Guerra na Selva
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Re: Guerra na Selva
Vou falar de cabeça os que eu sei, aqui mesmo na vizinhança: Colômbia, Peru e Chile.Túlio escreveu: ↑Seg Mar 02, 2020 10:15 amNão é nada difícil, basta fazer as contas e ver quantos desses "mais pobres porém melhor armados" precisam pagar salário (vale-celular) pra quem não quer ir trabalhar nem a pau; saúde grátis, incluindo vacinação; e outras coisas "maravilhosas" que são feitas aqui.
Me cites UM destes "exércitos milagrosos" e te cito um monte de gente fritando a josta pra comer torresmo.
Se formos à África, difícil não ver algum exército, por mais mulambento que seja, que não tenha as PKM russas e suas cópias chinesas e/ou Europa oriental altamente disseminadas.
Eu fico pasmo de não termos aqui algo simples como uma RPK...
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Re: Guerra na Selva
Poderiam desenvolver versão do IA2 FAP mas não sei o porquê de não fazerem isso. Prefiriram comprar Minimi só que até agora, nada
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Re: Guerra na Selva
Para uma empresa como a Imbel, uma versão do IA-2 como fuzil-metralhadora a meu ver não seria um problema. A questão é: o exército quer, ou entende como necessária, uma versão assim?dalton romao escreveu: ↑Ter Mar 03, 2020 12:48 am Poderiam desenvolver versão do IA2 FAP mas não sei o porquê de não fazerem isso. Prefiriram comprar Minimi só que até agora, nada
Até onde consta, no COBRA estão listados como itens a serem padrão as Minimi 5,56 e 7,62 mais as onipresentes MAG.
A mim, uma RPK tupiniquim faz muito mais sentido na inf slv - além de Pqdt, Amv e Mht - do que uma Mínimi nos grupos de combate.
Mas aqui isso deve soar como coisa de forças especiais.
Salvo engano, a última compra de Minimi se deu 2 ou 3 anos atrás.
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Re: Guerra na Selva
FCarvalho escreveu: ↑Seg Mar 02, 2020 10:26 pm
Vou falar de cabeça os que eu sei, aqui mesmo na vizinhança: Colômbia, Peru e Chile.
Se formos à África, difícil não ver algum exército, por mais mulambento que seja, que não tenha as PKM russas e suas cópias chinesas e/ou Europa oriental altamente disseminadas.
Eu fico pasmo de não termos aqui algo simples como uma RPK...
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Ah, mas então me adescurpes, cupincha véio, entendi errado o teu post, pensei que tinhas partido da Big Picture para depois olhar para um detalhe específico. Nesse caso tens razão, o trouxa do EB fica aí esquentando a cabeça com essas firulas de ASTROS (projetado, construído e sendo aperfeiçoado aqui) e suas munições (também projetadas e construídas aqui), inclusive aquele ridículo MTC que por certo TODOS os Países que elencaste já desenvolveram e compraram de balaio faz séculos, bem como lança-granadas e suas munições (tudo feito aqui, sem royalties), modernizar a "maldita" IMBEL na surdina & quetales, isso não tem justificativa, o certo era botar tudo de lado e comprar Mtr em quantidade suficiente para entupir um Supercargo de um quarto de milhão de toneladas. E isso pra ontem!!!
PERGUNTA - Só eu que não achei mera coincidência que, além do MD, a única outra pasta cujo orçamento para este ano não pode ser contingenciado seja logo o MCT? Porque eu ACHO que uma não tem nadica a ver com a outra, não senhor, de jeito nenhum...
METRALHADORAS JÁ!
O RESTO PODE ESPERAR!
PERGUNTA - Só eu que não achei mera coincidência que, além do MD, a única outra pasta cujo orçamento para este ano não pode ser contingenciado seja logo o MCT? Porque eu ACHO que uma não tem nadica a ver com a outra, não senhor, de jeito nenhum...
