EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani

[FCarvalho]

Ou podem recauchutar.
O que impede a Ruag de desenvolver um canhão sob nossas especificações daqui a dez anos? É uma empresa, não?

abs

[gabriel219]

Recauchutar? Não entendi.

A lógica impede, pois não faz sentido algum desenvolver um canhão novo convencional no calibre 120 mm. Ninguém está fazendo isso e realmente gostaria de entender a lógica por trás de gastar dinheiro desenvolvendo algo que já existe.

Não é mais fácil pedir a licença de fabricação do canhão?

[FCarvalho]

O 120/45 da Ruag pode ser hoje uma ótima alternativa para equipar as VBR MR. Tudo bem, podemos até produzir sob licença.

Mas, daqui 10/15 anos ele ainda será bom o suficiente para um MBT ou VBC CC que o exército queira adotar?

O que impede a empresa de desenvover outros produtos neste meio tempo seguindo as demandas do mercado?

Isso vale para qualquer uma. E nada garante que em 10 ou 15 anos um canhão dito moderno hoje não o seja para o EB, indiferente as evoluções tecnológicas.

Lembre que estamis falando de um país que não sabe o que é uma guerra de verdade a quase um século, e menos ainda vislumbra ameaças concretas a si em qualquer prazo visível. Isto torna a Defesa um assunto secundario e, portanto, suas necessidades e soluções também secundárias. Um CC top de linha aqui é um assunto tão estranho quanto uma equipe brasileira nas olimpiadas de inverno.

abs

[gabriel219]

Porque não irão desenvolver canhão convencional de 120 mm pra equipar 400 MBT e nunca mais ninguém se interessar. Simples!

Sem falar no custo mais alto, devido a menor escala de produção.

Ou seja, tudo impede de desenvolver um novo canhão, ainda mais 120 mm e convencional.

[FCarvalho]

Aproveitando o intervalo das ´férias, resolvi mexer com a organização do btl inf mec que o EB hora se encontra implantando. E por conseguinte com a organização da bgda inf mec.
Se alguém puder me dar uma ajuda para saber como anda a atual situação da 15ª Bgda Inf Mec, que é a referência, agradeço.
Tomando por base um GC a 9 homens, uma Cia a 144 homens, e o Btl a 720 homens, temos a seguinte disposição de VBTP SR 6x6 e respectivas VBE:

15ª Brigada de Infantaria Mecanizada

Comando
Companhia Comando da Brigada
Batalhão de Infantaria Mecanizado
Grupo de Artilharia de Campanha Mecanizada
Batalhão Logístico Mecanizado
Esquadrão de Cavalaria Mecanizada
Bateria de Artilharia Anti-Aérea Mecanizada
Companhia de Engenharia de Combate Mecanizada
Companhia de Comunicações Mecanizada
Pelotão de Polícia do Exército


Em termos de disposição de meios temos o que segue, considerando-se que as VBE ainda não foram desenvolvidas, mas tendo em mente seu emprego no futuro das OM mecanizadas:

Companhia Comando da Brigada – VBE

> VBE Posto de Comando
> VBE Ambulância
> VBE Comunicações

Batalhão de Infantaria Mecanizado

- Cia Comando e Serviço > quantos e quais tipos de VBTP e/ou VBE?

- Cia Infantaria Mecanizada > 16 VBTP UT30 Mk II 6x6

- Cia de Apoio > VBE Porta Mrt 120
> VBE Ante Carro

Grupo de Artilharia de Campanha Mecanizada

> 16 VBAP SR 155*
> VBE Diretora Tiro (?)
> VBE Posto de Comando (?)
> VBE Comunicações (?)

*No caso do chassi Tatra/Avibrás (Astros) ser a base da VBAP SR 155, as VBE Guarani seriam substituídas pelas VBL 4x4 da Avibrás no GAC AP SR?

Batalhão Logístico Mecanizado > VBE Oficina / VBE Recuperação (quantos?)

Esquadrão de Cavalaria Mecanizada > 12 VBR MR + 6 VBTP UT30 Mk II

Bateria de Artilharia Anti-Aérea Mecanizada > 16 VBE AAe

Companhia de Engenharia de Combate Mecanizada > VBE Engenharia / VBE Lança Pontes (quantos?)

Companhia de Comunicações Mecanizada > VBE PC / VBE Comunicações (quantos?)


Estejam a vontade para corrigir e informar as dotações corretas, versões e organização de cada OM da brigada. O intuito aqui é analisar qual a melhor disposição para se conseguir a melhor efetividade em combate dentro da realidade que temos e do que reza os manuais do EB.

Abaixo, segue a lista de versões conhecidas e/ou propostas até o momento no programa Guarani. Ao todo são 14 versões incluindo a básica VBTP.

