O Exército que temos e o Exército que precisamos

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: O Exército que temos e o Exército que precisamos

#121 Mensagem por gabriel219 » Dom Nov 03, 2019 6:24 pm

Túlio escreveu: Dom Nov 03, 2019 4:38 pm Eu li mal ou nesta proposta ficariam extintos os RCCs?

PS.: não estou me manifestando contra nem a favor, apenas gostaria de conhecer a opinião de ambos a respeito.
Sim, seriam fundidos aos BIB's. A ideia é ter os VBC's e VBCI's/Fuzileiros Blindados na mesma Unidade, facilitando o treinamento e as manobras. Os RCB's teriam quatro Cia Blind, sendo duas Cia VBC CC e duas Cia Fuz Blind. Existem outros motivos pra isso, mas esse é o principal.

Ao todo, 36 VBC CC e 36 VBCI fariam parte, além das VBPMrt, VBAAe e as VBE's.

Eu retiraria o RCM e adotaria Esq Cav Blind (pode ser outro nome), para missão de reconhecimento, com uma versão do VBCI mais pesadamente blindado e com míssil Spike ER2, chamando-o de VBCC (Viatura Blindada de Combate de Cavalaria. Neste caso, seriam 6 VBC's e 12 VBCC's.

Ao todo, a Bda Blind teria 122 VBC's, 122 VBCI's e 24 VBCC's, sem contar as demais viaturas.

É uma Brigada extremamente poderosa.




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Re: O Exército que temos e o Exército que precisamos

#122 Mensagem por Túlio » Dom Nov 03, 2019 6:29 pm

gabriel219 escreveu: Dom Nov 03, 2019 6:24 pm
Sim, seriam fundidos aos BIB's. A ideia é ter os VBC's e VBCI's/Fuzileiros Blindados na mesma Unidade, facilitando o treinamento e as manobras. Os RCB's teriam quatro Cia Blind, sendo duas Cia VBC CC e duas Cia Fuz Blind. Existem outros motivos pra isso, mas esse é o principal.

Ao todo, 36 VBC CC e 36 VBCI fariam parte, além das VBPMrt, VBAAe e as VBE's.

Eu retiraria o RCM e adotaria Esq Cav Blind (pode ser outro nome), para missão de reconhecimento, com uma versão do VBCI mais pesadamente blindado e com míssil Spike ER2, chamando-o de VBCC (Viatura Blindada de Combate de Cavalaria. Neste caso, seriam 6 VBC's e 12 VBCC's.

Ao todo, a Bda Blind teria 122 VBC's, 122 VBCI's e 24 VBCC's, sem contar as demais viaturas.

É uma Brigada extremamente poderosa.
Sei lá, me parece muito Transporte para pouca Ação de Choque; meu RCB ideal teria 28 MBT e 48 IFV...




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Re: O Exército que temos e o Exército que precisamos

#123 Mensagem por gabriel219 » Dom Nov 03, 2019 6:59 pm

Túlio escreveu: Dom Nov 03, 2019 6:29 pm Sei lá, me parece muito Transporte para pouca Ação de Choque; meu RCB ideal teria 28 MBT e 48 IFV...
Mas a ação de choque fica por conta dos VBC's, enquanto os VBCI's fazem apoio na proteção dos mesmos, em conjunto com os Fuzileiros Blindados.

É a formação semelhante a ABCT, a diferença é que são 18 viaturas por Cia VBC CC.




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Re: O Exército que temos e o Exército que precisamos

#124 Mensagem por FCarvalho » Dom Nov 03, 2019 9:59 pm

Me corrijam se estiver errado por favor.
Uma cia inf leve possui em torno de 144 homens. No caso do Guarani 6x6 seriam necessários 16 bldos para transportar toda a Cia. Se cada RCM leva junto consigo uma Cia Inf, então aquele número corresponde a necessidade destas OM.

