Coronavirus

[P44]

«Eu acho que não, não vamos chegar a esse ponto [tantos casos quanto os Estados Unidos], até porque o brasileiro tem que ser estudado. O cara não pega nada. Eu vi um cara ali pulando no esgoto, sai, mergulha... Tá certo?! E não acontece nada com ele..»

https://noticias.uol.com.br/politica/ul ... ontece.htm


De facto, o brasileiro precisa de ser estudado para se perceber como elegeram esta anta para presidente!

[delmar]

Uma pena que o referido medicamento traz consequências hepáticas e cardíacas graves, não sendo recomendado para pacientes com doenças crônicas pré-existentes. Infelizmente, trata-se do grupo de risco

Há controvérsias sobre os efeitos colaterais da hidroxicloriquinas quando utilizado no tratamento do coronavirus. Médicos que usam normalmente o medicamento em pacientes com malária, lupus e doenças autoimunes tem dito que os efeitos colaterais no organismo dos pacientes decorrem do uso prolongado e contínuo, o que não seria o caso de pacientes de Covid-19. Como é algo novo vai depender da resposta dos pacientes ao tratamento para termos um conclusão definitiva. A parte boa é que por ser um medicamento muito usado no Brasil, há vários laboratórios que podem produzi-lo.

[Brasileiro]

Redes sociais bombando anúncios ("espontâneos" dizem) pedindo a volta do comércio, o tal do retorno a normalidade, pedido pelo PR em rede nacional. Alguns lugares já relatam aumento do movimento nas ruas, prefeitos fazem vista grossa.
Bom, só daqui um mês é que veremos o resultado disso...

[Marcelo Ponciano]

Redes sociais bombando anúncios ("espontâneos" dizem) pedindo a volta do comércio, o tal do retorno a normalidade, pedido pelo PR em rede nacional. Alguns lugares já relatam aumento do movimento nas ruas, prefeitos fazem vista grossa.
Bom, só daqui um mês é que veremos o resultado disso...

Isso vai ser um divisor de águas na sociedade brasileira, essa gente vai pagar caro.

Uma pena que o referido medicamento traz consequências hepáticas e cardíacas graves, não sendo recomendado para pacientes com doenças crônicas pré-existentes. Infelizmente, trata-se do grupo de risco

Há controvérsias sobre os efeitos colaterais da hidroxicloriquinas quando utilizado no tratamento do coronavirus. Médicos que usam normalmente o medicamento em pacientes com malária, lupus e doenças autoimunes tem dito que os efeitos colaterais no organismo dos pacientes decorrem do uso prolongado e contínuo, o que não seria o caso de pacientes de Covid-19. Como é algo novo vai depender da resposta dos pacientes ao tratamento para termos um conclusão definitiva. A parte boa é que por ser um medicamento muito usado no Brasil, há vários laboratórios que podem produzi-lo.

Já há casos relatados de intoxação por hidroxicloriquina justamente por causa da divulgação indiscriminada como "A Grande Cura".

Temos que ter responsabilidade, do jeito que está sendo propagado todo mundo vai se curar. Não é assim, a gripe H1N1 tinha o remédio Tamiflu e ainda assim ocorriam muitos óbitos.

O remédio é bem vindo, mas não há certeza de como ele age sobre a doença e quais os riscos e cuidados. Milhares de caixas foram vendidas antes da Anvisa proibir a comercialização sem receita, sem contar o risco de pessoas do grupo de risco relaxarem nas medidas de prevenção acreditando que há cura.

Repito, o remédio é muitíssimo bem vindo. Mas ainda vale a máxima dos nossos bisavós: é melhor prevenir do que remediar.

[Sterrius]

Redes sociais bombando anúncios ("espontâneos" dizem) pedindo a volta do comércio, o tal do retorno a normalidade, pedido pelo PR em rede nacional. Alguns lugares já relatam aumento do movimento nas ruas, prefeitos fazem vista grossa.
Bom, só daqui um mês é que veremos o resultado disso...

Ja estão abrindo no país todo.

O governo federal não ta soltando $$$$ e tem interesse politico em forçar os estados a abrir. Essa´e a maneira dele fazer.
Logo os estados sem ter como sustentar e com orgãos federais atrapalhando tb tao abrindo. A quarentena acaba que vira um enxugamento de gelo. Fora pressão de empresários que estão bem protegidos em seus bunkers.
E por fim os municípios não se sustentam sem Estados. Mesma regra acima.

No fim viraremos italia. Ja estamos com +de 100 mortos não contabilizados e vamos abrir o país com milhares de casos suspeitos indo pra rua.
Vai explodir e teremos que recolocar a quarentena quando o panico da população bater.

