Guerra na Selva

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: Guerra na Selva

#136 Mensagem por dalton romao » Seg Mar 02, 2020 2:08 pm





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Re: Guerra na Selva

#137 Mensagem por dalton romao » Seg Mar 02, 2020 2:09 pm





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Re: Guerra na Selva

#138 Mensagem por FCarvalho » Seg Mar 02, 2020 10:26 pm

Túlio escreveu: Seg Mar 02, 2020 10:15 am
FCarvalho escreveu: Dom Mar 01, 2020 8:11 pm Difícil entender o quão é complicado adquirir simples metralhadoras de apoio quando exércitos mais pobres que o EB conseguem a rodo operar este tipo de armamento.
Vai entender.
abs
Não é nada difícil, basta fazer as contas e ver quantos desses "mais pobres porém melhor armados" precisam pagar salário (vale-celular) pra quem não quer ir trabalhar nem a pau; saúde grátis, incluindo vacinação; e outras coisas "maravilhosas" que são feitas aqui.
Me cites UM destes "exércitos milagrosos" e te cito um monte de gente fritando a josta pra comer torresmo.
Vou falar de cabeça os que eu sei, aqui mesmo na vizinhança: Colômbia, Peru e Chile.
Se formos à África, difícil não ver algum exército, por mais mulambento que seja, que não tenha as PKM russas e suas cópias chinesas e/ou Europa oriental altamente disseminadas.

Eu fico pasmo de não termos aqui algo simples como uma RPK... :roll:



abs




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Re: Guerra na Selva

#139 Mensagem por dalton romao » Ter Mar 03, 2020 12:48 am

Poderiam desenvolver versão do IA2 FAP mas não sei o porquê de não fazerem isso. Prefiriram comprar Minimi só que até agora, nada




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Re: Guerra na Selva

#140 Mensagem por FCarvalho » Ter Mar 03, 2020 11:15 am

dalton romao escreveu: Ter Mar 03, 2020 12:48 am Poderiam desenvolver versão do IA2 FAP mas não sei o porquê de não fazerem isso. Prefiriram comprar Minimi só que até agora, nada
Para uma empresa como a Imbel, uma versão do IA-2 como fuzil-metralhadora a meu ver não seria um problema. A questão é: o exército quer, ou entende como necessária, uma versão assim?
Até onde consta, no COBRA estão listados como itens a serem padrão as Minimi 5,56 e 7,62 mais as onipresentes MAG.
A mim, uma RPK tupiniquim faz muito mais sentido na inf slv - além de Pqdt, Amv e Mht - do que uma Mínimi nos grupos de combate.
Mas aqui isso deve soar como coisa de forças especiais. :roll:
Salvo engano, a última compra de Minimi se deu 2 ou 3 anos atrás.

abs




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Re: Guerra na Selva

#141 Mensagem por dalton romao » Ter Mar 03, 2020 11:29 am





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Re: Guerra na Selva

#142 Mensagem por Túlio » Ter Mar 03, 2020 2:25 pm

FCarvalho escreveu: Seg Mar 02, 2020 10:26 pm

Vou falar de cabeça os que eu sei, aqui mesmo na vizinhança: Colômbia, Peru e Chile.
Se formos à África, difícil não ver algum exército, por mais mulambento que seja, que não tenha as PKM russas e suas cópias chinesas e/ou Europa oriental altamente disseminadas.

Eu fico pasmo de não termos aqui algo simples como uma RPK... :roll:

abs
Ah, mas então me adescurpes, cupincha véio, entendi errado o teu post, pensei que tinhas partido da Big Picture para depois olhar para um detalhe específico. Nesse caso tens razão, o trouxa do EB fica aí esquentando a cabeça com essas firulas de ASTROS (projetado, construído e sendo aperfeiçoado aqui) e suas munições (também projetadas e construídas aqui), inclusive aquele ridículo MTC que por certo TODOS os Países que elencaste já desenvolveram e compraram de balaio faz séculos, bem como lança-granadas e suas munições (tudo feito aqui, sem royalties), modernizar a "maldita" IMBEL na surdina & quetales, isso não tem justificativa, o certo era botar tudo de lado e comprar Mtr em quantidade suficiente para entupir um Supercargo de um quarto de milhão de toneladas. E isso pra ontem!!!

