Coronavirus
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Re: Coronavirus
Túlio não viaja. Se alguém está concretamente conspirando qualquer ato criminoso ou anti-institucionais, não apenas não estou vendo aqui, como também não é aqui que isto será feito e nem aqui que se buscarão os "culpados". Sem chance.
Ainda estamos em democracia e cada um que especule o que quiser. Aqui não é a casa das verdades absolutas, e por não haver, é o que alimenta qualquer debate, razão de existir um fórum. E você não é funcionário da ABIN ou o que quer que exista nesse sentido. E pelo que eu saiba, ainda estamos na fase em que nem pra ABIN parecem estar dando ouvidos. Por favor, menos. Não concorda comigo em algum post, fonte que mais parece boato.. Qual o problema? Cada um que responda aqui com o que lhe parecer mais verossímil.
Ainda estamos em democracia e cada um que especule o que quiser. Aqui não é a casa das verdades absolutas, e por não haver, é o que alimenta qualquer debate, razão de existir um fórum. E você não é funcionário da ABIN ou o que quer que exista nesse sentido. E pelo que eu saiba, ainda estamos na fase em que nem pra ABIN parecem estar dando ouvidos. Por favor, menos. Não concorda comigo em algum post, fonte que mais parece boato.. Qual o problema? Cada um que responda aqui com o que lhe parecer mais verossímil.
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- Marcelo Ponciano
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Re: Coronavirus
Reforma do pacto federativo era uma das pautas do governo. Querendo ou não está conseguindo graças ao vírus, mas de uma maneira diferente do que previa.Túlio escreveu: ↑Qua Mar 25, 2020 2:33 pmTinha esquecido deste post, de fato PODE haver algo de positivo nessa "rebelião", sei lá, uma forma mais clara, explícita de federalismo, mas pode dar rabo também. Por exemplo, se entendi direito o pronunciamento do General Pujol, pode retroceder muito neste aspecto; como vivi um período diferente do de agora, recordo que vários Estados - o meu, p ex - nem podiam eleger Governador, eles eram nomeados por BSB, o que depois, quando isso passou a ser feito a parlamentares também, foi chamado de "os biônicos". Federação era na época apenas uma palavra, sem sentido prático...
Citei a secessão em óbvio exagero, mas não deixa de ser uma verdade quando as lideranças entre poder central e poder local estão em conflito em momentos de crise. Guerras e pestes são os maiores motores revolucionários da história. Isso é um perigo, sou de esquerda mas não sou antipatriota. O que ameaçar a existência da nossa pátria mãe me incomoda muito!!!! Ainda que a possibilidade seja remota.
Eu, particularmente, quando analiso algo não descarto nada, por mais remoto que seja. Se fosse acreditar apenas no fácil e provável ninguém apostaria suas fichas na Independência Americana ou na Revolução Francesa.
Uma coisa é certa, o país que sairá dessa crise não será o mesmo. Para o bem ou para o mal. Torço pelo bem, mas não descarto o mal (que ressalto, não me agrada nem um pouco).
Sobre o vídeo do Comandante do Exército, foi de horas antes do Bolsonaro. Se nem o Ministro da Saúde sabia ao certo o teor do pronunciamento, quem dirá o Comandante do Exército.
Se vier algo do Bolsonaro será do Mourão, que tem mais legitimidade, do que do Exército propriamente dito. O Pujol uma hora dessas deve estar se explicando ao Comandante-em-Chefe.
Vi vídeo só agora, na minha humilde opinião corrobora tudo que tenho dito. Com a diferença que Mourão hoje não é apenas um general, é também Vice-Presidente da República. Uma figura rara na história recente do país, que tem nas mãos as duas chaves para solucionar o problema, a chave civil e a chave militar. Qualquer uma das que ele quiser usar saberá fazer com maestria.
Só para lembrar, como VP o Mourão já deu inúmeros sinais de moderação política, diálogo e interlocução até com a oposição ano passado, fatos estes que serviram para criar uma teoria da conspiração na ala olavista de que ele seria de esquerda (logo o Mourão, ex-presidente do CLUBE MILITAR).
Tudo estaria perdido se o mesmo homem, ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo exercesse os três poderes: o de fazer as leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar. (MONTESQUIEU. O Espírito das Leis. Livro XI, Cap. VI)
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Re: Coronavirus
Marcelo Ponciano escreveu: ↑Qua Mar 25, 2020 3:03 pm
Reforma do pacto federativo era uma das pautas do governo. Querendo ou não está conseguindo graças ao vírus, mas de uma maneira diferente do que previa.
