PS.: foi muito legal assistir DE NOVO, as constantes repetições me lembraram de como eram os Treinamentos que fiz, a gente só aprende de verdade repetindo e repetindo de novo, mesmo sem entender - no momento - a razão para isso.
Guerra na Selva
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Re: Guerra na Selva
Se não assistires, não vais entender, índio véio. Tá tudo ali.
PS.: foi muito legal assistir DE NOVO, as constantes repetições me lembraram de como eram os Treinamentos que fiz, a gente só aprende de verdade repetindo e repetindo de novo, mesmo sem entender - no momento - a razão para isso.
PS.: foi muito legal assistir DE NOVO, as constantes repetições me lembraram de como eram os Treinamentos que fiz, a gente só aprende de verdade repetindo e repetindo de novo, mesmo sem entender - no momento - a razão para isso.
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Re: Guerra na Selva
Se existe eu pessoalmente não me lembro de ter visto. E se fizeram, só mesmo nas cidades mais interioranas.
Em Manaus se o 1o BIS fizer algo assim é porque estamos em intervenção federal e o pessoal está tentando tirar o CV e a FN dos currais à bala.
Aí já deu merda.
abs
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Re: Guerra na Selva
Até onde eu saiba, sempre fazem, mas creio que os BIS poderiam ser complementados com armas para uso em ambientes urbanos, como é o caso da GS777. Levando-se em conta que munições de RPG são baratas e fáceis de produzir aqui, é uma excelente arma para Infantaria de Selva em localidades urbanas, ainda mais pra um GC composto por 10 homens.
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Re: Guerra na Selva
FCarvalho escreveu: ↑Qua Fev 26, 2020 8:54 pm Se existe eu pessoalmente não me lembro de ter visto. E se fizeram, só mesmo nas cidades mais interioranas.
Em Manaus se o 1o BIS fizer algo assim é porque estamos em intervenção federal e o pessoal está tentando tirar o CV e a FN dos currais à bala.
Aí já deu merda.
abs
Mas não é mesmo pra VER, cupincha: quantas pessoas tu conheces que sabem que uns jostas de APs que nem eu, uns "carcereiros", sabem invadir recintos, fatiar horizontal e vertical, transicionar e abordar carros? Não é pra saber mesmo, hôme véio...
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Re: Guerra na Selva
Não tivesse o governador o rabo amarrado como tem, creio que teríamos muito material de propaganda para os programas de policia na tv...Túlio escreveu: ↑Qua Fev 26, 2020 9:01 pmFCarvalho escreveu: ↑Qua Fev 26, 2020 8:54 pm Se existe eu pessoalmente não me lembro de ter visto. E se fizeram, só mesmo nas cidades mais interioranas.
Em Manaus se o 1o BIS fizer algo assim é porque estamos em intervenção federal e o pessoal está tentando tirar o CV e a FN dos currais à bala.
Aí já deu merda.
absMas não é mesmo pra VER, cupincha: quantas pessoas tu conheces que sabem que uns jostas de APs que nem eu, uns "carcereiros", sabem invadir recintos, fatiar horizontal e vertical, transicionar e abordar carros? Não é pra saber esmo, hôme véio...
O pessoal OpsEsp das polícias aqui agradeceriam.
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Re: Guerra na Selva
Operações urbanas aqui via de regra são pouco comuns, mesmo em treinamento, isto só acontece no interior onde o ambiente pode ser melhor controlado.gabriel219 escreveu: ↑Qua Fev 26, 2020 9:00 pm Até onde eu saiba, sempre fazem, mas creio que os BIS poderiam ser complementados com armas para uso em ambientes urbanos, como é o caso da GS777. Levando-se em conta que munições de RPG são baratas e fáceis de produzir aqui, é uma excelente arma para Infantaria de Selva em localidades urbanas, ainda mais pra um GC composto por 10 homens.
A 3a CiaFOpEsp ao contrário treina comumente em Manaus. Mas isso é uma exceção à regra.
