Coronavirus
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Re: Coronavirus
Ué? Mas não era apenas um resfriadinho? Uma gripezinha?cabeça de martelo escreveu: ↑Sex Abr 03, 2020 8:52 am As consequências para um indivíduo que é relativamente novo e saudável.
Triste sina ter nascido português
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Re: Coronavirus
https://saude.estadao.com.br/noticias/g ... 0003258701
Coronavírus: cemitério de SP já tem mais enterros e abre sepulturas; Prefeitura contrata coveiros
Na Vila Formosa, sepultamentos diários tiveram aumento de 45% e a Prefeitura contratou 220 coveiros para compensar afastamentos
Coronavírus: cemitério de SP já tem mais enterros e abre sepulturas; Prefeitura contrata coveiros
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- Túlio
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Re: Coronavirus
P44 escreveu: ↑Sex Abr 03, 2020 10:12 amUé? Mas não era apenas um resfriadinho? Uma gripezinha?cabeça de martelo escreveu: ↑Sex Abr 03, 2020 8:52 am As consequências para um indivíduo que é relativamente novo e saudável.
Se fosse a Espanhola ou a Peste Negra, ele estaria vivo pra contar e causar mais ALARMISMO? Digo outra vez, morre desde criança pequena até véio da InFLUenza A, que é um "gripezinha". Aliás, como tanta gente foi tratada sem Cloroquina ou sei lá o quê?
EXATAMENTE DO MESMO JEITO QUE QUALQUER GRIPE, POWS!!!
Repouso, hidratação e cuidado. Ou descobriram uma cura milagrosa aí em Portugal?
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Re: Coronavirus
Sterrius escreveu: ↑Sex Abr 03, 2020 10:28 am https://saude.estadao.com.br/noticias/g ... 0003258701
Coronavírus: cemitério de SP já tem mais enterros e abre sepulturas; Prefeitura contrata coveiros
Na Vila Formosa, sepultamentos diários tiveram aumento de 45% e a Prefeitura contratou 220 coveiros para compensar afastamentos
QUE enterros? O Dória não tinha mandado CREMAR todo mundo???
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Re: Coronavirus
No mundo inteiro. Inclusive a USP.
Notícia sobre o projeto da USP:
https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/ ... ais-barato
Link com todas as informações do projeto:
https://github.com/Inspire-Poli-USP/Inspire-OpenLung
Foto da versão mais recente:
Muitos pelo mundo inteiro seguem o mesmo esquema, é uma "alavanca" movida por um motor empurrando um daqueles respiradores manuais de emergência. Nada muito complexo, a maior desafio parece estar na programação da frequência de respiração, o que deve ser superado com facilidade por algum programador em breve.
É muito melhor que nada, mas me preocupa a cadeia de fornecimento desse "balão" de respiração (não sei o nome técnico). Provavelmente é feito na China e....o resto já sabemos.
Tudo estaria perdido se o mesmo homem, ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo exercesse os três poderes: o de fazer as leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar. (MONTESQUIEU. O Espírito das Leis. Livro XI, Cap. VI)
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Re: Coronavirus
Vás dizer isso a algum desses centenas de milhares de ex-trabalhadores e aproveites o metro do tale de "distanciamento social" pra evitar a chuva de coice que virá.
E é só UM dos setores afetados. Indústria, comércio, serviços, os dominós estão todos caindo e derrubando os seguintes. Já falam em 50% de desemprego no Brasil! E são os OTIMISTAS!!!
E é só UM dos setores afetados. Indústria, comércio, serviços, os dominós estão todos caindo e derrubando os seguintes. Já falam em 50% de desemprego no Brasil! E são os OTIMISTAS!!!
Associação de restaurantes diz que setor já demitiu até 800 mil no país
Setor de bares e restaurantes emprega cerca de 6 milhões de trabalhadores no país e é um dos mais impactados pela crise do coronavírus
https://exame.abril.com.br/economia/ass ... l-no-pais/
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Re: Coronavirus
Espero que pelo sirva para aprovarem essa maldita reforma tributária e possamos novamente ter uma indústria nesse país, é humilhante (em minha opinião) se submeter a importar máscara cirúrgica...