Citei a secessão em óbvio exagero, mas não deixa de ser uma verdade quando as lideranças entre poder central e poder local estão em conflito em momentos de crise. Guerras e pestes são os maiores motores revolucionários da história. Isso é um perigo, sou de esquerda mas não sou antipatriota. O que ameaçar a existência da nossa pátria mãe me incomoda muito!!!! Ainda que a possibilidade seja remota.
Eu, particularmente, quando analiso algo não descarto nada, por mais remoto que seja. Se fosse acreditar apenas no fácil e provável ninguém apostaria suas fichas na Independência Americana ou na Revolução Francesa.
Uma coisa é certa, o país que sairá dessa crise não será o mesmo. Para o bem ou para o mal. Torço pelo bem, mas não descarto o mal (que ressalto, não me agrada nem um pouco).
Sobre o vídeo do Comandante do Exército, foi de horas antes do Bolsonaro. Se nem o Ministro da Saúde sabia ao certo o teor do pronunciamento, quem dirá o Comandante do Exército.
Se vier algo do Bolsonaro será do Mourão, que tem mais legitimidade, do que do Exército propriamente dito. O Pujol uma hora dessas deve estar se explicando ao Comandante-em-Chefe.
Não funciona assim, meu cupincha. Um Comandante não faz um vídeo no canal oficial do EB para dar palpite sem respaldo de ninguém, ele tem que estar solidamente convicto de que aquilo é o certo a fazer, e esta convicção surge de trocentas reuniões, resultado de estudos e pesquisas. A pressão vem de baixo e dos lados, a resposta oficial é a que foi mostrada. É como os vídeos que mostrei do então Comandante Militar do Sul, General Mourão: falou e ninguém foi se fresquear pro lado dele, não foi um improviso, tanto que a imprensa (sempre ela!) tentou detonar o hôme direto e necas. Foi só quando o então ocupante do cargo atual do general Pujol concluiu - e de novo, não sozinho - que era melhor dar uma sossegada é que passou a ter maior protagonismo mas notes, foi apenas uma versão mais branda do que dizia o então CMS; as mensagens eram essencialmente as mesmas, ou se amansam com esses casuísmos ou vai ter Braço Forte no lombo de VOSMEÇÊS.
E se amansaram, como sabemos. Porque se deixassem por conta do General Mourão é possível que nem eleição tivesse havido em 2018, ele não era nem é burro ou cego, reconhece as coisas e pessoas pelo que são; hoje eu estaria vivendo do mesmo jeito que a minha vida começou, ou seja, nem chegaria a estranhar.
Mas outros, que esperam beijinhos e carícias dele, digo que ficariam muito mas MUITO surpresos...
Mas saindo da xaropada de politicagem (ECA!), uma coisa engraçada, achei por acaso (só UMA visualização), pra variar jorna da grobo tentando direcionar a resposta de um especialista de verdade e o hôme inventa de colocar as coisas na real perspectiva, que é exatamente o que venho dizendo desde antes de a HISTERIA ter chegado ao ponto em que chegou: se o Brasil quebrar aí sim vamos ver morticínio.
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Re: Coronavirus
O general Puyol fala em nome da instituição e do Alto comando do Exército sobre a missão constitucional e que se sobrepõe ao presidente que está no poder. E coerente com a hierarquia de comando. Não se demite o comandante do Exército. E se for chamado dará a explicação que é posição do alto comando e da instituição do Exército.
A declaração diz muito mais do que parece. Não é trivial. Algo como que o Exército reconhece a situação como gravíssima e está tomando as medidas necessárias em acordo com as demais estruturas. Independente do terraplanismo do presidente. O que significa que o Presidente está cada vez mais isolado e encurralado pelo sistema.
Os resultados da pandemia no Brasil podem ser muito profundos em vários aspectos. Não seria o Mourão assumir, mas muito mais coisas. De caminhar para parlamentarismo ou semi presidencialismo, repactuação da estrutura federativa, restrições sobre quem assume cargo na alta burocracia, etc...
E lembrem que na próxima década os gastos atuais serão pagos. E abrirá margem para muitas mudanças.
A declaração diz muito mais do que parece. Não é trivial. Algo como que o Exército reconhece a situação como gravíssima e está tomando as medidas necessárias em acordo com as demais estruturas. Independente do terraplanismo do presidente. O que significa que o Presidente está cada vez mais isolado e encurralado pelo sistema.
Os resultados da pandemia no Brasil podem ser muito profundos em vários aspectos. Não seria o Mourão assumir, mas muito mais coisas. De caminhar para parlamentarismo ou semi presidencialismo, repactuação da estrutura federativa, restrições sobre quem assume cargo na alta burocracia, etc...
