Noticias de Portugal

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Re: Noticias de Portugal

#9706 Mensagem por P44 » Qui Dez 26, 2019 7:31 am





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Re: Noticias de Portugal

#9707 Mensagem por Túlio » Qui Dez 26, 2019 2:48 pm

P44 escreveu: Qui Dez 26, 2019 7:31 am

Minha amigas são mais cool que os teus "gaijos": :twisted: :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:






[018] [018] [018] [018]




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Noticias de Portugal

#9708 Mensagem por P44 » Qui Dez 26, 2019 2:55 pm

Se calhar...




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Re: Noticias de Portugal

#9709 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Dez 28, 2019 2:42 pm

Excedente orçamental de 546 milhões de euros até novembro

Ânia Ataíde

Saldo orçamental melhorou 1.131 milhões de euros até novembro face a 2018. A evolução resultou sobretudo de um crescimento da receita de 4,5% e da despesa de 3%, informou o Ministério das Finanças.

O saldo orçamental melhorou 1.131 milhões de euros até novembro face a 2018, fixando-se em 546 milhões de euros, segundo informação divulgada esta sexta-feira pelo Ministério das Finanças. Esta evolução resultou sobretudo de um crescimento da receita de 4,5% e da despesa de 3%.

O Ministério tutelado por Mário Centeno explica que “o saldo até novembro ainda não reflete o pagamento do subsídio de natal dos pensionistas, que ocorre em dezembro, e a sua evolução em contabilidade pública beneficia de efeitos sem impacto no apuramento em contas nacionais bem como de operações com efeito negativo apenas em contas nacionais no valor de 786 milhões de euros”.

A informação divulgada pelo Governo adianta a síntese da execução orçamental, que será divulgada pela Direção-Geral do Orçamento (DGO). Estes dados são na óptica da contabilidade pública, enquanto a meta do défice avaliada por Bruxelas – com base nos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) – são em contabilidade nacional. No entanto, dão indicações importantes a um mês do final do ano.

No terceiro trimestre, Portugal registou um excedente de 1% em contabilidade nacional. Segundo a proposta de Orçamento do Estado para 2020, o Governo prevê um défice de 0,1% este ano e um excedente de 0,2% no próximo ano.

Receita sobe 4,5%, impulsionada pelo aumento das receitas do IVA

O Ministério das Finanças indica que a receita subiu 4,5%, destacando o contributo de 3,7% da receita fiscal, nomeadamente o aumento do IVA em 6,4%.

“Esta evolução positiva ocorre apesar da redução das taxas de vários impostos, tais como o IRS (aumento do número de escalões e do mínimo de subsistência), o IVA (diminuição da taxa de vários bens e serviços) e o ISP (redução da taxa aplicada à gasolina em 3 cêntimos)”, explica. “A forte dinâmica da receita é assim essencialmente justificada pelo bom desempenho da economia”.

Segundo o Governo, o comportamento “muito favorável do mercado de trabalho” teve reflexo no aumento de 8,7% da receita das contribuições para a Segurança Social, “que atinge o valor mais elevado dos últimos anos”.

Por outro lado, a despesa avançou 3%, enquanto a despesa primária cresceu 3,7%, influenciada pelo crescimento de 6,3% da despesa do SNS. As Finanças anunciam ainda que a despesa com salários dos funcionários públicos aumentou 4,7% “em resultado do descongelamento faseado das carreiras entre 2018 e 2020, numa altura em que o pagamento do valor das progressões atinge 75%”.

“Para o aumento das despesas com pessoal destaca-se o crescimento muito significativo na despesa com salários de médicos e enfermeiros (5,9%) e de professores (3,7%)”, apontam.

Já a despesa com pensões da Segurança Social cresceu 5,5%, decorrentes dos aumentos nas pensões e do impacto do aumento extraordinário de pensões. “A evolução da despesa é também explicada pelo crescimento das prestações sociais (5,2%), em particular o forte aumento da despesa que resultou de medidas de melhoria das prestações sociais como o Abono de Família (10,7%) e a Prestação Social para a Inclusão (30,3%)”, acrescentam.