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Guerra na Selva
Olá Túlio,Túlio escreveu: ↑Ter Mar 03, 2020 2:25 pmAh, mas então me adescurpes, cupincha véio, entendi errado o teu post, pensei que tinhas partido da Big Picture para depois olhar para um detalhe específico. Nesse caso tens razão, o trouxa do EB fica aí esquentando a cabeça com essas firulas de ASTROS (projetado, construído e sendo aperfeiçoado aqui) e suas munições (também projetadas e construídas aqui), inclusive aquele ridículo MTC que por certo TODOS os Países que elencaste já desenvolveram e compraram de balaio faz séculos, bem como lança-granadas e suas munições (tudo feito aqui, sem royalties), modernizar a "maldita" IMBEL na surdina & quetales, isso não tem justificativa, o certo era botar tudo de lado e comprar Mtr em quantidade suficiente para entupir um Supercargo de um quarto de milhão de toneladas. E isso pra ontem!!!
PERGUNTA - Só eu que não achei mera coincidência que, além do MD, a única outra pasta cujo orçamento para este ano não pode ser contingenciado seja logo o MCT? Porque eu ACHO que uma não tem nadica a ver com a outra, não senhor, de jeito nenhum...
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Existem dezenas de projetos sob o guarda chuva do DCT, do DCTA e do CPN/Engepron. Mas todos eles tem uma característca comum: a falta de continuidade.
Não sou eu que estou dizendo isso, é só olhar os gráficos com os indicadores do orçamento do MD para pesquisa e desenvolvimento nos últimos 20 anos.
Eu sou dos maiores incentivadores e defensores do investimento pesado, longevo e regular em P&D na defesa. Mas para isso é preciso haver decisões em um nível estratégico que nunca houve na alta cúpula política do país. E não é uma questão pontual - até o momento - que impede o contingenciamento das verbas do MD e do MCT que irão modificar o status quo dos programas da defesa.
Certas questões materiais que estão ligadas ao OCOP e ao Sentinela da Pátria vislumbram a aquisição de sistemas bélicos, logísticos e apoio ao combate que não dependem, e nem podem, dos programas de desenvolvimento do EB.
O ROB do COBRA aponta os tipos de sistemas de armas que devem compor o mesmo, e em nenhum deles se vislumbra qualquer material que precise ser desenvolvido. É tudo compra de prateleira. Nada mais.
Então me parece que uma coisa não impede a outra. Os requisitos para as metralhadoras como o Cabeça de Martelo até ressaltou quando os expus no tópico específico são basicamente um relato das características das Minimi/Mag que não por acaso o EB já possui e opera, além de ter comprado algumas centenas em anos recentes.
O que tem de mais continuar a dar seguimento nas compras de um produto que todo mundo já sabe que o EB elegeu como referencial e vai comprar mais sempre que possível?
A não ser que o pessoal esteja pensando em algo mais original com a Imbel, que não por acaso fabrica a mais de 40 anos os fuzis da FN Herstal.
Ou eu estou enganado?
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Re: Guerra na Selva
Defesa de ponto-forte estabelecida durante o exercício Operação Amazônia 2011:
Pesquisando sobre as capacidades das forças terrestres dos países que fazem fronteira com a nossa Amazônia:
Armas de emprego coletivo com capacidade de neutralizar posições fortificadas que estão em uso por forças militares estrangeiras na faixa de fronteira amazônica: míssil anti-carro Eryx (acima, a esquerda) e fuzil antimaterial Hécate II (acima, a direta) utilizados pelo 3º Regimento de Infantaria Estrangeiro na Guiana Francesa, míssil anti-carro Spike utilizado pela Exército Colombiano (abaixo, a esquerda) e pelo Exército Peruano (abaixo, a direita).
https://www.facebook.com/watch/?v=1023433317845120
Exercício de tiro realizado pela 2ª Companhia do 3º Regimento de Infantaria Estrangeiro na Guiana Francesa. Ao final do vídeo podemos ver a execução de tiro de um míssil anti-carro Eryx.
Aí me lembrei disso:
Uma guarnição britânica dispara um MAC Milan contra um abrigo de metralhadora argentino. As elevações ocupadas pelos argentinos constituiam acidentes capitais no TO das Falklands pela dominância no terreno. O emprego dos caros mísseis contra fortificações se justificou pelo valor tático possibilitado pela neutralização rápida (com baixo consumo de munição) e segura (feita a longas distâncias).