E lembrem que na próxima década os gastos atuais serão pagos. E abrirá margem para muitas mudanças.
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Re: Coronavirus
Ó só, é disso que falo, tem neguim querendo se adiantar com essa bagunça e o resultado não demora a aparecer:
E agora, quem vai pagar os salários de 26 mil Trabalhadores? Sem salário, onde irão comprar o que precisam? Sem dinheiro, sem comida, sem nada, farão o quê? Aprontar cagada para se aproveitar todo mundo gosta, mas e na hora de resolver as consequências?Empresas de ônibus do Rio podem quebrar até sexta, diz sindicato
Segundo a instituição, as empresas do setor não terão como operar sem o apoio financeiro da Prefeitura
Por FOLHAPRESS - 25/03/20 - 15h21
A Rio Ônibus, sindicato das empresas de ônibus da cidade do Rio de Janeiro, afirmou em nota nesta quarta-feira (25) que as companhias do setor não terão condições de operar a partir da próxima sexta (27) caso não tenham algum apoio financeiro da Prefeitura.
Diz a nota da entidade que houve uma queda de 72,6% no número de passageiros em razão da determinação de isolamento social imposta no estado.
"Com o baixíssimo número de pessoas embarcando e sem nenhuma ajuda das autoridades, diferentemente de como acontece em São Paulo, as empresas não têm mais condições de manter a compra de combustível e os salários dos rodoviários", diz a Rio Ônibus.
O sindicato diz que manteve até o momento o emprego dos 26 mil rodoviários, mas que não será possível sem algum apoio financeiro da Prefeitura.
https://www.otempo.com.br/brasil/empres ... -1.2316161
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Re: Coronavirus
Qual parte de que o Estado terá que salvar a maioria das empresas as pessoas não estão entendendo?Túlio escreveu: ↑Qua Mar 25, 2020 3:49 pmÓ só, é disso que falo, tem neguim querendo se adiantar com essa bagunça e o resultado não demora a aparecer:
E agora, quem vai pagar os salários de 26 mil Trabalhadores? Sem salário, onde irão comprar o que precisam? Sem dinheiro, sem comida, sem nada, farão o quê? Aprontar cagada para se aproveitar todo mundo gosta, mas e na hora de resolver as consequências?Empresas de ônibus do Rio podem quebrar até sexta, diz sindicato
Segundo a instituição, as empresas do setor não terão como operar sem o apoio financeiro da Prefeitura
Por FOLHAPRESS - 25/03/20 - 15h21
A Rio Ônibus, sindicato das empresas de ônibus da cidade do Rio de Janeiro, afirmou em nota nesta quarta-feira (25) que as companhias do setor não terão condições de operar a partir da próxima sexta (27) caso não tenham algum apoio financeiro da Prefeitura.
Diz a nota da entidade que houve uma queda de 72,6% no número de passageiros em razão da determinação de isolamento social imposta no estado.
"Com o baixíssimo número de pessoas embarcando e sem nenhuma ajuda das autoridades, diferentemente de como acontece em São Paulo, as empresas não têm mais condições de manter a compra de combustível e os salários dos rodoviários", diz a Rio Ônibus.
O sindicato diz que manteve até o momento o emprego dos 26 mil rodoviários, mas que não será possível sem algum apoio financeiro da Prefeitura.
https://www.otempo.com.br/brasil/empres ... -1.2316161
Estado ta endividade? Está! E vai endividar mais.
Agora se o governo federal se recusa e vai deixar tudo quebrar pra respeitar um limite arbitrário de gastos e ir contra O MUNDO INTEIRO.
È suicidio do governo e não dos Estados, Municípios e População.
Olhem Europa, EUA, Asia!
Ta todo mundo imprimindo dinheiro. E emprestando entre si pra quem não tem.
E o Brasil agora resolveu bancar o fiscalmente responsável
Por sinal O brasil nem mesmo atualizo os dados de doentes.
E teremos +pronunciamento presidencial;
Vem coisa por ae.