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Re: Coronavirus
Porque será que o número de pessoas contaminadas com COVID-19 é substancialmente maior na parte ocidental do continente europeu do que nos antigos países comunistas? Não, não se trata de imunidade ideológica. Mas não deixa de ter que ver com as políticas adotadas durante décadas nos dois lados da chamada cortina de ferro. Na Europa central e oriental, o número de casos confirmados, internados e mortes é muito menor que no ocidente.
https://www.tsf.pt/futuro/a-velhinha-va ... 19451.html
A teoria de que a velhinha vacina da BCG cria maior resistência ao Covid ganha força ao olhar para o mapa da Alemanha...a zona a que correspondia a antiga RDA , onde a vacina era obrigatória, apresenta muito menos casos do que o território da então RFA, onde a vacina não era obrigatória!
https://www.tsf.pt/futuro/a-velhinha-va ... 19451.html
A teoria de que a velhinha vacina da BCG cria maior resistência ao Covid ganha força ao olhar para o mapa da Alemanha...a zona a que correspondia a antiga RDA , onde a vacina era obrigatória, apresenta muito menos casos do que o território da então RFA, onde a vacina não era obrigatória!
Triste sina ter nascido português
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Re: Coronavirus
COVID-19: Medidas adotadas em Portugal foram das mais rápidas da Europa
N.N./Lusa 3 abr 2020 17:14 Atualidade
As medidas para contenção do surto do novo coronavírus adotadas em Portugal foram das rápidas na União Europeia (UE), ainda antes do registo da primeira morte, enquanto as restrições aplicadas em Itália, Espanha e França foram das mais tardias.
COVID-19: Medidas adotadas em Portugal foram das mais rápidas da Europa
HUGO DELGADO/LUSA
Os primeiros casos de covid-19 em Portugal (importados de Itália e Espanha) foram registados a 02 de março, quando já outros países europeus tinham dezenas ou centenas de infetados.
E só precisamente um mês depois de ter sido registada a primeira morte na Europa (de um turista chinês de em França), é que se verificou o primeiro óbito em Portugal, a 16 março passado, um idoso de 80 anos com outras patologias.
Mas foi ainda antes da primeira morte que o Governo português começou a adotar medidas de contenção do surto, começando logo com a suspensão de eventos com mais de 5.000 pessoas e dos voos para Itália, a 09 de março.
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A 12 março, o executivo de António Costa decretou o fecho de todos os estabelecimentos de ensino públicos e privados, medida com efeito a partir de 16 de março, e também nessa altura começaram a ser encerrados outros espaços não essenciais, dada a declaração de estado de emergência em todo o país (em vigor desde as 00:00 de dia 19 de março), que trouxe ainda restrições à circulação.
A reação de Portugal à pandemia foi, assim, das mais rápidas da UE, acompanhada por países como República Checa e Áustria, que também implementaram medidas antes ou logo após a primeira morte por covid-19, de acordo com os dados recolhidos pela Universidade de Oxford sobre a resposta dos governos e sintetizados pelo jornal digital Político.
Em sentido inverso, Itália, Espanha e França foram dos que demoraram mais a reagir.
Em Itália, o país do mundo com mais vítimas mortais (13.915 óbitos em 115.242 casos confirmados até quinta-feira), o aumento de infeções foi repentino e agudizou-se a partir de finais de fevereiro. A primeira morte no país foi registada a 21 de fevereiro, um homem de 78 anos.
Mas as medidas das autoridades italianas chegaram tarde: só 12 dias depois do primeiro óbito é que os eventos foram suspensos e as escolas fechadas, isto já no início de março, e só 18 dias depois da primeira morte é que os estabelecimentos comerciais não essenciais foram encerrados, o mesmo tempo que demorou até surgirem restrições à circulação e nas fronteiras, segundo a Universidade de Oxford e o Político.
Em Espanha, o segundo país com maior número de mortes do mundo (10.935, entre 117.710 casos de infeção), a primeira vítima mortal foi registada a 03 de março e só seis dias depois é que o Governo espanhol suspendeu eventos no país.
O executivo de Madrid demorou, também, 11 dias (desde o primeiro óbito) a fechar escolas e estabelecimentos comerciais não essenciais e 12 dias a colocar restrições à circulação e nas fronteiras.
Já em França, o terceiro país da UE mais afetado (com 5.387 mortes e 59.105 casos), a primeira morte foi registada a 26 de fevereiro, um homem de 60 anos.
Depois disso, as autoridades francesas demoraram 15 dias a suspender eventos, 31 dias a encerrar escolas, 29 dias a fechar estabelecimentos não essenciais e 32 dias a colocar restrições à circulação, adiantam os dados da Universidade de Oxford e do Político.
Itália, Espanha e França estão agora em estado de emergência, com fortes medidas restritivas em vigor, como o confinamento obrigatório, a proibição de atividades desportivas no exterior (com exceções para alguns grupos populacionais e desde que perto de casa e de forma individual), a interdição dos eventos públicos e a restrição nas fronteiras.
