EDIT MOD: CV 3, agora FCT
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
"A compaixão pelos animais está intimamente ligada à bondade de caráter, e quem é cruel com os animais, não pode ser um bom homem." Schopenhauer
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Seria prudente não mexer agora no projeto das FCT e tentar encampar mais duas unidades do jeito que estão pelo menor custo possível.
Não haverá substituição de meios no 1x1. Todos sabem disso.
Com alguma sorte, depois dessas possíveis 6 unidades, dando baixa o mais rapido possível nas Niterói e T-22, se busque os argumentos necessários para obter um segundo lote, aí sim, com desenho melhorado, Meko 200 ou o que for.
O importante é tentar não repetir os mesmos erros do passado, quando querendo dar um passo maior que a perna, enterramos de novo a indústria naval militar por aqui.
Precisamos impedir que haja descontinuidade neste novo processo contrutivo. Sem isso, vamos estar jogando dinheiro fora... de novo.
abs
Não haverá substituição de meios no 1x1. Todos sabem disso.
Com alguma sorte, depois dessas possíveis 6 unidades, dando baixa o mais rapido possível nas Niterói e T-22, se busque os argumentos necessários para obter um segundo lote, aí sim, com desenho melhorado, Meko 200 ou o que for.
O importante é tentar não repetir os mesmos erros do passado, quando querendo dar um passo maior que a perna, enterramos de novo a indústria naval militar por aqui.
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
A chamada "mídia especializada" não cansa de me abismar! Até os tijolos da Ilha Fiscal sabem que a Marinha pretende, no futuro, construir um segundo lote da Classe Tamandaré, porém especular isso neste momento, sem nem mesmo o contrato inicial ter sido assinado, é uma bobagem, já que o projeto, os parceiros, os sistemas, etc., serão alvos contínuas avaliações ao longo do processo construtivo e operacional.Super Flanker escreveu: ↑Sáb Dez 28, 2019 5:11 pm https://www.naval.com.br/blog/2019/12/2 ... tamandare/
Eu resumiria essa nota como "falta de assunto para o sucesso em pages views"!
Att.
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Talvez Energys, o estado deplorável atual da esquadra esteja movimento os bastidores da MB a fim de tentar encampar soluções que hora não estavam em tela.
É sabido que as Niterói são navios basicamente quase sem nenhum valor militar, enquanto as T-22 não tem mais nenhum. Idem para as duas Inhaúma que sobraram. Resta a Barroso, que já anda a precisar de modernização.
Além de termos uma marinha de um porto só, estamos caminhando céleres para nos tornar uma marinha de um navio só.
Manter todos estes navios hoje é basicamente um exercício de masoquismo.
Então, em havendo a possibilidade de expandir o lote inicial agora e se livrar de um problema congênito que assola a esquadra no curto prazo, bem, não vejo porque não tentar.
Haverá um segundo lote? Sim, claro. A MB já afirmou mais de uma vez que precisa de pelo menos de 18 navios para dar conta minimamente do seu trabalho. Algo que seguramente levará uns 20 anos ao menos para se conseguir no atual ritmo.
Enfim, pode ser falta do que falar, ou não.
Do jeito que as coisas andam na esquadra, é bem melhor tentar encampar agora um ou duas unidades a mais das FCT e dar baixa de uma vez em todos os navios atuais, e focar o erário público em algo realmente efetivo, do que esperar para ver se um dia lá na frente em um futuro cada vez mais incerto, se consiga pleitear um segundo lote de navios, seja das FCT ou qualquer outra coisa.
Simplesmente não temos nada a perder. Já estamos perdidos há tempos em termos de planejamento do poder naval.
abs
É sabido que as Niterói são navios basicamente quase sem nenhum valor militar, enquanto as T-22 não tem mais nenhum. Idem para as duas Inhaúma que sobraram. Resta a Barroso, que já anda a precisar de modernização.
Além de termos uma marinha de um porto só, estamos caminhando céleres para nos tornar uma marinha de um navio só.
Manter todos estes navios hoje é basicamente um exercício de masoquismo.
Então, em havendo a possibilidade de expandir o lote inicial agora e se livrar de um problema congênito que assola a esquadra no curto prazo, bem, não vejo porque não tentar.