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Re: Coronavirus
O Estado tem que pagar, como pretende fazer o economia que é o berço do liberalismo no mundo: Reino Unido. Ninguém em momento algum disse que as empresas não enfrentariam problemas. O que se quer é que o Estado faça o único papel que lhe cabível desde a criação das primeiras sociedades humanas nas terras férteis do Tigre e Eufrates: cuidar da coletividade. Se não for para fazer isso para quer existe o conceito de país???Túlio escreveu: ↑Qua Mar 25, 2020 3:49 pmÓ só, é disso que falo, tem neguim querendo se adiantar com essa bagunça e o resultado não demora a aparecer:
E agora, quem vai pagar os salários de 26 mil Trabalhadores? Sem salário, onde irão comprar o que precisam? Sem dinheiro, sem comida, sem nada, farão o quê? Aprontar cagada para se aproveitar todo mundo gosta, mas e na hora de resolver as consequências?Empresas de ônibus do Rio podem quebrar até sexta, diz sindicato
Segundo a instituição, as empresas do setor não terão como operar sem o apoio financeiro da Prefeitura
Por FOLHAPRESS - 25/03/20 - 15h21
A Rio Ônibus, sindicato das empresas de ônibus da cidade do Rio de Janeiro, afirmou em nota nesta quarta-feira (25) que as companhias do setor não terão condições de operar a partir da próxima sexta (27) caso não tenham algum apoio financeiro da Prefeitura.
Diz a nota da entidade que houve uma queda de 72,6% no número de passageiros em razão da determinação de isolamento social imposta no estado.
"Com o baixíssimo número de pessoas embarcando e sem nenhuma ajuda das autoridades, diferentemente de como acontece em São Paulo, as empresas não têm mais condições de manter a compra de combustível e os salários dos rodoviários", diz a Rio Ônibus.
O sindicato diz que manteve até o momento o emprego dos 26 mil rodoviários, mas que não será possível sem algum apoio financeiro da Prefeitura.
https://www.otempo.com.br/brasil/empres ... -1.2316161
Essa é a hora que tanto EUA como Reino Unido estão tirando o escorpião do bolso e injetando TRILHÕES na economia. Sugiro fazermos o mesmo, e dinheiro há para isso. Nossas reservas internacionais estão, na data de hoje, no valor de 363.680 bilhões de dólares, isso dá 1.6 trilhões de reais. Dispor de pelo menos metade disso para enfrentar a crise, subsidiando salários e empresas, é o mínimo que um país sério deve fazer.
Editado pela última vez por Marcelo Ponciano em Qua Mar 25, 2020 4:14 pm, em um total de 1 vez.
Tudo estaria perdido se o mesmo homem, ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo exercesse os três poderes: o de fazer as leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar. (MONTESQUIEU. O Espírito das Leis. Livro XI, Cap. VI)
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Re: Coronavirus
Perfeito.Sterrius escreveu: ↑Qua Mar 25, 2020 3:53 pmQual parte de que o Estado terá que salvar a maioria das empresas as pessoas não estão entendendo?Túlio escreveu: ↑Qua Mar 25, 2020 3:49 pmÓ só, é disso que falo, tem neguim querendo se adiantar com essa bagunça e o resultado não demora a aparecer:
E agora, quem vai pagar os salários de 26 mil Trabalhadores? Sem salário, onde irão comprar o que precisam? Sem dinheiro, sem comida, sem nada, farão o quê? Aprontar cagada para se aproveitar todo mundo gosta, mas e na hora de resolver as consequências?
Estado ta endividade? Está! E vai endividar mais.
Agora se o governo federal se recusa e vai deixar tudo quebrar pra respeitar um limite arbitrário de gastos e ir contra O MUNDO INTEIRO.
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Ta todo mundo imprimindo dinheiro.
E o Brasil agora resolveu bancar o fiscalmente responsável
O setor privado precisa de:
1) diferimento de tributos, postergando o recolhimento se possível de maneira diluída pro exercício seguinte;
2) CRÉDITO! E não adianta vir com crédito exigindo certidão de pureza das empresas, nem 100% de garantia real; é crédito sem garantia, emergencial em sua essência;
3) flexibilização trabalhista, com supressão de parte dos encargos e parte da folha bancada pelo governo.
Já precisaremos enfrentar um ajuste fiscal lá na frente. As medidas a serem tomadas agora, apesar de tornarem mais urgente o ajuste em função da elevação da razão dívida/PIB, são extraordinárias. Não representam problema de fluxo, mas de caixa.
É hora de abrir os cofres e gastar; com saúde (leitos, insumos, pessoal e o que for necessário) e medidas anticíclicas pra economia tomar folego, sem esquecer que as reformas estruturais que teremos adiante serão mais do que nunca necessárias.
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Re: Coronavirus
Sterrius escreveu: ↑Qua Mar 25, 2020 3:53 pm
Qual parte de que o Estado terá que salvar a maioria das empresas as pessoas não estão entendendo?
Estado ta endividade? Está! E vai endividar mais.
Agora se o governo federal se recusa e vai deixar tudo quebrar pra respeitar um limite arbitrário de gastos e ir contra O MUNDO INTEIRO.
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Olhem Europa, EUA, Asia!