Com números já expressivos de infeções e mortes, estes três países deverão estar perto ou a ultrapassar o pico da pandemia, segundo os especialistas.
Em Portugal, as mais recentes previsões das autoridades de saúde sobre a fase mais aguda da doença em Portugal apontavam para o mês de maio.
Com um total de 246 mortes e 9.886 casos (dados de hoje), o país está em estado de emergência até ao final do dia 17 de abril.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de um milhão de pessoas em todo o mundo, das quais morreram perto de 54 mil.
O continente europeu, com cerca de 560 mil infetados e perto de 39 mil mortos, é aquele onde se regista o maior número de casos.
https://lifestyle.sapo.pt/saude/noticia ... -da-europa
N.N./Lusa 3 abr 2020 17:14 Atualidade
As medidas para contenção do surto do novo coronavírus adotadas em Portugal foram das rápidas na União Europeia (UE), ainda antes do registo da primeira morte, enquanto as restrições aplicadas em Itália, Espanha e França foram das mais tardias.
COVID-19: Medidas adotadas em Portugal foram das mais rápidas da Europa
HUGO DELGADO/LUSA
Os primeiros casos de covid-19 em Portugal (importados de Itália e Espanha) foram registados a 02 de março, quando já outros países europeus tinham dezenas ou centenas de infetados.
E só precisamente um mês depois de ter sido registada a primeira morte na Europa (de um turista chinês de em França), é que se verificou o primeiro óbito em Portugal, a 16 março passado, um idoso de 80 anos com outras patologias.
Mas foi ainda antes da primeira morte que o Governo português começou a adotar medidas de contenção do surto, começando logo com a suspensão de eventos com mais de 5.000 pessoas e dos voos para Itália, a 09 de março.
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A 12 março, o executivo de António Costa decretou o fecho de todos os estabelecimentos de ensino públicos e privados, medida com efeito a partir de 16 de março, e também nessa altura começaram a ser encerrados outros espaços não essenciais, dada a declaração de estado de emergência em todo o país (em vigor desde as 00:00 de dia 19 de março), que trouxe ainda restrições à circulação.
A reação de Portugal à pandemia foi, assim, das mais rápidas da UE, acompanhada por países como República Checa e Áustria, que também implementaram medidas antes ou logo após a primeira morte por covid-19, de acordo com os dados recolhidos pela Universidade de Oxford sobre a resposta dos governos e sintetizados pelo jornal digital Político.
Em sentido inverso, Itália, Espanha e França foram dos que demoraram mais a reagir.
Em Itália, o país do mundo com mais vítimas mortais (13.915 óbitos em 115.242 casos confirmados até quinta-feira), o aumento de infeções foi repentino e agudizou-se a partir de finais de fevereiro. A primeira morte no país foi registada a 21 de fevereiro, um homem de 78 anos.
Mas as medidas das autoridades italianas chegaram tarde: só 12 dias depois do primeiro óbito é que os eventos foram suspensos e as escolas fechadas, isto já no início de março, e só 18 dias depois da primeira morte é que os estabelecimentos comerciais não essenciais foram encerrados, o mesmo tempo que demorou até surgirem restrições à circulação e nas fronteiras, segundo a Universidade de Oxford e o Político.
Em Espanha, o segundo país com maior número de mortes do mundo (10.935, entre 117.710 casos de infeção), a primeira vítima mortal foi registada a 03 de março e só seis dias depois é que o Governo espanhol suspendeu eventos no país.
O executivo de Madrid demorou, também, 11 dias (desde o primeiro óbito) a fechar escolas e estabelecimentos comerciais não essenciais e 12 dias a colocar restrições à circulação e nas fronteiras.
Já em França, o terceiro país da UE mais afetado (com 5.387 mortes e 59.105 casos), a primeira morte foi registada a 26 de fevereiro, um homem de 60 anos.
Depois disso, as autoridades francesas demoraram 15 dias a suspender eventos, 31 dias a encerrar escolas, 29 dias a fechar estabelecimentos não essenciais e 32 dias a colocar restrições à circulação, adiantam os dados da Universidade de Oxford e do Político.
Itália, Espanha e França estão agora em estado de emergência, com fortes medidas restritivas em vigor, como o confinamento obrigatório, a proibição de atividades desportivas no exterior (com exceções para alguns grupos populacionais e desde que perto de casa e de forma individual), a interdição dos eventos públicos e a restrição nas fronteiras.
