F-16 News

[Túlio]

Salvo engano, a LM está oferecendo os F-16V para os colombianos na concorrência por lá contra a oferta da SAAB do Gripen E.
São 15 caças com mais 10 opções.
Não sei se esta versão é mais capaz do que o Gripen E, mas suponho que ela deve no mínimo comparável ao do caça sueco.

abs

Por mim teríamos ficado com o C/D-60 em vez do Sueco, exceto que........

.......bueno, todo mundo sabe no que deu quando tentaram botar um Msl Cruise nele...

[FCarvalho]

Eu tenho cá para mim que o Gripen E/F só perde essa concorrência na Colõmbia se o guaraná americano for realmente algo inescrutável por lá.
Se os suecos estiverem trabalhando em consonância com a Embraer, o MD e MRE e MICD fizerem o seu dever de casa, teremos em mãos um negócio para lá de bueno com os vizinhos.
Mas temos de ver até onde os brigadeiros colombianos estão a fim de esticar o mais possível a paciência e o bolso do Pentágono.

abs

[Túlio]

Eu tenho cá para mim que o Gripen E/F só perde essa concorrência na Colõmbia se o guaraná americano for realmente algo inescrutável por lá.
Se os suecos estiverem trabalhando em consonância com a Embraer, o MD e MRE e MICD fizerem o seu dever de casa, teremos em mãos um negócio para lá de bueno com os vizinhos.
Mas temos de ver até onde os brigadeiros colombianos estão a fim de esticar o mais possível a paciência e o bolso do Pentágono.

abs

Já eu penso BEM diferente: Israel já tem Kfir lá, possui mais para vender e um pacote esplêndido de upgrade, que inclui radar M-2052 AESA (alguns Kfir da FAC já usam), data-link, capacidade EW on-board e, se qui$erem, a troca do enorme , pesado e beberrão J79 pelo F-404, mesma potência mas menor, mais leve e muito mais econômico. Mais ainda, podem reconstruir cada célula em nível "zero km" e ainda acrescentar IRST.

Lembremos que os FLANKER da FAV - a única HE ar-ar da FAC - têm nível tecnológico da faixa dos anos 80/90, nos sensores (radar de varredura mecânica/IRST otimizado para Seis Horas), capacidade EW, mísseis e provavelmente motores, além de um RCS gigantesco. Se eu apitasse alguma coisa sobre isso na Colômbia, este seria o meu conselho mas, como sou Brasileiro, acrescentaria uns Praetor AEW no pacote.

Por fora corre o Viper, mais caro e com a mesma capacidade de abater FLANKER antigo, ainda mais se vetorado por AEW. Os EUA teriam que oferecer algo MUITO gosto$o para a FAC se interessar a sério (ou botarem um baita freio no Kfir, tipo negar os motores) e sempre tem o risco de os AMRAAM nunca saírem dos EUA, enquanto o iDerby (sucessor do Derby que temos) já está operando na Colômbia, restando apenas a pergunta se já é o ER ou não.

Já o Gripen dificilmente emplaca aí, por caro e desnecessário. Claro, se a Venezuela se levanta de novo e bota uns SU-35, aí sim, está no páreo e até melhor colocado que o Viper...


(((PQP, baita ressaca, POWS!!!)))

[FCarvalho]

Túlio, toma leite com manga que passa... Ou então te casa de novo e para de beber de vez.

Quanto a questão dos colombianos, até onde tenho acompanhado a questão, ao que parece tudo está se encaminhando para ficar entre o F-16 e o Gripen.

A Fuerza Aerea de Colombia já deu passos concretos no sentido de selecionar um novo caça a fim de substituir os Kfir, que pelo que diz a imprensa por lá, tem dado trabalho em termos de manutenção e disponibilidade, apesar de todas as modernizações. A mesma situação que temos aqui com os F-5.

O F-18 realmente corre por fora, assim como Typhoon e Rafale. Não me lembro com certeza se os russos chegaram a fazer alguma oferta do Su-35 ou do Mig-35. Vou dar uma olhada por aí.

Ganhar na Colômbia é ganhar do enorme, melhor dizendo, gigantesco e onipresente lobby político e militar americano que existe tanto nas ffaa's como no governo.

Mas é como eu disse. A proximidade que temos com eles pode nos ser muito útil se o pessoal aqui conseguir trabalhar junto e todo mundo fizer o dever de casa. Afinal, esta concorrência é muito parecida em organização e requisitos com o FX-2. Hora, nestes termos, nós temos muito mais a oferecer em termos de off set e tot do que os americanos.