Ta todo mundo imprimindo dinheiro. E emprestando entre si pra quem não tem.
Cupincha, não sei que idade tens mas deve ser bem menos que a minha. Eu sou do tempo em que o Brasil nunca parava as impressoras da Casa da Moeda e sei o quanto isso custa: INFLAÇÃO DAS BRABAS E POR DÉCADAS A FIO! Só fui descobrir, e BEM desconfiado, o que era moeda de valor estável quando já tinha mais de 30 anos.
Eu sei que falar é fácil, mas sei ainda mais que os que têm que lidar com as consequências do "fácil" passam o diabo. Nos EUA não tem esse problema todo, ele imprimem o dinheiro do mundo; na UE deve ser mais ou menos assim também, depois, na hora em que a conta chega, criam apelidos como PIGS e STUPID e jogam a culpa no lombo dos pequenos de lá; na China nem se fala, a maioria do Povo nem considerado Cidadão é. O Brasil está, como sempre, por sua própria conta e, também como sempre, só pode realmente contar com os EUA e de maneira pontual.
Eu sei que falar é fácil, mas sei ainda mais que os que têm que lidar com as consequências do "fácil" passam o diabo. Nos EUA não tem esse problema todo, ele imprimem o dinheiro do mundo; na UE deve ser mais ou menos assim também, depois, na hora em que a conta chega, criam apelidos como PIGS e STUPID e jogam a culpa no lombo dos pequenos de lá; na China nem se fala, a maioria do Povo nem considerado Cidadão é. O Brasil está, como sempre, por sua própria conta e, também como sempre, só pode realmente contar com os EUA e de maneira pontual.
Não há outra saída além de manter a cabeça fria. Mas me parece que não dá mais, é possível que renuncie e, quando parar a farra dos que desejam isso, todos descubramos algo que muitos não gostariam de descobrir.
Eu, pelo menos, já conheço. Apostem em alguém dizer que "isso é temporário".
Da vez passada também era.
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Da vez passada também era.
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Re: Coronavirus
Túlio, essas medidas emergenciais de expansão de gastos em função da pandemia são consenso entre os economistas mais rigorosos no que diz respeito ao ajuste fiscal.Túlio escreveu: ↑Qua Mar 25, 2020 4:15 pmSterrius escreveu: ↑Qua Mar 25, 2020 3:53 pm
Qual parte de que o Estado terá que salvar a maioria das empresas as pessoas não estão entendendo?
Estado ta endividade? Está! E vai endividar mais.
Agora se o governo federal se recusa e vai deixar tudo quebrar pra respeitar um limite arbitrário de gastos e ir contra O MUNDO INTEIRO.
È suicidio do governo e não dos Estados, Municípios e População.
Olhem Europa, EUA, Asia!
Ta todo mundo imprimindo dinheiro. E emprestando entre si pra quem não tem.Cupincha, não sei que idade tens mas deve ser bem menos que a minha. Eu sou do tempo em que o Brasil nunca parava as impressoras da Casa da Moeda e sei o quanto isso custa: INFLAÇÃO DAS BRABAS E POR DÉCADAS A FIO! Só fui descobrir, e BEM desconfiado, o que era moeda de valor estável quando já tinha mais de 30 anos.
Eu sei que falar é fácil, mas sei ainda mais que os que têm que lidar com as consequências do "fácil" passam o diabo. Nos EUA não tem esse problema todo, ele imprimem o dinheiro do mundo; na UE deve ser mais ou menos assim também, depois, na hora em que a conta chega, criam apelidos como PIGS e STUPID e jogam a culpa no lombo dos pequenos de lá; na China nem se fala, a maioria do Povo nem considerado Cidadão é. O Brasil está, como sempre, por sua própria conta e, também como sempre, só pode realmente contar com os EUA e de maneira pontual.Não há outra saída além de manter a cabeça fria. Mas me parece que não dá mais, é possível que renuncie e, quando parar a farra dos que desejam isso, todos descubramos algo que muitos não gostariam de descobrir.
Eu, pelo menos, já conheço. Apostem em alguém dizer que "isso é temporário".
Da vez passada também era.
Sugiro, aliás, que ouças o Alexandre Schwartsman no podcast do g1 de hoje.