Haverá um segundo lote? Sim, claro. A MB já afirmou mais de uma vez que precisa de pelo menos de 18 navios para dar conta minimamente do seu trabalho. Algo que seguramente levará uns 20 anos ao menos para se conseguir no atual ritmo.
Enfim, pode ser falta do que falar, ou não.
Do jeito que as coisas andam na esquadra, é bem melhor tentar encampar agora um ou duas unidades a mais das FCT e dar baixa de uma vez em todos os navios atuais, e focar o erário público em algo realmente efetivo, do que esperar para ver se um dia lá na frente em um futuro cada vez mais incerto, se consiga pleitear um segundo lote de navios, seja das FCT ou qualquer outra coisa.
Simplesmente não temos nada a perder. Já estamos perdidos há tempos em termos de planejamento do poder naval.
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Todos nós temos conhecimento que a MB pretende obter lotes adicionais das fragatas classe Tamandaré, com uma meta de 12 navios.
Entretanto as metas tem sucumbindo desde sempre com o fato contundente que o Brasil e um país com as costas voltadas para o mar.
A história recente em exemplos de que as metas da MB dificilmente são alcançadas:
Quando da contratação da classe Niterói, recursos liberados pelo ministro da Fazenda Delfin Neto, a expectativa que seriam autorizados mais US$ 250 milhões para o programa. Este valor ia permitir a construção de mais 4 fragatas. Entretanto não aconteceu a liberação.
A Marinha tinha uma meta de construir além do primeiro lote de corvetas da classe Inhaúma mais 12 navios. Estes navios permitiriam uma evolução do projeto o que aconteceu com a Barroso, o único navio autorizado do toral pretendido.
Durante a construção da Barroso a Marinha buscou durante anos liberação de recursos para construir uma segunda corveta. Ficou a ver navios.
Quando o Tikuna estava em construção foi tentada a obtenção de outro submarino similar o Tapuia, mais uma vez a Marinha ficou chupando dedo.
Esta e a realidade, sempre falta recursos e as metas são abandonadas. O programa das fragatas classe Tamandaré e ridículo, considerando a maritimidade brasileira. Acontece tardiamente para substituir navios com mais de 40 anos e em uma quantidade simplesmente inadequada. O quantitativo do programa vai forçar a Marinha a ter que adotar outro ciclo de compras de oportunidade.
Entretanto as metas tem sucumbindo desde sempre com o fato contundente que o Brasil e um país com as costas voltadas para o mar.
A história recente em exemplos de que as metas da MB dificilmente são alcançadas:
Quando da contratação da classe Niterói, recursos liberados pelo ministro da Fazenda Delfin Neto, a expectativa que seriam autorizados mais US$ 250 milhões para o programa. Este valor ia permitir a construção de mais 4 fragatas. Entretanto não aconteceu a liberação.
A Marinha tinha uma meta de construir além do primeiro lote de corvetas da classe Inhaúma mais 12 navios. Estes navios permitiriam uma evolução do projeto o que aconteceu com a Barroso, o único navio autorizado do toral pretendido.
Durante a construção da Barroso a Marinha buscou durante anos liberação de recursos para construir uma segunda corveta. Ficou a ver navios.
Quando o Tikuna estava em construção foi tentada a obtenção de outro submarino similar o Tapuia, mais uma vez a Marinha ficou chupando dedo.
Esta e a realidade, sempre falta recursos e as metas são abandonadas. O programa das fragatas classe Tamandaré e ridículo, considerando a maritimidade brasileira. Acontece tardiamente para substituir navios com mais de 40 anos e em uma quantidade simplesmente inadequada. O quantitativo do programa vai forçar a Marinha a ter que adotar outro ciclo de compras de oportunidade.
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Triste e real histórico que nunca deve ser esquecido para mostrar como os diferentes governos tratam os assuntos estratégicos relacionados ao mar brasileiro.
Att.
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Não sei se é tão simples, tipo "a culpa é sempre dos outros": o que pensar de uma Armada que nunca controlou sequer as águas marrons de seu litoral de 7.800 km e de repente resolve pular as verdes e passar direto às azuis só por ter comprado um NAe de segunda mão? Lembra um pouco a FAB dos anos 60 que, sem ter Comando Aerotático, queria ter um Comando Aeroestratégico. Se começa a casa pelos alicerces, não pelo telhado.
