for europeia ou americana como de costume.

abs

Em minha opinião a MB deveria realizar um esforço e obter da RN um classe Wave. Este navio teria pelo menos uns 15 anos de serviço. A partir desta obtenção a MB poderia planejar a substituição entre 5/8 anos do Gastão Motta por um navio novo e em seguida do próprio classe Wave.

Sds

[FCarvalho]

Existem muitos navios usados no Brasil que estão sem dono e nem uso por problemas judiciais e outras querelas financeiras e até mesmo ambientais.
Mas é muito complicado conseguir um que seja tal é a complicação.
E ainda teria de passar toda uma adaptação que talvez saísse mais caro do que tentar encontrar um navio já pronto lá fora.
Nesta perspectiva, vai ser difícil encontrar navios militares usados por aí. Principalmente se a origem for europeia ou americana como de costume.
abs

Em minha opinião a MB deveria realizar um esforço e obter da RN um classe Wave. Este navio teria pelo menos uns 15 anos de serviço. A partir desta obtenção a MB poderia planejar a substituição entre 5/8 anos do Gastão Motta por um navio novo e em seguida do próprio classe Wave.
Sds

O problema do único Wave que sobrou na RN é que ele passou por uma grande reforma recentemente e o almirantado por lá não quer abrir mão dele nos próximos anos, principalmente em função do apoio que ele prestará aos dois Nae britânicos.
Hoje ele é o único com capacidade de fazer este apoio, até que os novos navios logísticos contratados ao sul coreanos sejam entregues.
Pelo menos nos próximos 5 a 10 anos ele não ficará disponível para negócio, a não ser que haja uma grande virada de rumos na RN, o que creio, não deve acontecer tão cedo.
Sobra a US Navy, que atualmente também passa por questões de discussão sobre a composição da frota.
Eu gostaria muito de que o projeto do JLNS Karel Doorman fosse adquirido. Ele vale por 3 navios, com a vantagem que o casco pode derivar outros navios de anfíbios e/ou transporte.
O problema como sempre é o custo.

abs

[FCarvalho]

Uma alternativa menos provável, mas mesmo assim, uma alternativa, para solucionar a questão do navio logístico, são dois tipos de navios chineses que podem ser eventualmente negociados, na forma do:

Tipo 908, com um único navio operando na marinha chinesa, um projeto soviético que acabou sendo comprado e concluído pelos chineses na Ucrânia.



O navio desloca 37,000 ton, comprimento de 188.9 m, boca de 25.33 m e calado de 10.41 m.
A propulsão é feita por um motor Burmeister & Wain diesel com 10,600 hp (7,904 kW) e pode alcançar uma velocidade de até 16 nós. A tripulação é formada por 125 oficiais e praças.
Foi comissionado em 1996 e possui convés de voo e hangar para helos como os H225M ou Sea Hawk.

Tipo 903/903A, com 8 navios operacionais, sendo que destes, os dois primeiros são do tipo 903 foram comissionados em 2004.



A diferença deles é o deslocamento, de 20,500 ton enquanto os 903A possuem 23,400 tons.
O comprimento é de 178.5 m, boca 24.8 m, calado 8.7 m e são propulsados por 2 motores diesels 24,000 hp, fazendo cerca de 20 nós. A autonomia é de 10,000 nmi at 14 nós.
A capacidade de carga é 10,500 tons of óleo combustível, 250 tons de água fresca e 680 tons munição.
A tripulação é formada por 130 oficiais e praças, sendo equipados com 4 canhões H/PJ76F duplos de 37 mm.
O navio possui convés de voo e hangar para helos como os H225M ou Sea Hawk

fonte: wikipedia

A China trabalha em ritmo acelerado atualmente para colocar mais navios de apoio logístico Tipo 901, com 45/50 mil toneladas e 240 metros de comprimento a fim de apoiar seus Nae. Dois deles já foram lançados ao mar e encontram-se em operação com a frota chinesa.