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Re: Guerra na Selva
Sei não, cupincha véio, te garanto que EU e a tigrada com quem eu treinava e trabalhava - tudo PRO - NÃO gostaríamos, pois a vagabagem (perdão, VÍTIMAS DA SOCIEDADE CAPITALISTA ) já começaria prevenida, e nada é melhor do que ser SUBESTIMADO. Lembres, a Rússia (então URSS) começou a ganhar a 2GM em Stalingrado, porque a alemoada os desdenhava tanto que focou na vanguarda e esqueceu da retaguarda. Deu no que deu...
Por mim que subestimem os BIS, não seremos nós a ter que passar HIPOGLÓS na bunda para reduzir O ARDUME!
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Re: Guerra na Selva
Eu até que não me preocupo tanto com os vagos daqui Túlio, visto que não chegamos ao nível do RJ... ainda.
Mas fato é que desde há tempos as coisas tem ficado mais preocupantes dado a inépcia do governo estadual, e da própria polícia.
Até outro dia aqui tudo era ladrão de galinha, agora todo mundo parece que entrou para o ramo do tráfico. E a disputa está acirrada. Mais de cem morreram só em janeiro em Manaus. No interior a conta é mais difícil.
E o governador dizendo que está tudo bem...
abs
Mas fato é que desde há tempos as coisas tem ficado mais preocupantes dado a inépcia do governo estadual, e da própria polícia.
Até outro dia aqui tudo era ladrão de galinha, agora todo mundo parece que entrou para o ramo do tráfico. E a disputa está acirrada. Mais de cem morreram só em janeiro em Manaus. No interior a conta é mais difícil.
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Re: Guerra na Selva
FCarvalho escreveu: ↑Qua Fev 26, 2020 10:06 pm Eu até que não me preocupo tanto com os vagos daqui Túlio, visto que não chegamos ao nível do RJ... ainda.
Mas fato é que desde há tempos as coisas tem ficado mais preocupantes dado a inépcia do governo estadual, e da própria polícia.
Até outro dia aqui tudo era ladrão de galinha, agora todo mundo parece que entrou para o ramo do tráfico. E a disputa está acirrada. Mais de cem morreram só em janeiro em Manaus. No interior a conta é mais difícil.
E o governador dizendo que está tudo bem...
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É do jogo, SegPub está, no grosso, subordinada ao(s) Governadore(es), azar do PAGADOR DE IMPOSTOS, que precisa urgentemente aprender a votar. Mas não é o tema do tópico, truta véio. E aqui aproveito para usar um PRO para desmistificar coisas de vários tópicos, tipo aquele 171 fajuto de que o Brasil só aguenta uma ou duas horas de guerra:
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Re: Guerra na Selva
Sim, já tinha visto esse vídeo. Muito esclarecedor. O cmte como sempre conciso e objetivo em suas falas. Ajuda muito a tornar mais claras certos axiomas falsos mas que de tanto o povo repetir, acaba virando uma "verdade" na internet.
Vai aqui, de volta ao tópico, uma imagem interessante e propagandística do 1o BIS.
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Re: Guerra na Selva
FCarvalho escreveu: ↑Qua Fev 26, 2020 10:26 pm Sim, já tinha visto esse vídeo. Muito esclarecedor. O cmte como sempre conciso e objetivo em suas falas. Ajuda muito a tornar mais claras certos axiomas falsos mas que de tanto o povo repetir, acaba virando uma "verdade" na internet.
Vai aqui, de volta ao tópico, uma imagem interessante e propagandística do 1o BIS.
PERFEITO! Mas te ligaste numa coisa? Todo mundo só quer saber de Tropa SpecOps famosa, mas E O RESTO? Tudo babaquara BISONHO?
Sério, cupincha véio de tantos anos, achas que o EB não aprendeu NADA com a tragédia do Traíra e que tá tudo na mesma? Que a Colômbia, um País Soberano, deixou a nossa tigrada entrar lá e matar seus próprios Cidadãos apenas porque sim? Uma das coisas mais legais que se aprende em Curso é que NADA acontece por acaso e que TUDO tem seu motivo...