PERGUNTA - Só eu que não achei mera coincidência que, além do MD, a única outra pasta cujo orçamento para este ano não pode ser contingenciado seja logo o MCT? Porque eu ACHO que uma não tem nadica a ver com a outra, não senhor, de jeito nenhum... :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:


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Re: Guerra na Selva

#143 Mensagem por FCarvalho » Qua Mar 04, 2020 12:14 am

Túlio escreveu: Ter Mar 03, 2020 2:25 pm
Ah, mas então me adescurpes, cupincha véio, entendi errado o teu post, pensei que tinhas partido da Big Picture para depois olhar para um detalhe específico. Nesse caso tens razão, o trouxa do EB fica aí esquentando a cabeça com essas firulas de ASTROS (projetado, construído e sendo aperfeiçoado aqui) e suas munições (também projetadas e construídas aqui), inclusive aquele ridículo MTC que por certo TODOS os Países que elencaste já desenvolveram e compraram de balaio faz séculos, bem como lança-granadas e suas munições (tudo feito aqui, sem royalties), modernizar a "maldita" IMBEL na surdina & quetales, isso não tem justificativa, o certo era botar tudo de lado e comprar Mtr em quantidade suficiente para entupir um Supercargo de um quarto de milhão de toneladas. E isso pra ontem!!!
PERGUNTA - Só eu que não achei mera coincidência que, além do MD, a única outra pasta cujo orçamento para este ano não pode ser contingenciado seja logo o MCT? Porque eu ACHO que uma não tem nadica a ver com a outra, não senhor, de jeito nenhum... :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:
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Olá Túlio,

Existem dezenas de projetos sob o guarda chuva do DCT, do DCTA e do CPN/Engepron. Mas todos eles tem uma característca comum: a falta de continuidade.
Não sou eu que estou dizendo isso, é só olhar os gráficos com os indicadores do orçamento do MD para pesquisa e desenvolvimento nos últimos 20 anos.
Eu sou dos maiores incentivadores e defensores do investimento pesado, longevo e regular em P&D na defesa. Mas para isso é preciso haver decisões em um nível estratégico que nunca houve na alta cúpula política do país. E não é uma questão pontual - até o momento - que impede o contingenciamento das verbas do MD e do MCT que irão modificar o status quo dos programas da defesa.
Certas questões materiais que estão ligadas ao OCOP e ao Sentinela da Pátria vislumbram a aquisição de sistemas bélicos, logísticos e apoio ao combate que não dependem, e nem podem, dos programas de desenvolvimento do EB.
O ROB do COBRA aponta os tipos de sistemas de armas que devem compor o mesmo, e em nenhum deles se vislumbra qualquer material que precise ser desenvolvido. É tudo compra de prateleira. Nada mais.
Então me parece que uma coisa não impede a outra. Os requisitos para as metralhadoras como o Cabeça de Martelo até ressaltou quando os expus no tópico específico são basicamente um relato das características das Minimi/Mag que não por acaso o EB já possui e opera, além de ter comprado algumas centenas em anos recentes.
O que tem de mais continuar a dar seguimento nas compras de um produto que todo mundo já sabe que o EB elegeu como referencial e vai comprar mais sempre que possível?
A não ser que o pessoal esteja pensando em algo mais original com a Imbel, que não por acaso fabrica a mais de 40 anos os fuzis da FN Herstal.
Ou eu estou enganado?

abs




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Re: Guerra na Selva

#144 Mensagem por Alfa BR » Qua Mar 04, 2020 11:01 pm

Defesa de ponto-forte estabelecida durante o exercício Operação Amazônia 2011:



Pesquisando sobre as capacidades das forças terrestres dos países que fazem fronteira com a nossa Amazônia:

Imagem

Armas de emprego coletivo com capacidade de neutralizar posições fortificadas que estão em uso por forças militares estrangeiras na faixa de fronteira amazônica: míssil anti-carro Eryx (acima, a esquerda) e fuzil antimaterial Hécate II (acima, a direta) utilizados pelo 3º Regimento de Infantaria Estrangeiro na Guiana Francesa, míssil anti-carro Spike utilizado pela Exército Colombiano (abaixo, a esquerda) e pelo Exército Peruano (abaixo, a direita).

https://www.facebook.com/watch/?v=1023433317845120

Exercício de tiro realizado pela 2ª Companhia do 3º Regimento de Infantaria Estrangeiro na Guiana Francesa. Ao final do vídeo podemos ver a execução de tiro de um míssil anti-carro Eryx.

Aí me lembrei disso:

Imagem

Uma guarnição britânica dispara um MAC Milan contra um abrigo de metralhadora argentino. As elevações ocupadas pelos argentinos constituiam acidentes capitais no TO das Falklands pela dominância no terreno. O emprego dos caros mísseis contra fortificações se justificou pelo valor tático possibilitado pela neutralização rápida (com baixo consumo de munição) e segura (feita a longas distâncias).

O TO amazônico não pode ser mais diferente das Falklands mas o estabelecimento de pontos-fortes na defesa de acidentes capitais como localidades, portos fluviais, pontes e entroncamento de rios pode oferecer longos campos de tiro e observação terrestre possibilitando a uma força oponente empregar suas armas de apoio de fogo direto contra posições forticadas.