Com números já expressivos de infeções e mortes, estes três países deverão estar perto ou a ultrapassar o pico da pandemia, segundo os especialistas.
Em Portugal, as mais recentes previsões das autoridades de saúde sobre a fase mais aguda da doença em Portugal apontavam para o mês de maio.
Com um total de 246 mortes e 9.886 casos (dados de hoje), o país está em estado de emergência até ao final do dia 17 de abril.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de um milhão de pessoas em todo o mundo, das quais morreram perto de 54 mil.
O continente europeu, com cerca de 560 mil infetados e perto de 39 mil mortos, é aquele onde se regista o maior número de casos.
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Re: Coronavirus
No Japão este cheio de pessoas querendo fabricar mascaras pensando que e fácil, tem gente até fazendo vaquinha no youtube para comprar uma linha de produção, fizeram uma reportagem explicando todos os detalhes.
O governo japonês aprovou uma lei no início de março que diz cobrir 30% união, 20% estado, o custos da compra de uma linha de produção mais 2 anos de isenção de impostos.
Primeiro se tem que ter uma área bem higienizada de preferia um clean rom, apesar que na China eles fabricam em qualquer galpão muitos sem limpeza nenhuma.
A linha mais simples no mercado produz 3 mil mascaras por hora e custa por volta de US$300.000 mil uma linha completa sem a matéria prima.
A linha intermediaria produz 6 mil mascaras por hora e custa por volta de US$550.000 mil uma linha completa sem a matéria prima.
A linha top produz 12 mil mascaras por hora e custa por volta de US$1 milhão uma linha completa sem a matéria prima, todos estes valores são para uma linha japonesa uma chinesa deve ser mais barata e pela alta demanda provavelmente devem estar vendendo para quem paga mais.
Todos que tinham dinheiro para investir compraram uma linha e os fornecedores que fabricam elas dizem ser 4 empresas venderam tudo e dizem não ter mais capacidade de receber novas encomendas até o final do ano, tem outros fabricantes de maquinas adaptando projetos para fabricar mascaras porem deve demorar 3 meses para iniciarem as vendas.
Fora a tudo isto tem a matéria prima se tiver um fornecedor garantido ok, se depender de fornecedores chineses é melhor nem perder tempo porque nem para eles a produção esta dando conta.
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Re: Coronavirus
Coronavírus: por que o Brasil ainda não conseguiu fazer testes em massa?
Rafael Barifouse Da BBC News Brasil em São Paulo
A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu há duas semanas que países façam testes em massa em suas populações para combater a pandemia do novo coronavírus.
O diretor-geral da agência, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que testar qualquer caso suspeito de covid-19, a doença causada por esse vírus, é essencial para identificar e isolar o máximo de pessoas infectadas e saber quem pode ter entrado em contato com elas para que se possa quebrar a cadeia de transmissão.
Um dos melhores exemplos disso veio da Coreia do Sul, que era, há algumas semanas, o segundo país mais afetado pelo novo coronavírus. A Coreia não chegou a entrar em quarentena, como outros lugares do mundo, mas testou milhões de pessoas, o que, junto com outras medidas, reduziu drasticamente o número de novos casos e mortes.
O virologista Anderson Brito, do departamento de epidemiologia da Escola de Saúde Pública da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, diz que a testagem em massa também é necessária para tomar medidas de acordo com o estágio da propagação do novo coronavírus em cada país.
"Sem saber a real dimensão da epidemia, um governo pode agir atrasado ou adiantar medidas drásticas sem que sejas necessárias", afirma Brito.
O governo brasileiro disse a princípio que estava surpreso com a recomendação da OMS, porque a agência sabe dos gargalos que os países enfrentam para aumentar a testagem.
A brasileira Ana Paula Coutinho-Reyse, que lidera a área de prevenção e controle de infecções do programa de emergências da OMS na Europa, diz que, ainda assim, é essencial fazer isso.
"O teste é o primeiro passo para conter o vírus. É obvio que existem dificuldades para testar todo mundo. Mas não é impossível. O que temos pedido é que os governos identifiquem diferentes modelos de como fazer estes testes", afirma Coutinho-Reyse.
O Ministério da Saúde anunciou desde então algumas medidas para tentar atender a recomendação da OMS, mas o Brasil não conseguiu até o momento cumprir isso à risca.
O que impede o país fazer testes em massa no momento? E o que vem sendo feito para mudar essa situação?
