Viatura Blindada Multitarefa - VBMT GUAICURUS
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- FCarvalho
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR
Bom, ao que parece o LMV será comprado nas quantidades originais do contrato da VBMT-LR, ou seja, 186 unidades.
Me pergunto agora: o CFN tem um requisito para 100 veículos dessa categoria. Qual a posição do MD e do comando da Marinha quando este bldo for adotado oficialmente pelo exército no que se refere à demanda dos fuzileiros navais?
Em tempo, há estudos na FAB para dotar a infantaria com um veículo com características semelhantes, para a proteção das bases aéreas e outras OM pertencentes. Novamente, qual a posição do MD e do comando da FAB quanto a esta demanda uma vez o veículo sendo adotado pelo EB?
O terceiro lote proposto para o EB seria fabricado aqui com um índice de nacionalização bastante expressivo, o que poderia, em tese, deixar os custos de aquisição e manutenção mais palatáveis ao orçamento da defesa. Vamos parar nas 186?
Por fim, qual a implicação sobre os projetos nacionais, uma vez definido o LMV como o veículo base 4x4 da família Guarani, em termos comerciais, industriais e tecnológicos? O Gladiador II teria realmente alguma chance concreta de passar da fase de desenvolvimento? Ou vamos seguir uma linha pragmática e continuar com o que já tem na mão e seja o que Deus quiser? Onde fica o papel da BID e da END neste aspecto dentro do negócio?
São dúvidas que aparecem e que, penso, merecem algum esclarecimento de parte do MD. dado que mesmo sendo fabricado aqui, o LMV segue sendo um produto de uma empresa estrangeira, e que não é classificada como EED. Isso trás, ou pode trazer implicações no futuro. Como lidar e/ou amenizá-las?
abs
Me pergunto agora: o CFN tem um requisito para 100 veículos dessa categoria. Qual a posição do MD e do comando da Marinha quando este bldo for adotado oficialmente pelo exército no que se refere à demanda dos fuzileiros navais?
Em tempo, há estudos na FAB para dotar a infantaria com um veículo com características semelhantes, para a proteção das bases aéreas e outras OM pertencentes. Novamente, qual a posição do MD e do comando da FAB quanto a esta demanda uma vez o veículo sendo adotado pelo EB?
O terceiro lote proposto para o EB seria fabricado aqui com um índice de nacionalização bastante expressivo, o que poderia, em tese, deixar os custos de aquisição e manutenção mais palatáveis ao orçamento da defesa. Vamos parar nas 186?
Por fim, qual a implicação sobre os projetos nacionais, uma vez definido o LMV como o veículo base 4x4 da família Guarani, em termos comerciais, industriais e tecnológicos? O Gladiador II teria realmente alguma chance concreta de passar da fase de desenvolvimento? Ou vamos seguir uma linha pragmática e continuar com o que já tem na mão e seja o que Deus quiser? Onde fica o papel da BID e da END neste aspecto dentro do negócio?
São dúvidas que aparecem e que, penso, merecem algum esclarecimento de parte do MD. dado que mesmo sendo fabricado aqui, o LMV segue sendo um produto de uma empresa estrangeira, e que não é classificada como EED. Isso trás, ou pode trazer implicações no futuro. Como lidar e/ou amenizá-las?
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- gogogas
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR
Cada um tem um ROB diferente , é só ver os Astros do CFN que possui algumas características diferentes , e até mesmo o IA2 com requisitos diferentes do EB ! Acredito que ainda vamos demorar anos para ter um produto que se adequa as necessidades das 3 forças
Gogogas !
- FCarvalho
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR
Gogogas, existe uma demanda identificada naquelas forças, mas nenhum ROB ou RTIC foi emitido até o momento por CFN ou FAB para este tipo de veículo. O que existe de fato são apenas estudos.gogogas escreveu: ↑Sex Set 27, 2019 9:50 am Cada um tem um ROB diferente , é só ver os Astros do CFN que possui algumas características diferentes , e até mesmo o IA2 com requisitos diferentes do EB ! Acredito que ainda vamos demorar anos para ter um produto que se adequa as necessidades das 3 forças
Com a adoção oficial do LMV, é provável que o MD envide junto ao cmdo das forças experimentos conjuntos para que se possa chegar a um veredicto em relação à possibilidade de comunalizar os meios, ou não.