Lembremos que, muito mais importante do que conseguir CHEGAR operacional a um TO a milhares de km de distância, é SE MANTER assim lá. EUA, UK e França possuem Marinhas de águas azuis porque podem fazer isso, suas belonaves podem chegar em condições de combate a qualquer canto do mundo e se manter operacionais, pois possuem instalações próprias ou de aliados (no caso, principalmente uns dos outros) por todo o globo. Isso significa suprimentos (peças, partes, alimentos frescos, combustível, munições, etc), manutenção (incluindo instalações médico-ambulatoriais) e até tripulantes substitutos.
Agora pesquisemos e vejamos porque o Brasil não tem nem nunca teve isso. Nunca vou entender como ninguém parece notar o fiasco que foi aquela palhaçada que ficou conhecida como Guerra da Lagosta, onde um Frota inteiramente baseada no RJ e mal manutenida mesmo lá, teve que navegar milhares de km rumo N e para um que chegava (aos cacos), dois ficavam pelo caminho; uns eram remendados com arame e cuspe e em alguns dias seguiam viagem de maneira precária, outros não tinha jeito, só voltando para a Corte.
Sem chance, primeiro vão ter que dominar (pela água e pelo ar) as águas marrons, depois as verdes para só então pensar nas azuis. E isso não se faz com base em um Estado da Federação só, sem nenhum ponto de apoio capaz de proporcionar plena operacionalidade em qualquer TO pelo tempo que for necessário.
(A frase final - em itálico - se refere ao domínio das águas MARRONS mas, com acréscimos apenas de belonaves e navios-auxiliares, quebra o galho legal nas verdes)
Lembremos que, muito mais importante do que conseguir CHEGAR operacional a um TO a milhares de km de distância, é SE MANTER assim lá. EUA, UK e França possuem Marinhas de águas azuis porque podem fazer isso, suas belonaves podem chegar em condições de combate a qualquer canto do mundo e se manter operacionais, pois possuem instalações próprias ou de aliados (no caso, principalmente uns dos outros) por todo o globo. Isso significa suprimentos (peças, partes, alimentos frescos, combustível, munições, etc), manutenção (incluindo instalações médico-ambulatoriais) e até tripulantes substitutos.
Agora pesquisemos e vejamos porque o Brasil não tem nem nunca teve isso. Nunca vou entender como ninguém parece notar o fiasco que foi aquela palhaçada que ficou conhecida como Guerra da Lagosta, onde um Frota inteiramente baseada no RJ e mal manutenida mesmo lá, teve que navegar milhares de km rumo N e para um que chegava (aos cacos), dois ficavam pelo caminho; uns eram remendados com arame e cuspe e em alguns dias seguiam viagem de maneira precária, outros não tinha jeito, só voltando para a Corte.
Sem chance, primeiro vão ter que dominar (pela água e pelo ar) as águas marrons, depois as verdes para só então pensar nas azuis. E isso não se faz com base em um Estado da Federação só, sem nenhum ponto de apoio capaz de proporcionar plena operacionalidade em qualquer TO pelo tempo que for necessário.
(A frase final - em itálico - se refere ao domínio das águas MARRONS mas, com acréscimos apenas de belonaves e navios-auxiliares, quebra o galho legal nas verdes)
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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- FCarvalho
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
A coisa tem que ser mantida simples.
Priorizar a obtenção, se possível, de até 6 FCT e aposentar toda a frota atual, modernizar a Barroso, e garantir que os 12 NaPaOc e os 27 NaPa BR planejados sejam construídos e entregues ao longo da próxima década. além de navios auxiliares, contra minagem e varredura e NaPaFlu e meios de apoio. Há ainda o projeto de um NaPa 200 do CPN que pode ser muito bem aproveitado nos DN da região norte e centro oeste, bem como litoral.
Garantir os meios necessários para o pleno funcionamento dos Distritos Navais e Capitanias/Delegacias também deve ser objeto de prioridade.
Quase todos estes meios podem ser conseguidos privilegiando a indústria naval brasileira.
Mesmo se tratando de quantidades que sequer chegam perto do que as principais marinhas do mundo planejam atualmente para si, é o que podemos fazer. E sem mais delongas.
A partir destes investimentos, continuar focando pesado em P&D, sistemas de armas, eletrônicos e logística integrada. E principal, tirar imediatamente o SIGAAZ do papel.
