Coronavirus

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França proíbe eventos com mais de 1000 pessoas

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Testemunho de um médico italiano:

"Let's stop saying it's a bad flu. In my two years working in Bergamo, I have learned that the people here do not come to the emergency room for no reason. They did well this time too. They followed all the recommendations given: a week or ten days at home with a fever without going out to prevent contagion, but now they can't take it anymore. They don't breathe enough, they need oxygen. Drug therapies for this virus are few.

The course mainly depends on our organism. We can only support it when it can't take it anymore. It is mainly hoped that our body will eradicate the virus on its own, let's face it. Antiviral therapies are experimental on this virus and we learn its behavior day after day. Staying at home until the symptoms worsen does not change the prognosis of the disease. Now, however, that need for beds in all its drama has arrived. One after another, the departments that had been emptied are filling up at an impressive rate. The display boards with the names of the sicks, of different colors depending on the department they belong to, are now all red and instead of the surgical procedure, there is the diagnosis, which is always the same: bilateral interstitial pneumonia. Now, tell me which flu virus causes such a rapid tragedy.

The elderly population is the most represented in our country and it is difficult to find someone who, above 65 years of age, does not take at least a pill for high blood pressure or diabetes.

I can also assure you that when you see young people who end up intubated in the ICU, pronated or worse, in ECMO (a machine for the worst cases, which extracts the blood, re-oxygenates it and returns it to the body, waiting for the lungs to hopefully heal), all this confidence for your young age goes away. And while there are still people on social media who boast of not being afraid by ignoring the recommendations, protesting that their normal lifestyle habits have "temporarily" halted, the epidemiological disaster is taking place."

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Gripe A teve uma taxa de letalidade de mais ou menos 0,3% vs os 0,1% da gripe sazonal. Para o COVID-19 estamos a falar de valores na ordem dos 3%, 10x superior!

[EduClau]

Minha esposa trabalha na área de saúde, no hospital que ela tem relações ese fds se confirmou o primeiro caso de corona ali, semana passada estavam com algumas suspeitas e seguindo o protocolo de isolamento, exames etc, mas agora foi mesmo.

O bicho vai pegar...

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Lisboa Milão ida e volta 81€, é aproveitar

[EduClau]

editado

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https://observador.pt/opiniao/na%cc%83o ... -esta-bem/

Não posso fingir que tudo está bem
No seu conjunto, os hospitais terão as 2000 camas que se divulgam estarem preparadas para receber os doentes com CoVID-19, mas que não estão vagas, à espera deles: estão ocupadas com outros doentes.

09 mar 2020, 11:11
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Não posso fingir que tudo está bem, não posso compactuar com o discurso político da alegria, alegria, aqui estamos nós cantando e rindo em pleno surto de CoVID-19. Manter o caminho traçado não é o correto. O caminho estava adaptado a uma situação previsível de poucos casos no país, eventualmente importados da China. A situação mudou rapidamente. A infecção entrou na Europa e apanhou desprevenida a Itália. Em França, na Alemanha, na Espanha os números escalam todos os dias. Temos de nos adaptar muito rapidamente a este novo paradigma sob pena de não conseguirmos controlar o surto em Portugal e nos tornarmos a 2ª Itália.

Porque motivo não foi já adaptado o procedimento da DGS relativo à ligação epidemiológica de caso suspeito? Continua a ser referido o Japão, quando este país tem menos casos que a França, com a qual temos seguramente maior proximidade (dados da OMS – 349 no Japão versus 420 em França dia 6-03-2019)? Porque motivo uma pessoa que tem febre e sintomas respiratórios e que fez uma viagem ao Japão nos últimos 14 dias é considerado um caso suspeito validado pela DGS e acionados os mecanismos em vigor e um mesmo doente regressado de França é excluído do circuito, sendo descartado como caso não validado? Não compreendo a lógica, mas se calhar sou eu que sou esquisita, sou eu que, sendo Infecciologista há mais de 20 anos, não domino a ciência…

Também não domino bem a temática dos testes estarem restritos. Novamente devo ser eu que sou esquisita pois é absolutamente normal que um médico quando quer prescrever um teste diagnóstico tenha de ligar para uma linha de apoio telefónico e fale com um médico de saúde publica que irá ou não validar a opção do clínico. Afinal é apenas um médico que sabe ver doentes e não domina a complexidade do CoVID-19…



Devo ser eu que sou extraterrestre e que acho que o financiamento deva ser canalizado para os hospitais que sabem o que fazer, que conhecem os seus recursos, que podem implementar estratégias adequadas à sua população ao invés de se criarem centrais telefónicas gigantes, que seguem apenas um algoritmo sem sequer terem visto um doente.

