Isso contradiz diretamente coisas que vi e ouvi quando estava no (até onde sei falecido) Portal. Tipo OG, antes de dizer algo, chamar um Oficial Subalterno ou Superior e lhe perguntar antes de responder. Relatei lá coisas surpreendentes para quem pensa que nem tu, tipo eu ouvir um bizu sobre um AV sendo desenvolvido pelo EB e perguntar sobre isso ao Gen Schneider, então o cacique da P&D do Exército; este chamou um Cel (Dacas, DaCas ou Da Cas, só ouvi o nome, não li) que me deu explicações (inclusive que tinha até nome - então DEFESA-BR, segundo ele - e previsão para ser lançado no mercado civil em versão específica) mas admitiu que não sabia tanto assim, então me falou (estávamos no C I Bld) que - e aí podes saber até a data - à tarde, na inauguração do SM Tecnopark (só
googlar e vem a data do que estou falando), à qual eu iria com a comitiva do EB, eu saberia o resto. Acabei numa VTR dirigida por um 1º Ten da Informática (não vou dizer o nome por razões óbvias) que me falou que não era UM projeto mas TRÊS, estavam em estágio inicial ainda e versão comercial tinha sido apenas uma sugestão que fora vista com algum desdém pela maioria, já que, segundo ele, pela análise da versão comercial um Especialista poderia compreender os algoritmos, heurística & quetales da versão militar. Riu quando falei o nome e, como a cada um que eu falava que era do Portal Defesa entendia Defesa Brasil, comentou, ainda rindo, que "ia ser uma bela propaganda pra vocês, né?" e depois falou que nem nome comercial tinha, apenas siglas (me disse mas pediu para não publicar. Isso é bem comum, perguntes a qualquer cara que está ou esteve na mídia de Defesa e, como todos, atendi). Mas, junto com outros episódios, dá para ver que a mentalidade está mudando rápido, os de cima perguntam ("comem na mão") aos de baixo. O Guarani
original foi desenvolvido com a mentalidade que sugeres como ainda vigente e que seguirá
per secula seculorum mas não foi o que vi e muito menos o que volta e meia ouço em charlas com áudio e leio em chats com os contatos que me sobraram.
Respeito tua opinião de negar a evolução que está acontecendo agora mesmo, simplesmente porque é como aquele óleo pesado (por enquanto só) no NE, está "abaixo da superfície" e só podemos notar que está de fato em andamento por vermos "sinais" disso. Como aquele súbito interesse por Centauro da versão antiga e de segunda mão: muito menos do que uma tentativa de ressuscitar o obsoleto (para nós) "conceito Cascavel", reflete a cada vez menor disponibilidade de Leopard 1 e de algum modo se deve ter carros artilhados com capacidade de destruir um MBT da região, o que o citado carro faz com facilidade, desde que emboscado.
Claro que ainda há muita TRADICIONALICE mas, à medida que a oficialidade mais jovem vai ascendendo (dia desses vi o nome de um dos meus interlocutores mais entusiásticos por modernização da Força, que conheci como Major, publicado como Coronel; é meio "cedo", logo, difícil que não chegue ao generalato) a coisa toda vai ficando melhor (ou
menos pior, se preferes). Porque o caso que citei é apenas UM de pessoas que, além de PRO até a medula e grande entusiasta do progresso pela tecnologia, são verdadeiros GÊNIOS na chamada "política de escritório", que existe também nas FFAA. Assim, se a Economia ajudar, a década vindoura está prenhe de belas possibilidades.
Claro, com a atual Primavera Sul-Americana (e
é primavera mesmo ![Mr. Green :mrgreen:](./images/smilies/icon_mrgreen.gif)
) há um crescente enfoque em postergar melhorias para poder operacionalizar o que já se tem e que pode ser necessário a qualquer momento, tipo cada Cascavel, Urutu, Guarani e até M-113. No que a "onda" passar, ideias ainda melhores surgirão e as que já existem estarão mais maduras. Assim, é ponto de vista: tu pareces ver o copo meio vazio, eu o vejo meio cheio.
Pelo menos nenhum de nós dois
SE OFENDE com ele.