Por mais que pareça-nos difícil neste momento pensar que a China possa ser uma fonte para a recomposição da esquadra, há de se pensar com celeridade e com imparcialidade, pois este tipo de decisão não deve ser tomada levando em consideração propensões de cunho partidário, político-eleitoral e menos ainda ideológico.

Não há muitas opções em termos de navios logístico no ocidente, quer dizer, Europa e USA. E neste momento, pela situação dada nestes dois fornecedores tradicionais, difícil imaginar que alguém vá se desvencilhar dos meios que possui, principalmente levando em consideração que China e Rússia estão em crescente expansão de seu poderia militar naval.

Se a oportunidade aparecer, ela deve ser encarada com a devida responsabilidade e parcimônia.

abs.

[saullo]

Fcarvalho, dá um tempo com a China, por favor.

Abraços

[J.Ricardo]

Deveríamos é começar a pensar grande e construir esses navios aqui, a indústria naval emprega muita gente, e navios que somos capazes de construir sem mandar dinheiro para fora teriam que ser construídos aqui.
Temos que começar a pensar na nossa indústria de novo, não como no passado recente, onde misturavam investimentos com propinas e desvio de verbas, mas pensar nessa indústria de maneira séria e torna-lo viável de novo.

[saullo]

Cata dois petroleiros usados, põe duas bombas da BR nele e põe pra navegar.
Nossa, meu Deus, fazemos aqui com coisa usada se novo não der, mas precisamos de uns dois desses.

Abraços

[FCarvalho]

Fcarvalho, dá um tempo com a China, por favor.
Abraços

Acreditas mesmo que todas as soluções para os (muitos) problemas que temos vai se resolver simplesmente ignorando a segunda maior economia do mundo?
Eu particularmente não faço parte e nem entro nestas discussões maniqueístas que existem por aí.
Defesa tem de ser pensada com racionalidade e não com o fígado.
E menos ainda a partir de pre-conceitos e esteriótipos amarrados a interesses que nunca foram os do país.
Tal tipo de comportamento é mais afeto aqueles que só veem, ou querem ver, o próprio umbigo à frente, caso dos políticos e gente que só tem a ganhar com a desgraça alheia.
A MB é uma instituição de Estado, e não de governo. E suas relações são com institucionais.
Só isso deveria nos por a pensar em todas as alternativas que temos.
Acredite-me, a MB finge que não, mas a China sempre está em análise quanto a possíveis soluções materiais.
O almirantado pode até ser tradicionalista e apegado até a raiz do cabelo às idiossincrasias euro-americanas de praxe, mas não é burro, e nem cego.

abs

[FCarvalho]

Deveríamos é começar a pensar grande e construir esses navios aqui, a indústria naval emprega muita gente, e navios que somos capazes de construir sem mandar dinheiro para fora teriam que ser construídos aqui.
Temos que começar a pensar na nossa indústria de novo, não como no passado recente, onde misturavam investimentos com propinas e desvio de verbas, mas pensar nessa indústria de maneira séria e torna-lo viável de novo.

O problema é a relação custo x benefício. Um navio de apoio logístico mesmo que adaptado de um navio civil pode sair muito mais caro do que comprar original.
A MB nos próximos dez anos, entre construção e usados, terá no máximo 6 a 8 navios de escolta, o Atlântico e o Bahia. E só.
E irá gastar muito dinheiro tendo que renovar outras áreas que demandam também grandes investimentos.
Assim, se fosse uma saída possível, com certeza ela já teria sido empregada se aquela relação fosse mesmo positiva.
Não sendo assim, o máximo que se pode fazer é tentar a sorte no mercado externo e esperar por dias melhores quando investir na indústria naval valha a pena no longo prazo, e não como solução de continuidade.

abs

[FCarvalho]

Cata dois petroleiros usados, põe duas bombas da BR nele e põe pra navegar.
Nossa, meu Deus, fazemos aqui com coisa usada se novo não der, mas precisamos de uns dois desses.
Abraços

Se fosse tão fácil assim já teríamos resolvido o problema da falta de navios logísticos. Mas não é.

abs

[saullo]

Mas continuo acreditando que a China merece uma dura resposta da turma do lado de cá do mundo pela palhaçada que ela e sua subsidiária OMS nos tem feito passar, e não parcerias e compras de coisas deles.
Temos é que tirar fábricas de lá e não ficar paparicando comunistas cínicos.

