PROJETO DE MODERNIZAÇÃO DA VBTP M113B
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Re: PROJETO DE MODERNIZAÇÃO DA VBTP M113B
Mais um marco alcançado pelo Parque Regional de Manutenção da 5ª Região Militar: 300ª viatura blindada de transporte de pessoal M113 BR recebe modernização (OCOP)
Sexta, 09 de Novembro de 2018
Curitiba (PR) – Mais um marco foi alcançado: a modernização da Viatura Blindada de Transporte de Pessoal (VBTP) M113 BR número 300. O trabalho sério e dedicado do Parque Regional de Manutenção da 5ª Região Militar se fez notório por alcançar tal feito na execução do Projeto de Modernização das VBTP M113 B, que iniciou em 2012.
O Projeto de Modernização, da VBTP M113 B para a VBTP M113 BR, é fruto de um acordo entre Governo Brasileiro e Governo Americano via programa Foreign Military Sales (FMS). A primeira fase do projeto encerrou em 2015 após 150 viaturas modernizadas e, atualmente, encontra-se em execução a segunda fase do projeto que contemplará mais 236 viaturas modernizadas até o final de 2019
Sexta, 09 de Novembro de 2018
Curitiba (PR) – Mais um marco foi alcançado: a modernização da Viatura Blindada de Transporte de Pessoal (VBTP) M113 BR número 300. O trabalho sério e dedicado do Parque Regional de Manutenção da 5ª Região Militar se fez notório por alcançar tal feito na execução do Projeto de Modernização das VBTP M113 B, que iniciou em 2012.
O Projeto de Modernização, da VBTP M113 B para a VBTP M113 BR, é fruto de um acordo entre Governo Brasileiro e Governo Americano via programa Foreign Military Sales (FMS). A primeira fase do projeto encerrou em 2015 após 150 viaturas modernizadas e, atualmente, encontra-se em execução a segunda fase do projeto que contemplará mais 236 viaturas modernizadas até o final de 2019
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Re: PROJETO DE MODERNIZAÇÃO DA VBTP M113B
As doações recebidas na forma das C2 e algumas m113 também receberão a mesma modernização?
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Re: PROJETO DE MODERNIZAÇÃO DA VBTP M113B
Se alguém souber informar a situação destes M-113 na versão ARV, agradeço. Fico pensando cá com os meus botões que apesar da frota deste blindado ser bem grande no exército, o número de modelos especiais é bem diminuto, para não dizer praticamente inexistente.
Somente agora o EB está começando a receber variantes especializadas e adaptando-as as necessidades que sempre estiveram aí mas nunca foram sanadas.
Seria algo interessante verificar a disponibilidade de mais variantes fora os M577 nos estoques do US Army, já que o trabalho sendo feito nos VBTP os deixarão ainda em uso por mais 15 a 20 anos, pelo menos.
abs
Somente agora o EB está começando a receber variantes especializadas e adaptando-as as necessidades que sempre estiveram aí mas nunca foram sanadas.
Seria algo interessante verificar a disponibilidade de mais variantes fora os M577 nos estoques do US Army, já que o trabalho sendo feito nos VBTP os deixarão ainda em uso por mais 15 a 20 anos, pelo menos.
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Re: PROJETO DE MODERNIZAÇÃO DA VBTP M113B
Por falar em variantes do M113, eis algumas que eu nunca vi nas cores do EB.
M-548
M-113 ARV
Além destas, faltam versões porta morteiro e engenharia, dentre outras que não lembro agora mas que estão no rol de veículos pensados para a próxima VBTP-SL.
Fica a pergunta: porque nunca operamos tais versões sendo o M-113 o fusca dos blindados do sec XX?
abs
M-548
M-113 ARV
Além destas, faltam versões porta morteiro e engenharia, dentre outras que não lembro agora mas que estão no rol de veículos pensados para a próxima VBTP-SL.
Fica a pergunta: porque nunca operamos tais versões sendo o M-113 o fusca dos blindados do sec XX?