Seria importante que os nossos políticos lessem jornais internacionais, como o “Le Monde”, por exemplo. Assim saberiam que um hospital em Creil, na França tem o seu serviço de urgência encerrado durante 14 dias e só reabrirá no dia 11 de Março. O motivo? esteve internado na urgência um doente durante 6 dias com uma pneumonia, que posteriormente se revelou ser devida ao novo coronavírus. Foi o primeiro falecido com naturalidade francesa. Era um professor, de 60 anos, que não tinha qualquer ligação epidemiológica com os países ditos de risco. O diagnóstico só se fez após ser ventilado e transportado para um Hospital de Paris, onde o teste estava disponível. Ficaram de quarentena todos os profissionais que tinham contactado com este doente (mais de 30 enfermeiros, 15 médicos, auxiliares, entre outros). O Serviço de Urgência encerrou por falta de pessoal. O mesmo cenário também já aconteceu em Itália e aparentemente estamos impávidos e serenos à espera que se repita em Portugal.

A OMS alterou a definição de caso suspeito no dia 27 de Fevereiro e incluiu a possibilidade de se testar casos de pneumonia sem outra etiologia detetada e sem qualquer ligação epidemiológica a uma área de risco. Até ao momento não há, em Portugal, qualquer diretiva neste sentido. Nem todos os médicos têm de ser especialistas em Doenças Infecciosas (somos menos de 150 no país) e de estar a par das diferentes orientações da OMS e do Centro Europeu da Denças Infecciosas (ECDC) mas todos os médicos têm de confiar nas orientações da DGS e estas não estão, seguramente, em linha com as internacionais.

Também será importante referir que as 2000 camas que se divulgam estarem preparadas para receber estes doentes, na realidade não existem. Foi-nos pedido (e eu respondi a este inquérito) quantas camas existiam em cada um dos nossos hospitais em quartos individuais. Nunca nos foi perguntado quantas camas estavam vagas. No seu conjunto, os hospitais em Portugal terão essas camas sim, mas ocupadas com outros doentes. Não estão vagas, à espera dos doentes com CoVID-19. A não ser que se pretenda uma ocupação dupla na mesma cama, podemos esquecer a capacidade das 2000 camas no país.

Sejamos claros e diretos, se ainda há alguma coisa a fazer para travar o curso deste vírus em Portugal, o momento é agora, por favor, mudem de rumo!

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Agora até já põem a hipótese de FECHAR AS FRONTEIRAS

Mas um gajo é que era alarmista

https://lifestyle.sapo.pt/saude/noticia ... na-forcada

[Túlio]

Agora até já põem a hipótese de FECHAR AS FRONTEIRAS

Mas um gajo é que era alarmista

https://lifestyle.sapo.pt/saude/noticia ... na-forcada

Uma semana atrás te estavas a cagaire para o COVID (só ver os posts e "joinhas" que deste); então começou a morrer gente VÉIA na Europa (porque no resto do Hemisfério Norte já tinham dançado milhares de outros VÉIOS, mas tudo untermenschen, claro) e agora apareces mais nervoso que uma indiazinha virgem que largaram pelada na frente do Kid Bengala: vai entender esses Europeus nóias...


PS.: frisei hemisfério NORTE porque adivinhem em qual estação é que a GRIPE e o RESFRIADO pegam mais? Só na segunda metade do ano é que vai começar a pegar aqui nas baixarias. Podem me zoar o quanto quiserem se eu mudar minha postura então; creio que no máximo - supondo-se que eu seja infectado - terão apenas que me perdoar por alguns posts meio mal escritos porque o remédio que uso para este tipo de "vírus" é MEIO FORTE...