Neste mister, reforçar e preparar a aviação naval com vetores, recursos, treinamento e formação necessários ao melhor apoio das atividades dos DN e Capitanias bem como da Esquadra. Isso significa dar termos aos programas IHL e UHL, substituir os UH-14 por mais UH-15, e se possível adicionando mais helos para as bases onde há grupamentos e btl do CFN no litoral e interior, além de comprar um segundo lote de SH-16 a fim de ampliar a capacidade daquele esquadrão de operar com as FCT e Atlântico ao mesmo tempo. Se forem mesmo compradas 6 unidades, serão necessários pelo menos 9 helos apenas para cobrir as necessidades destes navios. Nada que seja impossível de conseguir.
Enfim, seria fulcral na minha opinião que finalmente fosse criada uma guarda costeira de verdade a partir dos recursos materiais, humanos e infra-estrutura da MB. É uma instituição necessária e, no nosso caso, impositiva, se quisermos mesmo dar conta na íntegra de vigiar e proteger nossas águas marrons e verdes como disse o Túlio.
Mas esta é uma conversa para outro tópico.
abs
Priorizar a obtenção, se possível, de até 6 FCT e aposentar toda a frota atual, modernizar a Barroso, e garantir que os 12 NaPaOc e os 27 NaPa BR planejados sejam construídos e entregues ao longo da próxima década. além de navios auxiliares, contra minagem e varredura e NaPaFlu e meios de apoio. Há ainda o projeto de um NaPa 200 do CPN que pode ser muito bem aproveitado nos DN da região norte e centro oeste, bem como litoral.
Garantir os meios necessários para o pleno funcionamento dos Distritos Navais e Capitanias/Delegacias também deve ser objeto de prioridade.
Quase todos estes meios podem ser conseguidos privilegiando a indústria naval brasileira.
Mesmo se tratando de quantidades que sequer chegam perto do que as principais marinhas do mundo planejam atualmente para si, é o que podemos fazer. E sem mais delongas.
A partir destes investimentos, continuar focando pesado em P&D, sistemas de armas, eletrônicos e logística integrada. E principal, tirar imediatamente o SIGAAZ do papel.
Neste mister, reforçar e preparar a aviação naval com vetores, recursos, treinamento e formação necessários ao melhor apoio das atividades dos DN e Capitanias bem como da Esquadra. Isso significa dar termos aos programas IHL e UHL, substituir os UH-14 por mais UH-15, e se possível adicionando mais helos para as bases onde há grupamentos e btl do CFN no litoral e interior, além de comprar um segundo lote de SH-16 a fim de ampliar a capacidade daquele esquadrão de operar com as FCT e Atlântico ao mesmo tempo. Se forem mesmo compradas 6 unidades, serão necessários pelo menos 9 helos apenas para cobrir as necessidades destes navios. Nada que seja impossível de conseguir.
Enfim, seria fulcral na minha opinião que finalmente fosse criada uma guarda costeira de verdade a partir dos recursos materiais, humanos e infra-estrutura da MB. É uma instituição necessária e, no nosso caso, impositiva, se quisermos mesmo dar conta na íntegra de vigiar e proteger nossas águas marrons e verdes como disse o Túlio.
Mas esta é uma conversa para outro tópico.
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
De quem eh a culpa? Dos governos federais anteriores? Nao. Estes governos ora permitiram um piora ou melhora ocasional. A culpa eh de quem gerencia a MB todos estes anos. Vamos ver as noticias recentes? O contrato das 4 Tamandare nao foi assinado mas ja se pensa numa variante para a quinta e ja se pretende reservar um bilhao para escoltas usados,upgrade de 3 Niterois e construcao de um navio patrulhapara 2020 e outro para 2022. Vamos concluir que dinheiro existe mesmo nao sendo o ideal.( continua...)
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Ai ja vemos a dispersao de objetivos : vamos manter a logistica das Tamandares, das escoltas usadas e das antigas Niterois. Muito mais logico aplicar nas Tamandares e tentar chegar na quinta e sexta unidade. Mas nao a MB vai usar a velha artimanha de adquirir navio com meia vida util com todo sobressalente possivel para usar durante uns 5 anos depois vai quebrando tudo e o navio serve unicamente como plataforma de helicopteros. Nao que a possivel escolta seja ruim, pode ser ser ate um baita navio mas ja vem destinado a nunca ter um upgrade e logistica comum a frota. Veja o exemplo das Type 22 que poderiam ter sido um navio extraordinario na frota brasileira mas nunca teve uma atualizacao decente. Ficou como o foderoso so nas paradas de 7 de setembro.(continua...)