O Governo indica ainda que “o significativo crescimento do investimento público na Administração Central de 15%, excluindo PPP”, destacando o investimento no setor dos transportes, sobretudo de 30,6% na CP.

https://jornaleconomico.sapo.pt/noticia ... bro-529650




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Re: Noticias de Portugal

#9710 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Dez 28, 2019 2:43 pm

Barragens afastam Governo da Ordem dos Engenheiros
Nuno Miguel Silva

Os responsáveis da Ordem dos Engenheiros defendem a construção de barragens para regularizar o curso do rio Mondego, mas o ministro do Ambiente rejeita essa via de forma liminar.

A construção de barragens para regularizar o curso dos rios e evitar cheias, como a que sucedeu na semana passada no Baixo Mondego, está a gerar uma discórdia entre os responsáveis da Ordem dos Engenheiros (OE) e o Governo, na pessoa do ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes.

Já depois de na passada segunda-feira, a OE ter emitido um comunicado a defender a construção de barragens para regularizar o curso do Baixo Mondego, ontem, dia 26 de dezembro, foi a vez o presidente da secção regional do Centro da OE, Armando Afonso, ter defendido, em conferência de imprensa, a retoma da construção de Girabolhos, no concelho de Seia, suspensa em 2016 pelo primeiro Governo de António Costa, já depois de a concessionária Endesa ter investido no projeto cerca de 60 milhões de euros.

“Não acredito que se consiga fazer isto (regularização do rio Mondego) sem mais barragens. Sem a barragem de Girabolhos, será muito difícil travar a repetição destes fenómenos, como agora”, ou seja, as cheias da última semana, defendeu Armando Afonso.

Essa possibilidade foi já hoje, dia 27 de dezembro, afastada liminarmente por João Pedro Matos Fernandes.

Em declarações aos jornalistas, o ministro do Ambiente rejeitou a possibilidade de construir novas barragens no Mondego, assumindo uma divergência frontal entre posição do governo e a a Ordem dos Engenheiros sobre esta matéria.

“Aquilo que nós temos neste momento em curso de uma forma completamente diferente daquela que é advogada, de facto, pela Ordem dos Engenheiros da Região Centro, é a regularização do rio Ceira. O rio Ceira, que é um afluente da margem esquerda do Mondego, cuja foz é quase em Coimbra, é um rio que hoje corre livremente e que, com o apoio de fundos europeus, nós estamos neste momento a começar a regularizar, utilizando apenas métodos de engenharia natural, se quiser, fazendo exatamente o oposto do que é fazer uma barragem, mas com isso, e apenas com métodos de engenharia natural, conseguimos ter um rio mais regularizado e com uma maior capacidade de diminuir a afluência de caudais depois ao próprio rio Mondego, em Coimbra. É essa a nossa aposta”, defendeu de forma taxativa João Pedro Matos Fernandes.

Recorde-se que o Ministério do Ambiente assinou, no passado dia 18 de dezembro, o contrato do projeto ‘Gestão da Bacia Hidrográfica do Rio Ceira face às Alterações Climáticas’, um projeto de investimento avaliado em cerca de 2,6 milhões de euros e apoiado pelo EEA Grants 2014-2021, mecanismo financeiro do Espaço Económico Europeu.

De acordo com uma nota do Ministério do Ambiente, este projeto “é baseado numa abordagem ambiental, visa consciencializar as populações locais para a mitigação e adaptação das suas atividades às alterações climáticas neste território”.

O projeto deverá demorar 36 meses a concretizar e será coordenado pela Região Hidrográfica do Centro da Agência Portuguesa do ambiente (APA), tendo como parceiros a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, os municípios de Arganil, Góis, Lousã e Pampilhosa da Serra e a Direção Norueguesa para a Proteção Civil.

“Com incidência nas componentes hidrológica, cultural e nos ecossistemas, o projeto pretende melhorar a resiliência e a capacidade de resposta às alterações climáticas”, explica a referida nota informativa do Ministério do Ambiente.

https://jornaleconomico.sapo.pt/noticia ... ros-529989




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Re: Noticias de Portugal

#9711 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Jan 04, 2020 1:30 pm

Fundão: empresas e estrangeiros apaixonados pelo “interior” do país

O Fundão é atualmente um epicentro do investimento estrangeiro no país. O ECO foi conhecer quatro histórias de três nacionalidades diferentes, que decidiram abandonar as suas origens.