Como as entregas só começam ano que vem, com as 32 primeiras importadas, tenho cá comigo que qualquer diretiva neste sentido só será dada assim que o EB confirmar tudo que solicitou sobre o carro. Este processo deve levar pelo menos um ano. Neste meio tempo, é provável que ainda se esteja recebendo, espera-se que sim, os dois lotes subsequentes. Que podem chegar até 2022, ou simplesmente nem chegar. Vai depender do contrato que será assinado no final do ano.
E como pelo menos o Gladiador II, até onde sei, continua com o seu desenvolvimento, chegando a fase de montagem do protótipo de testes, nada garante que em 3 anos a situação seja diferente do que temos hoje, com apenas uma opção em mente. Se o Gladiador II vingar nos testes que serão feitos pelo CTEx, pode ser que o LMV fique somente nos lotes iniciais, ou não. Pode ser que o veículo brasileiro tenha alguma chance de ser testado pelas demais forças. Pode ser que até o Guará 4WS entre nesta conta. A ver. A ARES apresentou um veículo bldo na LAAD deste ano. Enfim.
Daqui a três ou quatro anos o mercado de bldos leves no Brasil vai estar bem diferente. Melhor para nós, e melhor para as ffaa's.
Vamos aguardar.
abs
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- FCarvalho
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR
IED, Mina, armas pesadas ou tudo junto? Africa ou Oriente Médio? Tripulação safo?
abs
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- EDSON
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- FCarvalho
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR
Segue uma série de matérias sobre o LMV que será adquirido pelo EB feitas pelo Guilherme Poggio. Muita informação interessante e esclarecedoras sobre o novo bldo 4x4 que venceu a VBMT-LR.
Agora é esperar para ver se ele para nas 186 ou se continua como a viatura padrão leve 4x4. A ver se as demais forças se interessam por ele ou se os veículos da Avibrás e INBRA encontraram o seu fim nele.
https://www.forte.jor.br/2019/10/18/o-l ... rte-final/
Para as partes anteriores é só seguir os links no final desta matéria.
Não sei ao certo, mas quem sabe um dia mais para frente o LMV 2 não tenha alguma chance por aqui. É uma evolução do modelo atual, embora este não deixe nada a desejar no aspecto operacional. A ver se a Iveco se anima a apresentar qualquer hora dessas o sucessor do Lince.
abs
Agora é esperar para ver se ele para nas 186 ou se continua como a viatura padrão leve 4x4. A ver se as demais forças se interessam por ele ou se os veículos da Avibrás e INBRA encontraram o seu fim nele.
https://www.forte.jor.br/2019/10/18/o-l ... rte-final/
Para as partes anteriores é só seguir os links no final desta matéria.
Não sei ao certo, mas quem sabe um dia mais para frente o LMV 2 não tenha alguma chance por aqui. É uma evolução do modelo atual, embora este não deixe nada a desejar no aspecto operacional. A ver se a Iveco se anima a apresentar qualquer hora dessas o sucessor do Lince.
abs
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- FCarvalho
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR
Atualizei o link acima para abarcar a última matéria. E aqui segue um dado interessante levantado na mesma.
Para equipar um RCMec seriam necessários 36 LMV, sem considerar as undes voltadas para C2 nas respectivas OM em diversos níveis.
Hora, se o EB hoje tem 15 RCMec, então por baixo seriam necessários pelo menos 540 unidades somente para equipar tais OM. Não entra nessa conta os EsqlCavMec independentes e/ou pertencentes a undes de inf mtz/mec e cav blda.
Se considerarmos mais os LMV para C2 nas OM cav mec esse número pode chegar perto de mil.
Levar em conta que os bldos da VBMT-LR não serão utilizados somente pela cav e inf, pelo contrário, ele será o burro de carga praticamente de todas as armas e serviços do EB onde for necessário.
Então, aquele número de 1500 e alguma coisa é bem indicativo do que realmente será necessário apôr em termos de demanda destes bldos.