No caso da inf blda, o EB está testando um GC de 8 combatentes. Isto significa que cada Cia Inf blda necessitaria de 18 bldos para equipar-se. Um BIB então teria de dispor em torno de 54 VBTP/VBCI no caso de 3 Cia Fz Bld ou 36 undes do mesmo no caso de 2 Cia Fz Bld.

Um RCB, que é metade do RCC neste sentido teria de dispor de quantos VBCI?

abs




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Re: O Exército que temos e o Exército que precisamos

#125 Mensagem por gabriel219 » Dom Nov 03, 2019 10:52 pm

Mas Inf Lv não utiliza VBTP, no máximo um VBMP.

O RCB que proponho é dispor de 36 VBCI's. O poder de fogo em relação a atual formação com 2 RCC's e 2 BIB's não diminuirá, muito pelo contrário, será ampliada.

Hoje a formação de uma Bda Blind conta com 108 VBC CC's e 108 VBTP's, proponho uma Bda Blind com 122 VBC CC's, 122 VBCI's e 24 VBCC's - 4 VBCC em cada RCB, na Cia Ap, para Pel Expl e 12 VBCC no Esq Cav Blind. A principal vantagem aqui nem será o aumento no poder de fogo, mas sim que cada Unidade terá a FT Blindada completa, com VBC, VBCI, VBCC

O Esq Cav Blind, de reconhecimento, teria seus Pelotões formados por 1 Seção de CC (2 VBC CC's), 2 Seções de VBCC (4 VBCC's), 1 Grupamento de Fuzileiros Blindados (2 VBCI's) e 1 Grupamento de Exploradores (4 VBMP, sendo duas viaturas com mísseis anticarro, uma com canhão M230LF e outra com radar SENTIR). O Esq seria formado por 3 Pelotões de Reconhecimento e 1 Pelotão de Ap Fg, com míssil AC e morteiro médio.

Há a opção de dispor de uma Bia AAe orgânica (TORC com M230LF/ABM e Igla-S/RBS-70NG) de um dos RCB's que permanecerem na reserva.

A Bda Blind poderá empenhar, em combate, seu Esq Cav Blind para reconhecimento e dois RCB's para manobra, com a Bia AAe da Bda (TORC-MK30-2/ABM + Tamir) dando cobertura antiaérea, apoiados pelo GACAp (M109A5+ ou ate A6 que derem baixa). A Cia AC da Bda faria missão de proteção dos Flancos e o RCB restante ficaria na retaguarda, como Reserva.




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Re: O Exército que temos e o Exército que precisamos

#126 Mensagem por FCarvalho » Dom Nov 03, 2019 11:11 pm

Compreendo sua proposta Gabriel, o que queria saber é qual o valor do efetivo de infantaria que um RCB leva hoje e quantas VBCI seriam necessárias para isso. Levando em consideração um GC com 9 ou 8 homens como expus acima.

abs




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Re: O Exército que temos e o Exército que precisamos

#127 Mensagem por gabriel219 » Dom Nov 03, 2019 11:28 pm

Na minha opinião, o principal apoio de fogo para tropas Leves Aeromóveis seria algo semelhante a isto:




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Re: O Exército que temos e o Exército que precisamos

#128 Mensagem por gabriel219 » Dom Nov 03, 2019 11:32 pm

FCarvalho escreveu: Dom Nov 03, 2019 11:11 pm Compreendo sua proposta Gabriel, o que queria saber é qual o valor do efetivo de infantaria que um RCB leva hoje e quantas VBCI seriam necessárias para isso. Levando em consideração um GC com 9 ou 8 homens como expus acima.

abs
Hoje em dia, só trocando 1x1.

Eu sempre gostei da ideia de haver um Panzergranadiere Brasileiro, formado por 8 homens em 3 esquadras, sendo a Seção de Comando (1 Sgt e 1 Cb Atr Dmr) e 2 Seção de Manobra (1 Cb Cmt Pfz-3IT, 1 Sd Mtr e 1 Sd Gr), deixando o outro Sargento como apenas Comandante do VBCI, dando uma boa independência para ambos.