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Re: Coronavirus
@Túlio
Arthur Niculitcheff
https://www.facebook.com/photo.php?fbid ... 453&type=3
"A economia e as vidas
Como já disse em outro lugar, os custos econômicos do COVID vão se resumir em 3: O custo da parada de produção durante o lockdown[1], o custo das falências e desemprego que ocorreram devido ao lockdown [2], e o custo de ter menos trabalhadores na força de trabalho [3]. O primeiro custo basicamente acaba quando acabar o lockdown, o segundo começa quando o lockdown acaba, e vai lentamente diminuindo, conforme os desempregados voltam a força de trabalho, os prédios de empresas falidas são alugados por outras, seus equipamentos, veículos etc. vendidos e voltam a ser produtivos. O terceiro custo dura até os o ponto onde os mortos por coronavirus já estariam mortos de qualquer forma.
Estamos frente a uma escolha entre aumentar o custo 1 e 2 em troca de um menor custo 3, ou vice versa. Pagar mais agora pra ter mais benefícios no futuro, ou pagar menos agora pra ter menos benefícios no futuro. Queria dar algumas intuições sobre como olhar pra essa escolha.
O custo 3 tem permanência maior no tempo, enquanto o custo 1 é mais instantâneo, e o custo 2 é um intermediário entre os dois. A questão é se o custo 3 é maior ou menor que a soma dos custos 1 e 2. Eu vou assumir que os custos 1 e 2 são instantâneos, e só usar o seu valor. O custo 3 poderia ser trazido a valor presente, mas pra simplificar vou medi-lo em anos que seriam suficientes pra cobrir os custos 1 e 2.
Assumindo um custo de lockdown de 100% do PIB em um mês, pra uma mortalidade de 1% demoraria ~8 anos pra gente recuperar o que perdeu.
A gente não tem nenhuma certeza sobre os fatores envolvidos ainda, a mortalidade pode ser maior ou menor, o lockdown certamente não vai ser de 100%, a maior parte dos que morrerem vai estar fora da força de trabalho, entre os que morrerem dentro da força de trabalho, a maior parte vai estar no período mais produtivo (40-60 anos), etc.
Mas me parece que com números razoáveis claramente é um negócio que vale a pena. A gente pega empréstimos pra carros que não são tão longe desse prazo, e empréstimos pra casa muito mais longos, é um prazo bem viável pra investimentos e não tem investimentos mais valiosos do que a vida das pessoas.
A maioria das pessoas que li discordando do lockdown não parece estar com um problema nessa logica de pensamento econômico, mas no número de mortos. Pessoal ta assumindo milhares de mortos, o número que existe hoje na Itália, que ainda tem o processo em andamento. Esse número vai chegar a valores maiores, e pode chegar a muito maiores. Enquanto quem é contra o lockdown fala em milhares de mortos os especialistas falam em centenas de milhares a milhões.
O Ministro Mandetta mesmo está estimando que 50-70% da população deva pegar a doença, e mesmo com a taxa de mortalidade de 1%, abaixo da projetada isso seria por volta de um milhão de mortos no Brasil.
Algumas pessoas também têm levantado que a recessão causada pelo lockdown poderia levar a mortes por pobreza, por fome etc. Em geral, a não ser em países extremamente pobres, isso não acontece. É basicamente impossível ver os efeitos das recessões na mortalidade. Isso acontece porque a não ser em lugares extremamente pobres, as pessoas vivem acima da subsistência, e grande parte do consumo delas é bens “supérfluos” pra evitar a morte, e porque grande parte dos bens necessários podem ter a compra adiada.
Por exemplo 1/5 das despesas das famílias brasileiras é em transporte, o que representa um gasto maior do que com comida, que poderia ser completamente cortada durante o lockdown.
Sobre adiar compras, roupas são necessárias para a vida, mas se você precisar pode usar roupas velhas até a situação melhorar. Moveis são necessários para a vida, mas você pode ficar com uns quebrados e adiar a compra de novos. Geladeira é necessária, mas se sua geladeira estiver meio ruim você não precisa trocar ela imediatamente, e na maioria dos casos você vai trazer uma geladeira perfeitamente funcional de tempos melhores.
Tanto é possível sobreviver mesmo com uma queda brutal do produto que países com economias completamente disfuncionais como Cuba conseguem garantir o abastecimento da população mesmo no meio da pobreza. Países em guerra devotam o máximo de produção possível a armas e equipamentos sem desabastecer a população civil.
Obviamente para garantir o suprimento da população que não está trabalhando serão necessários programas de distribuição de renda, etc. Mas o medo da parada da economia levar literalmente a morte é um exagero, em geral recessões não levam a aumento da mortalidade.