A tomada de acidentes capitais justifica, apesar das dificuldades inerentes, a concentração de força (Principio da Massa) para a execução de um ataque coordenado, bem como a disposição de armamento mais "pesado".




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Re: Guerra na Selva

#145 Mensagem por gabriel219 » Qua Mar 04, 2020 11:16 pm

Três respostas bem mais simples e mais condizentes com as demandas e a "leveza" que Infantaria de Selva precisa:




GC com 10 Fuzileiros:

:arrow: Esquadra de Comando:
1º Sargento (IA2);
Cb Med (IA2);
Cb Aux (podendo ir de DMR, em situações de campo mais aberto);
:arrow: Esquadra de Manobra
Cb Cmt (IA2 + PUMP);
Sd Atr (LAMG);
Sd Fz (IA2 + GL);
:arrow: Esquadra de Armas
Cb Cmt (IA2 + GL);
Sd Mtr (LAMG);
Sd Esp (PSRL-1 ou GS777); e
Sd Aux (IA2 + munições pro Esp).

Pode ser reorganizada, com o Sd Mtr da Esquadra de Tiro indo pra Esquadra de Manobra. A LAMG pesa 3,9 kg, equipada praticamente pesa pouco mais que um FAL, então é perfeitamente uma arma de assalto. Também pode ser descartado o GS777/PSRL-1, transformando o Sd Esp em Sd Fz, caso o combate não envolva áreas edificadas.

ALAC estaria disponível em caso de necessidade, seja no combate em áreas edificadas ou local onde o inimigo tenha presença de viaturas. Mísseis como Ingwe deveriam estar disponíveis para o Batalhão.

O Spike SR tem a mesma capacidade de penetração do LR2 (900 mm RHAe), pois é o mesmo míssil, porém com tanque de combustível reduzido pela metade e um sistema óptico mais barato. Já o PSRL-1/GS777 nem precisa falar, já que é uma versão mais leve do RPG e sua utilidade em áreas edificadas é fenomenal, principalmente com uso de munição termobárica.




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Re: Guerra na Selva

#146 Mensagem por dalton romao » Qui Mar 05, 2020 11:13 am

ainda acho, Gabriel, que um IA2 com cano maior e mais pesado, um FAP IA2, seria mais interessante do que essa metralhadora leve, além de muito mais barato.
e sem o problema de arma municiada com cinta de munição que sofre com a umidade excessiva do ambiente. a MINIMI no GC de selva talvez seja mais usada com carregador,
embora já li que com carregador ela não é essa maravilha toda.
esse RPG é dez, muito legal mesmo.




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Re: Guerra na Selva

#147 Mensagem por gabriel219 » Qui Mar 05, 2020 1:43 pm

Sem o problema do quê?




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Re: Guerra na Selva

#148 Mensagem por dalton romao » Qui Mar 05, 2020 3:15 pm

arma que usa cinta de munição, como qualquer metralhadora, a munição ficando muito exposta ao meio ambiente sofre com a umidade da selva. problema esse relatado no Vietnam com as M60.
os ingleses, na campanha contra comunistas na Malásia e depois em Bornéu, mantiveram as suas metralhadoras leves que usavam munição em carregador com 30 tiros, as Bren Guns, que depois foram recalibradas pro 7.62 NATO.




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Re: Guerra na Selva

#149 Mensagem por dalton romao » Qui Mar 05, 2020 3:53 pm

e com relação a MINIMI, embora tenha cadência de tiro superior a qualquer FAP e possibilidade "infinita" de ficar atirando, pra isso só trocar canos, ela pesa vazia algo em torno de 7 quilos e com mais 100 tiros outros 2.5 k. 9,5k. um FAP IA2 ficaria com uns 4 quilos e meio com 30 tiros, na selva faz diferença




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Re: Guerra na Selva

#150 Mensagem por gabriel219 » Qui Mar 05, 2020 9:07 pm

dalton romao escreveu: Qui Mar 05, 2020 3:15 pm arma que usa cinta de munição, como qualquer metralhadora, a munição ficando muito exposta ao meio ambiente sofre com a umidade da selva. problema esse relatado no Vietnam com as M60.
os ingleses, na campanha contra comunistas na Malásia e depois em Bornéu, mantiveram as suas metralhadoras leves que usavam munição em carregador com 30 tiros, as Bren Guns, que depois foram recalibradas pro 7.62 NATO.
O problema das M60 nunca foram as cintas de munições, era a própria M60.

Mas depois avisa ao Exército, que opera bem a Minimi na região, principalmente com a Cia Op Esp e suas MK6. Acho que eles não sabem disso não.




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