Hoje em dia nosso GC Blind é basicamente a mesma formação do GC Mec, talvez até a mesma doutrina de atuação, já que os Fz Blind estão dotados de VBTP.

Um VBCI no lugar do VBTP muda totalmente a figura, com o EB sendo obrigado a mudar também a estrutura e a doutrina de combate do GC desmontado.




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Re: O Exército que temos e o Exército que precisamos

#129 Mensagem por RobsonBCruz » Seg Nov 04, 2019 8:35 am

Como disse no meu post inicial, cada OM e combate teria uma SU operativa ativa e uma SU de formação. Então a combinação de armas, quando for o caso, deve ocorrer no nível SU.

No caso dos RCB (não haveria RCC e BIB), a SU (Esq C Bld) seria composta de 1 Pel CAp (com 1 MBT do comando), 2 Pel CC (cada um com 4 MBT) e 2 Pel Fuz Bld (cada um com 4 VBCI), totalizando 9 MBT e 8 VBCI, fora outros blindados de apoio.




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Re: O Exército que temos e o Exército que precisamos

#130 Mensagem por RobsonBCruz » Seg Nov 04, 2019 8:45 am

gabriel219 escreveu: Dom Nov 03, 2019 2:56 pm Eu já discordaria da quantidade de GU's Leves. Penso que deveríamos possuir:

:arrow: Quatro GU's AAe (Brasília, Paraná, Tocantis e Manaus);
:arrow: Mais uma Bda Blind (Brumado), transferir duas Bda Cav Mec (Cuiabá e Juazeiro do Norte ou Piquet Carneiro);
:arrow: Transformar a 10ª Bda Inf Mtz em Lv Aeromóvel (tanto a 12ª quanto a 10ª seriam transformadas em "Rangers" Brasileiros, como tropas de elite);
:arrow: Formar oito Brigadas de Infantaria Mecanizada, inclusive transformando a 9ª e a 7ª Bda, com a possibilidade de transferir uma Bda Inf Mec para o Maranhão ou Pará;
:arrow: Criação de um RCB em Roraima e elevação do GACSl e do Esq Cav Sl de Roraima para GACAp e RCM;
:arrow: Criação do sistema de Grupamentos, Pelotões e Companhias de Fronteira em toda extensão da fronteira terrestre, prestando apoio em relação a vigilância nos tempos de paz e sendo tropa de pronto emprego em tempos de crise, possuindo morteiros médios e pesados, além de mísseis anticarro (já contei que seria necessário 66 bases, ao todo 8,200 homens), sendo as Cia's dispondo de alguns VBR's para apoio imediato, além de drones (inclusive suicidas, como ROTEM);
:arrow: Transformar a 18ª Bda Fron em Inf Lv Pantanal; e
:arrow: Transformar as AD's em GU's independentes e separadas (mesmo local das Bda AAe), nucleada no sistema Astros, com apoio de obus rebocado quando for necessário formar uma FT a nível de Divisão, mesmo excluindo as Divisões fixas como é atualmente, sendo GU's de emprego estratégico.

Quanto as organizações, concordo com quase todas, exceto da necessidade de uma Bda Inf Sl possuir um RCM, com exceções, como em Roraima e Rondônia. As demais eu faria Bda quaternária, com um Btl Sl Amv e três Btl Sl.

Não haveria drástico aumento de efetivo, pois a ideia é utilizar Batalhões e Regimentos avulsos em Comandos de Área e Regiões Militares para formar novas GU's.

Divisões seriam descartadas e nossa maior GU seria Brigada, que precisa ser autossuficiente em tudo, inclusive Bia AAe em todas essas Brigadas, com as devidas diferenças quanto aos meios, claro.

Ainda há a ideia de mais uma Bda Blind no Centro-Oeste.