Mas claro, em se tratando essencialmente em última instância de uma decisão essencialmente políticas, bom, a ver o que o poder político aqui pode, ou vai se dispor, a fazer para ajudar. Do contrário, é sentar e continuar fazendo cara de paisagem com a vizinhança como sempre, como se a gente morasse do outro lado do Atlântico.

abs

[J.Ricardo]

Vocês se lembram do parto que foi a venda dos ST para a Colômbia? De como o lobby americano bateu forte no governo da Colômbia pra melar a compra dos ST?

Então, multipliquem isso por 100 no governo Trump, difícil, mas muito difícil dar alguma coisa diferente do F-16 por lá...

[Túlio]

Túlio, toma leite com manga que passa... Ou então te casa de novo e para de beber de vez.

Me virei com uns flaconetes de Epocler, hoje estou legal, nem parece que tenho fígado. E nunca bebi tanto quanto nas duas vezes em que cometi isso de casARGH! Não é minha praia...

Quanto a questão dos colombianos, até onde tenho acompanhado a questão, ao que parece tudo está se encaminhando para ficar entre o F-16 e o Gripen.

A Fuerza Aerea de Colombia já deu passos concretos no sentido de selecionar um novo caça a fim de substituir os Kfir, que pelo que diz a imprensa por lá, tem dado trabalho em termos de manutenção e disponibilidade, apesar de todas as modernizações. A mesma situação que temos aqui com os F-5.

O F-18 realmente corre por fora, assim como Typhoon e Rafale. Não me lembro com certeza se os russos chegaram a fazer alguma oferta do Su-35 ou do Mig-35. Vou dar uma olhada por aí.

Ganhar na Colômbia é ganhar do enorme, melhor dizendo, gigantesco e onipresente lobby político e militar americano que existe tanto nas ffaa's como no governo.

Mas é como eu disse. A proximidade que temos com eles pode nos ser muito útil se o pessoal aqui conseguir trabalhar junto e todo mundo fizer o dever de casa. Afinal, esta concorrência é muito parecida em organização e requisitos com o FX-2. Hora, nestes termos, nós temos muito mais a oferecer em termos de off set e tot do que os americanos.

Mas claro, em se tratando essencialmente em última instância de uma decisão essencialmente políticas, bom, a ver o que o poder político aqui pode, ou vai se dispor, a fazer para ajudar. Do contrário, é sentar e continuar fazendo cara de paisagem com a vizinhança como sempre, como se a gente morasse do outro lado do Atlântico.

abs

Gripen só por milagre. Se os Colombianos forem pelo custo-benefício, seguem com Kfir, mesmo sendo os últimos operadores do planeta; se os EUA "adoçarem" muito o preço e as condições, vão de Viper ou mesmo block 50/52, que ainda tem tecnologia muito superior à versão do FLANKER usada na Venezuela.

Vocês se lembram do parto que foi a venda dos ST para a Colômbia? De como o lobby americano bateu forte no governo da Colômbia pra melar a compra dos ST?

Então, multipliquem isso por 100 no governo Trump, difícil, mas muito difícil dar alguma coisa diferente do F-16 por lá...

Penso exatamente o oposto: quem decide o que é ou não vendido em armas & quetales ao exterior é o Congresso, que faz pouco votou pelo "gópi" impeachment do Trump (infelizmente é quase certo que o Senado vai reverter, ou seja, manter em aberto a possibilidade de o cara, com UM SÓ TWEET, gerar uma crise mundial muito mais desgraçada do que a da década passada), ou seja, é ele dizer "nada de F-404 pra Kfir da Colômbia" e os US Congressmen votarem o oposto. Pra GE (e seu poderosíssimo lobby em DC e nos Estados) dá na mesma, tanto a atual J79 quanto a 404 que poderia ser usada no Kfir quanto a 110 do F-16 são dela (só que o F-16 pode usar também as 100 da rival P&W, ex: Portugal*)...


* - https://www.rand.org/content/dam/rand/p ... /N3618.pdf

[FCarvalho]

Não lembro de cabeça, mas o pacote da SAAB é´bastante parecido com o que nos foi oferecido. E acredito que no que depender da FAC, eles darão uma resposta técnica ao processo licitatório, afinal, eles sabem muito bem como os americanos operam, e sabem também como fazer os caras abrirem a mão. Ou não.

Assim, o Gripen E/F é um ás na manga deles. Se o tio Sam fizer muita birra para liberar F-16 ou F-18 nas condições que eles desejam, sem problemas, o caça sueco está aí, e nós bem aqui ao lado.