Change. Verandering. Mudança. Saroj Duwadi deixou o Nepal para trabalhar na Altran. Annie e Erwin abandonaram a Holanda em busca de uma vida mais sustentável. A família de Laura e David, cansada das grandes metrópoles, trocou o Reino Unido por Portugal. E Michelle e David fizeram o mesmo. O que é que tantos nomes e países têm em comum? Duas coisas: mudaram de vida e… mudaram-se para o Fundão. :shock:

Apesar de Lisboa, Porto e Faro serem os locais prediletos, cada vez mais as zonas interiores do país têm conseguido atrair a população estrangeira. Portugal é o segundo membro da OCDE onde a imigração mais cresce, numa variação muito acima da média dos países desenvolvidos. Em 2018, registaram-se 480.300 cidadãos com título de residência válida, traduzindo-se num aumento de 13,9%, valor mais elevado alguma vez registado pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF). O distrito de Castelo Branco, localizado no centro de Portugal, é um exemplo do poder de atração do interior do país: em 2018, residiam 4.318 estrangeiros, segundo dados do SEF, uma subida de 6,9% em relação ao ano anterior.

“Aqui somos territórios de baixa densidade populacional e, de facto, os saldos migratórios são completamente vitais para uma possível sustentabilidade demográfica que, até ao dia de hoje, não existe“, refere Paulo Fernandes, presidente da câmara municipal do Fundão, em entrevista ao ECO.

Fundão, o novo epicentro do desenvolvimento tecnológico

Imagem
Fundão, situado no distrito de Castelo Branco.

Conhecida por muitos pela cereja, a cidade do Fundão tem nos últimos anos apostado fortemente no apoio aos imigrantes que pretendem fixar-se no interior. Com cerca de 13.000 habitantes, a localidade reúne 669 imigrantes de 57 nacionalidades.

Para além de a imigração contribuir positivamente para o aumento demográfico, o investimento estrangeiro também ganhou um papel relevante na economia local.

“Estamos numa fase muito interessante, relativamente a algo difícil como é o processo de internacionalização, pois tem várias dinâmicas e várias camadas. Por exemplo, há sete anos, começámos com um grupo de produtores que pretendia dar a conhecer os produtos agrícolas locais em mercados espalhados por todo o mundo”, explica Paulo Fernandes. Uma experiência que, de acordo com o autarca, permitiu captar a atenção de inúmeros investidores agroindustriais oriundos de vários pontos do mundo, como o Médio Oriente, Israel, Suíça, França e Brasil. Neste último caso, têm existido “investidores e fundos brasileiros interessados na área agrícola e em criar novas fileiras”, revelou.

“Têm um impacto social evidente naquilo que estas novas comunidades trazem e também um impacto patrimonial. Estamos a falar de inúmeros terrenos e propriedades que estavam devolutas que hoje encontraram quem as cultive, as trate e produza, o que tem impacto económico. Significa que há, em zonas ainda mais rurais, um aumento exponencial de cidadãos que nos escolhem para a sua residência permanente”, nota o presidente do Fundão.

Imagem

Apesar de o município estar inserido num meio rural, o desenvolvimento do setor tecnológico com ajuda de capital estrangeiro tornou-se também um foco na região, sendo a implementação da aprendizagem de código informático (programação), a partir do ensino primário, exemplo disso. Recentemente, a multinacional americana IBM decidiu apostar no rural “Silicon Valley”, através da instalação de um Centro de Inovação Tecnológica no Fundão. A atividade deste projeto será centrada no desenvolvimento e gestão de soluções de energia.

"Há, em zonas ainda mais rurais, um aumento exponencial de cidadãos que nos escolhem para a sua residência permanente.”