Gostaria de maior tempo para explicar em detalhes, porém o trabalho está comendo bastante tempo.
Gabriel,

No meu post inicial não identifiquei as GU e suas respectivas localizações porque o meu objetivo era apresentar o modelo de unidades incompletas que em conjunto e de acordo com o ciclo de preparo correspondem a um contingente de prontidão razoável.

Citei mas não detalhei os grupamentos de fronteiras, que não estão inclusos nos 27 grupamentos núcleos de brigadas de combate.

Também não inseri na estrutura base das GU elementos de AAAe porque defendo que eles estejam todos organizados em GAAAE, que desdobram SU para as brigadas de combate, quando necessário.

Mas para melhor entendimento, segue a relação de GU operativas:


• 1º Grupamento de Combate - Núcleo da 1º Brigada de Combate Mecanizada, com sede em Santiago – RS, atual 1ª Bda C Mec;
• 2º Grupamento de Combate - Núcleo da 2ª Brigada de Combate Blindada, com sede em Campo Grande - MS, pela transferência e transformação da atual 2ª Bda C Mec, de Uruguaiana - RS;
• 3º Grupamento de Combate - Núcleo da 3ª Brigada de Combate Mecanizada, com sede em Goiânia – GO, pela transferência da atual 3ª Bda C Mec, de Bagé - RS;
• 4º Grupamento de Combate - Núcleo da 4ª Brigada de Combate Leve – Montanha, com sede em Juiz de Fora – MG, atual 4ª Bda Inf L (Mnh);
• 5º Grupamento de Combate - Núcleo da 5ª Brigada de Combate Blindada, com sede em Ponta Grossa – PR, atual 5ª Bda C Bld;
• 6º Grupamento de Combate - Núcleo da 6ª Brigada de Combate Blindada, com sede em Santa Maria – RS, atual 6ª Bda Inf Bld;
• 7º Grupamento de Combate - Núcleo da 7ª Brigada de Combate Leve, com sede em Natal – RN, atual 7ª Bda Inf Mtz;
• 8º Grupamento de Combate - Núcleo da 8ª Brigada de Combate Leve, com sede em Pelotas – RS, atual 8ª Bda Inf Mtz;
• 9º Grupamento de Combate - Núcleo da 9ª Brigada de Combate Mecanizada, com sede no Rio de Janeiro – RJ, pela transformação do atual GUES/9ª Bda Inf Mtz;
• 10º Grupamento de Combate - Núcleo da 10ª Brigada de Combate Leve, com sede em Recife – PE, atual 10ª Bda Inf Mtz;
• 11º Grupamento de Combate - Núcleo da 11ª Brigada de Combate Mecanizada, com sede em Campinas – SP, pela transformação da atual 11ª Bda Inf L;
• 12º Grupamento de Combate - Núcleo da 12ª Brigada de Combate Leve – Aeromóvel, com sede em Caçapava – SP, atual 12ª Bda Inf L (Amv);
• 13º Grupamento de Combate - Núcleo da 13ª Brigada de Combate Leve, com sede em Cuiabá – MT, atual 13ª Bda Inf Mtz;
• 14º Grupamento de Combate - Núcleo da 14ª Brigada de Combate Leve, com sede em Florianópolis – SC, atual 14ª Bda Inf Mtz;
• 15º Grupamento de Combate - Núcleo da 15ª Brigada de Combate Mecanizada, com sede em Cascavel – PR, atual 15ª Bda Inf Mec;
• 16º Grupamento de Combate - Núcleo da 16ª Brigada de Combate de Selva, com sede em Tefé – AM, atual 16ª Bda Inf Sl;
• 17º Grupamento de Combate - Núcleo da 17ª Brigada de Combate de Selva, com sede em Porto Velho – RO, atual 17ª Bda Inf Sl;
• 18º Grupamento de Combate - Núcleo da 18ª Brigada de Combate Mecanizada, com sede em Dourados – MS, atual 4ª Bda C Mec;
• 19º Grupamento de Combate - Núcleo da 19ª Brigada de Combate Leve, com sede em Salvador – BA, a ser criado pela transformação da 6ª RM;
• 20º Grupamento de Combate - Núcleo da 20ª Brigada de Combate Leve, com sede em Fortaleza – CE, a ser criado pela transformação da 10ª RM;
• 21º Grupamento de Combate - Núcleo da 21ª Brigada de Combate de Selva, com sede em Boa Vista, atual 1ª Bda Inf Sl;
• 22º Grupamento de Combate - Núcleo da 22ª Brigada de Combate de Selva, com sede em Macapá – AP, atual 22º Bda Inf Sl;
• 23º Grupamento de Combate - Núcleo da 23ª Brigada de Combate de Selva, com sede em Marabá – PA, atual 23ª Bda Inf Sl;
• 24º Grupamento de Combate - Núcleo da 24ª Brigada de Combate de Selva, com sede em Santarém – PA, a ser criado;
• 25º Grupamento de Combate - Núcleo da 25ª Brigada de Combate Leve – Paraquedista, em Anápolis – GO, pela transferência da atual Bda Inf Pqdt, do Rio de Janeiro – RJ;
• 26º Grupamento de Combate - Núcleo da 26ª Brigada de Combate Leve, com sede em Bagé – RS, pela transferência da atual 3ª Bda Inf Mtz, de Cristalina – GO; e
• 27º Grupamento de Combate - Núcleo da 27ª Brigada de Combate de Selva – Aeromóvel, com sede em Manaus – AM, a ser criado.