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Re: PROJETO DE MODERNIZAÇÃO DA VBTP M113B
400 M113 BR modernizados e entregues pelo Pq R Mnt/5 ao Brasil
Curitiba (PR) – Mais um marco foi alcançado: o segundo lote de Modernização da VBTP M113 BR alcançou o carro de número 400. O trabalho do Parque Regional de Manutenção/5 (Pq R Mnt/5) foi decisivo na execução do Projeto de Modernização das VBTP M113 B, o qual se iniciou em 2012.
O Projeto de Modernização, da VBTP M113 B para a VBTP M113 BR, é fruto de um acordo entre Governo Brasileiro e Governo Americano por meio do programa Foreign Military Sales (FMS). A primeira fase do projeto se encerrou em 2015, após a modernização de 150 viaturas. Atualmente, encontra-se em execução a segunda fase do projeto que contemplará mais 236 viaturas modernizadas até o final de 2019.
Nesse processo de modernização, a VBTP M113 BR recebe outro conjunto de força e um reforço na suspensão, além de alterações de sistemas e componentes que permitem suportar a potência adicional de cerca de 90cv, característica técnica desejável para acompanhar a Viatura Blindada de Combate Carro de Combate (VBCCC) Leopard 1A5 BR, em uma Força-Tarefa. O Projeto conta, ainda, com modificações no sistema de comunicações, por meio da adoção do equipamento rádio FALCON III e do Intercom SOTAS, tudo com a finalidade de prover a Força Terrestre com uma viatura de performance adequada para o cumprimento da missão constitucional do Exército Brasileiro, contribuindo decisivamente para a geração de poder de combate.
FONTE e FOTOS: Comando da 5ª Região Militar
https://defesabrasilnoticias.blogspot.c ... egues.html
abs.
arcanjo
Curitiba (PR) – Mais um marco foi alcançado: o segundo lote de Modernização da VBTP M113 BR alcançou o carro de número 400. O trabalho do Parque Regional de Manutenção/5 (Pq R Mnt/5) foi decisivo na execução do Projeto de Modernização das VBTP M113 B, o qual se iniciou em 2012.
O Projeto de Modernização, da VBTP M113 B para a VBTP M113 BR, é fruto de um acordo entre Governo Brasileiro e Governo Americano por meio do programa Foreign Military Sales (FMS). A primeira fase do projeto se encerrou em 2015, após a modernização de 150 viaturas. Atualmente, encontra-se em execução a segunda fase do projeto que contemplará mais 236 viaturas modernizadas até o final de 2019.
Nesse processo de modernização, a VBTP M113 BR recebe outro conjunto de força e um reforço na suspensão, além de alterações de sistemas e componentes que permitem suportar a potência adicional de cerca de 90cv, característica técnica desejável para acompanhar a Viatura Blindada de Combate Carro de Combate (VBCCC) Leopard 1A5 BR, em uma Força-Tarefa. O Projeto conta, ainda, com modificações no sistema de comunicações, por meio da adoção do equipamento rádio FALCON III e do Intercom SOTAS, tudo com a finalidade de prover a Força Terrestre com uma viatura de performance adequada para o cumprimento da missão constitucional do Exército Brasileiro, contribuindo decisivamente para a geração de poder de combate.
FONTE e FOTOS: Comando da 5ª Região Militar
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Re: PROJETO DE MODERNIZAÇÃO DA VBTP M113B
Bem, a ausência de assentos modernos, proteção adicional interna e externa, e meios optrônicos não deixam de denunciar que essa modernização realmente saiu algo meia boca mesmo. O suficiente para deixar os M-113 correndo ao lado dos Leo.
Me parece que isso aí deve ser o referencial para o que se pretende hora para a atualização dos próprios CC do exército.
A ver.
abs
Me parece que isso aí deve ser o referencial para o que se pretende hora para a atualização dos próprios CC do exército.
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Re: PROJETO DE MODERNIZAÇÃO DA VBTP M113B
FCarvalho escreveu: ↑Sáb Set 14, 2019 7:24 pm Bem, a ausência de assentos modernos, proteção adicional interna e externa, e meios optrônicos não deixam de denunciar que essa modernização realmente saiu algo meia boca mesmo. O suficiente para deixar os M-113 correndo ao lado dos Leo.