PS.: tu não és um MANOLO SEMIANALFABETO que nem eu, és um Professor Universitário, te parece difícil aproveitar uma solenidade ou evento para abordar um OS/OG de unidade Policial ou Militar e perguntar sobre o que te preocupa? Cairias duro com o que eles estariam dispostos a te dizer de boas e que a mim só chegou depois de passar pro trocentas provas e investigações e muito, MUITO suor e stress. Tentes e depois me chames de MENTIROSO...se puderes!
Sério, cupincha véio de tantos anos, achas que o EB não aprendeu NADA com a tragédia do Traíra e que tá tudo na mesma? Que a Colômbia, um País Soberano, deixou a nossa tigrada entrar lá e matar seus próprios Cidadãos apenas porque sim? Uma das coisas mais legais que se aprende em Curso é que NADA acontece por acaso e que TUDO tem seu motivo...
PS.: tu não és um MANOLO SEMIANALFABETO que nem eu, és um Professor Universitário, te parece difícil aproveitar uma solenidade ou evento para abordar um OS/OG de unidade Policial ou Militar e perguntar sobre o que te preocupa? Cairias duro com o que eles estariam dispostos a te dizer de boas e que a mim só chegou depois de passar pro trocentas provas e investigações e muito, MUITO suor e stress. Tentes e depois me chames de MENTIROSO...se puderes!
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Re: Guerra na Selva
Oras meu caro Túlio, vindo de ti é sempre um elogio qualquer argumento que tenhas para esclarecer-me o analfabetismo sobre os muitos assuntos que cá venho debater como qualquer mortal. Somos ambos aprendizes neste nosso pequeno mundo da defesa brasileira. E temos a contribuir sempre com o que vivemos e aprendemos na lida da vida.
Quanto ao pessoal ter esse tesão todo por operações especiais, bem, há de se convir que elas são o chamariz para a maioria da molecada que só tem contato com o mundo militar via filmes, internet e jogos eletrônicos da vida. Eu e tu começamos com revistas e muita leitura, pesquisa e vontade de aprender com qualquer oportunidade que nos chegasse as mãos, mas esses meninos de hoje, já vem praticamente com um smart fone na mão. Um dia eles chegam aonde chegamos, com um pouco de boa vontade e honestidade intelectual. E ainda temos muito o que aprender.
Quanto ao Traíra, morei na tríplice fronteira por 8 anos e tive a sorte de falar com gente que viveu aquilo lá, e conhece gente que até participou da coisa toda. Não falam muito, mas o pouco que falaram, bem, o pessoal dos direitos humanos aqui provavelmente não iriam conseguir ouvir. Mas deixou muitas marcas, negativas, em quem viu de perto o que o EB andou fazendo do outro lado. Coisa de profissionais, nada a ver com os BIS que apenas deram apoio. E o aprendizado foi grande sim. Mas levou muito tempo, como sempre, para o EB absorver tudo. Hoje estamos melhores. Mas ainda temos muito para avançar.
Para falar a verdade eu não tenho contato com pessoal graúdo das ffaa's aqui, mas via de regra, tenho e já tive vários alunos militares. Sempre que posso faço um arrazoado de perguntas e soluções para coisas do dia a dia da tropa, e acredite-me, é interessante notar que tem bastante noção da realidade que tem, mas como não poderia deixar de ser, são muito positivos quanto ao futuro e à própria imagem.
Falar com OS/OG é algo que vou tentar um dia fazer. Na verdade não gosto muito deles, São muito pedantes para o meu gosto pessoal. Mas vez ou outra eles estão por aqui no trabalho em virtude de atividades em que a universidade está envolvida com o MD no Estado. Mas não deixo de notar que é mais complicado falar com oficiais do que com praças; normalmente os oficiais são mais reservados e via de regra, no que compete o trato com paisanos, principalmente os que trabalham em universidades , a coisa é mais circunspecta. Ainda paira no ar uma certa complexidade relacional entre as partes. Mas acho muito legal cada vez que falo com um deles, e o sujeito meio que do nada dá de cara um paisano que sabe conversar sobre "assuntos de milico". Confesso que é divertido ver a cara de surpresa que fazem.