Haveria ainda 3 grupamentos núcleo de brigadas de guarda, 2 brigadas de aviação, 4 grupamentos de artilharia de campanha, 3 grupamentos de artilharia antiaérea, 4 grupamentos de fronteira e 3 grupamentos de engenharia, pela transformação das GU atuais ou criação de novas, conforme a seguir:
• 1º Grupamento de Guarda - Núcleo da 1ª Brigada de Guarda, com sede no Rio de Janeiro - RJ, a ser criado;
• 2º Grupamento de Guarda - Núcleo da 2ª Brigada de Guarda, com sede em Brasília - DF, a ser criado;
• 3º Grupamento de Guarda – Núcleo da 3ª Brigada de Guarda, com sede em São Leopoldo – RS, a ser criado;
• 1º Grupamento de Aviação – Núcleo da 1ª Brigada de Aviação, com sede em Taubaté – SP, atual CAvEx;
• 2º Grupamento de Aviação – Núcleo da 2ª Brigada de Aviação, com sede em Manaus – AM, a ser criada;
• 1º Grupamento de Artilharia de Campanha, com sede em Niterói – RJ, atual AD/1;
• 2º Grupamento de Artilharia de Campanha, em Formosa – GO, atual C Art Ex;
• 3º Grupamento de Artilharia de Campanha, com sede em Cruz Alta – RS, atual AD/3;
• 4º Grupamento de Artilharia de Campanha, com sede em Manaus – AM, pela transferência da atual AD/5, de Curitiba – PR;
• 1º Grupamento de Artilharia Antiaérea, com sede em Guarujá – SP, atual 1ª Bda AAAe;
• 2º Grupamento de Artilharia Antiaérea, com sede em Belo Horizonte - MG, a ser criado pela transformação da 4ª RM;
• 3º Grupamento de Artilharia Antiaérea, com sede em Manaus – AM, a ser criado;
• 1º Grupamento de Fronteira, com sede em Corumbá – MS, atual 18ª Bda Inf Fron ;
• 2º Grupamento de Fronteira, com sede em São Gabriel da Cachoeira – AM, atual 2ª Bda Inf Sl;
• 3º Grupamento de Fronteira, com sede em Rio Branco – AC, a ser criado;
• 4º Grupamento de Fronteira, com sede em Uruguaiana – RS, a ser criado ;
• 1º Grupamento de Engenharia, com sede em João Pessoa – PB, atual 1º Gpt E;
• 2º Grupamento de Engenharia, com sede em Manaus – AM, atual 2º Gpt E; e
• 3º Grupamento de Engenharia, com sede em Campo Grande – MS, atual 3º Gpt E.