Me parece que isso aí deve ser o referencial para o que se pretende hora para a atualização dos próprios CC do exército.
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Mas é este o ponto, são carros de muito tempo atrás, apenas o basicão para continuarmos por mais uma década a ter RCC, RCB e BIB que sirvam para manter as capacidades necessárias para quando tivermos coisas modernas. Tu falas dos assentos: não tem como! Olhes no interior (estou falando de verdade, entrar na VTR) do M113 e me digas onde vais botar aqueles baitas assentos como os do Guarani (e o Mestre @eligioep acha apertado no Guarani; eu queria ver o que ele diria se botassem os mesmos no Urutu ou 113, nem ia ter espaço no meio pra botar as pernas, a Inf Bld ia ter que recrutar ANÕES ), nem que a vaca tussa! Idem o Leopard, não tem nem onde botar APU dentro porque é questão DE PROJETO, nem se pensava nisso*, então tem que ficar do lado de fora (já em APC não dá para levar Infante do lado de fora) se quiser botar. Hoje qualquer carrinho blindado já tem previsão para tudo o que é eletrônico, elétrico e, consequentemente, APU e mais fiação, mas antes não era assim. Mesmo o TAM, projetado quase duas décadas depois do Leo original, se quiser APU, vai do lado de fora, como na foto que postei. Aliás, posso estar enganado mas me parece que o Piranha 3C do CFN também tem o mesmo tipo de assento corrido mas provavelmente dá para botar melhores, pois é uma evolução do Piranha I, que era o grande concorrente do.........Urutu!
* - Notar que carros como Leo1 e M-113 foram projetados para uma visão de guerra muito mas MUITO diferente da atual, os caras achavam que ia ser mais ou menos como algumas batalhas da 2GM bem aumentadas, pois era com os soviéticos e eles moravam ali do lado, o lance seria movimentar enormes massas de MBTs e APCs contra massas ainda maiores dos fortes mas nada sofisticados T-55 e um número razoável de T-62 (a maioria nem rádio tinha), então quem precisaria de coisas como APU e assentos confortáveis? Não dava para ficar emboscado e mesmo que desse não tinha essa enormidade de sensores e computadores e outras tralhas que precisam de muita energia elétrica, era no olho e no braço, o pouco de energia necessária para uma possível emboscada seria perfeitamente dentro das capacidades de baterias que, no que o carro tivesse que ligar o motor para trocar de posição, seriam recarregadas; já com APC a ideia era rodar menos de uma hora - bem menos, no TO Europeu - e já ir pulando todo mundo que era chumbo pra todo lado. Lembro de uma anedota sobre as guerras entre Israelenses e os árabes: nos primeiros momentos era tanto tiro de AK batendo nos M-113 que era muito difícil para os Comandantes fazerem os soldados saírem da proteção dos APCs; no que avançavam mais e começavam a encontrar outros M-113 atingidos por canhões e RPGs, a garotada via aqueles destroços incendiados e pedaços de corpos por toda parte, aí invertia: difícil era manter a tigrada dentro dos APCs...
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: PROJETO DE MODERNIZAÇÃO DA VBTP M113B
Sei de uma do Vietnã, em que a tigrada prefiria ficar em cima deles do que dentro...Túlio escreveu: ↑Sáb Set 14, 2019 8:24 pm Lembro de uma anedota sobre as guerras entre Israelenses e os árabes: nos primeiros momentos era tanto tiro de AK batendo nos M-113 que era muito difícil para os Comandantes fazerem os soldados saírem da proteção dos APCs; no que avançavam mais e começavam a encontrar outros M-113 atingidos por canhões e RPGs, a garotada via aqueles destroços incendiados e pedaços de corpos por toda parte, aí invertia: difícil era manter a tigrada dentro dos APCs...
