TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[FCarvalho]

Esse pod, se adquirido, tem nos KC 390, E/R-99 e futuros Vant da FAB potenciais clientes.

abs

[jambockrs]

Esse pod, se adquirido, tem nos KC 390, E/R-99 e futuros Vant da FAB potenciais clientes.
abs

Prezado FCarvalho
Considerando que os E/R-99 são aeronaves de grande porte ( maiores que um caça), haveria necessidade de alojar este Electronic Attack Jammer em um pod? Este dispositivo não poderia estar instalado nos seus interiores?

[FCarvalho]

Esse pod, se adquirido, tem nos KC 390, E/R-99 e futuros Vant da FAB potenciais clientes.
abs

Prezado FCarvalho
Considerando que os E/R-99 são aeronaves de grande porte ( maiores que um caça), haveria necessidade de alojar este Electronic Attack Jammer em um pod? Este dispositivo não poderia estar instalado nos seus interiores?

Olá Jamborckrs,

Em termos práticos, a instalação através do pod pode ajudar na parte logística, uma vez que ele poderia ser compartilhado por toda a frota da FAB sem exigir maiores intervenções nos aviões.
Seria tipo plug and play. Exemplo: tira de um Gripen e coloca em um KC 390, depois em um Learjet ou Caravan, Bandeirulha e assim vai.
No caso dos E/R-99 até acho interessante dispor dele internamente, já que são aviões muito especialuzados.
O que, conquanto, não impede que o pod também possa ser utilizado.

abs.

[Túlio]

No meu caso a dúvida se resume à necessidade deste pod em aeronaves como os -99: o equipamento é claramente projetado para uso em aeronaves que voam próximo das defesas inimigas (ou seja, no -390 até seria cabível), como o Gripen, tornando-o na prática um "mini-Growler". Já aeronaves como os -99 se notabilizam por operarem longe das defesas e contarem com seus próprios meios de proteção adequados às suas necessidades (lembrar que a atuação do -99 junto com o Gripen implicará em caças de escolta, pelo menos um, se for considerado necessário, equipado com o dito pod, além da "outra ponta" do Arexis, que é interna, no citado caça).

Fora isso, a única coisa que vazou, e sem maiores detalhes, é que na versão M o -99 contará com um SPS (Self Protection System) interno da AEL/Elbit (se não me engano os -390 já usam, só não sei se será o mesmo), e os índios também são FUODASSSSSSSSSS. Dado o acima exposto, duvido muito que o Arexis, interno ou em pod, seja integrado ao -99 e mesmo que seja necessário. Pessoalmente, há um opcional que a EMBRAER oferece e que considero muito mais útil: o kit REVO!

[Cassio]

Não é bem um kit REVO, já que o AEW Índia foi projetado para ter a sonda, e não receber um kit.

[FCarvalho]

Até onde sei os E99M não irão receber kit Revo, e varias outros sistemas, por força das limitações orçamentárias da FAB.

abs

[arcanjo]

FAB realiza testes com primeiro protótipo IFF Nacional
Objetivo é prover a capacidade de classificação segura amigo-inimigo às plataforma militares das Forças Armadas, incluindo embarcações da Marinha do Brasil e baterias Anti-Aéreas do Exército Brasileiro



O Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) enviou à SAAB AB, em Linköping, na Suécia, entre 16 de 20 de dezembro de 2019, membros da equipe de desenvolvimento do Projeto IFFM4BR, o qual visa prover a capacidade de classificação segura amigo-inimigo às plataforma militares das Forças Armadas, incluindo embarcações da Marinha do Brasil e baterias Anti-Aéreas do Exército Brasileiro. A primeira plataforma que será capaz de operar o Sistema IFF Nacional será, todavia, a aeronave Gripen E/F, em desenvolvimento pela sueca SAAB.

IFF, do inglês Identification Friend or Foe (Identificação Amigo ou Inimigo), é um sistema de comando e controle que utiliza os radares secundários (interrogadores) e os transponders das aeronaves para prover uma classificação segura dos aliados no Teatro Operacional. É um sistema essencial para reduzir as chances de fratricídio entre agentes das mesmas forças, especialmente no uso de armamentos do tipo BVR, do inglês Beyond Visual Range (Além do Alcance Visual).