E que tão escondendo os mortos já ta mais que comprovado. SUS ta demorando 7 dias pra comprovar que 1 morto morreu de corona virus.
7 DIAS!


E esqueçam a cloriquina.
Se ele der +20% de chance de recuperação pro paciente ele ja seria o melhor remédio da história médica. ( Palavras de um médico que ta todo dia no front).
A chance é que cloriquina no maximo diminua internação por 1 dia e melhore a chance do paciente por volta de 5%. Seria uma ótima noticia mas não vai mudar a realidade de superlotação.
E o antibiótico ja é tratamento padrão pra doenças respiratórias e pneumonia. Não a nenhuma revolução aqui.

Se forem internados se preparem pra traqueostomia. Pq é assim que tão entubando a maioria.

[Túlio]

De facto, o brasileiro precisa de ser estudado para se perceber como elegeram esta anta para presidente!

De facto, certo está o português, como sempre, que mesmo depois de passar por um Sócas, elege um António, que manda todo mundo se trancar em casa, e a Economia que se vá à breca. Pelo que entendo de Europa, se falar hoje a expressão MORRER DE FOME lá vão ter que procurar no Google, porque não conhecem o significado.

Tomara que nunca mais conheçam, porque até a metade do século passado eram experts no tema. Mas de uma coisa eu tenho certeza: no que acabar a crise e quando emergirem das catacumbas em que transformaram seus lares, estarão esperando por eles os velhos epítetos de PIGS, STUPID e de novo algum nórdico vai se queixar de que estão a gastaire o guito dele em putas e vinho.

E tomara que fique só nisso, pois a coisa andou BEM FEIA por aí, eu recordo dos debates naquela época e a "felicidade" para com as ações da chamada TROIKA...

[ramme]

Túlio, meu caro.

Não é simplesmente se trancar e que se exploda a economia. Os serviços essenciais não cessam.

Há CONSENSO entre os economistas que o governo deve injetar dinheiro, arcar com parte dos salários e conceder crédito.

Vc está ignorando basicamente o que eu e Bourne falamos aqui no tópico. Citamos e o Schwartsman, que inclusive é ferrenho defensor da austeridade.

Mas se um não chega, basta abrir a página do Estadão. Só hoje tem o Pastore, o Samuel Pessoa, o Pedro Fernando Nery...

Para além disso, basta olhar para o que as principais economias do mundo estão fazendo: criando renda básica emergencial pra população e injetando dinheiro nas pequenas, médias e grandes empresas.

Vc está negando a ciência. Tanto econômica, quanto médica-sanitária.

[Túlio]

O que eu sei é ISSO, e é do que os citados nem ouvem falar, talvez nem saibam que existe:

[Túlio]

Olhem o exemplo de HISTERIA contra o que tenho me insurgido (e vou continuar, não adianta tentarem me DOUTRINAR):

Faleceu uma senhora em Goiás. Ela tinha:

- 66 anos
- Hipertensão
- Diabetes
- DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA
- Recentemente debilitada por Dengue

Mas claro, morreu por causa do Vírus da Moda.


Só Deus na causa...

[Sterrius]

Olhem o exemplo de HISTERIA contra o que tenho me insurgido (e vou continuar, não adianta tentarem me DOUTRINAR):

Faleceu uma senhora em Goiás. Ela tinha:

- 66 anos
- Hipertensão
- Diabetes
- DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA
- Recentemente debilitada por Dengue

Mas claro, morreu por causa do Vírus da Moda.


Só Deus na causa...

se é pra usar exemplos anédoticos.
Filho de general, especialista financeiro do FMI que era contra a quarentena morre de coronavírus nos EUA. “Nossa luta contra o coronavírus é pior que a própria doença? Difícil decidir se o aspecto humano é mais importante do que as implicações na economia”, disse, dias antes de morrer

https://www.pragmatismopolitico.com.br/ ... virus.html

se a fonte for problema tem outras, só peguei a primeira que veio por praticidade.

[Túlio]

se é pra usar exemplos anédoticos.
Filho de general, especialista financeiro do FMI que era contra a quarentena morre de coronavírus nos EUA. “Nossa luta contra o coronavírus é pior que a própria doença? Difícil decidir se o aspecto humano é mais importante do que as implicações na economia”, disse, dias antes de morrer

https://www.pragmatismopolitico.com.br/ ... virus.html

se a fonte for problema tem outras, só peguei a primeira que veio por praticidade.

No probs. O cara não DISSE, POSTOU! E fez isso no dia 21; dia 24 (A)estava morto, (B)feita a necrópsia, toda aquela infinidade de testes, análise do histórico médico, nenhuma dúvida, nada de outras enfermidades, (C)resultado liberado para a imprensa. Eh vdd ese bilete.