Fica a saber se os LMV cobrirão todos os hiatos existentes ou se a BID terá alguma oportunidade nesse meio tempo. A INBRA continua desenvolvendo o Gladiador II, e a Avibrás tem o Guará 4WS na ponta da agulha para tornar-se operacional em pouco tempo caso seja demandado.
Enfim, vamos ver como o MD irá equacionar mais esta questão. O CFN continua com sua requisição para veículos deste porte e a FAB mantém estudos também para a eventual aquisição do mesmo tipo.
O futuro dos LMV parece ser mais que promissor no Brasil. E com alguma sorte quem sabe, os produtos na BID também nessa área.
abs.
Para equipar um RCMec seriam necessários 36 LMV, sem considerar as undes voltadas para C2 nas respectivas OM em diversos níveis.
Hora, se o EB hoje tem 15 RCMec, então por baixo seriam necessários pelo menos 540 unidades somente para equipar tais OM. Não entra nessa conta os EsqlCavMec independentes e/ou pertencentes a undes de inf mtz/mec e cav blda.
Se considerarmos mais os LMV para C2 nas OM cav mec esse número pode chegar perto de mil.
Levar em conta que os bldos da VBMT-LR não serão utilizados somente pela cav e inf, pelo contrário, ele será o burro de carga praticamente de todas as armas e serviços do EB onde for necessário.
Então, aquele número de 1500 e alguma coisa é bem indicativo do que realmente será necessário apôr em termos de demanda destes bldos.
Fica a saber se os LMV cobrirão todos os hiatos existentes ou se a BID terá alguma oportunidade nesse meio tempo. A INBRA continua desenvolvendo o Gladiador II, e a Avibrás tem o Guará 4WS na ponta da agulha para tornar-se operacional em pouco tempo caso seja demandado.
Enfim, vamos ver como o MD irá equacionar mais esta questão. O CFN continua com sua requisição para veículos deste porte e a FAB mantém estudos também para a eventual aquisição do mesmo tipo.
O futuro dos LMV parece ser mais que promissor no Brasil. E com alguma sorte quem sabe, os produtos na BID também nessa área.
abs.
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- cabeça de martelo
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR
Belgium to replace its fleet of IVECO LMV Lynx armored vehicles
On November 22, the Belgian government announced its decision - which has been pending for some time - concerning the replacement of the 437 Light Multipurpose Vehicles IVECO Lynx 4 × 4 currently in service in the armed forces by 322 new Command and Liaison Vehicles (CLV).
IVECO LMV Lynx fitted with an RWS, one of the two versions suffering chassis cracks because of the overweight (Picture source: Army Recognition)
The Belgian Ministry of Defense will launch the procedure for the purchase of 322 CLVs with a multi-year maintenance contract, as will happen with the Griffon and Jaguar from the CaMo program shared with France. They will replace the 437 Lynx currently in service, which will be retired by 2026, when they were built in 2005 and entered service in 2007 (data published on the Belgian Defense website). This exceptionally short life span for vehicles in the Belgian army is explained by cracks in the chassis and then in the roof armor of 120 SPS and RPK vehicles equipped with a RWS and additional armor, a significant extra weight not foreseen by the manufacturer (4.855 kg for the basic Lynx, 6.212 kg for the RPK version and up to 6.383 kg for the RPK and SPS versions). In external operations even more than during their use in Belgium and maneuvers in NATO countries, mechanics have long complained about this vehicle because of the heavy and expensive maintenance it requires as operated by the Belgian army.
The strategic vision for the Belgian Defense (2016-2030) is the guiding thread until 2030 in terms of defense policy, associated investments, the evolution of operation, Defense organization as well as personnel management. It translates the government agreement and was developed by defense specialists, supported by the Defense Staff and inspired by ideas developed by Parliament and the academic world. The Defense Strategic Vision was released on June 29, 2016 along with the Introductory Preamble adopted by the Government. In particular, it plans to allocate M€ 125.05 for Lynx operated by the Land Component and M€ 16.24 for vehicles in service within the Air and Medical Components.