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Quanto a Sigaz esquece. Eh mais papo para novos brinquedinhos de almirantes. Seria como o Sivam que gastamos uma fortuna para implantar e depois levamos mais alguns anos para adquirir Supertucanos. A necessidade deveria ser de navios patrulhas. Poderia ser instalado radar oht ( outro brinquedinho que esta parado na prateleira) no litoral gradualmente ate diminuir os buracos na vigilancia martima(fim)
Estou escrevendo de celular e ja perdi texto grande nessa merda por isso separei em etapas
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Prezado FCarvalho.FCarvalho escreveu: ↑Dom Dez 29, 2019 9:58 pm A coisa tem que ser mantida simples.
Priorizar a obtenção, se possível, de até 6 FCT e aposentar toda a frota atual, modernizar a Barroso, e garantir que os 12 NaPaOc e os 27 NaPa BR planejados sejam construídos e entregues ao longo da próxima década. além de navios auxiliares, contra minagem e varredura e NaPaFlu e meios de apoio. Há ainda o projeto de um NaPa 200 do CPN que pode ser muito bem aproveitado nos DN da região norte e centro oeste, bem como litoral.
Garantir os meios necessários para o pleno funcionamento dos Distritos Navais e Capitanias/Delegacias também deve ser objeto de prioridade.
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A partir destes investimentos, continuar focando pesado em P&D, sistemas de armas, eletrônicos e logística integrada. E principal, tirar imediatamente o SIGAAZ do papel.
Neste mister, reforçar e preparar a aviação naval com vetores, recursos, treinamento e formação necessários ao melhor apoio das atividades dos DN e Capitanias bem como da Esquadra. Isso significa dar termos aos programas IHL e UHL, substituir os UH-14 por mais UH-15, e se possível adicionando mais helos para as bases onde há grupamentos e btl do CFN no litoral e interior, além de comprar um segundo lote de SH-16 a fim de ampliar a capacidade daquele esquadrão de operar com as FCT e Atlântico ao mesmo tempo. Se forem mesmo compradas 6 unidades, serão necessários pelo menos 9 helos apenas para cobrir as necessidades destes navios. Nada que seja impossível de conseguir.
Enfim, seria fulcral na minha opinião que finalmente fosse criada uma guarda costeira de verdade a partir dos recursos materiais, humanos e infra-estrutura da MB. É uma instituição necessária e, no nosso caso, impositiva, se quisermos mesmo dar conta na íntegra de vigiar e proteger nossas águas marrons e verdes como disse o Túlio.
Mas esta é uma conversa para outro tópico.
abs
Corroboro seu pensamento. Em minha opinião em relação á Esquadra a MB nos próximos anos deveria se concentrar nas seguintes ações:
1.Construção das fragatas classe Tamandaré, com a obtenção de dois lotes sucessivos,
2. Adicionar ao PROSUB, através de aditivo, mais dois submarinos.
Nota: Na década de 1970 com os OBERON ocorreu um aditivo para mais um submarino e na de 1980 também que resultou no Tikuna.
3. Modernizar a Barroso.
4. Atualizar o sistema de armas da Julio de Noronha. Este navio esta em boas condições. Pode ficar mais uns 10 anos. A modernização seria substituir o canhão de 114 mm por 76 mm (poderia ser uma peça usada), substituir os 40/70 mm cobertos por uma peça MK.4 e estender o convoo, além de fechar a amurada de proa para melhor segurança da tripulação.
5. Obter por oportunidade um navio de apoio logístico e um NDD.
E de grande relevância concentrar esforços para controlar e patrulhar as AJB e o mar territorial. As ações que deveriam ter prioridade poderiam ser as seguintes:
1.Construção de 24 NaPa 500, projeto do CPN. Estes navios de 600 ton seriam somados aos 4 classe Macaé ;
2. Construção de 9 NaPaOC, que se somariam aos 3 classe Amazonas.
3. Construção de 30 Avisos de Patrulha da classe Marlin.
4. Construção de significativa quantidade lanchas blindadas da DGS.
Estes navios seriam somados a pelo menos 10 NaApOc e Rebocadores de Alto Mar que além de SAR, realizam patrulha , lançamento de minas e apoio logístico.