Enquanto que os 1º, 2º e 3º Grupamentos de Artilharia de Campanha seriam GU típicas de artilharia de Grande Comando Operacional (DE ou C Ex), o 4º Grupamento de Artilharia de Campanha reuniria todas as unidades de artilharia do Comando Militar da Amazônia, desdobrando suas unidades ou frações em reforço às brigadas de selva quando necessário.




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Re: O Exército que temos e o Exército que precisamos

#131 Mensagem por gabriel219 » Seg Nov 04, 2019 9:57 am

Eu não acho que a ideia de complementar as SU's da OM somente em caso de necessidade, com SU da Reserva seja ruim, apenas considero desnecessário, mas ai é o meu modo de ver, claro.

Os Elementos de fronteira, eu cheguei a olhar localidades pelo maps e contei 66 possíveis locais para abrigar essas tropas de fronteira. O requisito seria que todas deveriam possuir pistas de pouso, seja para serem reabastecidas, como também servirem se pistas auxiliares de desdobramento. Todas equipadas com drones e quase todas equipadas com viaturas de vigilância, com SENTIR M20 e sistema eletro-óptico.

Destacamento seriam grupos menores, localizados em região Amazônia ou próximo a cidades em que haja outro efetivo do Exército, como é o caso de Uruguaiana; Pelotões já seriam mais numerosos e mais isolados; e quanto as Companhias, seriam ainda mais numerosas, localizadas em pontos vitais de travessias para outros países, como é o caso de Oiapoque, Pacaraima, Foz do Iguaçu...

Esses elementos não seriam necessariamente atrelados as Brigadas na região, mas sim aos Comandos de Área, fazendo integração com a Marinha e com a FAB.




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Re: O Exército que temos e o Exército que precisamos

#132 Mensagem por RobsonBCruz » Seg Nov 04, 2019 10:48 am

gabriel219 escreveu: Seg Nov 04, 2019 9:57 am Eu não acho que a ideia de complementar as SU's da OM somente em caso de necessidade, com SU da Reserva seja ruim, apenas considero desnecessário, mas ai é o meu modo de ver, claro.

Os Elementos de fronteira, eu cheguei a olhar localidades pelo maps e contei 66 possíveis locais para abrigar essas tropas de fronteira. O requisito seria que todas deveriam possuir pistas de pouso, seja para serem reabastecidas, como também servirem se pistas auxiliares de desdobramento. Todas equipadas com drones e quase todas equipadas com viaturas de vigilância, com SENTIR M20 e sistema eletro-óptico.

Destacamento seriam grupos menores, localizados em região Amazônia ou próximo a cidades em que haja outro efetivo do Exército, como é o caso de Uruguaiana; Pelotões já seriam mais numerosos e mais isolados; e quanto as Companhias, seriam ainda mais numerosas, localizadas em pontos vitais de travessias para outros países, como é o caso de Oiapoque, Pacaraima, Foz do Iguaçu...

Esses elementos não seriam necessariamente atrelados as Brigadas na região, mas sim aos Comandos de Área, fazendo integração com a Marinha e com a FAB.
Em relação aos grupamentos de fronteira, seria o seguinte:

Comando de Fronteira da Amazônia Manaus AM

2º Grupamento de Fronteira São Gabriel da Cachoeira AM
I Companhia de Comando e Controle São Gabriel da Cachoeira AM
II 1º Batalhão de Fronteira Tirios PA
II 3º Batalhão de Fronteira Clevelândia do Norte AP
II 5º Batalhão de Fronteira Querari AM
II 7º Batalhão de Fronteira Pacaraíma RR
II 8º Batalhão de Fronteira Tabatinga AM
II 9º Batalhão de Fronteira Surucucu RR
II 10º Batalhão de Fronteira Vila Bittencourt AM
II 15º Batalhão de Fronteira Cucui AM
II 2ª Base Logistica de Fronteira São Gabriel da Cachoeira AM