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Re: PROJETO DE MODERNIZAÇÃO DA VBTP M113B
Olá Túlio,
Sei que os M-113 e os Leo estão muito aquém de qualquer modernização que os possa deixar em condições de ser um exemplo de qualquer modernidade. Mas é fato também que existem projetos de atualização desses veículos hoje que poderiam dar-lhes uma melhor situação em um TO moderno do que as projetadas pelo EB para seus bldos.
Mas este não é ponto. Tanto que o próprio Eligio argumentou que Marder podem ser adquiridos para substituir parte dos M-113 nos BIB e RCB. Hora, os Marder mesmo com mais de 30 anos são bldos bem mais honestos e capazes que os M-113, inclusive no que diz respeito as melhorias que podem ser feitas neles.
O que estamos tentando fazer na verdade é sobreviver com um mínimo de custos e com o máximo de efetividade na cav blda. O problema é que as contas não batem. Um M-113 mesmo recauchutado é algo que ninguém em sã consciência poria em linha de frente. Leo 1A5 muito menos. Mas fato é que nós estamos tentando fazer exatamente isso, e querendo gastar pouco de preferência. Se a ideia é fazer doutrina, pelo menos deveria-se dispor neles sistemas e capacidades que realmente os deixasse perto do que há de mais moderno por aí. Seria de muito mais proveito do que apenas fazer eles andarem mais rápido.
Eu já tive a oportunidade de entrar em uma M-113, e vou te dizer, é claustrofóbico. Mas como o EB está revisando o GC da inf blda para menos, talvez a ideia de assentos individuais fosse uma possibilidade. Ou não. Assim como as proteções interna e externa. Já vi vários exemplos de sistemas de visão noturna e outros optrônicos que pelo menos dariam um pouco mais de virtudes operacionais para estes bldos. E são sistemas que poderiam ser custeados sem maiores problemas, inclusive podendo ser conseguidos no mercado doméstico. Aliás, uma simples Remax no M-113 já daria a eles uma capacidade que seria muito útil no sentido de prover contato dos cavalarianos e da inf blda com um recursos verdadeiramente moderno, e nem tão caro assim. Mas me parece que isso não está nos planos do EB.
Enfim, eu creio que com um pouco mais de esforço talvez fosse possível melhorar um pouco mais as M-113. Da mesma forma os Leo 1A5. Mas como nós chegamos a um ponto em que cada centavo a mais investido neles diminui exponencialmente a possibilidade de investimentos em novos bldos, bom, melhor uma recauchutada barata e simples para "manter o pé e mão" do que nada. E quando um dia nós chegarmos a ter veículos novos, torcemos para que a transição não seja exatamente mais um problema a se resolver.
Afinal, são bldos da primeira metade do sec XX que ainda estarão operando na primeira metade do sec XXI, esperando uma substituição que talvez só venha depois disso. Com sorte.
abs
Sei que os M-113 e os Leo estão muito aquém de qualquer modernização que os possa deixar em condições de ser um exemplo de qualquer modernidade. Mas é fato também que existem projetos de atualização desses veículos hoje que poderiam dar-lhes uma melhor situação em um TO moderno do que as projetadas pelo EB para seus bldos.
Mas este não é ponto. Tanto que o próprio Eligio argumentou que Marder podem ser adquiridos para substituir parte dos M-113 nos BIB e RCB. Hora, os Marder mesmo com mais de 30 anos são bldos bem mais honestos e capazes que os M-113, inclusive no que diz respeito as melhorias que podem ser feitas neles.
O que estamos tentando fazer na verdade é sobreviver com um mínimo de custos e com o máximo de efetividade na cav blda. O problema é que as contas não batem. Um M-113 mesmo recauchutado é algo que ninguém em sã consciência poria em linha de frente. Leo 1A5 muito menos. Mas fato é que nós estamos tentando fazer exatamente isso, e querendo gastar pouco de preferência. Se a ideia é fazer doutrina, pelo menos deveria-se dispor neles sistemas e capacidades que realmente os deixasse perto do que há de mais moderno por aí. Seria de muito mais proveito do que apenas fazer eles andarem mais rápido.