Eu só posso lamentar na verdade que o hoje o MRE seja o último lugar neste mundo em que possamos nos apoiar para garantir uma vitória em um pleito qualquer onde os americanos sejam concorrentes. É mais fácil para o atual chanceler mandar "prender e arrebentar" os diplomatas brasileiros que ousarem desafiar os interesses do tio Sam na vizinhança.

Mas como eu sempre digo, a esperança é sempre a última a ser assassinada.

abs

[FCarvalho]

Vocês se lembram do parto que foi a venda dos ST para a Colômbia? De como o lobby americano bateu forte no governo da Colômbia pra melar a compra dos ST?
Então, multipliquem isso por 100 no governo Trump, difícil, mas muito difícil dar alguma coisa diferente do F-16 por lá...

Difícil ainda não é sinônimo de impossível. A não ser que o GF faça com que assim seja.
Mas jogar cuspir pra cima tem sido um mau hábito nosso há tempos.
Vai saber.

abs

[Túlio]

Não lembro de cabeça, mas o pacote da SAAB é´bastante parecido com o que nos foi oferecido. E acredito que no que depender da FAC, eles darão uma resposta técnica ao processo licitatório, afinal, eles sabem muito bem como os americanos operam, e sabem também como fazer os caras abrirem a mão. Ou não.

Assim, o Gripen E/F é um ás na manga deles. Se o tio Sam fizer muita birra para liberar F-16 ou F-18 nas condições que eles desejam, sem problemas, o caça sueco está aí, e nós bem aqui ao lado.

Eu só posso lamentar na verdade que o hoje o MRE seja o último lugar neste mundo em que possamos nos apoiar para garantir uma vitória em um pleito qualquer onde os americanos sejam concorrentes. É mais fácil para o atual chanceler mandar "prender e arrebentar" os diplomatas brasileiros que ousarem desafiar os interesses do tio Sam na vizinhança.

Mas como eu sempre digo, a esperança é sempre a última a ser assassinada.

abs

Aí já entramos no terreno da BIRRINHA e, do mesmo modo que casARGHmento, não é comigo.

E só vendendo muita mas MUITA cocaína que a Colômbia vai ter presupuesto para arcar com o que o PAGADOR DE IMPOSTOS aqui tem que arcar para ter Gripen E/F com -99 e Meteor. Acho brabo mas...

[FCarvalho]

Aí já entramos no terreno da BIRRINHA e, do mesmo modo que casARGHmento, não é comigo.
E só vendendo muita mas MUITA cocaína que a Colômbia vai ter presupuesto para arcar com o que o PAGADOR DE IMPOSTOS aqui tem que arcar para ter Gripen E/F com -99 e Meteor. Acho brabo mas...

A quantidade solicitada pela FAC e´de 15 caças, com opção para mais 10. Isto é o que está disposto publicamente. Uma quantidade bem abaixo do que pleiteamos aqui. Menos da metade, na verdade. Então, os valores devem ser adequados a esta realidade.
No mais, nós aqui contamos com a benesse do financiamento bancário sueco a perder de vista, do mesmo jeito que todo mundo aqui na região faz quando resolve comprar um ativo militar novo de verdade. O que estamos gastando agora é pela introdução do caça na FAB e a sua estruturação para tanto. Além dos investimentos necessários para amparar os off set e tot negociados no contrato. Tudo isso tem um custo. Bem maior do que se tivéssemos feito uma simples compra de prateleira. Mas este nunca foi o objetivo do F-X desde o começo. E a FAB ao insistir neste objetivo consegui, e está conseguindo trazer para o país, avanços que jamais teríamos em quantidade e qualidade pessoal e infraestrutura caso outros concorrentes tivessem levado o programa.
Claro, as intenções colombianas são muito menores do que a da FAB em relação a esta compra, até porque eles não tem todas as necessidades, e capacidades, que o Brasil dispõe para negociar tais questões a seus termos. O que eles querem é um caça novo para substituir os Kfir com vantagens e que caiba no bolso, e de preferência traga consigo alguma benesse para a indústria local. Isto o Gripen consegue fazer muito melhor do que qualquer oferta americana, ainda mais se a Embraer estiver dentro do pacote.
Mas para isso funcionar, o MRE também teria de fazer o seu dever de casa. Obviamente que eu não espero, e nem me iludo, que ele o faça dadas as circunstâncias da gestão atual. Mas isso é só uma opinião de quem olha essas coisas de longe, muito longe.

abs

[jambockrs]

Meus prezados
Lockheed Martin aprimora a frota de caças F-16 da Força Aérea Helênica