CRUZ CREDO, a Peste Negra pagou mico agora, nem ela era tão desgraçada...

[Bourne]

A luta não é mais petralha vs bozonaro. Agora é bozonaro vs corona vírus. Esperamos que daqui três semanas o Brasil não seja Itália de hoje.

Os 15 dias de brigas políticas que selaram o desfecho trágico na Itália

Instruções conflitantes dadas pelas autoridades à população foram determinantes para a explosão de casos de Covid-19 no país, escreve professora da UFMG

A primeira pergunta que surge ao olharmos para a Itália é por que a situação evoluiu de forma tão dramática naquele país em relação às demais economias europeias e o que podemos aprender com erros e acertos italianos para conter a crise no Brasil e na América Latina.

Quando a OMS reportou os primeiros dois casos confirmados da Covid-19 na Itália, em 31 de janeiro, já havia seis casos confirmados na França, cinco na Alemanha e um na Finlândia, todos classificados como “importados”, ou seja, contraídos no exterior. Duas semanas depois, a Itália continuava com número estável de casos confirmados (3), enquanto a Alemanha (16), a França (11) e o Reino Unido (9) lideravam os casos na Europa, todos importados. Em 16 de fevereiro, foi registrada a primeira morte na Europa, de um turista chinês em Paris.

A situação na Itália se alterou drasticamente na segunda quinzena de fevereiro. Em 1º de março, a Itália já registrava 1.128 casos confirmados e 29 mortes frente a 100 casos confirmados e duas mortes na França, 57 casos na Alemanha, 45 na Espanha e 23 no Reino Unido, todos já com transmissão local do vírus. Desde então, a Itália viu os casos e as mortes dispararem, superando o número de mortos registrados na China.

O divisor de águas da crise italiana está no Relatório de Situação nº 34, publicado pela OMS, em 23 de fevereiro. É a partir dessa data que a Itália assume a liderança de casos na Europa, criando uma trajetória peculiar e dramática de saúde pública. Não faltou quem apontasse culpados. As falhas elencadas foram desde erros no protocolo hospitalar nos cuidados do paciente número 1 à letargia do governo em iniciar medidas de isolamento social e testes em massa da população.

O mais curioso é que a Itália foi o primeiro país europeu a tomar medidas mais severas na contenção, muito antes do Relatório 34. Em 31 de janeiro, o governo do primeiro-ministro Giuseppe Conte, sem partido, suspendeu voos oriundos da China, Hong Kong, Macau e Taiwan. Logo depois, quatro governadores do norte da Itália, todos do partido de extrema direita Liga, pediram quarentena para estudantes que voltaram da China. Apesar das críticas de Conte, a medida foi posteriormente endossada pelo Comitê Italiano da Covid-19 por meio de comunicação oficial. Ao mesmo tempo, o governo central acendeu o alerta no país, com assinatura da primeira portaria de emergência reforçando controle nas áreas portuárias e retorno de cidadãos à Itália.

Nos demais países, as medidas iniciais foram bem mais tímidas que as italianas. Na Alemanha, França e Espanha, apesar dos números de infectados aumentarem diariamente, as primeiras iniciativas foram recomendações para redução de viagens à China e ações de apoio e monitoramento dos viajantes retornando de lá. Ações de contenção tiveram início apenas no final do mês, posterior ao agravamento do quadro italiano. O Reino Unido demorou ainda mais para iniciar qualquer mobilização, com o primeiro anúncio de medidas de distanciamento social feito pelo primeiro-ministro, Boris Johnson, na última sexta-feira, 20 de março.

Três elementos têm-se mostrado fundamentais para diferenciar os países na resposta à crise provocada pelo coronavírus: 1) as atitudes das autoridades públicas diante das incertezas trazidas pelo novo vírus; 2) a capacidade do governo para implementar medidas de prevenção; 3) a estrutura e competência dos sistemas públicos de saúde para atender os pacientes.

Foram as duas semanas que alteraram o curso da história do coronavírus na Itália e no mundo. Quinze dias em que autoridades em diferentes níveis de governo passaram informações contraditórias para a população, confundiram distanciamento social com exclusão e tentaram aproveitar da crise para seus propósitos políticos.
Após o governo central ter criado, em 23 de fevereiro, um cordão sanitário em torno de 11 cidades da região da Lombardia, a mais afetada, determinando as primeiras medidas de distanciamento social, Matteo Salvini, juntamente com a prefeitura de Milão, passou a defender a reabertura de restaurantes e museus. Uma campanha chegou a ser lançada com o título Milão não para, em clara contestação ao decreto central. Foram 15 dias de instruções conflitantes dadas pelo governo central de Conte e os estaduais, liderados por Salvini, antes que a Itália entrasse em completo lockdown, em 8 de março.