Materiais para testes estão em falta e com preços inflacionados
Os testes aplicados no Brasil até agora são os chamados testes moleculares, também conhecidos como RT-PCR, que são realizados em laboratório.
As amostras de secreções coletadas do nariz ou da garganta de uma pessoa são colocadas em máquinas que identificam a presença do código genético do novo coronavírus neste material.
Leandro Pereira, gerente-geral de tecnologia de produtos para saúde da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), explica que os resultados levam cerca de oito horas para ficarem prontos e que seu índice de precisão é muito próximo de 100%.
"Ele pode ser aplicado desde o início da infecção e é o melhor tipo de teste para fazer o diagnóstico da covid-19", diz Pereira.
O Ministério da Saúde afirma que já foram distribuídos 54 mil testes RT-PCR para os Estados, mas a pasta disse que não consegue precisar quantos foram de fato realizados até agora.
Em 24 de março, o governo anunciou que foram comprados 4,3 milhões de testes moleculares, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e de empresas privadas, além de mais 600 mil doados pela Petrobrás. Outros 10 milhões estão sendo negociados.
No entanto, o Ministério da Saúde havia informado que esperava que a Fiocruz entregasse 2 milhões de testes até o último dia 30. Mas, até o início de março, a instituição era capaz de produzir apenas cerca de 80 mil kits por mês. A Fiocruz afirma que está ampliando sua capacidade de produção para atender o governo.
Um dos entraves para a produção destes testes é a alta demanda generalizada pelas substâncias químicas que permitem identificar o vírus na amostra neste momento.
Mais de 180 países já foram afetados pelo novo coronavírus, o que aumentou muito a demanda pelos materiais usados nos exames.
"Não há insumos, reagentes e materiais bioquímicos, disponíveis no mercado nacional ou internacional por causa da crise que a pandemia gerou. Sem eles, os testes não podem ser feitos", afirma Brito.
A grande procura também aumentou o preço do que ainda existe no mercado. Muitos dos insumos são importados e, mesmo com alta do dólar e do euro, encareceram.
Demanda supera a capacidade dos laboratórios
Outro elemento fundamental para a capacidade do Brasil de realizar testes em massa é o número de laboratórios habilitados para analisar as amostras.
Até o meio do mês passado, havia apenas três: a Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, o Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, e o Instituto Evandro Chagas, no Pará.
Em 18 de março, o Ministério da Saúde anunciou que os laboratórios centrais de saúde pública (Lacens) dos 26 Estados e do Distrito Federal também estavam aptos.
Ainda assim, com o aumento exponencial do número de casos nas últimas semanas, a necessidade de testes excede em muito a capacidade, o que vem gerando um acúmulo de amostras a espera de serem analisadas.
Só no Instituto Adolfo Lutz, que consegue testar 1,2 mil amostras por dia, há 16 mil na fila — e esse número vem crescendo rapidamente: eram 12 mil no final da semana passada.
O Ministério da Saúde disse no último dia 24 que o país conseguia então realizar 6,7 mil testes por dia e que seria necessário chegar a 50 mil para lidar com o pico da epidemia.
O governo vem buscando fazer isso ao habilitar laboratórios privados e também de instituições públicas, como da Universidade Federal de Minas Gerais e do Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas.
Isso deve fazer não só com que mais exames sejam realizados diariamente no país, mas também desafogar os laboratórios públicos, diz Benedito da Fonseca, professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP).
"Os exames que eram antes feitos nestes locais precisavam passar por uma contraprova em um laboratório do governo. Agora, não precisam mais", afirma o infectologista.
Governo vai usar testes rápidos contra a pandemia
O aumento do número de casos, a falta de insumos para testes moleculares e o limite da capacidade dos laboratórios levaram o governo a restringir os testes apenas aos casos mais graves e aos profissionais de saúde e segurança.
Brito afirma que essa estratégia não é ideal para lidar com a pandemia, porque estudos apontam que pessoas infectadas são capazes de contagiar outras alguns dias antes dos primeiros sinais da covid-19 aparecerem.
"Entendo que, na situação atual, a prioridade são os casos graves, mas o ideal é testar todo mundo, porque muitas pessoas que não estão visivelmente doentes continuam a circular por aí e a transmitir o vírus", diz ele.
Uma forma do governo contornar esses problemas é aplicar um outro tipo de teste na população.
Os testes sorológicos identificam em uma amostra de sangue a presença de anticorpos criados pelo organismo para combater o novo coronavírus.
Esses testes verificam a presença de dois tipos de anticorpo: um que é produzido para combater a infecção e outro que serve de memória imunológica para o organismo combater melhor a ameaça se for infectado novamente.