Eu já tive a oportunidade de entrar em uma M-113, e vou te dizer, é claustrofóbico. Mas como o EB está revisando o GC da inf blda para menos, talvez a ideia de assentos individuais fosse uma possibilidade. Ou não. Assim como as proteções interna e externa. Já vi vários exemplos de sistemas de visão noturna e outros optrônicos que pelo menos dariam um pouco mais de virtudes operacionais para estes bldos. E são sistemas que poderiam ser custeados sem maiores problemas, inclusive podendo ser conseguidos no mercado doméstico. Aliás, uma simples Remax no M-113 já daria a eles uma capacidade que seria muito útil no sentido de prover contato dos cavalarianos e da inf blda com um recursos verdadeiramente moderno, e nem tão caro assim. Mas me parece que isso não está nos planos do EB.
Enfim, eu creio que com um pouco mais de esforço talvez fosse possível melhorar um pouco mais as M-113. Da mesma forma os Leo 1A5. Mas como nós chegamos a um ponto em que cada centavo a mais investido neles diminui exponencialmente a possibilidade de investimentos em novos bldos, bom, melhor uma recauchutada barata e simples para "manter o pé e mão" do que nada. E quando um dia nós chegarmos a ter veículos novos, torcemos para que a transição não seja exatamente mais um problema a se resolver.
Afinal, são bldos da primeira metade do sec XX que ainda estarão operando na primeira metade do sec XXI, esperando uma substituição que talvez só venha depois disso. Com sorte.
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Re: PROJETO DE MODERNIZAÇÃO DA VBTP M113B
Imagem do M-113 do CFN equipado com a Remax da Ares para demostração.
Além deste, outros itens foram aplicados na modernização destes veículos na parte de C3. Nada altamente tecnológico mas que deixou a versão dos fuzileiros muito melhor que a do exército. E eles correm mais também.
Aliás, pode anotar como um grande hiato na inf blda a inexistência de vários tipos de VBE derivadas dos M-113 que só agora com a chegada dos M-577 começaram a ser parcialmente resolvidas.
Talvez se conseguirmos um bom número de Marder como citado antes pelo Eligio, seja possível converter vários desses bldos para as VBE tão necessárias. Tem uma empresa turca que faz isso, e oferece o serviço no exterior e na Turquia. Expertise não falta. Por outro lado, o PqMnt 5 por tudo que já fez até hoje nestes veículos também poderia realizar esse trabalho, penso eu.
Mas vamos aguardar para ver. Torço e faço votos de que elas possam ser melhor aproveitadas. Assim espero.
abs
Além deste, outros itens foram aplicados na modernização destes veículos na parte de C3. Nada altamente tecnológico mas que deixou a versão dos fuzileiros muito melhor que a do exército. E eles correm mais também.
Aliás, pode anotar como um grande hiato na inf blda a inexistência de vários tipos de VBE derivadas dos M-113 que só agora com a chegada dos M-577 começaram a ser parcialmente resolvidas.
Talvez se conseguirmos um bom número de Marder como citado antes pelo Eligio, seja possível converter vários desses bldos para as VBE tão necessárias. Tem uma empresa turca que faz isso, e oferece o serviço no exterior e na Turquia. Expertise não falta. Por outro lado, o PqMnt 5 por tudo que já fez até hoje nestes veículos também poderia realizar esse trabalho, penso eu.
Mas vamos aguardar para ver. Torço e faço votos de que elas possam ser melhor aproveitadas. Assim espero.
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Re: PROJETO DE MODERNIZAÇÃO DA VBTP M113B
Exemplo de empresas especializadas na modernização dos M-113.
https://www.fnss.com.tr/en/product/m113-modernization
https://www.ffg-flensburg.de/en/light-v ... rnization/
https://www.fnss.com.tr/en/product/m113-modernization
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Re: PROJETO DE MODERNIZAÇÃO DA VBTP M113B
Ainda fico pensando em um novo MLU dos M- 113 ,em meados da década de 2030 !"