Quanto ao mais, acho que o EB ainda tem muito o que fazer na minha região para alcançar um bom nível de operacionalidade. Ao menos no tocante ao que hoje, por exemplo, o 1o BIS dispõe. E isso diz respeito tanto a avanços doutrinais quanto materiais. Do outro lado eu sei que tem gente muito boa no que faz. E os cmdos de fronteira sempre que podem realizam o mais que possível uma espécie de ligação diplomático-militar com suas congêneres do outro lado da fronteira. Ambos ganham basante. O EC tem prestado muito auxílio ao exército no Alto Solimões. E posso afirmar que no que depender deles, estamos em boa companhia. Acredito, pelo que pouco que vi e convivi, que a recípocra é a mesma.
abs
Quanto ao pessoal ter esse tesão todo por operações especiais, bem, há de se convir que elas são o chamariz para a maioria da molecada que só tem contato com o mundo militar via filmes, internet e jogos eletrônicos da vida. Eu e tu começamos com revistas e muita leitura, pesquisa e vontade de aprender com qualquer oportunidade que nos chegasse as mãos, mas esses meninos de hoje, já vem praticamente com um smart fone na mão. Um dia eles chegam aonde chegamos, com um pouco de boa vontade e honestidade intelectual. E ainda temos muito o que aprender.
Quanto ao Traíra, morei na tríplice fronteira por 8 anos e tive a sorte de falar com gente que viveu aquilo lá, e conhece gente que até participou da coisa toda. Não falam muito, mas o pouco que falaram, bem, o pessoal dos direitos humanos aqui provavelmente não iriam conseguir ouvir. Mas deixou muitas marcas, negativas, em quem viu de perto o que o EB andou fazendo do outro lado. Coisa de profissionais, nada a ver com os BIS que apenas deram apoio. E o aprendizado foi grande sim. Mas levou muito tempo, como sempre, para o EB absorver tudo. Hoje estamos melhores. Mas ainda temos muito para avançar.
Para falar a verdade eu não tenho contato com pessoal graúdo das ffaa's aqui, mas via de regra, tenho e já tive vários alunos militares. Sempre que posso faço um arrazoado de perguntas e soluções para coisas do dia a dia da tropa, e acredite-me, é interessante notar que tem bastante noção da realidade que tem, mas como não poderia deixar de ser, são muito positivos quanto ao futuro e à própria imagem.
Falar com OS/OG é algo que vou tentar um dia fazer. Na verdade não gosto muito deles, São muito pedantes para o meu gosto pessoal. Mas vez ou outra eles estão por aqui no trabalho em virtude de atividades em que a universidade está envolvida com o MD no Estado. Mas não deixo de notar que é mais complicado falar com oficiais do que com praças; normalmente os oficiais são mais reservados e via de regra, no que compete o trato com paisanos, principalmente os que trabalham em universidades , a coisa é mais circunspecta. Ainda paira no ar uma certa complexidade relacional entre as partes. Mas acho muito legal cada vez que falo com um deles, e o sujeito meio que do nada dá de cara um paisano que sabe conversar sobre "assuntos de milico". Confesso que é divertido ver a cara de surpresa que fazem.
Quanto ao mais, acho que o EB ainda tem muito o que fazer na minha região para alcançar um bom nível de operacionalidade. Ao menos no tocante ao que hoje, por exemplo, o 1o BIS dispõe. E isso diz respeito tanto a avanços doutrinais quanto materiais. Do outro lado eu sei que tem gente muito boa no que faz. E os cmdos de fronteira sempre que podem realizam o mais que possível uma espécie de ligação diplomático-militar com suas congêneres do outro lado da fronteira. Ambos ganham basante. O EC tem prestado muito auxílio ao exército no Alto Solimões. E posso afirmar que no que depender deles, estamos em boa companhia. Acredito, pelo que pouco que vi e convivi, que a recípocra é a mesma.