O F-16 da Força Aérea Helênica aterrissa no aeroporto de Bodö durante a Trident Juncture 18. Foto de Mats Nyström / Försvarsmakten
O governo grego concedeu um contrato de US$ 280 milhões à Lockheed Martin Corporation para atualizar sua frota de caças F-16 nos próximos sete anos, de acordo com relatos da mídia.
A DW informou que a Lockheed Martin e a Grécia assinaram o acordo esta semana depois de finalizar detalhes sobre o uso da Lockheed de um subcontratado grego. A Grécia possui uma frota de 150 caças F-16. No início deste mês, o ministro da Defesa Nikos Panagiotopoulos disse ao parlamento que 84 deles seriam aprimorados para a classe Viper avançada até 2027. O custo total do programa de atualização é estimado em US$ 1,5 bilhão, segundo a agência de notícias AP. Ele disse que a velocidade da atualização seria determinada pelo número de aeronaves necessárias para permanecer em serviço ativo. O Departamento de Estado dos EUA aprovou o potencial acordo em 2017, dizendo que avançava nos objetivos dos EUA "ajudando a melhorar a segurança de um aliado da OTAN, que é um parceiro importante para a estabilidade política e o progresso econômico na Europa".
O país ampliou os laços de defesa com os Estados Unidos nos últimos anos, cauteloso com a expansão militar da Turquia. As disputas entre os vizinhos sobre o espaço aéreo e as fronteiras marítimas, bem como os direitos de perfuração de petróleo e gás no Mediterrâneo Oriental, continuam sem solução.
Essa tensão aumentou nos últimos meses depois que a Turquia enviou navios de perfuração para a costa norte de Chipre, dividida pela guerra, e alcançou um pacto marítimo com a Líbia, visto como um acordo desafiador entre Grécia, Israel, Chipre e Egito.
Em uma visita a Atenas em outubro, o Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, assinou um pacto de cooperação de defesa revisado com a Grécia, expandindo as atividades militares dos EUA em três bases gregas e aumentando as operações em uma base naval americana em Souda Bay, na ilha de Creta. O acordo foi submetido ao parlamento da Grécia nesta semana para ratificação. Um alto funcionário dos EUA em outubro afirmou que o fortalecimento dos laços militares com a Grécia não estava relacionado a eventos na Turquia. O funcionário falou sob condição de anonimato, uma vez que o acordo ainda não havia sido formalmente ratificado. "Não era a lógica quando começamos este projeto. Muito mais do que a perspectiva dos Estados Unidos, tem um interesse de segurança nacional em garantir que a Turquia permaneça ancorada no Ocidente”, disse a autoridade. "Acreditamos que a Grécia tem o mesmo interesse."
Fonte: Fighter Jets World 29 dez 2019
Trad./adapt. Jambockrs
Não entendí o upgrade para a classe Viper. Smj, este é o nome dado a todos os F-16.
O blog CAVOK informa que esta frota terá um upgrade para block 70/72

[Túlio]

Só para esclarecer, block 70 (ou 50, 40, 30) em linhas gerais quer dizer motor GE; 72 (ou 52, 42, 32) quer dizer P&W. P ex, só existe block 60 porque é exclusividade dos EAU, que optaram pelo GE, assim, não há block 62.

[Julio Cesar]

Fonte: Fighter Jets World 29 dez 2019
Trad./adapt. Jambockrs
Não entendí o upgrade para a classe Viper. Smj, este é o nome dado a todos os F-16.
O blog CAVOK informa que esta frota terá um upgrade para block 70/72

Boa noite

Classe Viper deve ser o F16V que é a última geração do F16.

https://www.defenseworld.net/news/26081 ... gkw4VVKgdU


A configuração proposta está aqui.
https://www.lockheedmartin.com/content/ ... ec-Sum.pdf

Votos de um excelente fim de domingo e uma boa semana para todos.

Julio Cesar

[jambockrs]