Me parece que tanto uma análise exclusiva dos custos econômicos do lockdown quanto dos custos em termos de vidas do lockdown favorece o lockdown dada a previsão de centenas de milhares a milhões de mortes feita pelos especialistas. Muita gente preocupado com a economia, mas a economia é a vida das pessoas, e é servir a vida das pessoas, a gente tem que pesar isso contra outras considerações, mas uma vida pesa muito e centenas de milhares de vidas tem um peso que é muito difícil de alcançar."
c
Arthur Niculitcheff
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"A economia e as vidas
Como já disse em outro lugar, os custos econômicos do COVID vão se resumir em 3: O custo da parada de produção durante o lockdown[1], o custo das falências e desemprego que ocorreram devido ao lockdown [2], e o custo de ter menos trabalhadores na força de trabalho [3]. O primeiro custo basicamente acaba quando acabar o lockdown, o segundo começa quando o lockdown acaba, e vai lentamente diminuindo, conforme os desempregados voltam a força de trabalho, os prédios de empresas falidas são alugados por outras, seus equipamentos, veículos etc. vendidos e voltam a ser produtivos. O terceiro custo dura até os o ponto onde os mortos por coronavirus já estariam mortos de qualquer forma.
Estamos frente a uma escolha entre aumentar o custo 1 e 2 em troca de um menor custo 3, ou vice versa. Pagar mais agora pra ter mais benefícios no futuro, ou pagar menos agora pra ter menos benefícios no futuro. Queria dar algumas intuições sobre como olhar pra essa escolha.
O custo 3 tem permanência maior no tempo, enquanto o custo 1 é mais instantâneo, e o custo 2 é um intermediário entre os dois. A questão é se o custo 3 é maior ou menor que a soma dos custos 1 e 2. Eu vou assumir que os custos 1 e 2 são instantâneos, e só usar o seu valor. O custo 3 poderia ser trazido a valor presente, mas pra simplificar vou medi-lo em anos que seriam suficientes pra cobrir os custos 1 e 2.
Assumindo um custo de lockdown de 100% do PIB em um mês, pra uma mortalidade de 1% demoraria ~8 anos pra gente recuperar o que perdeu.
A gente não tem nenhuma certeza sobre os fatores envolvidos ainda, a mortalidade pode ser maior ou menor, o lockdown certamente não vai ser de 100%, a maior parte dos que morrerem vai estar fora da força de trabalho, entre os que morrerem dentro da força de trabalho, a maior parte vai estar no período mais produtivo (40-60 anos), etc.
Mas me parece que com números razoáveis claramente é um negócio que vale a pena. A gente pega empréstimos pra carros que não são tão longe desse prazo, e empréstimos pra casa muito mais longos, é um prazo bem viável pra investimentos e não tem investimentos mais valiosos do que a vida das pessoas.
A maioria das pessoas que li discordando do lockdown não parece estar com um problema nessa logica de pensamento econômico, mas no número de mortos. Pessoal ta assumindo milhares de mortos, o número que existe hoje na Itália, que ainda tem o processo em andamento. Esse número vai chegar a valores maiores, e pode chegar a muito maiores. Enquanto quem é contra o lockdown fala em milhares de mortos os especialistas falam em centenas de milhares a milhões.
O Ministro Mandetta mesmo está estimando que 50-70% da população deva pegar a doença, e mesmo com a taxa de mortalidade de 1%, abaixo da projetada isso seria por volta de um milhão de mortos no Brasil.
Algumas pessoas também têm levantado que a recessão causada pelo lockdown poderia levar a mortes por pobreza, por fome etc. Em geral, a não ser em países extremamente pobres, isso não acontece. É basicamente impossível ver os efeitos das recessões na mortalidade. Isso acontece porque a não ser em lugares extremamente pobres, as pessoas vivem acima da subsistência, e grande parte do consumo delas é bens “supérfluos” pra evitar a morte, e porque grande parte dos bens necessários podem ter a compra adiada.
Por exemplo 1/5 das despesas das famílias brasileiras é em transporte, o que representa um gasto maior do que com comida, que poderia ser completamente cortada durante o lockdown.
Sobre adiar compras, roupas são necessárias para a vida, mas se você precisar pode usar roupas velhas até a situação melhorar. Moveis são necessários para a vida, mas você pode ficar com uns quebrados e adiar a compra de novos. Geladeira é necessária, mas se sua geladeira estiver meio ruim você não precisa trocar ela imediatamente, e na maioria dos casos você vai trazer uma geladeira perfeitamente funcional de tempos melhores.
Tanto é possível sobreviver mesmo com uma queda brutal do produto que países com economias completamente disfuncionais como Cuba conseguem garantir o abastecimento da população mesmo no meio da pobreza. Países em guerra devotam o máximo de produção possível a armas e equipamentos sem desabastecer a população civil.
Obviamente para garantir o suprimento da população que não está trabalhando serão necessários programas de distribuição de renda, etc. Mas o medo da parada da economia levar literalmente a morte é um exagero, em geral recessões não levam a aumento da mortalidade.