Na SAAB, a equipe do IAE teve a oportunidade de testar o primeiro protótipo do projeto no RIG aviônico do Gripen, ou seja, nos mesmos equipamentos que integram a aeronave. O RIG Aviônico é uma ferramenta capaz de permitir aos engenheiros uma interação controlada com os sistemas reais embarcados na aeronave, possibilitando a análise do comportamento do protótipo brasileiro em ambiente idêntico ao de operação.

O protótipo testado na Suécia foi integralmente desenvolvido no IAE (São José dos Campos, SP), utilizando-se de tecnologia de ponta em comunicação segura. Os resultados apresentados pelo equipamento brasileiro foram muito acima do esperado e impressionaram os engenheiros da SAAB pela maturidade tecnológica apresentada. O IAE estabelece-se como primeira instituição pública brasileira a desenvolver um equipamento aviônico, o qual deverá passar por uma rigorosa campanha ensaios para receber um certificado de produto aeronáutico pelo Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI)

Fotos: Major Moreira / IAE
Fonte: IAE, por Major Moreira
Edição: Agência Força Aérea, por Tenente Fraga - Revisão: Major Monteiro

https://defesabrasilnews.blogspot.com/2 ... meiro.html

abs.

arcanjo

[FCarvalho]

É isso que faz a diferença entre compras de prateleira e/ou oportunidade das que investem em tecnologia, pesquisa e desenvolvimento.
Não compramos um caça, compramos a chance de sernos melhores do que hoje daqui 30 anos ou mais.

abs

[Túlio]

A Suécia até não queria mas, ao ver a imensa vantagem de equipar o Gripen E com o WAD, voltou atrás e agora vai usar nos deles também; eu fico pensando se, com aquele pod que completa a família Arexis, o F biplace também não poderia se tornar interessante para eles, à medida que os testes com o nosso começarem. Um Growler leva até sete AN/ALQ-99 e pode criar um senhor "corredor eletrônico seguro" para várias aeronaves e até destruir radares com mísseis ALARM; um Gripen "G" poderia fazer o mesmo a um custo bem menor.

[gabriel219]

Além disso, eu consideraria fazer parceria entre Embraer Defesa, IAI e SAAB para desenvolver um UCAV furtivo, com payload mínimo de 1,000 kg e talvez equipado com um IRST - vejo um motivo interessante de um UCAV furtivo possuir IRST de longo alcance, ainda mais se for controlado por AEW&C ou Gripen F.

Juntando isso aos Gripen F com jammer MAE ou MPE...

É melhor do que procurar caça de 5ª geração a partir de 2035, sendo está podendo perfeitamente ser "pulada".

[FCarvalho]

Eu tenho cá comigo que é só questão de tempo até os suecos se convencerem a adquirir o modelo F, já que em todas as concorrências ele também está sendo oferecido aos países compradores. A exceção é a Suíça.
É de se pensar que se eles estão oferecendo o biplace, no mínimo é porque eles devem saber tão bem quanto a Embraer do que esse caça será capaz.
Como em termos de sistemas eletrônicos o Gripen E por si só já é um caça superlativo, o modelo F terá com certeza capacidades maiores ainda caso seja decidida uma versão de ataque eletrônico.
Na FAB creio que missões SEAD no futuro serão missão primária dos modelos F. Mas isso se os números destes forem mais encorpados, porque com apenas 8 encomendados até agora, o máximo que dá para fazer é treinamento.
Embora VANT's estejam no planejamento da FAB no futuro a médio e longo prazo, UCAV é algo que ainda vai demorar muito para chegar por aqui. Estamos muito atrasados no que concerne aqueles primeiros. E saltar fases não é exatamente um bom negócio por aqui.

abs

[Túlio]

Além disso, eu consideraria fazer parceria entre Embraer Defesa, IAI e SAAB para desenvolver um UCAV furtivo, com payload mínimo de 1,000 kg e talvez equipado com um IRST - vejo um motivo interessante de um UCAV furtivo possuir IRST de longo alcance, ainda mais se for controlado por AEW&C ou Gripen F.

Juntando isso aos Gripen F com jammer MAE ou MPE...

É melhor do que procurar caça de 5ª geração a partir de 2035, sendo está podendo perfeitamente ser "pulada".