O caso italiano indica que a forma como as autoridades e a sociedade reagem diante de um cenário de incertezas é determinante para o desenrolar da crise. Foram as duas semanas que alteraram o curso da história do coronavírus na Itália e no mundo. Quinze dias em que autoridades em diferentes níveis de governo passaram informações contraditórias para a população, confundiram distanciamento social com exclusão e tentaram aproveitar da crise para seus propósitos políticos. Essas atitudes podem ter ofuscado os esforços do governo central no gerenciamento da crise desde os primeiros dias, colocando em xeque a própria competência do sistema de saúde das regiões afetadas.

O Brasil começou a seguir trajetória parecida, com a polarização criada na última semana entre o presidente Bolsonaro, subestimando a epidemia, e governadores e prefeitos da região Sudeste, implementando medidas severas de contenção. Em entrevista à Record, realizada no último domingo, dia 22, Bolsonaro voltou a politizar o debate, acusando os governadores e a mídia de enganar a população sobre a gravidade da situação do coronavírus, criticando as estratégias adotadas pelos estados e municípios. A falta de coordenação na construção de uma estratégia nacional pode nos levar a repetir o colapso italiano.

https://ufmg.br/comunicacao/noticias/os ... _vIdBixnvA

A diferença entre empresariados. A Embraer, Gerdau, Ambev, bancos e tandos outros perceberam o potencial de problema na imagem e estão fazendo doações e ajudando de outras formas. Não são bonzinhos, antecipam os problemas e tentam posicionar a marca dentro de um capitalismo liberal em que a imagem, preservar o mercado e boas relações importam. E os escravocratas Madero, véio da Havan, Justos que não entenderam como capitalismo liberal funciona e tem a visão tacanha. Vão queimar a marca e as empresas.

Até agora não vi um economista profissional renomado concordar com as ideias do governo de abrir tudo. No máximo tem ideias para fase seguinte e como estratégia para retornar paulatinamente a normalidade depois do pico da pandemia.

[Túlio]

O pessoal fala "Itália" pensando em LOMBARDIA, claro, onde estão uns 90% dos mortos deles. Para chegar às estatísticas de lá, precisamos que o Brasil UR-GEN-TE-MEN-TE passe a ter uma média etária SUPERIOR A 70 anos, como a da citada LOMBARDIA.

E garanto que em breve alguém do meio médico vai ficar curioso sobre como um jovem de 26 anos morre tão rápido de uma doença que nem véio morre assim tão ligeiro...

[delmar]

Não sou um fã do Bolsonaro, pelo contrário, tenho seguidamente manifestado minha opinião contrária à maneira com que a economia brasileira vem sendo conduzida. A minha opinião, portanto, nada tem a ver com a discussão entre o presidente e os governadores e prefeitos. Assim, pelo que estou vendo, a manutenção da quarentena total não tem como continuar. A menos que estabeleça-se uma forte e intensa repressão policial, com a prisão dos infratores, a quarentena toda começa a desmoronar.
Para fazer algum exercício caminho diariamente pelas ruas do bairro e vejo cada vez mais gente na rua e o pequeno comércio começando a funcionar, de maneira aberta ou informal, e tendo clientes. O restaurante mais frequentado nos arredores estava fachado e agora abriu. Colocou uma mesa como balcão na porta da entrada e está vendendo refeições em "quentinha". Tinha fila na frente. Esperei vinte minutos para pegar duas. Na frente da farmácia do jockey club tem um bar, frequentado pelos trabalhadores do clube. Na quarta estava fechado, na quinta, ontem, estava aberto e com os fregueses de sempre tomando seu martelinho de pinga. Os botecos da vila, todos, estão abrindo. Em frente de minha casa tinha um residência em reforma. A obra estava parada e agora recomeçou. Não tem como segurar todo este povo em casa, é uma utopia.

[Túlio]

Grande @delmar, eu mesmo tenho grandes críticas à maneira como o PR Bolsonaro vem conduzindo essa bagunça.

Se fosse eu, agiria BEM diferente: a todos os que preferirem ficar em casa, Bolsa-Família todos os meses (sentimos muito informar que o congre$$o deixou caducar o 13º), e entregamos a domicílio o Cartão do Cidadão (desinfetado na frente da pessoa).

Vamos ver quantos aceitam PARA SI o que acham tão bonito PARA OS OUTROS.