> 1 VBTP SR - 1
> 2 VBR MR - 2
> 3 VBE Posto de Comando
> 4 VBE Ambulância
> 5 VBE Comunicações
> 6 VBE Porta Morteiro
> 7 VBE Anti Carro
> 8 VBE Engenharia
> 9 VBE Lança Pontes
> 10 VBE Diretora Tiro
> 11 VBE Artilharia Anti Aérea
> 12 VBE Posto Radar
> 13 VBE Oficina
> 14 VBE Recuperação

Abs.

[Aim For The Top]

Novo artigo da janes sobro os upgrades dos guarani 2.0
https://www.janes.com/article/94095/bra ... 6-vehicles

"Twelve versions are currently planned: reconnaissance vehicle, troop carrier, 120 mm mortar carrier, recovery vehicle, command-post vehicle, ambulance, air-defence, repair, anti-tank missile carrier, surveillance radar carrier, fire direction centre, and forward-observation vehicle. Development of a mortar variant VBCMrt-MSR (Viatura Blindada de Combate Morteiro-Média Sobre Rodas) is a top priority, with one prototype and 100 production vehicles planned."

parece que já existe um protótipo da viatura morteiro, será que ele esta ultilizando o morteiro da RUAG ou CARDOM da Ares?

[FCarvalho]

A ver se essa modernização do Guarani 6x6 sai ainda este ano.
Não vejo sentido nenhum desenvolver VBE em cima de uma plataforma que será descontinuada na linha de produção.
Claro, há a possibilidade de tal modernização não ser algo realmente relevante do ponto de vista das questoes levantaas pela matéria.

abs

[arcanjo]

Tomara que saia do papel a versão Guarani 8×8 Can 105mm. Sonhar não custa nada...



abs.

arcanjo

[gabriel219]

Espero que mudem de ideia e partam logo pro 120 mm, isso sim.

[Túlio]

Tomara que saia do papel a versão Guarani 8×8 Can 105mm. Sonhar não custa nada...



abs.

arcanjo

Apesar do "pescoço" (num lembra aquela maldade que queriam fazer com o coitado do Cascavel? ) o desenho ficou bem legal, e o calibre proposto fecha certinho com um MGS dos buenos. Apenas observo que, em sendo um MGS, ou seja, uma espécie de Artilharia Avançada que opera junto ao pessoal no front e (como toda a Art AP) atira parada, me parece um certo exagero precisar de uma plataforma tão mais longa, pesada e cara que um Stryker. Se, com o mesmo tamanho e peso do Guarani ele consegue fazer Apoio Cerrado com Pç 105, por que precisaria um maior para o serviço?

Só se for mesmo para atirar com 120, como falou o @@gabriel219, mas aí já não vejo muito uso nem necessidade, melhor comprar logo uma versão do Centauro que, aliás, teria uma enorme compatibilidade mecânica com o Guarani e poderia, sem maiore$ tran$torno$, ser montado aqui, como o é o próprio Guarani...

[FCarvalho]

A VBR MR não está na lista de prioridades do programa Guarani.
As VBE e o Guarani II sim, estes tem toda a atenção no momento.
Assim que resolverem estas questões devem comecar a pensar no Guarani armado.
Talves o desenvolvimento deste modelo esteja condicionado à solução dos problemas do GT Nova Couraça.
A ver.

abs

[arcanjo]

Tomara que saia do papel a versão Guarani 8×8 Can 105mm. Sonhar não custa nada...



abs.

arcanjo

Apesar do "pescoço" (num lembra aquela maldade que queriam fazer com o coitado do Cascavel? ) o desenho ficou bem legal, e o calibre proposto fecha certinho com um MGS dos buenos.(...)

Pronto, Túlio véio. Aí está o Guarani 8x8 Can 105mm SEM o maledeto do pescoço

Abraços amigo.

arcanjo

[gabriel219]

Só se for mesmo para atirar com 120, como falou o @@gabriel219, mas aí já não vejo muito uso nem necessidade, melhor comprar logo uma versão do Centauro que, aliás, teria uma enorme compatibilidade mecânica com o Guarani e poderia, sem maiore$ tran$torno$, ser montado aqui, como o é o próprio Guarani... [/Justificar]

Minha opinião é justamente essa, produzir sob licença o Centauro II, mas somente com outra torre. Poupamos dinheiro desenvolvendo e principalmente tempo.

A ideia de ser 120 mm é para padronizar as munições com os futuros carros de combate - o EB pode errar as vezes, mas DUVIDO muito que o substituto do Leopard terá canhão 105 mm, seria o cúmulo da burrice.