Paulo Fernandes
Presidente da câmara do Fundão

“Há cerca de seis anos começámos a posicionar o concelho na área das TIC, depois de um trabalho bastante interessante — e bem revelador — de que, às vezes, estas questões do interior dependem de escalas. Se formos para uma escala mais global, a questão do interior ou litoral é relativa”, acrescenta o autarca, salientando ainda que, “no setor tecnológico, não temos problemas com o facto de sermos uma região do interior”.


A multinacional em serviços de engenharia e de R&D, Altran, também apostou no concelho do Fundão e é atualmente o maior polo tecnológico da região: 700 engenheiros de inúmeras nacionalidades trabalham na cidade e, na sua grande maioria, nesta empresa.

Saroj Duwadi: “O país esteve sempre em contacto com outras etnias e religiões”

Crédito: Louise Farias
Saroj Duwadi, engenheiro informático, decidiu abandonar o Nepal em 2017, após ter tido a oportunidade para trabalhar numa startup, através de um programa de intercâmbio internacional, em Lisboa. “Na altura de rumar a Portugal, não sabia nada sobre o país, mesmo nada, sendo que a única coisa que conhecia era o Cristiano Ronaldo”, nota Duwadi, em conversa com o ECO.

Ainda assim, o engenheiro informático fez uma breve pesquisa sobre o país: constatou que Portugal acabara de sair de uma crise financeira e que grandes multinacionais como a Google estavam a posicionar-se.

Quando chegou a Lisboa, o nepalês admite não ter sentido grandes dificuldades. Apenas a língua foi um entrave. “Passado quase um ano, numa altura em que o meu intercâmbio estava prestes a terminar, comecei a procurar emprego no país e encontrei uma oferta de trabalho na Altran, na zona do Fundão”, explica Duwadi.

O nepalês foi muito bem recebido junto da comunidade local, tanto pela empresa — graças à variedade de nacionalidades dos funcionários — como pela câmara municipal. “Só no meu departamento, trabalho com argentinos, brasileiros, indianos, nepaleses, russos e, claro, com portugueses”, acrescenta.

No início do percurso de Saroj na cidade, foram-lhe oferecidas aulas de português gratuitas, eventos de integração com os locais — onde lhe foi dada a conhecer a cultura portuguesa –, e ainda um programa de arrendamento acessível, em que a câmara municipal financia cerca de 50% da renda durante dois anos.

“Fomos talvez dos primeiros municípios do país a criar um gabinete de apoio aos emigrantes, e pioneiros na região. Ele foi evoluindo e hoje temos um gabinete de apoio às migrações”, aponta Paulo Fernandes sobre o apoio dado aos imigrantes. O dirigente diz ainda que o Fundão possui um plano municipal para as migrações, que pugna por um conjunto de vertentes que procura criar proximidade com estas comunidades, “como a criação de cursos de língua portuguesa, eventos culturais e até mesmo de educação cívica, muitas vezes por questões jurídicas“.

“Para mão-de-obra altamente especializada temos um regulamento de rendas apoiadas. É um programa de arrendamento que começou no centro histórico do Fundão e que depois começou a expandir-se, porque estamos a ter muito sucesso“, nota o presidente da câmara. Com este programa, os trabalhadores estrangeiros e nacionais têm, durante o primeiro ano, acesso a habitação na cidade. Por exemplo, acesso a um imóvel equivalente a um T2, pelo valor de 150 euros.

“Costumo dizer em tom de brincadeira que há sempre boas notícias quando saem os dados do valor do metro quadrado em Lisboa e no Porto. Sempre que sobe é uma boa notícia para nós, porque isso significa que estamos mais competitivos“, considera Paulo Fernandes.

Nos meios rurais, existe ainda o benefício de redução do IMI rústico em cerca de 50%, podendo o IMT ser também diminuto. Para tal, basta que qualquer pessoa inicie uma atividade agrícola e que crie pelo menos um posto de trabalho.

IBM instala Centro de Inovação Tecnológica no Fundão

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Apesar de todos os benefícios, o engenheiro informático considera Portugal “bastante burocrático”, e alerta que o país necessita de uma modernização em alguns aspetos, especialmente quando implica a sua permanência no país. “Se quiser renovar a licença de residência permanente tenho de esperar perto de seis meses. Além disso, os documentos estão todos em português… o Governo deveria ter estas situações em atenção”, refere o engenheiro.