Meus prezados
F-16 israelenses praticam ‘dogfight’ com Rafales franceses

Exercícios no sul de Israel simularam combate três a três, com pilotos israelenses nos F-16 e os Dassault Rafale do porta-aviões francês na costa israelense
Por Judah Ari Gross
Pilotos de caça franceses treinaram ao lado da Força Aérea Israelense esta semana como parte de um exercício conjunto focado no combate ar-ar, disseram os militares em um exercício que permitiu aos pilotos praticar a coordenação com forças estrangeiras – e seu inglês.
O exercício foi realizado na segunda e terça-feira nos céus do sul de Israel. O exercício contou com “dogfights” três a três , com um grupo de pilotos – o “time vermelho” – encarregado de realizar um ataque aéreo, enquanto o segundo grupo – o “time azul” – tentou impedi-los, um dos pilotos israelenses participantes disse ao The Times of Israel.
Três caças franceses Dassault Rafale participaram do exercício, voando para o sul de Israel a partir do porta-aviões Charles de Gaulle na costa. Os pilotos israelenses, do 107º Esquadrão Aéreo, voaram jatos F-16I a partir da base aérea de Ovda, ao norte de Eilat.
Esse tipo de exercício conjunto, com os multinacionais de maior porte, permite aos pilotos israelenses a oportunidade de aprender táticas e técnicas de outras forças aéreas e aprender a trabalhar em conjunto com pilotos e aeronaves desconhecidas, algo que eles poderão fazer operacionalmente no futuro.
Em um nível mais estratégico, esses exercícios também permitem que Israel mantenha fortes laços militares com países de todo o mundo, independentemente de tensões diplomáticas ou políticas. Em alguns casos, os pilotos israelenses até participaram de exercícios ao lado de países que não reconhecem formalmente o Estado de Israel, como o Paquistão e os Emirados Árabes Unidos.
Para forçar ainda mais os dois países a trabalharem juntos, em vez de cada país se enfrentar, as duas equipes incluíram pilotos israelenses e franceses.
“Isso nos permitiu voar com eles e contra eles, tentando todas as opções”, disse Cpt. “Ayin”, que por razões de segurança só pode ser identificado por seu posto e pela primeira letra hebraica de seu nome.
Isso também forçou os pilotos participantes a se comunicarem em um idioma comum: o inglês.
Ayin disse que isso às vezes é difícil para os pilotos israelenses, que estão menos acostumados a trabalhar em inglês do que seus colegas franceses, que o fazem mais regularmente como parte de seu treinamento e operações na OTAN.

F-16I e Rafales

“Você não pode ficar parado pensando em como traduzir uma palavra por cinco, sete segundos, porque depois de cinco, sete segundos a situação mudou”, disse Ayin, falando por telefone.
Para se preparar para o exercício, Ayin e seus colegas pilotos praticaram as frases e os termos em inglês que eles esperavam precisar.
“Algo como 70% da comunicação é algo que você sabe que terá que dizer, como ‘estou disparando um míssil'”, disse ele. “Então, examinamos os termos, palavra por palavra, sob diferentes situações. Dessa forma, fica mais fluente.”
Diferentemente da maioria dos exercícios internacionais da Força Aérea, os pilotos franceses que participaram do exercício desta semana não ficaram em Israel, mas voltaram ao seu porta-aviões no final do treinamento de cada dia.
Segundo Ayin, isso representava um desafio logístico no exercício, pois os aviadores franceses tinham que seguir um cronograma rigoroso devido às restrições de voar de e para um porta-aviões.
“Eles tinham horários muito mais específicos – um avião tinha que decolar em um determinado horário e retornar em um determinado horário”, disse ele. “Conseguimos ser muito mais flexíveis, mas também exigia de nós muito mais flexibilidade”.
Além disso, como a equipe francesa nunca pousou em terra firme, os pilotos israelenses e franceses nunca se encontraram pessoalmente antes do exercício, apesar de falarem por telefone, disse Ayin.

Porta-aviões Charles de Gaulle

Ele disse que isso acrescentou uma dimensão de mistério ao treinamento.
“Você não sabe quem voa melhor, quem voa pior ou o que eles farão”, disse ele. “Você entra no exercício completamente neutro, com quem está no seu time e contra quem está lutando”.
Entrar em um exercício com uma “lousa limpa” significa que os pilotos tinham que assumir que os do outro país eram de alto nível, disse Ayin. “Você não pode assumir que a pessoa é mediana, ou ele vai derrubá-lo”, disse ele.
Na quarta-feira, os pilotos israelenses foram levados de helicóptero para o porta-aviões Charles de Gaulle.
“Foi a primeira vez que vi uma coisa gigante como essa. Foi fascinante e enriquecedor”, disse Ayin.
Ele descreveu o exercício como tendo sido bem-sucedido em geral, com cada lado aprendendo com o outro.
“Agora estamos pensando em como fazer um exercício mais desafiador”, disse Ayin.
Fonte: The Times of Israel via blog Poder Aéreo 15 fev 2020

[cabeça de martelo]

Air Force F-16s Are Getting Pylons With Built-In Missile Warning Sensors And Countermeasures

The bolt-on upgrade will make aging F-16s more survivable by providing better awareness of missile threats and a better ability to fend them off.



https://www.thedrive.com/the-war-zone/3 ... ermeasures