O TO amazônico não pode ser mais diferente das Falklands mas o estabelecimento de pontos-fortes na defesa de acidentes capitais como localidades, portos fluviais, pontes e entroncamento de rios pode oferecer longos campos de tiro e observação terrestre possibilitando a uma força oponente empregar suas armas de apoio de fogo direto contra posições forticadas.
A tomada de acidentes capitais justifica, apesar das dificuldades inerentes, a concentração de força (Principio da Massa) para a execução de um ataque coordenado, bem como a disposição de armamento mais "pesado".
Pesquisando sobre as capacidades das forças terrestres dos países que fazem fronteira com a nossa Amazônia:
Armas de emprego coletivo com capacidade de neutralizar posições fortificadas que estão em uso por forças militares estrangeiras na faixa de fronteira amazônica: míssil anti-carro Eryx (acima, a esquerda) e fuzil antimaterial Hécate II (acima, a direta) utilizados pelo 3º Regimento de Infantaria Estrangeiro na Guiana Francesa, míssil anti-carro Spike utilizado pela Exército Colombiano (abaixo, a esquerda) e pelo Exército Peruano (abaixo, a direita).
https://www.facebook.com/watch/?v=1023433317845120
Exercício de tiro realizado pela 2ª Companhia do 3º Regimento de Infantaria Estrangeiro na Guiana Francesa. Ao final do vídeo podemos ver a execução de tiro de um míssil anti-carro Eryx.
Aí me lembrei disso:
Uma guarnição britânica dispara um MAC Milan contra um abrigo de metralhadora argentino. As elevações ocupadas pelos argentinos constituiam acidentes capitais no TO das Falklands pela dominância no terreno. O emprego dos caros mísseis contra fortificações se justificou pelo valor tático possibilitado pela neutralização rápida (com baixo consumo de munição) e segura (feita a longas distâncias).
O TO amazônico não pode ser mais diferente das Falklands mas o estabelecimento de pontos-fortes na defesa de acidentes capitais como localidades, portos fluviais, pontes e entroncamento de rios pode oferecer longos campos de tiro e observação terrestre possibilitando a uma força oponente empregar suas armas de apoio de fogo direto contra posições forticadas.
A tomada de acidentes capitais justifica, apesar das dificuldades inerentes, a concentração de força (Principio da Massa) para a execução de um ataque coordenado, bem como a disposição de armamento mais "pesado".
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Re: Guerra na Selva
Três respostas bem mais simples e mais condizentes com as demandas e a "leveza" que Infantaria de Selva precisa:
GC com 10 Fuzileiros:
Esquadra de Comando:
1º Sargento (IA2);
Cb Med (IA2);
Cb Aux (podendo ir de DMR, em situações de campo mais aberto);
Esquadra de Manobra
Cb Cmt (IA2 + PUMP);
Sd Atr (LAMG);
Sd Fz (IA2 + GL);
Esquadra de Armas
Cb Cmt (IA2 + GL);
Sd Mtr (LAMG);
Sd Esp (PSRL-1 ou GS777); e
Sd Aux (IA2 + munições pro Esp).
Pode ser reorganizada, com o Sd Mtr da Esquadra de Tiro indo pra Esquadra de Manobra. A LAMG pesa 3,9 kg, equipada praticamente pesa pouco mais que um FAL, então é perfeitamente uma arma de assalto. Também pode ser descartado o GS777/PSRL-1, transformando o Sd Esp em Sd Fz, caso o combate não envolva áreas edificadas.
ALAC estaria disponível em caso de necessidade, seja no combate em áreas edificadas ou local onde o inimigo tenha presença de viaturas. Mísseis como Ingwe deveriam estar disponíveis para o Batalhão.
O Spike SR tem a mesma capacidade de penetração do LR2 (900 mm RHAe), pois é o mesmo míssil, porém com tanque de combustível reduzido pela metade e um sistema óptico mais barato. Já o PSRL-1/GS777 nem precisa falar, já que é uma versão mais leve do RPG e sua utilidade em áreas edificadas é fenomenal, principalmente com uso de munição termobárica.