As pessoas são o que Saroj Duwadi mais destaca desde que chegou a Portugal, sentindo-se “parte integrante da sociedade”. “Penso que os portugueses têm este tipo de mentalidade porque o país esteve sempre em contacto com outras etnias e religiões ao longo da sua história“, salienta o nepalês.

Família Maas: “Recomendo este país por causa da liberdade”

Annie e Erwin Maas imigraram para Portugal, em 2015, com o intuito de mudar por completo as suas vidas e construir uma casa sustentável. “Ensinam-nos a ter um emprego, um bom salário, comprar um carro e tudo o que esteja subjacente a isso. E tudo isto vai trazer-te felicidade, mas assim que obtemos tudo isto, descobrimos que tem de haver algo mais para sermos felizes”, conta Erwin Maas.

Após deixarem empregos estáveis, venderam a casa e decidiram abandonar a Holanda. Países como Grécia, Espanha, Albânia e Hungria foram considerados, ao contrário de Portugal que nunca foi uma opção. “Na Holanda raramente se ouve falar sobre o país, com exceção durante o época de incêndios”, assegura o holandês.

Mas como queriam dedicar-se à produção biológica de alimentos e tinham interesse numa vida sustentável, o concelho do Fundão criou condições para que a família Maas adotasse os novos costumes. “Muitas das comunidades que chegam ao concelho estão conectadas com aquilo que são produções agrícolas sustentáveis, ligadas à produção biológica ou então à permacultura. Fomentamos mercados que funcionam no concelho, pois são formas de entrarem nas cadeias de valor e criar aquilo que podem ser novos públicos”, assegura o presidente do Fundão.

Tal como Saroj, a família Maas teve acesso a aulas de português e de história de Portugal, e ainda a oportunidade de se integrar na comunidade local, que ambos consideram o ex-líbris do país. Mesmo sem terem sentido grandes dificuldades na chegada, Erwin salienta que a reforma que recebe na Holanda é considerada ilegal, na ótica da União Europeia. O que impede o acesso à Segurança Social portuguesa.

Na Holanda todos pagam impostos, independentemente do valor auferido anualmente pelo agregado familiar. Uma realidade distinta para Maas uma vez que, “em Portugal, abaixo dos 8.500 euros não é preciso pagar impostos”, sendo este dos únicos ‘benefícios’ que possui.

Mas o holandês não nota apenas esta diferença entre os dois países. “O salário pode ser mais elevado, mas existem mais despesas e problemas, o que provoca mais stress nas pessoas. Em Portugal é diferente”, sublinha, acrescentando porém que as duas grandes metrópoles portuguesas — Lisboa e Porto — possuem o mesmo problema que a Holanda.

Ainda assim, Portugal é atualmente uma aposta segura para investidores estrangeiros, de acordo com Erwin. “Penso que é uma boa altura para comprar uma propriedade em Portugal“, acrescenta, uma vez que, na sua ótica, o país está em processo de evolução na Europa e no futuro os preços irão aumentar.

Família Armour e Summers: “Esta zona [de Portugal] é fantástica, especialmente para britânicos reformados”

Também a família de David Summers, Laura Armour e o filho abandonaram o Reino Unido em agosto de 2018, e rumaram ao concelho do Fundão com o intuito de fugir da cidade. “Ao contrário do Reino Unido, em Portugal conseguimos ter mais espaço para viver com menor poder de comprar. Como o salário é mais baixo é possível ter uma vida relativamente boa”, considera David.

Reformado depois de um percurso de cerca de 35 anos no setor automóvel, encontrou em Portugal um país mais verde do que esperava, durante umas férias em Albufeira, no Algarve. “Esta zona é fantástica, especialmente para britânicos reformados. É um sítio tão bonito e especialmente barato para nós”, conta Summers.

Espanha ficou logo fora de questão para o casal pois não queriam mudar-se de “Inglaterra para a Little Britain porque, nos últimos anos, muitos britânicos decidiram mudar a sua residência para lá”.