3º Grupamento de Fronteira Rio Branco AC
I Companhia de Comando e Controle Rio Branco AC
II 4º Batalhão de Fronteira Epitaciolândia AC
II 6º Batalhão de Fronteira Guarajá-Mirim RO
II 13º Batalhão de Fronteira Príncipe da Beira RO
II 16º Batalhão de Fronteira Cruzeiro do Sul AC
II 18º Batalhão de Fronteira Palmeiras do Javari AM
II 20º Batalhão de Fronteira Santa Rosa do Purus AC
II 3ª Base Logistica de Fronteira Rio Branco AC

Comando de Fronteira do Sul e Oeste Campo Grande MS

1º Grupamento de Fronteira Corumbá MS
I Companhia de Comando e Controle Corumbá MS
II 2º Batalhão de Fronteira Cáceres MT
II 11º Batalhão de Fronteira Ponta Porã MS
II 14º Batalhão de Fronteira Manga MT
II 17º Batalhão de Fronteira Corumbá MS
II 22º Batalhão de Fronteira Porto Murtinho MS
II 1ª Base Logistica de Fronteira Corumbá MS

4º Grupamento de Fronteira Uruguaiana RS
I Companhia de Comando e Controle Uruguaiana RS
II 12º Batalhão de Fronteira Jaguarão RS
II 19º Batalhão de Fronteira Guaíra PR
II 21º Batalhão de Fronteira Itaqui RS
II 23º Batalhão de Fronteira Santana do Livramento RS
II 24º Batalhão de Fronteira Foz do Iguaçu PR
II 25º Batalhão de Fronteira Quaraí RS
II 4ª Base Logistica de Fronteira Uruguaiana RS

Cada Batalhão de Fronteira desdobraria 4 Destacamentos de Fronteiras.




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Re: O Exército que temos e o Exército que precisamos

#133 Mensagem por gabriel219 » Ter Nov 05, 2019 7:32 pm

Batalhão não é uma OM muito grande, principalmente pra alguns locais que citou?

Eu defendo Elementos indo de 50 até 200 homens. Um Btl normal abrange 400 homens, dependendo da organização.

Essa quantidade de tropas poderia ser melhor relocada em OM's operacionais de combate, como Tropas Blindadas e Mecanizadas.

Aliás, deveríamos ter as Brigadas Infantaria Mecanizada como Brigada Base, com 8 OM's. As Leves seriam unidades mais especializadas, como Selva, Aeromóvel, Paraquedista, Montanha e Pantanal.

Partindo desse pressuposto:

:arrow: 12 Brigadas Leves: com intuito de serem especializadas e receber um treinamento superior, foco em Mobilidade Estratégica e Rápida Inserção/Acionamento. Serão divididas em 6 Brigadas de Selva, 2 Brigadas Aeromóveis (serão nossos Rangers, com especialização em Assalto Aeromóvel e Operações Urbanas), 1 Brigada Paraquedista, 1 Brigada de Montanha e 1 Brigada de Pantanal. Capacidade de choque leve com Esq Cav Mec, com exceção de duas Brigadas de Selva com Reg Cav Mec;

:arrow: 12 Brigadas Médias: espinha dorsal, com foco em Mobilidade Estratégica e capacidade de Choque moderada por tempo limitado, sendo divididas em quatro Brigadas de Cavalaria Mecanizada e oito Brigadas de Infantaria Mecanizada;

:arrow: 3 Brigadas Pesadas: foco total na pesada capacidade de Choque e Mobilidade Tática. Opção da criação de mais uma Bda Blind no Centro-Oeste após estabelecimento de uma Bda Blind em Brumado, na Bahia;

:arrow: 5 Brigadas de Artilharia Antiaérea (Sul, Sudeste, Nordeste, Norte e Centro-Oeste): foco em proteção das instalações estratégicas no T.O do conflito e/ou arredores, organizada em formação quaternária, sendo 1 Bia núcleo de comando com Alcance Estendido (+300 km) e 3 GAAAe, com Bia's de Longo Alcance (150 km) e de Curto Alcance (Anti-PGM, mix de canhões e mísseis). Opção de operar drones com radares, servindo de alerta aéreo antecipado;