"Se tiver só do primeiro tipo de anticorpo ou mais deste tipo do que do segundo, é uma infecção recente. Se for o inverso, a infecção ocorreu há mais tempo ou o corpo tem apenas uma memória daquela doença", diz Pereira, da Anvisa.
Nestes testes, uma ou duas gotas de sangue entram em contato com reagentes químicos para indicar se há anticorpos contra o novo coronavírus. O resultado sai em 15 a 30 minutos, por isso, eles também são conhecidos como testes rápidos.
O governo começou a distribuir 500 mil unidades para os Estados nesta semana. É o primeiro lote de um total de 5 milhões que foram doadas pela Vale. O governo também espera contar com mais 3 milhões comprados da Fiocruz.
Testes que detectam anticorpos têm limitações
Pereira explica que estes testes têm a vantagem de não exigirem laboratórios para serem processados nem um profissional treinado para operar máquinas complexas e, por isso, podem ser aplicados onde não há esse tipo de infraestrutura.
Mas os testes rápidos têm limitações. Aqueles que serão aplicados no Brasil foram avaliados pela Anvisa. A agência apontou que sua sensibilidade, como é chamada a capacidade de identificar os anticorpos, é de 80 a 85%, menos do que os testes moleculares.
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou em uma coletiva de imprensa na última quarta-feira (1/4) que, em alguns destes testes, esse índice pode cair pela metade.
Os testes rápidos também não devem ser usados para diagnosticar um paciente, porque nosso corpo leva cerca de sete dias para desenvolver anticorpos contra um vírus. "Se ele for aplicado logo no começo da infecção, a tendência é o resultado dar negativo", diz Pereira.
Mandetta explicou que tudo isso está sendo levado em conta pelo governo e afirmou que os testes sorológicos serão usados em profissionais de saúde e de segurança, para garantir que estão aptos a trabalhar, e em parcelas da população para, por meio de cálculos estatísticos, estimar quantas pessoas já se infectaram no país.
O ministro disse que isso deve fazer o número de casos aumentar substancialmente nas próximas semanas e reduzir a taxa de letalidade do novo coronavírus no Brasil, atualmente em 3,8%.
No entanto, Benedito da Fonseca, da USP, diz que o uso destes testes ainda é motivo de debate entre profissionais de saúde. "O problema é que ninguém tem experiência com eles no país. Não adianta comprar um monte deles e serem ruins, com sensibilidade baixa", afirma o infectologista.
"Tivemos uma experiência muito ruim com testes rápidos para zika, por exemplo. O ministério gastou muito dinheiro, mas depois vimos que não serviam para nada, porque geravam mais dúvidas do que certezas para o diagnóstico, e foram simplesmente inutilizados."
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-52145795
Rafael Barifouse Da BBC News Brasil em São Paulo
A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu há duas semanas que países façam testes em massa em suas populações para combater a pandemia do novo coronavírus.
O diretor-geral da agência, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que testar qualquer caso suspeito de covid-19, a doença causada por esse vírus, é essencial para identificar e isolar o máximo de pessoas infectadas e saber quem pode ter entrado em contato com elas para que se possa quebrar a cadeia de transmissão.
Um dos melhores exemplos disso veio da Coreia do Sul, que era, há algumas semanas, o segundo país mais afetado pelo novo coronavírus. A Coreia não chegou a entrar em quarentena, como outros lugares do mundo, mas testou milhões de pessoas, o que, junto com outras medidas, reduziu drasticamente o número de novos casos e mortes.
O virologista Anderson Brito, do departamento de epidemiologia da Escola de Saúde Pública da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, diz que a testagem em massa também é necessária para tomar medidas de acordo com o estágio da propagação do novo coronavírus em cada país.
"Sem saber a real dimensão da epidemia, um governo pode agir atrasado ou adiantar medidas drásticas sem que sejas necessárias", afirma Brito.
O governo brasileiro disse a princípio que estava surpreso com a recomendação da OMS, porque a agência sabe dos gargalos que os países enfrentam para aumentar a testagem.
A brasileira Ana Paula Coutinho-Reyse, que lidera a área de prevenção e controle de infecções do programa de emergências da OMS na Europa, diz que, ainda assim, é essencial fazer isso.
"O teste é o primeiro passo para conter o vírus. É obvio que existem dificuldades para testar todo mundo. Mas não é impossível. O que temos pedido é que os governos identifiquem diferentes modelos de como fazer estes testes", afirma Coutinho-Reyse.
