As demandas das forças armadas são conhecidas do MD e do alto cmdo destas. E como expus de forma genérica, são robustas o suficiente para manter produção e aperfeiçoamento durante vários anos.Marcelo Ponciano escreveu: ↑Qui Set 26, 2019 7:52 am Seguindo a lógica dos números de padaria, antes de comprar para estocar, cada força deveria ter a oportunidade de treinar exaustivamente com uns 50 MTC cada uma para criar a doutrina. Só isso daria uma demanda de 150 unidades em um curto período de tempo (2 a 4 anos). Esse lote incial seria o mais caro.
Os lotes subsequentes poderiam ser de 10 unidades por ano para cada força. Isso manteria uma linha de produção por melo menos 10-15 anos. Esses lotes subsequentes ficariam mais baratos.
Bom, brincando, brincando, com 4 anos para criar doutrina e mais 15 anos de entregas já teria passado quase 20 anos de uso do MTC. Nesse tempo ja existiriam melhorias a serem implantadas e novos lotes a encomendar.
Isso fora eventual demanda externa de outros utilizadores dos astros.
O que enrasca o negócio todo é comprar lotes para "fazer doutrina" e para por aí. Essa é a nossa contumaz realidade. Em todas as forças.
Se este tipo de procedimento continuar tal como vendo sendo feito anos à fio, duvido que o MTC e derivados tenham uma vida longeva.
Na verdade ele deve ter o mesmo fim do Astros que desde os anos 1980 quando foi projetado teve não mais que duas míseras baterias adquiridas e alguns meios auxiliares, e ainda assim incompletos, para somente agora, mais de trinta anos depois o exército conseguir se mexer para comprar novas unidades e completar o que estava faltando. Nesse meio tempo algumas baterias foram exportadas, mas nada que se possa dizer que ele foi um baita sucesso de vendas. Só Deus sabe como a Avibrás manteve esse produto existindo ao longo de todo esse tempo.
Fato é que no que depender apenas e tão somente das demandas internas, e nossa capacidade de realizar investimentos, este projeto está fadado ao ostracismo como todos os outros em seus cronogramas mais do que atrasados.
E ninguém no Brasil tem nada com isso....
abs