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Re: PROJETO DE MODERNIZAÇÃO DA VBTP M113B
Se os Marder que o Eligio comentou vierem de fato, entendo que a única atualização a mais possível para as M-113 será a sua readaptação para VBE, tão ou mais necessárias quanto as Marder na função de VBCI acompanhando os Leo 1A5.
Notar que as M-113 não são utilizadas somente na cav blda, mas em OM de artilharia também. No caso os GAC AP tanto das bgdas bldas como nos GAC-AP da artilharia divisionária.
Isso não conta os GAC das bgdas cav mec que ainda não tiveram definidos qual será o futuro, dado que hoje eles operam os M-101, que não servem nem para os RCM e menos ainda para os RCB.
Penso que em princípio as Marder vindo, devem ser adquiridas no estado em que estão. E sendo viável econômica e tecnicamente, devem passar por um processo de revitalização e/ou modernização homólogo ao que se fez nas M-113 de modo a permitir seu melhor aproveitamento, e dirimir eventuais questões no apoio logístico das mesmas.
Se olharmos a família Guarani e suas derivações da VBTP, é possível observar que existe um paralelo em relação a um possível uso das M-113. Se ele se concretizará, ou mesmo se interessa ao EB fazê-lo, só o tempo dirá.
ps: esqueci, as M-113 também são utilizadas nos BtlLog das bgdas cav mec e blda, além das OM de artilharia. Não sei se a engenharia possui estes veículos, mas acredito que sim. Só não saberia dizer a função que cumprem.
abs
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Re: PROJETO DE MODERNIZAÇÃO DA VBTP M113B
Recentemente o EB emitiu um ROB e RTI sobre uma versão porta morteiro para as Guarani. A necessidade deste tipo de veículo é um hiato a ser tapado há tempos nas unidades de inf e cav mec e blda.
Neste sentido, tomando como presuposto a eventual disponibilidade de M-113 da frota atual, substituidas que seriam por Marder na função de VBCI, pergunto:
Quantas VBE Porta Morteiro baseadas nas M-113 seriam necessárias para dotar todas as OM de cav e inf blda?
Tomando como base uma bateria morteiro 120 por Btl inf bld e 1 bateria morteiro 81 por companhia inf blda.
Não saberia dizer qual a disposição destes veículos nos RCB e se eventualmente os RCC teriam tal tipo de apoio.
abs
Neste sentido, tomando como presuposto a eventual disponibilidade de M-113 da frota atual, substituidas que seriam por Marder na função de VBCI, pergunto:
Quantas VBE Porta Morteiro baseadas nas M-113 seriam necessárias para dotar todas as OM de cav e inf blda?
Tomando como base uma bateria morteiro 120 por Btl inf bld e 1 bateria morteiro 81 por companhia inf blda.
Não saberia dizer qual a disposição destes veículos nos RCB e se eventualmente os RCC teriam tal tipo de apoio.
abs
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Re: PROJETO DE MODERNIZAÇÃO DA VBTP M113B
Fiz umas contas de padaria e é possível constatar a necessidade de pelo menos quase uma centena de unidades - para ser mais exato 96 entre 81 e 120 - para a função porta-morteiro apenas na inf blda.
Se os RCC e RCB possuirem uma bateria 120 por OM - novamente, não sei se isto procede - seriam mais 48 unidades, o que abre perspectiva para a mobilização de um total de 144 unidades como VBE porta morteiro ao todo.
Como existem pouco mais de 570 unidades de M-113 no EB que hora estão sendo modernizadas, fica a saber se o número atualmente disponíveis seria adequado as eventuais transformações destes bldos em versões especiais necessárias a dotação completa das OM bldas.
Além destas eventuais VBE porta morteiro que podem ser obtidas por transformação, o EB espera poder contar com mais unidades das M-577, podendo chegar até 200 unidades. Tais bldos estão sendo utilizados como posto de comando e também como ambulância. Nada foi dito sobre se estes veículos serão também modernizados no mesmo padrão das M-113BR. Também pouco se sabe quantos serão utilizados realmente na função PC e quantos eventualmente serão adaptados como ambulância. Parece, conquanto, que estas duas centenas de unidades podem ou não serem insuficientes aos propósitos a que se destinam, já que além de prover a cav e inf blda, também unidades de artilharia AP e outras OM ligadas às OM bldas também podem vir a demandar tais versões. Isso colocaria mais pressão ainda na frota de M-113 do exército.