É meu ponto também, embora eu não seja tão peremptório quanto a detalhes do envelope, tipo velocidade, capacidade de carga, etc. Sendo relativamente pequeno, bastante furtivo (auxiliado pelas dimensões) e tendo bay já tá bueno. Torno a lembrar que a SAAB que montou uma fábrica de aeroestruturas no Brasil é a mesma que foi encarregada pelo Françuá de desenvolver a estrutura do nEUROn. A grande treta é QUEM venderia o motor para um aparelho assim, capaz de, junto com o Gripen, botar os 5G no sanduíche, porque bastaria fazer uns algoritmos maneiros e seria 6G (furtivo, autônomo e sem piloto).

Eu tenho cá comigo que é só questão de tempo até os suecos se convencerem a adquirir o modelo F, já que em todas as concorrências ele também está sendo oferecido aos países compradores. A exceção é a Suíça.
É de se pensar que se eles estão oferecendo o biplace, no mínimo é porque eles devem saber tão bem quanto a Embraer do que esse caça será capaz.
Como em termos de sistemas eletrônicos o Gripen E por si só já é um caça superlativo, o modelo F terá com certeza capacidades maiores ainda caso seja decidida uma versão de ataque eletrônico.
Na FAB creio que missões SEAD no futuro serão missão primária dos modelos F. Mas isso se os números destes forem mais encorpados, porque com apenas 8 encomendados até agora, o máximo que dá para fazer é treinamento.

Aqui discordo, a Missão é extremamente especializada, seria mais ou menos o mesmo que querer que o efetivo das FFEE fosse igual ao do resto do Exército.

Embora VANT's estejam no planejamento da FAB no futuro a médio e longo prazo, UCAV é algo que ainda vai demorar muito para chegar por aqui. Estamos muito atrasados no que concerne aqueles primeiros. E saltar fases não é exatamente um bom negócio por aqui.

abs

Sei não, num dia éramos ilustres desconhecidos no Programa Gripen NG, no outro emplacamos o WAD para a frota inteira, há pouco apareceu um IFF 100% brazuca; vai saber o que ainda estão cozinhando por aí...


EDIT - Não sei se tem algum polígono de tiro da FAB aqui pelo Litoral mas volta e meia tem F-5 (nunca AMX) voando por cima da minha casa. Hoje está sendo o dia todo. Não chega a incomodar mas, se nos anos vindouros os Gripens começarem a fazer isso por aqui, VOSMEÇÊS vão enjoar de tanto filme que vou fazer e postar!!!

[gabriel219]

O nEUROn utiliza motor M88, não acho que seria difícil utilizar o mesmo que o Gripen, porém com menor potência - não precisa de supercruse e nem velocidade supersônica.

O resto é só fazer uma cobertura no "bocal" da turbina, para não compreender sua furtividade ao penetrar em ambiente cheio de OEM dos radares.

[Túlio]

O nEUROn utiliza motor M88, não acho que seria difícil utilizar o mesmo que o Gripen, porém com menor potência - não precisa de supercruse e nem velocidade supersônica.

O resto é só fazer uma cobertura no "bocal" da turbina, para não compreender sua furtividade ao penetrar em ambiente cheio de OEM dos radares.

Precisamente, masss...............iriam eles vender o motor para um engenho tão desgraçado de perigoso? Hoje somos todos miguxos, já amanhã...

P ex, imagines uma versão KAMIKAZE (logo, sem bay, substituída por uma nuke). Pensar nisso hoje é loucura mas quem garante que o jogo não vai mudar? Menos de meio século atrás O IRÃ era amigo e aliado, juras de amor eterno & quetales, os ianques até lhes venderam Tomcat com Phoenix e tudo, dae pouco depois...

Por isso perguntei "QUEM" venderia o motor.

[gabriel219]

Isso ou investir na Turbomachine. Estão desenvolvendo a TR-5000.

Sei, é algo muito longe do que precisamos para um Vant desse, mas já é um começo.

Podemos procurar outros fornecedores que não seja a GE, principalmente Europeus. O que não podemos é perder a oportunidade de desenvolver em conjunto uma ass.

Além disso, um drone como o Reaper, para ser uma opção mais barata, também é interessante.

Eu prefiro que a FAB foque nos conjuntos AEW + Caça 4,5ª gen + UCAV furtivo com sensor passivo do que ir buscar solução de 5ª gen.

Já imaginou esse UCAV com IRST de alcance em torno dos 80-90 km, operando em data-link com Gripen F e/ou AEW&C, recebendo informações sobre o radar de ambos e capaz de disparar um Meteor?