It is said that Nexter will probably propose its Serval for the replacement of the LMV, playing on the argument that its light armored reconnaissance vehicle will combine with the Griffon VBMR and Jaguar EBRC vehicles also purchased by Belgium.
http://www.thefifthcolumn.xyz/Forum/vie ... 42&page=20
On November 22, the Belgian government announced its decision - which has been pending for some time - concerning the replacement of the 437 Light Multipurpose Vehicles IVECO Lynx 4 × 4 currently in service in the armed forces by 322 new Command and Liaison Vehicles (CLV).
IVECO LMV Lynx fitted with an RWS, one of the two versions suffering chassis cracks because of the overweight (Picture source: Army Recognition)
The Belgian Ministry of Defense will launch the procedure for the purchase of 322 CLVs with a multi-year maintenance contract, as will happen with the Griffon and Jaguar from the CaMo program shared with France. They will replace the 437 Lynx currently in service, which will be retired by 2026, when they were built in 2005 and entered service in 2007 (data published on the Belgian Defense website). This exceptionally short life span for vehicles in the Belgian army is explained by cracks in the chassis and then in the roof armor of 120 SPS and RPK vehicles equipped with a RWS and additional armor, a significant extra weight not foreseen by the manufacturer (4.855 kg for the basic Lynx, 6.212 kg for the RPK version and up to 6.383 kg for the RPK and SPS versions). In external operations even more than during their use in Belgium and maneuvers in NATO countries, mechanics have long complained about this vehicle because of the heavy and expensive maintenance it requires as operated by the Belgian army.
The strategic vision for the Belgian Defense (2016-2030) is the guiding thread until 2030 in terms of defense policy, associated investments, the evolution of operation, Defense organization as well as personnel management. It translates the government agreement and was developed by defense specialists, supported by the Defense Staff and inspired by ideas developed by Parliament and the academic world. The Defense Strategic Vision was released on June 29, 2016 along with the Introductory Preamble adopted by the Government. In particular, it plans to allocate M€ 125.05 for Lynx operated by the Land Component and M€ 16.24 for vehicles in service within the Air and Medical Components.
It is said that Nexter will probably propose its Serval for the replacement of the LMV, playing on the argument that its light armored reconnaissance vehicle will combine with the Griffon VBMR and Jaguar EBRC vehicles also purchased by Belgium.
http://www.thefifthcolumn.xyz/Forum/vie ... 42&page=20
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR
Estranho, pois é algo que só ouvi os Belgas falarem. Além do mais, o Jaguar e o Griffon são muito mais caros de operar.
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR
Mas não são essas viaturas que iram substituir os Lynx, mas sim outra viatura mais pequena. Por exemplo no dito artigo diz que a Nexter vai entrar no concurso com o Serval.
- FCarvalho
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR
Eu acho mais estranho ainda não ter nenhuma empresa belga para oferecer um veículo desta categoria nacional para as ffaa's deles, quando se tem uma CMI da vida em casa.
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- cabeça de martelo
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR
Belgique : la Défense dresse le portrait du futur véhicule CLV
Suite au feu vert accordé le mois dernier par le gouvernement belge, la Défense a diffusé aujourd’hui les documents relatifs à la sélection d’un nouveau véhicule de commandement et de liaison (CLV). Une nouvelle étape cruciale, et qui permet notamment de clarifier certaines spécifications techniques du programme.
La Vision stratégique l’annonçait dès 2016 : les Lynx LMV livrés par Iveco seront remplacés par 322 véhicules CLV. Le budget débloqué par l’État belge s’élève à 124M€ « pour la partie ‘achat initial’ ». Si le calendrier de livraison n’a toujours pas été détaillé, la Défense confirme que tous les véhicules devront avoir été réceptionnés dans les quartiers militaires avant 2026.
Les spécifications techniques reprises dans ces nouveaux documents ne s’écartent qu’à minima de celles évoquées par la demande d’informations (RFI) publiée durant l’été 2018. Ainsi, le CLV reste un véhicule 4×4 de classe N2G présentant une masse en ordre de marche d’au maximum 8,5 tonnes (blindage compris) et capable de transporter au moins 1,5 tonne de charge utile. L’aérotransportabilité par A400M – et non plus par C-130H – est également exigée, la Composante Air attendant un premier exemplaire de l’avion de transport européen en septembre 2020. En ce qui concerne la protection des véhicules, la Défense stipule que « seule une partie de la flotte sera entièrement équipée d’un blindage permanent » dès l’origine. Selon la RFI diffusée l’an dernier, cette capacité ne concernera qu’approximativement 15% du parc. Néanmoins, les véhicules non-protégés devront pouvoir recevoir un kit de blindage additionnel durant leur cycle de vie. Le CLV doté d’un blindage complet devra au moins offrir une protection de niveau 2 contre les menaces balistiques et les mines sous habitacle, et de niveau 2a contre les menaces IED latérales.