Me parece que tanto uma análise exclusiva dos custos econômicos do lockdown quanto dos custos em termos de vidas do lockdown favorece o lockdown dada a previsão de centenas de milhares a milhões de mortes feita pelos especialistas. Muita gente preocupado com a economia, mas a economia é a vida das pessoas, e é servir a vida das pessoas, a gente tem que pesar isso contra outras considerações, mas uma vida pesa muito e centenas de milhares de vidas tem um peso que é muito difícil de alcançar."
c
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Re: Coronavirus
A melhor notícia do dia:
A assessores, Mandetta diz não cogitar deixar cargo após discurso de Bolsonaro
Na noite desta terça-feira (24), em rede nacional, Bolsonaro voltou a minimizar o novo coronavírus, que causa a doença Covid-19.
25/03/2020 12h14 Atualizado há 4 horas
Auxiliares do ministro da Saúde afirmaram ao blog nesta quarta-feira (25) que Luiz Henrique Mandetta não cogita pedir demissão do cargo, apesar do pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro contrariando orientações das autoridades de saúde — incluindo técnicos do Ministério da Saúde.
Na noite desta terça-feira (24), em rede nacional, Bolsonaro voltou a minimizar o novo coronavírus, que causa a doença Covid-19.
Na avaliação de assessores de Mandetta, o ministro não quer endossar publicamente o pronunciamento do presidente e quer se "manter técnico", embora Bolsonaro já tenha declarado hoje que pedirá ao ministro que reveja o isolamento total.
Perguntado pelo blog se Bolsonaro pode tirar Mandetta caso não aceite a posição do ministro, de não endossar as novas posições do presidente, auxiliares de Mandetta afirmam que “isso depende da decisão de Bolsonaro”. Mas o ministro, reforçam, não sinalizou a assessores que pediria demissão. A conferir.
https://g1.globo.com/politica/blog/andr ... naro.ghtml
Tudo estaria perdido se o mesmo homem, ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo exercesse os três poderes: o de fazer as leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar. (MONTESQUIEU. O Espírito das Leis. Livro XI, Cap. VI)
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Re: Coronavirus
Pode ser que a kôza vá mesmo dar para o torto: eu sei que muita gente nem vai querer assistir porque acha feioso & quetales mas, quem assistir, esqueçam o PR, apenas se fixem na LINGUAGEM CORPORAL do VP e especialmente quando as eleições de 2022 são mencionadas:
Para mim a chance é meio-a-meio, ou o PR vai à reeleição (e nem vai ter graça) ou cai ainda em março. Essa bagunça toda acaba este mês, de um jeito ou de outro. Só que do outro...bueno, como pedi, observem o VP e digam o que acham (sem palanques, claro).
Só mais uma coisa: o Exército derrubou o Imperador em 1889 mas conservou para si (uma das coisas que nos separam de todos os demais Países das Américas) a jóia da coroa: o chamado Poder Moderador, que mantém até hoje. Acho muito difícil não ser usado, a menos que quem deve sossegar e parar com a histeria em torno de uma das muitas variantes da Influenza A (gripe, gostem ou não); Aliás, nem no tempo da Guerra Fria o momento foi tão propício, o mundo inteiro está apavorado demais para vir dar palpite e dizer que é feio, bobear e não vai é faltar quem copie...
Para mim a chance é meio-a-meio, ou o PR vai à reeleição (e nem vai ter graça) ou cai ainda em março. Essa bagunça toda acaba este mês, de um jeito ou de outro. Só que do outro...bueno, como pedi, observem o VP e digam o que acham (sem palanques, claro).
Só mais uma coisa: o Exército derrubou o Imperador em 1889 mas conservou para si (uma das coisas que nos separam de todos os demais Países das Américas) a jóia da coroa: o chamado Poder Moderador, que mantém até hoje. Acho muito difícil não ser usado, a menos que quem deve sossegar e parar com a histeria em torno de uma das muitas variantes da Influenza A (gripe, gostem ou não); Aliás, nem no tempo da Guerra Fria o momento foi tão propício, o mundo inteiro está apavorado demais para vir dar palpite e dizer que é feio, bobear e não vai é faltar quem copie...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Coronavirus
Eu to pouquissimo preocupado com o Mourão como Presidente.
Ele até agora só demonstrou ter realmente espirito republicano ao ter dialogado com todo mundo, inclusive opositores a sua ideologia.
Ele até agora só demonstrou ter realmente espirito republicano ao ter dialogado com todo mundo, inclusive opositores a sua ideologia.