“Ficamos empolgados com o país e decidimos procurar um local no interior de Portugal. Começámos a procurar terrenos na zona de Pedrógão Grande, mas ouvimos dizer que nesta zona onde nos encontramos agora [concelho do Fundão] é mais barata e acabámos por ficar aqui”, refere David Summers.

Com um filho para educar, os britânicos sentiram dificuldades na aprendizagem da língua portuguesa. “Decidi colocar o meu filho na escola pública e não num ensino especial em inglês para que aprendesse português e fizesse amigos. Pode ser difícil no início mas acaba por ser útil para ele no futuro”, acrescenta. Ainda assim, reforça que “as coisas não são tão difíceis em termos de comunicação hoje em dia, pois a segunda língua mais falada em Portugal é o inglês. Prova disso é que, se ligarmos a televisão, ouvimos inglês a toda a hora”.

A elevada “burocracia do papel” e preço da eletricidade são alguns dos aspetos menos positivos destacados por Summers. “Os preços são tão altos que comprámos uns painéis solares para a nossa casa, na tentativa de reduzir a fatura”. No que concerne aos benefícios fiscais, o britânico salientou a falta de informação relativa aos mesmos.

...

https://eco.sapo.pt/reportagem/fundao-e ... r-do-pais/




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Re: Noticias de Portugal

#9712 Mensagem por P44 » Seg Jan 06, 2020 10:09 am





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Re: Noticias de Portugal

#9713 Mensagem por cabeça de martelo » Seg Jan 06, 2020 12:24 pm

Acho que todos já perceberam que nunca um orçamento foi tanto para "inglês ver"...

Este tipo vai congelar todos os investimentos públicos até conseguir algum poleiro (ainda) melhor, de preferência em Bruxelas e a título permanente.




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Re: Noticias de Portugal

#9714 Mensagem por P44 » Seg Jan 06, 2020 12:53 pm

E que se fdd são os mesmos de sempre




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Re: Noticias de Portugal

#9715 Mensagem por P44 » Ter Jan 07, 2020 10:50 am

Dr. Pedro de Amorim e Bourbon
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Numa reunião do Conselho de Ministros:
- Malta, temos de atacar o problema da morosidade dos tribunais. Sugestões?
- Contratar funcionários?
- Não.
- Dotar os tribunais de meios técnicos?
- Não.
- E que tal aumentar o vencimento dos juízes?
- Excelente ideia! Feito! Next!




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Re: Noticias de Portugal

#9716 Mensagem por tgcastilho » Ter Jan 07, 2020 11:16 am

A questão que se coloca é a seguinte: Há três orçamentos que tudo o que lá se escreve é letra morta para boi dormir. Porque é que só agora é que os "Grandes Defensores do Povo" falam nisso?




"Socialist governments traditionally do make a financial mess. They [socialists] always run out of other people's money. It's quite a characteristic of them."
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Re: Noticias de Portugal

#9717 Mensagem por cabeça de martelo » Ter Jan 07, 2020 1:12 pm

Hoje de manhã ouvi dois velhotes a debaterem este assunto... onde está o ouro amealhado no tempo do Salazar.
Onde está guardado o ouro do Banco de Portugal?

Portugal tem uma das maiores reservas de ouro do mundo, mas mais de metade do metal precioso está fora do país. E o valor das reservas nacionais está cair, apesar da subida dos preços. A culpa é do euro.

Rui Barroso ruibarroso@negocios.pt
16 de maio de 2016

Portugal tem uma das 15 maiores reservas de ouro do mundo, detendo mais de 382 toneladas, segundo dados do World Gold Council. E a maior parte do ouro que serve como reserva do Banco de Portugal está fora do país, segundo os dados divulgados esta segunda-feira no relatório de actividades e contas de 2015 da entidade liderada por Carlos Costa.


As 12.297.161 onças de ouro fino do Banco de Portugal estavam avaliadas, no final de 2015, em quase 11,97 mil milhões de euros. Das reservas do Banco de Portugal, 5.549.245 onças de ouro fino, 45% do total, estão no próprio país. O ouro que a entidade liderada por Carlos Costa guarda em Portugal estava avaliado em 5,4 mil milhões de euros, no final de 2015. Mas a maior parte do metal "amarelo" está no estrangeiro.