Comme annoncé précédemment, 135 CLV recevront un tourelleau téléopéré acquis sur base du programme Cross-platform Remote Controlled Weapon Station attribué en novembre 2018 à FN Herstal. Il s’agirait finalement d’un système « de type ‘DeFnder Light’ » conçu par l’armurier liégeois, et non le modèle DeFnder Medium tel que supposé auparavant. L’usage du CLV n’étant pas limité à la seule Composante Terre, la demande de participation ne comprend aucun élément restrictif relatif aux systèmes Scorpion inclus dans le partenariat franco-belge CaMo, tels que le système de communication SICS et la radio CONTACT. Enfin, l’entretien de la flotte nécessitera l’installation par l’industriel retenu d’au moins un point de service sur le territoire belge afin de faciliter les opérations de maintien en conditions opérationnelles.
À ce portrait relativement « attendu », la Défense vient ajouter une obligation de maturité, finalement l’un des points les plus importants du document. Celle-ci rappelle que le futur CLV doit avant tout être considéré comme un système « Military Of The Shelf ». Seuls les véhicules achetés et livrés à une armée européenne, de l’OTAN ou ayant participé à une opération de l’OTAN durant les cinq dernières années seront donc pris en compte. Ces deux éléments écartent a priori les hypothèses de l’AMPV de l’Allemand Rheinmetall, qui attend toujours un premier client, et d’une participation au futur programme VBAE du ministère des Armées. Reste une poignée de prétendants crédibles, tels que le Hawkei de Thales, l’Eagle V de GLDS-Mowag ou encore le LMV 2 d’Iveco, d’ores et déjà livré à l’armée italienne. La date butoir de remise des demandes de participation est fixée au 17 janvier 2020. Le ou les candidat(s) autorisés ensuite à soumissionner seront connus au début du mois de mars.
https://forcesoperations.com/belgique-l ... icule-clv/
Suite au feu vert accordé le mois dernier par le gouvernement belge, la Défense a diffusé aujourd’hui les documents relatifs à la sélection d’un nouveau véhicule de commandement et de liaison (CLV). Une nouvelle étape cruciale, et qui permet notamment de clarifier certaines spécifications techniques du programme.
La Vision stratégique l’annonçait dès 2016 : les Lynx LMV livrés par Iveco seront remplacés par 322 véhicules CLV. Le budget débloqué par l’État belge s’élève à 124M€ « pour la partie ‘achat initial’ ». Si le calendrier de livraison n’a toujours pas été détaillé, la Défense confirme que tous les véhicules devront avoir été réceptionnés dans les quartiers militaires avant 2026.
Les spécifications techniques reprises dans ces nouveaux documents ne s’écartent qu’à minima de celles évoquées par la demande d’informations (RFI) publiée durant l’été 2018. Ainsi, le CLV reste un véhicule 4×4 de classe N2G présentant une masse en ordre de marche d’au maximum 8,5 tonnes (blindage compris) et capable de transporter au moins 1,5 tonne de charge utile. L’aérotransportabilité par A400M – et non plus par C-130H – est également exigée, la Composante Air attendant un premier exemplaire de l’avion de transport européen en septembre 2020. En ce qui concerne la protection des véhicules, la Défense stipule que « seule une partie de la flotte sera entièrement équipée d’un blindage permanent » dès l’origine. Selon la RFI diffusée l’an dernier, cette capacité ne concernera qu’approximativement 15% du parc. Néanmoins, les véhicules non-protégés devront pouvoir recevoir un kit de blindage additionnel durant leur cycle de vie. Le CLV doté d’un blindage complet devra au moins offrir une protection de niveau 2 contre les menaces balistiques et les mines sous habitacle, et de niveau 2a contre les menaces IED latérales.