Quanto a sua fala sobre "atirar parado", eu discordo. Penso que uma viatura como esta precisa ser utilizada provendo-se de sua mobilidade e poder de fogo, criando efeito de choque limitado, mas não se expondo igual um CC, que vai cerrar sobre as posições inimigas. É o conceito de MPV/MPF ou uma adaptação da doutrina das Brigadas Médias Italianas com seus Centauros. Ou seja, a minha famosa - e chata - Brigada de Choque com Mobilidade Estratégica.

Um canhão 120 mm também proporcionaria utilizar munições anti-carro mais eficientes, como uma evolução do LAHAT com 120 mm (o atual possui 105 mm), DM63/DM53A1, KSTAM e entre outras, fazendo com que uma Brigada de Choque Móvel possa se deslocar rapidamente e enfrentar VBC's inimigos com chance de abate-los, usando táticas Hit & Run.

Penso que utilizar uma viatura com uma boa velocidade e um alto poder de fogo somente sendo Ap Fg Direto e atuar mais estático seja um desperdício de aplicações. É uma versão moderna dos Polish Lancers ou Kossacs (mobilidade em combate e táticas Hit & Run, proteção e ataque a cadeias de suprimentos) e Sturmgeschütz em poder de fogo.

[RobsonBCruz]

PORTARIA N º 014- EME, DE 7 DE FEVEREIRO D E 2020

Constiui o Grupo de Trabalho para regular as atividades de Elaboração de Requisitos Operacionais e Requisitos Técnicos, Logísticos e Industriais das viaturas do PrgEE Guarani.

O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO, no uso das atribuições que lhe conferem o inciso I, do art. 5º, do Anexo I, do Decreto nº 5.751, de 12 de abril de 2006, e os incisos VIII e XI, do art. 4º, do Regulamento do Estado-Maior do Exército (EB10-R-01.007), aprovado pela Portaria do Comandante do Exército nº 1.053, de 11 de julho de 2018, resolve:

Art. 1º Fica instituído um Grupo de Trabalho (GT) para regular as atividades de elaboração dos Requisitos Operacionais (RO) e Requisitos Técnicos, Logísticos e Industriais (RTLI) das seguintes viaturas do PrgEE Guarani, em ordem de prioridade:

I - Viatura Blindada Especial Posto de Comando – Média Sobre Rodas (VBE PC – MSR), 6x6;
II - Viatura Blindada Especial de Comunicações – Média Sobre Rodas (VBE Com – MSR), 6x6;
III - Viatura Blindada de Combate Antiaérea – Média Sobre Rodas (VBC A Ae – MSR), 6x6;
IV - Viatura Blindada Especial de Defesa QBRN – Média Sobre Rodas (VBE DQBRN-MSR), 6x6;
V - Viatura Blindada de Combate Anticarro – Média Sobre Rodas (VBC AC – MSR), 6x6;
VI - Viatura Blindada Multitarefa de Reconhecimento (VBMT Rei), 4x4; e
VII - Viatura Blindada de Combate Anticarro – Leve Sobre Rodas (VBC AC – LSR), 4x4.

Art. 2º O Grupo de Trabalho terá a seguinte constituição:
.........
Art. 3º As reuniões com a participação dos integrantes de outras guarnições serão realizadas por videoconferência.

Art. 4º O apoio administrativo aos eventos do grupo será prestado pelo órgão onde ocorrer a reunião convocada.

Art. 5º Não haverá regimento interno para o desenvolvimento dos trabalhos do grupo.

Art. 6º O Grupo de Trabalho terá um prazo de até 90 (noventa) dias, a contar da data da publicação desta portaria, para apresentar as propostas dos Requisitos Operacionais (RO) e dos Requisitos Técnicos, Logísticos e Industriais (RTLI) das viaturas elencadas, podendo ser prorrogado por igual período.

Art. 7º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

[FCarvalho]

Mais um GT. Só não entendi pra quê um GT para estabelecer ROB/RTLI sobre VBE que o exército já possui o domínio da engenharia e projeto. Tirando o LMV, claro.

Outro, o que será essa VBC AC MSR? Canhão? Míssil?

A versão AC baseada baseasa na VBMT já estava prevista há tempos.

Notar que a versão porta morteiros não está na lista de prioridades. O que aconteceu?

E afinal, todos os bldos da família Guarani não devem, ou ao menos deveriam, ser QBRN? Qual a ideia de uma VBE QBRN? objetivo e função?

Acho que tais versões AC tem algo a ver com a aquisição dos sistemas de ataque/rec para a Avex.

Já a AAe devem estar obviamente aproveitando o GT da AAe para gerar informações e dados com vistas a um trabalho conjunto. Leia-se mísseis médio alcance/altura.

A ver.

abs