Abraços

[J.Ricardo]

Se essa pandemia trouxe uma lição é que não podemos mais abandonar nossa indústria, e o GF não pode mais ficar extorquindo o setor produtivo para alimentar uma quimera que não produz nada e só atrapalha o desenvolvimento do país.

[FCarvalho]

Mas continuo acreditando que a China merece uma dura resposta da turma do lado de cá do mundo pela palhaçada que ela e sua subsidiária OMS nos tem feito passar, e não parcerias e compras de coisas deles.
Temos é que tirar fábricas de lá e não ficar paparicando comunistas cínicos.
Abraços

Saullo, cedo ou tarde a pandemia irá passar, e seus efeitos, e consequências, esquecidos e ignorados pela imensa maioria do populacho. No Brasil funciona assim. E não será diferente desta vez. Já Europeus e americanos é outra coisa.
A questão que coloco é de compras de oportunidade. Isso não tem nada a ver com as nossas relações com a China como um todo.
Ninguém no mundo em sã consciência irá deixar de se relacionar ou fazer negócios com os chineses por questões supostamente de responsabilidades pela pandemia atribuídas a eles.
Americanos, europeus e russos, tem jogado bombas e testado todo tipo de armas mundo afora há mais de trinta anos , matando dezenas de milhares, derrubando governos, assassinando, corrompendo, desterrando povos e ninguém protestou ou fez cara feia para eles aqui e em lugar nenhum, e muito menos deixou de vender e comprar deles.
Agora, o Brasil, que sobrevive basicamente da exportação de commodities para o mundo inteiro, principalmente para a China, não tem como de dar ao luxo de ficar fazendo beiço para eles. Passamos os últimos anos praticamente detonando o que restava ainda da indústria no país, e hoje não temos cacife para querer ditar regras ou partir para voos solos neste aspecto.
O máximo que podemos fazer neste momento é tentar trocar os políticos que nos mantém nessa submissão e cegueira há séculos.
Aliás, o agronegócio continua sendo o grande carro chefe da economia nacional desde 1500. E pouco ou nada mudou.
Continuamos sendo a senzala que pensa que virou casa grande.

abs

[FCarvalho]

Se essa pandemia trouxe uma lição é que não podemos mais abandonar nossa indústria, e o GF não pode mais ficar extorquindo o setor produtivo para alimentar uma quimera que não produz nada e só atrapalha o desenvolvimento do país.

Creio que ao menos aqui no DB isto é ponto pacífico JRicardo. O problema é que na hora da verdade, do voto, não temos uma população em condições de quebrar o status quo político existente desde há muito por aqui.
Fala-se em industrialização do Brasil desde o começo do séc XX, e salvo algumas exceções, durante curtos períodos, tivemos alguns soluções em termos de políticas públicas a esse respeito, mas foi só.
Como disse ao Saullo, o agronegócio continua sendo o grande carro chefe da economia nacional. E dificilmente vamos nos livrar deste carma sem uma revolução de verdade na educação do nosso povo.
Neste aspecto, melhor sentar, diria, deitar esperar muito, porque no que depender dos grandes coronéis deste país, exportar produtos agropecuários vai continuar a ser o grande negócio de poucos e a desgraça de muitos no Brasil ainda por muitos anos.

abs

[J.Ricardo]

sim é verdade, mas é duro se contentar com isso, ainda mais com um congresso como o nosso que só esta preocupado em manter os mensalões da vida e um judiciário que só quer continuar vivendo em sua ilha da fantasia.