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Re: Guerra na Selva
Se for considerar um combate na selva, cidades serão postos para linhas logísticas e de descanso ou alocação de reservas. Leve em conta que a grande maioria fica a beira de rios, se não todas - sabes bem que os rios são as rodovias e ferrovias da selva.FCarvalho escreveu: ↑Qua Fev 26, 2020 9:15 pmOperações urbanas aqui via de regra são pouco comuns, mesmo em treinamento, isto só acontece no interior onde o ambiente pode ser melhor controlado.gabriel219 escreveu: ↑Qua Fev 26, 2020 9:00 pm Até onde eu saiba, sempre fazem, mas creio que os BIS poderiam ser complementados com armas para uso em ambientes urbanos, como é o caso da GS777. Levando-se em conta que munições de RPG são baratas e fáceis de produzir aqui, é uma excelente arma para Infantaria de Selva em localidades urbanas, ainda mais pra um GC composto por 10 homens.
A 3a CiaFOpEsp ao contrário treina comumente em Manaus. Mas isso é uma exceção à regra.
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Cidades no CMA serão os pontos vitais a serem tomados, principalmente as de fronteira, como Vila Bitencourt e Cucuí.
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Re: Guerra na Selva
A bem da verdade, são raras as localidades no interior do Amazonas que podermos dizer correspondem ao termo cidade. A imensa maioria, principalmente as de fronteira estão mais para vilas bombadas do que centros urbanos. Mesmo assim, olhando o posicionamento dos BIS que o EB dispõe, pode-se ver que estão todos situados nas calhas dos principais rios que adentram o país.
Conquanto, como disse, é raro o EB treinar combate urbano por aqui. Me parece que o centro da doutrina da guerra de selva continua a ser... a selva.
Defender cidades é algo, ao que me parece, não está nos planos. Não ao menos que o EB se veja forçado a isso. Mas se for, a prioridade vai continuar sendo a partir do seu entorno. Uma vez perdida, volta-se ao princípio de que a selva é nossa melhor aliada. Assim, qualquer eventual inimigo que se arvore a dominar as cidades que existem no interior, ou vai ter uma baita capacidade logística aérea, ou vai minguar aos poucos até todos os suprimentos acabarem, dado que por aqui, salvo as cidades que possuem pistas que aguentem um C-130, e são poucas, não há na prática como se estabelecer sem controlar as vias fluviais. E para isso o EB treina bastante suas tropas.
abs
Conquanto, como disse, é raro o EB treinar combate urbano por aqui. Me parece que o centro da doutrina da guerra de selva continua a ser... a selva.
Defender cidades é algo, ao que me parece, não está nos planos. Não ao menos que o EB se veja forçado a isso. Mas se for, a prioridade vai continuar sendo a partir do seu entorno. Uma vez perdida, volta-se ao princípio de que a selva é nossa melhor aliada. Assim, qualquer eventual inimigo que se arvore a dominar as cidades que existem no interior, ou vai ter uma baita capacidade logística aérea, ou vai minguar aos poucos até todos os suprimentos acabarem, dado que por aqui, salvo as cidades que possuem pistas que aguentem um C-130, e são poucas, não há na prática como se estabelecer sem controlar as vias fluviais. E para isso o EB treina bastante suas tropas.
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Re: Guerra na Selva
Malayan Emergency, aqui os ingleses se derem bem porque os insurgentes faziam parte da comunidade chinesa e aí ficou mais fácil separar quem era quem. Se desenvolveram novas técnicas de patrulhamento e de dotação de armamento pra esse tipo de conflito. Tem vários videos interessantes sobre isso pra quem quiser se aprofundar.