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Túlio tu só me fazes lembrar esta cena:




Se há gajo que anda preocupado com isto sou eu, até já me chamaram de "alarmista" em mais do que um sítio.
Eu posso mandar umas piadas mas é mais naquela do rir para não chorar, porque sei perfeitamente que se isto der para o torto NÃO VAMOS TER CONDIÇÕES DE AGUENTAR E MUITA GENTE VAI MORRER!!! Porque para além de falta de meio somos "governados"por um bando de imbecis de merda incompetentes que se limitam a assobiar para o lado naquela de " se não falarmos muito no vírus ele vai embora", estes cabrões já causaram a morte de muita gente nos incêndios de Pedrógão em 2017 e não tenho dúvidas que se isto correr mal muito mais gente vai sofrer...

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https://www.facebook.com/25458572801288 ... 027378374/

[Marcelo Ponciano]

Gripe A teve uma taxa de letalidade de mais ou menos 0,3% vs os 0,1% da gripe sazonal. Para o COVID-19 estamos a falar de valores na ordem dos 3%, 10x superior!

Não só a letalidade importa, mas a taxa de transmissão. Ainda que o vírus HIV e o da dengue matem mais, elas são infecções que necessitam de contato direto com o sangue para se propagar (em que pese, no início, não se soubesse ao certo quanto ao HIV).

A taxa de transmissão do H1N1 era menor, e a proporção de mortos também. Ambos os valores eram abaixo de 1%. No COVID ambos estão em 3%.

Não estou dizendo que há uma correlação direta entre a taxa de mortalidade e a de transmissão, porque parece que não há. Mas é certo que nas duas formas de medir o COVID é maior.

Há uns anos apareceu no centro oeste do Brasil um vírus de animal silvestre. O tal de HANTAVIRUS. Transmitido pela urina de roedores selvagens. Matou um bocado de gente, mas não se transmitia facilmente e o surto foi controlado, o que só ocorreu em razão da baixa taxa de transmissão (apesar mortalidade alta).

A prova de que o COVID é mais grave é a própria reação dos países. Não me lembro, na histórica recente, de qualquer caso em que países importantes (nível China e Itália) tenham colocado cidades INTEIRAS em quarentena. Não encaro isso como um fenômeno moderno de pânico generalizado por causa do acesso à informação. São decisões políticas de países centrais subsidiadas por informações científicas que jogoram a economia mundial no buraco. Se tivesse alguma forma de evitar essas decisões políticas não seriam tomadas. No mundo o que manda ainda é o dinheiro.

[Túlio]

Túlio tu só me fazes lembrar esta cena:

Se há gajo que anda preocupado com isto sou eu, até já me chamaram de "alarmista" em mais do que um sítio.

E aqui também: ALARMISTA!!!

Sério agora, não sei como é a vida aí porque nunca estive nem tenho planos sérios de algum dia pisar em Europa mas pelo menos aqui nos interiô dos cafundós as coisas são mais simples: se nasceu, um dia vai morrer. Não que a gente queira isso e mesmo tem quem ache que vai ficar pra semente mas a realidade se impõe, cada aniversário nos aproxima mais daquele que vai ser o último, se é que o anterior já não o foi.

Além disso - mais uma possível diferença cultural, creio - me custa entender como aí o pessoal se preocupa tanto com o risco mínimo de morrer da Gripe da Moda que chega ao extremo de travar a Economia inteira do resto do planeta, ignorando que isso está causando a cada hora muito mais mortes e mutilações por fome, violência oriunda do aumento do desemprego e mesmo doenças realmente graves cuja assistência, dada a redução da mobilidade/liberdade de movimento, é muito prejudicada, quando não impossibilitada de todo.

Sério, não vos entendo.

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Companheiro, só hoje morreram mais 97 em Itália, mas se calhar é melhor telefonares para a OMS a avisar que eles são todos uns burros...

A minha filha mais velha já recebeu um mail a avisar que a faculdade vai avançar brevemente com aulas por videoconferência.

E já agora, tu se calhar já não tens parentes idosos com que te preocuparem, mas eu ainda tenho os meus sogros, já na casa dos 70 e não cheios de saúde.

Mas avisa lá a OMS e os governos dos diversos países, tá?
Acredito que já tenhas falado com o português, dada a postura deles ser a mesma que a tua, são todos uns "alarmistas", e vai correr tudo bem