GC com 10 Fuzileiros:
Esquadra de Comando:
1º Sargento (IA2);
Cb Med (IA2);
Cb Aux (podendo ir de DMR, em situações de campo mais aberto);
Esquadra de Manobra
Cb Cmt (IA2 + PUMP);
Sd Atr (LAMG);
Sd Fz (IA2 + GL);
Esquadra de Armas
Cb Cmt (IA2 + GL);
Sd Mtr (LAMG);
Sd Esp (PSRL-1 ou GS777); e
Sd Aux (IA2 + munições pro Esp).
Pode ser reorganizada, com o Sd Mtr da Esquadra de Tiro indo pra Esquadra de Manobra. A LAMG pesa 3,9 kg, equipada praticamente pesa pouco mais que um FAL, então é perfeitamente uma arma de assalto. Também pode ser descartado o GS777/PSRL-1, transformando o Sd Esp em Sd Fz, caso o combate não envolva áreas edificadas.
ALAC estaria disponível em caso de necessidade, seja no combate em áreas edificadas ou local onde o inimigo tenha presença de viaturas. Mísseis como Ingwe deveriam estar disponíveis para o Batalhão.
O Spike SR tem a mesma capacidade de penetração do LR2 (900 mm RHAe), pois é o mesmo míssil, porém com tanque de combustível reduzido pela metade e um sistema óptico mais barato. Já o PSRL-1/GS777 nem precisa falar, já que é uma versão mais leve do RPG e sua utilidade em áreas edificadas é fenomenal, principalmente com uso de munição termobárica.
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Re: Guerra na Selva
ainda acho, Gabriel, que um IA2 com cano maior e mais pesado, um FAP IA2, seria mais interessante do que essa metralhadora leve, além de muito mais barato.
e sem o problema de arma municiada com cinta de munição que sofre com a umidade excessiva do ambiente. a MINIMI no GC de selva talvez seja mais usada com carregador,
embora já li que com carregador ela não é essa maravilha toda.
esse RPG é dez, muito legal mesmo.
e sem o problema de arma municiada com cinta de munição que sofre com a umidade excessiva do ambiente. a MINIMI no GC de selva talvez seja mais usada com carregador,
embora já li que com carregador ela não é essa maravilha toda.
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Re: Guerra na Selva
arma que usa cinta de munição, como qualquer metralhadora, a munição ficando muito exposta ao meio ambiente sofre com a umidade da selva. problema esse relatado no Vietnam com as M60.
os ingleses, na campanha contra comunistas na Malásia e depois em Bornéu, mantiveram as suas metralhadoras leves que usavam munição em carregador com 30 tiros, as Bren Guns, que depois foram recalibradas pro 7.62 NATO.
os ingleses, na campanha contra comunistas na Malásia e depois em Bornéu, mantiveram as suas metralhadoras leves que usavam munição em carregador com 30 tiros, as Bren Guns, que depois foram recalibradas pro 7.62 NATO.
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Re: Guerra na Selva
e com relação a MINIMI, embora tenha cadência de tiro superior a qualquer FAP e possibilidade "infinita" de ficar atirando, pra isso só trocar canos, ela pesa vazia algo em torno de 7 quilos e com mais 100 tiros outros 2.5 k. 9,5k. um FAP IA2 ficaria com uns 4 quilos e meio com 30 tiros, na selva faz diferença
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Re: Guerra na Selva
O problema das M60 nunca foram as cintas de munições, era a própria M60.dalton romao escreveu: ↑Qui Mar 05, 2020 3:15 pm arma que usa cinta de munição, como qualquer metralhadora, a munição ficando muito exposta ao meio ambiente sofre com a umidade da selva. problema esse relatado no Vietnam com as M60.
os ingleses, na campanha contra comunistas na Malásia e depois em Bornéu, mantiveram as suas metralhadoras leves que usavam munição em carregador com 30 tiros, as Bren Guns, que depois foram recalibradas pro 7.62 NATO.
Mas depois avisa ao Exército, que opera bem a Minimi na região, principalmente com a Cia Op Esp e suas MK6. Acho que eles não sabem disso não.