O Ministério da Saúde anunciou desde então algumas medidas para tentar atender a recomendação da OMS, mas o Brasil não conseguiu até o momento cumprir isso à risca.
O que impede o país fazer testes em massa no momento? E o que vem sendo feito para mudar essa situação?
Materiais para testes estão em falta e com preços inflacionados
Os testes aplicados no Brasil até agora são os chamados testes moleculares, também conhecidos como RT-PCR, que são realizados em laboratório.
As amostras de secreções coletadas do nariz ou da garganta de uma pessoa são colocadas em máquinas que identificam a presença do código genético do novo coronavírus neste material.
Leandro Pereira, gerente-geral de tecnologia de produtos para saúde da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), explica que os resultados levam cerca de oito horas para ficarem prontos e que seu índice de precisão é muito próximo de 100%.
"Ele pode ser aplicado desde o início da infecção e é o melhor tipo de teste para fazer o diagnóstico da covid-19", diz Pereira.
O Ministério da Saúde afirma que já foram distribuídos 54 mil testes RT-PCR para os Estados, mas a pasta disse que não consegue precisar quantos foram de fato realizados até agora.
Em 24 de março, o governo anunciou que foram comprados 4,3 milhões de testes moleculares, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e de empresas privadas, além de mais 600 mil doados pela Petrobrás. Outros 10 milhões estão sendo negociados.
No entanto, o Ministério da Saúde havia informado que esperava que a Fiocruz entregasse 2 milhões de testes até o último dia 30. Mas, até o início de março, a instituição era capaz de produzir apenas cerca de 80 mil kits por mês. A Fiocruz afirma que está ampliando sua capacidade de produção para atender o governo.
Um dos entraves para a produção destes testes é a alta demanda generalizada pelas substâncias químicas que permitem identificar o vírus na amostra neste momento.
Mais de 180 países já foram afetados pelo novo coronavírus, o que aumentou muito a demanda pelos materiais usados nos exames.
"Não há insumos, reagentes e materiais bioquímicos, disponíveis no mercado nacional ou internacional por causa da crise que a pandemia gerou. Sem eles, os testes não podem ser feitos", afirma Brito.
A grande procura também aumentou o preço do que ainda existe no mercado. Muitos dos insumos são importados e, mesmo com alta do dólar e do euro, encareceram.
Demanda supera a capacidade dos laboratórios
Outro elemento fundamental para a capacidade do Brasil de realizar testes em massa é o número de laboratórios habilitados para analisar as amostras.
Até o meio do mês passado, havia apenas três: a Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, o Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, e o Instituto Evandro Chagas, no Pará.
Em 18 de março, o Ministério da Saúde anunciou que os laboratórios centrais de saúde pública (Lacens) dos 26 Estados e do Distrito Federal também estavam aptos.
Ainda assim, com o aumento exponencial do número de casos nas últimas semanas, a necessidade de testes excede em muito a capacidade, o que vem gerando um acúmulo de amostras a espera de serem analisadas.
Só no Instituto Adolfo Lutz, que consegue testar 1,2 mil amostras por dia, há 16 mil na fila — e esse número vem crescendo rapidamente: eram 12 mil no final da semana passada.
O Ministério da Saúde disse no último dia 24 que o país conseguia então realizar 6,7 mil testes por dia e que seria necessário chegar a 50 mil para lidar com o pico da epidemia.
O governo vem buscando fazer isso ao habilitar laboratórios privados e também de instituições públicas, como da Universidade Federal de Minas Gerais e do Hospital das Clínicas da Universidade Estadual de Campinas.
Isso deve fazer não só com que mais exames sejam realizados diariamente no país, mas também desafogar os laboratórios públicos, diz Benedito da Fonseca, professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP).
"Os exames que eram antes feitos nestes locais precisavam passar por uma contraprova em um laboratório do governo. Agora, não precisam mais", afirma o infectologista.
Governo vai usar testes rápidos contra a pandemia
O aumento do número de casos, a falta de insumos para testes moleculares e o limite da capacidade dos laboratórios levaram o governo a restringir os testes apenas aos casos mais graves e aos profissionais de saúde e segurança.
Brito afirma que essa estratégia não é ideal para lidar com a pandemia, porque estudos apontam que pessoas infectadas são capazes de contagiar outras alguns dias antes dos primeiros sinais da covid-19 aparecerem.
"Entendo que, na situação atual, a prioridade são os casos graves, mas o ideal é testar todo mundo, porque muitas pessoas que não estão visivelmente doentes continuam a circular por aí e a transmitir o vírus", diz ele.
