Guerra na Selva
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Re: Guerra na Selva
Um link de um artigo sobre o debate em tela.
Desafios do Exército Brasileiro nas fronteiras amazônicas
entre a border e a frontier
http://ebrevistas.eb.mil.br/index.php/R ... /view/2965
abs
Desafios do Exército Brasileiro nas fronteiras amazônicas
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- Poti
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Re: Guerra na Selva
Curioso não treinarem. Do que li dos manuais de intrução e relatos de combates em selva, a guerra se faz próxima aos eixos de comunicação (rios e estradas) e às vilas e pontos fortificados (centros logísticos).FCarvalho escreveu: ↑Qui Fev 27, 2020 10:04 am A bem da verdade, são raras as localidades no interior do Amazonas que podermos dizer correspondem ao termo cidade. A imensa maioria, principalmente as de fronteira estão mais para vilas bombadas do que centros urbanos. Mesmo assim, olhando o posicionamento dos BIS que o EB dispõe, pode-se ver que estão todos situados nas calhas dos principais rios que adentram o país.
Conquanto, como disse, é raro o EB treinar combate urbano por aqui. Me parece que o centro da doutrina da guerra de selva continua a ser... a selva.
Defender cidades é algo, ao que me parece, não está nos planos. Não ao menos que o EB se veja forçado a isso. Mas se for, a prioridade vai continuar sendo a partir do seu entorno. Uma vez perdida, volta-se ao princípio de que a selva é nossa melhor aliada. Assim, qualquer eventual inimigo que se arvore a dominar as cidades que existem no interior, ou vai ter uma baita capacidade logística aérea, ou vai minguar aos poucos até todos os suprimentos acabarem, dado que por aqui, salvo as cidades que possuem pistas que aguentem um C-130, e são poucas, não há na prática como se estabelecer sem controlar as vias fluviais. E para isso o EB treina bastante suas tropas.
abs
Em suma, boa parte dos combates se dão em emboscadas aos eixos de comunicação (vide RC4 atacada pelo vietminh) e com tomadas das vilas e pontos fortificados (como cerco de Khe San).
- dalton romao
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Re: Guerra na Selva
"Quadro comparativo resumido de efetivos e principais materiais de emprego militar orgânicos do BIS e do BtlOpRib
O quadro abaixo apresenta, de forma bastante sintetizada, os efetivos e os principais equipamentos orgânicos destas duas unidades voltados para o cumprimento de operações ribeirinhas:
No quadro acima, podemos perceber uma enorme semelhança entre estes tipos organização militar. Destacamos, porém algumas características que as diferem como, por exemplo, uma maior quantidade de metralhadoras leve existentes no BtlOpRib, devido à existência de sessões desse armamento compondo os pelotões de apoio das subunidades. Outra diferença que se destaca é a ausência de armas anticarro no BtlOpRib, que não apresenta frações de apoio deste armamento em sua organização."
Fonte: https://bdex.eb.mil.br/jspui/bitstream/ ... E_Esao.pdf
O quadro abaixo apresenta, de forma bastante sintetizada, os efetivos e os principais equipamentos orgânicos destas duas unidades voltados para o cumprimento de operações ribeirinhas:
No quadro acima, podemos perceber uma enorme semelhança entre estes tipos organização militar. Destacamos, porém algumas características que as diferem como, por exemplo, uma maior quantidade de metralhadoras leve existentes no BtlOpRib, devido à existência de sessões desse armamento compondo os pelotões de apoio das subunidades. Outra diferença que se destaca é a ausência de armas anticarro no BtlOpRib, que não apresenta frações de apoio deste armamento em sua organização."
Fonte: https://bdex.eb.mil.br/jspui/bitstream/ ... E_Esao.pdf
- Alfa BR
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Re: Guerra na Selva
Link para o trabalho: https://bdex.eb.mil.br/jspui/bitstream/ ... _Esao.pdf
Sinceramente: esse deixou um tanto a desejar.
- Parte da premissa que os Batalhões de Infantaria de Selva (BIS) possuem um Pelotão Anticarro (Pel AC) dentro da Companhia de Comando e Apoio (Cia C Ap), coisa que na prática não existe.