Comme annoncé précédemment, 135 CLV recevront un tourelleau téléopéré acquis sur base du programme Cross-platform Remote Controlled Weapon Station attribué en novembre 2018 à FN Herstal. Il s’agirait finalement d’un système « de type ‘DeFnder Light’ » conçu par l’armurier liégeois, et non le modèle DeFnder Medium tel que supposé auparavant. L’usage du CLV n’étant pas limité à la seule Composante Terre, la demande de participation ne comprend aucun élément restrictif relatif aux systèmes Scorpion inclus dans le partenariat franco-belge CaMo, tels que le système de communication SICS et la radio CONTACT. Enfin, l’entretien de la flotte nécessitera l’installation par l’industriel retenu d’au moins un point de service sur le territoire belge afin de faciliter les opérations de maintien en conditions opérationnelles.
À ce portrait relativement « attendu », la Défense vient ajouter une obligation de maturité, finalement l’un des points les plus importants du document. Celle-ci rappelle que le futur CLV doit avant tout être considéré comme un système « Military Of The Shelf ». Seuls les véhicules achetés et livrés à une armée européenne, de l’OTAN ou ayant participé à une opération de l’OTAN durant les cinq dernières années seront donc pris en compte. Ces deux éléments écartent a priori les hypothèses de l’AMPV de l’Allemand Rheinmetall, qui attend toujours un premier client, et d’une participation au futur programme VBAE du ministère des Armées. Reste une poignée de prétendants crédibles, tels que le Hawkei de Thales, l’Eagle V de GLDS-Mowag ou encore le LMV 2 d’Iveco, d’ores et déjà livré à l’armée italienne. La date butoir de remise des demandes de participation est fixée au 17 janvier 2020. Le ou les candidat(s) autorisés ensuite à soumissionner seront connus au début du mois de mars.
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR
PORTARIA N º 021-EME, DE 12 DE FEVEREIRO DE 2020
Aprova os Requisitos Operacionais da Viatura Blindada Multitarefa de Reconhecimento – VBMT Rec (EB20-RO-04.059) – 1ª Edição, 2020.
......
NOTA: os Requisitos Operacionais da Viatura Blindada Multitarefa de Reconhecimento – VBMT Rec (EB20-RO-04.059), 1ª Edição, 2020, encontram-se disponíveis na intranet da SGEx, link: (intranet.sgex.eb.mil.br), Sistema de Busca aos Boletins do Exército (SisBBEx)/Boletim do Exército/Separatas e Anexos; e na internet da SGEx, link: (http://ttt.sgex.eb.mil.br)/Boletim/Boletim do Exército/Separatas e Anexos.
Aprova os Requisitos Operacionais da Viatura Blindada Multitarefa de Reconhecimento – VBMT Rec (EB20-RO-04.059) – 1ª Edição, 2020.
......
NOTA: os Requisitos Operacionais da Viatura Blindada Multitarefa de Reconhecimento – VBMT Rec (EB20-RO-04.059), 1ª Edição, 2020, encontram-se disponíveis na intranet da SGEx, link: (intranet.sgex.eb.mil.br), Sistema de Busca aos Boletins do Exército (SisBBEx)/Boletim do Exército/Separatas e Anexos; e na internet da SGEx, link: (http://ttt.sgex.eb.mil.br)/Boletim/Boletim do Exército/Separatas e Anexos.
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Re: VIATURA BLINDADA DE RECONHECIMENTO LEVE DE RODAS VBR – LR
Vamos por partes.
Uma coisa me chamou a atenção neste ROB. Ele praticamente é uma adaptação do LMV aos requisitos.
Por outro lado, as características elencadas deixam margem de sobra para se pensar que o ROB também é um "pedido de namoro" com o Gladiador II.
A ver no que o EB está pensando.
abs
Uma coisa me chamou a atenção neste ROB. Ele praticamente é uma adaptação do LMV aos requisitos.
Por outro lado, as características elencadas deixam margem de sobra para se pensar que o ROB também é um "pedido de namoro" com o Gladiador II.
A ver no que o EB está pensando.
abs
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