Uma forma do governo contornar esses problemas é aplicar um outro tipo de teste na população.
Os testes sorológicos identificam em uma amostra de sangue a presença de anticorpos criados pelo organismo para combater o novo coronavírus.
Esses testes verificam a presença de dois tipos de anticorpo: um que é produzido para combater a infecção e outro que serve de memória imunológica para o organismo combater melhor a ameaça se for infectado novamente.
"Se tiver só do primeiro tipo de anticorpo ou mais deste tipo do que do segundo, é uma infecção recente. Se for o inverso, a infecção ocorreu há mais tempo ou o corpo tem apenas uma memória daquela doença", diz Pereira, da Anvisa.
Nestes testes, uma ou duas gotas de sangue entram em contato com reagentes químicos para indicar se há anticorpos contra o novo coronavírus. O resultado sai em 15 a 30 minutos, por isso, eles também são conhecidos como testes rápidos.
O governo começou a distribuir 500 mil unidades para os Estados nesta semana. É o primeiro lote de um total de 5 milhões que foram doadas pela Vale. O governo também espera contar com mais 3 milhões comprados da Fiocruz.
Testes que detectam anticorpos têm limitações
Pereira explica que estes testes têm a vantagem de não exigirem laboratórios para serem processados nem um profissional treinado para operar máquinas complexas e, por isso, podem ser aplicados onde não há esse tipo de infraestrutura.
Mas os testes rápidos têm limitações. Aqueles que serão aplicados no Brasil foram avaliados pela Anvisa. A agência apontou que sua sensibilidade, como é chamada a capacidade de identificar os anticorpos, é de 80 a 85%, menos do que os testes moleculares.
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou em uma coletiva de imprensa na última quarta-feira (1/4) que, em alguns destes testes, esse índice pode cair pela metade.
Os testes rápidos também não devem ser usados para diagnosticar um paciente, porque nosso corpo leva cerca de sete dias para desenvolver anticorpos contra um vírus. "Se ele for aplicado logo no começo da infecção, a tendência é o resultado dar negativo", diz Pereira.
Mandetta explicou que tudo isso está sendo levado em conta pelo governo e afirmou que os testes sorológicos serão usados em profissionais de saúde e de segurança, para garantir que estão aptos a trabalhar, e em parcelas da população para, por meio de cálculos estatísticos, estimar quantas pessoas já se infectaram no país.
O ministro disse que isso deve fazer o número de casos aumentar substancialmente nas próximas semanas e reduzir a taxa de letalidade do novo coronavírus no Brasil, atualmente em 3,8%.
No entanto, Benedito da Fonseca, da USP, diz que o uso destes testes ainda é motivo de debate entre profissionais de saúde. "O problema é que ninguém tem experiência com eles no país. Não adianta comprar um monte deles e serem ruins, com sensibilidade baixa", afirma o infectologista.
"Tivemos uma experiência muito ruim com testes rápidos para zika, por exemplo. O ministério gastou muito dinheiro, mas depois vimos que não serviam para nada, porque geravam mais dúvidas do que certezas para o diagnóstico, e foram simplesmente inutilizados."
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-52145795
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Re: Coronavirus
Tá aí uma ótima notícia, aqui no Brasil é obrigatória.P44 escreveu: ↑Sex Abr 03, 2020 1:28 pm Porque será que o número de pessoas contaminadas com COVID-19 é substancialmente maior na parte ocidental do continente europeu do que nos antigos países comunistas? Não, não se trata de imunidade ideológica. Mas não deixa de ter que ver com as políticas adotadas durante décadas nos dois lados da chamada cortina de ferro. Na Europa central e oriental, o número de casos confirmados, internados e mortes é muito menor que no ocidente.
https://www.tsf.pt/futuro/a-velhinha-va ... 19451.html
A teoria de que a velhinha vacina da BCG cria maior resistência ao Covid ganha força ao olhar para o mapa da Alemanha...a zona a que correspondia a antiga RDA , onde a vacina era obrigatória, apresenta muito menos casos do que o território da então RFA, onde a vacina não era obrigatória!
Lembro até hoje da enfermeira explicando quando apliquei em meu filho: "pai pra vacina ter surtido efeito tem que criar uma ferida no local e depois um casquinha, se não tem que aplicar de novo".
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Re: Coronavirus
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Coronavirus
Everyone wore masks during the 1918 flu pandemic. They were useless.
https://www.washingtonpost.com/history/ ... e-useless/
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