Maior parte está em Inglaterra


O Reino Unido é o país em que mais ouro português está guardado. O Banco de Portugal tem 5.988.932 onças de ouro fino depositados no Banco de Inglaterra. O ouro nacional que está no Reino Unido corresponde a 48,7% do total e estava avaliado, no final de 2015, em 5,83 mil milhões de euros.


Portugal tem ainda depósitos de ouro junto do Banco Internacional de Pagamentos e da Reserva Federal dos EUA. O banco central dos bancos centrais tem guardadas 640.658 onças de ouro pertencentes a Portugal, 5,2% do total, e que têm um valor de mercado de 623,5 milhões de euros. Já na Reserva Federal dos EUA estão depositadas 118.327 onças de ouro de Portugal, menos de 1% do total, e que tinham, no final de 2015, um valor de 115,16 milhões de euros.


Locais das reservas portuguesas sem alterações


Nos últimos anos, o local das reservas de ouro portuguesas não tem sofrido alterações. Mas tem havido países como a Alemanha e a Holanda, por exemplo, que têm repatriado algum do ouro guardado no estrangeiro. No caso da Alemanha, o país conta que mais de metade das suas reservas esteja guardada em cofres germânicos até 2020.


Nos últimos anos, Berlim tem retirado ouro dos EUA e de França. Isto depois de alguns quadrantes políticos germânicos terem exigido uma auditoria ao ouro depositado no estrangeiro. Mais de metade do ouro germânico está guardada na Reserva Federal dos EUA.


Valor do ouro recupera


O valor de mercado destas reservas desceu 178,85 milhões durante o ano passado, fruto da desvalorização do metal "amarelo". No entanto, com a subida do preço do ouro desde o início do ano, o valor das reservas tem recuperado em 2016.


Segundo o relatório do Banco de Portugal "em 31 de Dezembro de 2015, o valor do ouro apresenta uma redução de 178,85 milhões de euros face ao saldo final do ano anterior, sendo este decréscimo unicamente resultante da variação negativa da cotação do ouro em euros".


Apesar da descida do ouro em 2015, este ano o metal é um dos activos que mais ganham. A cotação da onça de troy, medida em euros, aumentou mais de 16% desde o início do ano. Isto numa altura em que a procura por ouro por parte dos investidores bateu máximos no primeiro trimestre, segundo o World Gold Council.
https://www.jornaldenegocios.pt/mercado ... e_portugal




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

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Re: Noticias de Portugal

#9718 Mensagem por P44 » Ter Jan 07, 2020 2:53 pm

Com alguma sorte já foi vendido para reforçar o excedente orçamental

Enquanto isso, não que isto interesse a quem nós governa

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Re: Noticias de Portugal

#9719 Mensagem por P44 » Ter Jan 07, 2020 2:54 pm

tgcastilho escreveu: Ter Jan 07, 2020 11:16 am A questão que se coloca é a seguinte: Há três orçamentos que tudo o que lá se escreve é letra morta para boi dormir. Porque é que só agora é que os "Grandes Defensores do Povo" falam nisso?
Não tiveram para "mamar"?
Eu já deixei de tentar perceber, são todos a mesma m...




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Re: Noticias de Portugal

#9720 Mensagem por tgcastilho » Ter Jan 07, 2020 8:29 pm

P44, no caso do berloque, é para o que estou inclinado. Eles andavam à procura de um ministériozito e o Costa deixou-os a chuchar no dedo. Já o PCP, acho que perceberam que a continuar assim não duravam muitos anos. Isto tudo misturado com aquela ideologice toda de que preferem o PS e a sua sede de poder, porque é de "esquerda", do que a "direita satânica, comedora de proletários". Mas o que me assusta mesmo é que em algumas coisas começa a lembrar o Socratismo e aquele cheiro a mofo...




"Socialist governments traditionally do make a financial mess. They [socialists] always run out of other people's money. It's quite a characteristic of them."
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