Alguém conhece algum BIS com mísseis AC?
- Considera como disponível o Míssil Anti-Carro Milan.
Só adquirimos algumas poucas unidades que pelo que sei estão distribuidas entre a PQDT e a 12ª AMV.
- Canhão Sem-Recuo 81mm?
Esse eu acho que foi erro de digitação.
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Apesar da crítica me interessei por essa discussão.
Um MAC barato e simples como o Milan poderia ser utilizado pelos BIS em uma defensiva (como proposto no trabalho em questão) ou numa ofensiva (como os britânicos usaram contra os argentinos nas Falklands):
Editado pela última vez por Alfa BR em Sáb Fev 29, 2020 10:06 pm, em um total de 1 vez.
- FCarvalho
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Re: Guerra na Selva
Ao que eu saiba o Milan nunca foi comprado/utilizado no EB. O que chegou aqui foi o Eryx, que foi distribuído a bgda pqdt.
Nos BIS as armas AC são o Carl Gusta Mk 3 e os AT-4 como nos demais btl inf.
Mas a adoção de um míssil AC de fato seria mais que necessárias e importante, desde que não seja aquele trambolho do MSS 1.2
O Spike SR já estaria ótimo, ou modelo análogo.
abs
Nos BIS as armas AC são o Carl Gusta Mk 3 e os AT-4 como nos demais btl inf.
Mas a adoção de um míssil AC de fato seria mais que necessárias e importante, desde que não seja aquele trambolho do MSS 1.2
O Spike SR já estaria ótimo, ou modelo análogo.
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- FCarvalho
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Re: Guerra na Selva
Não tenho certeza se existem Minimi 5,56 ou 7,62 nos BIS. Não me lembro de as ter visto por aqui.dalton romao escreveu: ↑Sáb Fev 29, 2020 11:22 pm o número de metralhadoras 7.62 é muito pequeno, no mínimo deveria ter o dobro
Por outro lado, é possível que com o advento do COBRA nas OM da região isso possa mudar, já que as Minimi serão usadas, em tese, para substituir os FAP nos grupos de combate. São 2 undes deste fuzil por GC.
Seriam 24 Minimi equipando o btl todo, mais as MAG 7,62 que ficariam nos Pel Ap das Cia Inf e na Cia Cmdo e Ap do batalhão.
A saber quando e se tal organização será dispostas aos BIS, uma vez que ela é dependente dos avanços daquele programa.
Passou batido, mas ainda não vi os lança granada equipando os IA-2 do 1o BIS. Pode ter passado despercebido, mas, por outro lado, talvez seja algo que ainda tenha que também ser resolvido sobre seu emprego ou não por aqui.
A inf slv de Colombia e Peru costuma utilizar o modelo rotativo.
Outro material previsto no COBRA e que ainda não foi visto e nem providenciado em nenhuma tropa que eu conheço, é este aqui.
Faz uma falta e seria de grande ajuda.
abs
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Re: Guerra na Selva
No 1 BIS rem minimi 5.56 e 7.62 mas acredito que só em uma companhia. O FAP está obsoleto tem tempo
- FCarvalho
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Re: Guerra na Selva
E no entanto continua sendo a base de fogo dos GC dos BIS, e de muitos btl inf no EB.
Mais uma dessas curiosidades do COBRA que não ata e nem desata.
Difícil entender o quão é complicado adquirir simples metralhadoras de apoio quando exércitos mais pobres que o EB conseguem a rodo operar este tipo de armamento.
Vai entender.
abs
Mais uma dessas curiosidades do COBRA que não ata e nem desata.
Difícil entender o quão é complicado adquirir simples metralhadoras de apoio quando exércitos mais pobres que o EB conseguem a rodo operar este tipo de armamento.
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Re: Guerra na Selva
Não é nada difícil, basta fazer as contas e ver quantos desses "mais pobres porém melhor armados" precisam pagar salário (vale-celular) pra quem não quer ir trabalhar nem a pau; saúde grátis, incluindo vacinação; e outras coisas "maravilhosas" que são feitas aqui.
Me cites UM destes "exércitos milagrosos" e te cito um monte de gente fritando a josta pra comer torresmo.
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“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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- dalton romao
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