Estes navios poderiam ser distribuídos pelos DN da seguinte forma:
1º DN (Rio de Janeiro): 3NaPaOc, 8 NaPa 500, 2 NaApOc/RAM
2º DN ( Aratu): 1 NaPaOc, 4 NaPa 500, 2NaPaOC/RAM
3º DN (Natal): 3 NaPaOc, 4 NaPa 500, 2 NaPoC/RAM
4º DN ( Belém): 2 NaPaOc, 4 NaPa 500, 1 RAM
5º DN (Rio Grande): 2 NaPaOc, 2NaPa 500, 2RAM
8º DN (Santos): 1 NaPaOc, 4 NaPa 500, 1 RAM.
Em cada uma destas Bases/Estações Navais haveria 6 AvPaCo classe Marlin e lanchas blindadas. As Lanchas blindadas deveriam também serem distribuídas pelas Capitânias, Agências e Delegacias formando Grupos de Patrulha Tática/ Intervenção.
Acredito que os NaPa 200 do CPN não deveriam ser construídos. Os 12 classe Grajaú deveriam ser repotencializados e distribuídos entre Belém, Manaus e Ladarío.
Também deveria ser prioritário a implantação do SISGAAZ.
Ampliar o emprego de VANT’s embarcados e operando a partir de terra.
Substituir urgente os classe Aratu. A Força de Minagem e Varredura deveria atingir pelo menos 10 Caça Minas, dividida em Esquadrões em Itaguaí e Aratu. A proposta sueca e interessante: Dois navios de segunda mão modernizados e construção de novos em Aratu.
Acredito que estas metas são plenamente exeqüíveis e gerariam emprego, renda , impostos, avanço tecnológico.
Sds
Lord Nauta
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Incrível com navios até baratos como os patrulhas são adquiridos em tão poucas unidades pela MB, esse Marlin mesmo, só seis unidades é brincadeira, demonstra o descaso da MB com o serviço de patrulha do litoral, depois reclama quando querem colocar uma GC.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Como falei para o Nauta no outro tópico, eu até hoje simplesmente não consigo entender como o SIGAAZ até hoje não saiu do papel. Porque tempo já tem de sobra entre conceito e estruturação do projeto.alex escreveu: ↑Seg Dez 30, 2019 4:33 pm Quanto a Sigaz esquece. Eh mais papo para novos brinquedinhos de almirantes. Seria como o Sivam que gastamos uma fortuna para implantar e depois levamos mais alguns anos para adquirir Supertucanos. A necessidade deveria ser de navios patrulhas. Poderia ser instalado radar oht ( outro brinquedinho que esta parado na prateleira) no litoral gradualmente ate diminuir os buracos na vigilancia martima(fim)
Estou escrevendo de celular e ja perdi texto grande nessa merda por isso separei em etapas
Falta verba? Com certeza. É um projeto tão ou mais complexo quanto o SIVAM e o SISFRONT. Mas nada que não possamos fazer com planejamento sério e respeito aos cronogramas estabelecidos.
O SIGAAZ nada mais é do que a versão para a nossa ZEE do SISDABRA, contando com meios próprios e de outras forças em parceria para funcionar.
Irá dispor de VANT, aeronaves, navios, satélites, radares, sistemas ISR, C4I... tudo integrado com os sistemas das demais forças.
Enfim, pelo que conheço do projeto e de seus percalços, a maior parte do que se pede nele já pode ser conseguido via BID e indústria nacional. E o que tiver que comprar lá fora pode-se conseguir tots e off set que nos interessam a capacitação nacional.
Agora, pensem comigo. A FAB lançou recentemente o seu projeto para 2041, e nele consta o desenvolvimento de uma série de vetores, dos quais, muitos são os mesmos que o SIGAAZ irá utilizar. O EB lançou o SISFRONT, e do mesmo jeito, vários de seus vetores interessam tanto a FAB como à MB. Inclusive já há produtos prontos e em uso.
Mas me pergunta que o MD consegue por ordem nisso tudo e fazer convergir e melhor gestar os programas, e interesses, das três forças?
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Re: CV 3 - Terceiro projeto de corveta
Concordo contigo, mas parece que o MD ainda é um cabide político que os militares fazem questão de ignorar...
Não temais ímpias falanges,
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