Por fim, é mister dizer que além de PC, ambulância e porta morteiro, existe a necessidade de se prover outras VBE também baseadas nas M-113 como socorro, oficina e engenharia, para citar as mais comuns. Se comparada ao projeto da família Guarani, as VBE M-113 tem demandas tão prolífica quanto aquelas viaturas sobre rodas. Como arcar com estas e dotar na íntegra todas as OM que precisam, é mais um desafio que se sobrepõe ao cmdo do EB no curto e médio prazo.
Talvez o pouco mais de meio milhar de bldos existentes possam ser suficientes, ou não. Junto com os M-577 também veio um lote de 12 VBTP M-113 dos estoques americanos. Pode ser que a necessidade e a oportunidade admitam novos lotes de VBTP em aquisições ou doações futuras.
Resta saber se tais aquisições ou doações serão realmente oportunas na medida em que o projeto de modernização atual as deixará operacionais pelos próximos dez a quinze anos se muito. Depois disso uma solução definitiva para a sua substituição terá de ser tomada. Então, ao decidir sobre receber mais M-113 e manter o que há e ir adequanto as demandas tem-se uma linha muito tênue entre a necessidade e a oportunidade.
A ver.
abs
Se os RCC e RCB possuirem uma bateria 120 por OM - novamente, não sei se isto procede - seriam mais 48 unidades, o que abre perspectiva para a mobilização de um total de 144 unidades como VBE porta morteiro ao todo.
Como existem pouco mais de 570 unidades de M-113 no EB que hora estão sendo modernizadas, fica a saber se o número atualmente disponíveis seria adequado as eventuais transformações destes bldos em versões especiais necessárias a dotação completa das OM bldas.
Além destas eventuais VBE porta morteiro que podem ser obtidas por transformação, o EB espera poder contar com mais unidades das M-577, podendo chegar até 200 unidades. Tais bldos estão sendo utilizados como posto de comando e também como ambulância. Nada foi dito sobre se estes veículos serão também modernizados no mesmo padrão das M-113BR. Também pouco se sabe quantos serão utilizados realmente na função PC e quantos eventualmente serão adaptados como ambulância. Parece, conquanto, que estas duas centenas de unidades podem ou não serem insuficientes aos propósitos a que se destinam, já que além de prover a cav e inf blda, também unidades de artilharia AP e outras OM ligadas às OM bldas também podem vir a demandar tais versões. Isso colocaria mais pressão ainda na frota de M-113 do exército.
Por fim, é mister dizer que além de PC, ambulância e porta morteiro, existe a necessidade de se prover outras VBE também baseadas nas M-113 como socorro, oficina e engenharia, para citar as mais comuns. Se comparada ao projeto da família Guarani, as VBE M-113 tem demandas tão prolífica quanto aquelas viaturas sobre rodas. Como arcar com estas e dotar na íntegra todas as OM que precisam, é mais um desafio que se sobrepõe ao cmdo do EB no curto e médio prazo.
Talvez o pouco mais de meio milhar de bldos existentes possam ser suficientes, ou não. Junto com os M-577 também veio um lote de 12 VBTP M-113 dos estoques americanos. Pode ser que a necessidade e a oportunidade admitam novos lotes de VBTP em aquisições ou doações futuras.
Resta saber se tais aquisições ou doações serão realmente oportunas na medida em que o projeto de modernização atual as deixará operacionais pelos próximos dez a quinze anos se muito. Depois disso uma solução definitiva para a sua substituição terá de ser tomada. Então, ao decidir sobre receber mais M-113 e manter o que há e ir adequanto as demandas tem-se uma linha muito tênue entre a necessidade e a oportunidade.
A ver.
abs
Carpe Diem