:arrow: 4 Brigadas de Artilharia: nucleadas em GMF com Astros Mk6, com apoio de Obus Rebocado (52 calibres), com intuito de servir há nível estratégico (Astros) e tático (obus rebocado), apoiando Div's formadas em FT's; e

:arrow: 66 Elementos de Fronteira, operando em conjunto com a FAB (AEW&C, Radares e A-29) e Marinha (Força Fluvial), operando com drones na vigilância da fronteira em tempos de Paz e de prontidão para o combate em tempos de guerra.

São 36 GU's, com aumento real do efetivo entre 12-20 mil homens, aproveitando OM's existentes para complementar os novos recrutas.

Até 2035-40, com um orçamento organizado de R$ 80 Bi somente com gastos para a ativa é viável.




Editado pela última vez por gabriel219 em Qua Nov 06, 2019 12:37 pm, em um total de 1 vez.
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Re: O Exército que temos e o Exército que precisamos

#134 Mensagem por RobsonBCruz » Qua Nov 06, 2019 8:28 am

Gabriel,

O batalhão de fronteira seria composto por 3 companhias de fronteiras operacionais. Enquanto uma companhia está no ciclo anual na fase de recomposição, as outras duas se revesam, com uma desdobrando 4 destacamentos, ou seja 4 postos de fronteira equivalente a um pelotão, e a outra permanece na sede do batalhão para apoio e reforço aonde ocorrer a necessidade. Esses destacamentos estariam na linha de fronteira distantes um dos outros (tipo de 50 a 200 quilômetros).

Assim, os 25 batalhões que listei (que ocupam sede de OM ou PEF hoje existentes), totalizariam 100 destacamentos.

A título de ilustração, considerando que 14 dos batalhões que listei estão na Amazônia, teríamos naquela região 56 destacamentos de fronteiras. Observe que atualmente temos 26 e que a plano estratégico do Exército (Estratégia Braço Forte) prevê a criação de cerca de 24, o que totalizaria 50 naquela região.

O objetivo é criar uma estrutura organizacional no EB paralela à força terrestre (essa última apta a ser desdobrada para qualquer TO). Essas OM de fronteira seriam elementos do que defendo como Guarda Nacional, que não seria uma nova instituição, mas um sistema integrado por componentes do EB, da MB , da FAB e dos estados. Essa Guarda nacional teria por objetivo à vigilância de nossas fronteiras terrestres e marítimas e o espaço aéreo, incluindo o controle e a segurança do tráfego marítimo, fluvial e aéreo, bem como disponibilizar força militar para a garantia da lei e da ordem – GLO, quando necessário.




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Re: O Exército que temos e o Exército que precisamos

#135 Mensagem por gabriel219 » Qua Nov 06, 2019 12:42 pm

Antes de mais nada, somente uma correção. Onde coloquei "duas Brigadas Inf Mec", são na verdade OITO!

Quanto ao revezamento de efetivo dos Elementos de Fronteira, eu concordo. No início, pensei que fossem colocados Batalhões nas Fronteiras como pronto emprego, mas a ideia que eu tenho é similar a sua, no caso eu apenas usei termos para tropas em pronto emprego.

Eu sempre concordei em restruturar a FNSP como uma Guarda Nacional, vinculada ao Ministério da Justiça, porém subordinada e operando com o Exército. Baseada principalmente nas Fronteiras, com Batalhões também em todos os estados. Em miúdos, o MinJur paga e o Exército comanda. De onde sai o dinheiro pra isso? Absorvendo a Justiça do Trabalho à Justiça Comum, vai sobrar bilhões.

O mesmo seria feita com uma Guarda Costeira, vinculada ao MinJur mas subordinada à Marinha.




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