BOMBEIROS DOS CÉUS

[Marcelo Ponciano]

Notícia interessante abaixo. Apesar de ser pouco para extinguir o incêndio, isso contribui para diminuir a temperatura para os bombeiros trabalharem.

Única coisa me preocupa, no caso, é a água ser contaminada por agrotóxicos e ter efeitos sobre a biodiversidade ao redor e para os próprios bombeiros em solo.

Aviação agrícola oferece apoio para combate a incêndios na Amazônia
Sindicato que reúne as empresas do setor divulgou comunicado dizendo ser possível reforçar a frota de aeronaves atuando na região



O Sindicato das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), anunciou, nesta segunda-feira (26/8), que o setor está oferecendo auxílio para reforçar a frota para combate a incêndios na Amazônia, além de apoio no planejamento e logística na região. Em nota oficial, a entidade informa que aeronaves que estiveram sobrevoando a Chapada dos Guimarães (MT) agora estão em Rondônia.

Em Mato Grosso, quatro aviões com capacidade para 1,8 mil litros cada passaram por regiões atingidas pelo fogo entre os dias 15 e 19 de agosto. Eles foram deslocados no último fim de semana para Rondônia, onde atuam em conjunto com a Força Aérea Brasileira (FAB).


Segundo o Sindag, os aparelhos são de uma empresa que tem convênio com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). O Sindicato informa ainda que as afiliadas pretendem preparar mais aviões para combate ao fogo, já que os Estado do Acre, Amazonas, Roraima, Tocantins e Pará pediram ajuda do governo federal para combater os focos de queimada.

“A principal função do avião no combate a incêndio é resfriar o local, diminuindo a intensidade do fogo e o deslocamento das chamas. O que permite às brigadas de incêndio entrarem na área para o combate “corpo a corpo” contra os focos”, explica o Sindicato.


As aeronaves agrícolas pode ser usadas também na extinção de chamas menores em locais de acesso difícil ou impossível por terra. O também quando o incêndio na vegetação tenha sido detectado no início, em voos de reconhecimento.

https://revistagloborural.globo.com/Not ... zonia.html

[Fab-Wan]

Uma meia duzia desses Cl-415 pra FAB já fariam seriam de uma ajuda absurda, é inacreditável a força não possuir uma aeronave assim, principalmente anfibia.

Há muitos outros órgãos civis e militares no poder público federal e estaduais que podem assumir essa missão que não a FAB.

Com tudo que a FAB já tem nas costas empurrada pelo GF a fazer, a imensa maioria sem nada a ver com sua atividade fim, querer empurrar função de bombeiro é chover no molhado. Simplesmente não há condições com os meios existentes e com os que virão.

Combater incêndios é uma obrigação estadual por princípio legal. O GF entra quando Estados e Municípios não conseguem cumprir com suas obrigações. E raramente eles o fazem.

Então, o problema não é dar mais um ofício para o GF, mas capacitar Estados e Municípios a cumprir com suas obrigações. Sem isso vamos estar dando voltas e mais voltas sem resolver realmente o problema.

abs

FAB implicou com a PF qnto a operação de Drones, como vc acha que ela veria a operação de aviões desse porte por outro órgão?

[FCarvalho]

FAB implicou com a PF qnto a operação de Drones, como vc acha que ela veria a operação de aviões desse porte por outro órgão?

Hoje, como um problema a menos para ela.

abs.

[Penguin]

Países que operam Canadair/Bombardier CL-215(T)/415:

Country Fleet[14] Operators
Canada 62 Saskatchewan, Quebec, Ontario, Newfoundland and Labrador, Manitoba, Provincial Aerospace
Croatia 6 Croatian Air Force, 885th Firefighting Squadron
France 12 Sécurité Civile
Greece 18 Hellenic Air Force
Italy 19 Protezione Civile
South Korea 1
Malaysia 2 Malaysian Maritime Enforcement Agency (firefighting)[15]
Morocco 5
Spain 21 Spanish Air Force, Unidad Militar de Emergencias
Turkey 9
United States 4 Los Angeles County FD, San Diego County, United States Forest Service

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Nos EUA e Canadá há muitas empresas privadas nesse setor, com uma diversidade enorme de aeronaves.


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Por que não financiar (investimento e operação) uma frota de CL415 ou similar com recursos do Fundo Amazônia?

[J.Ricardo]

Nossa, a coisa tá feia lá na Rússia também.

https://veja.abril.com.br/mundo/incendi ... ao-na-onu/

[Fab-Wan]

Nossa, a coisa tá feia lá na Rússia também.

https://veja.abril.com.br/mundo/incendi ... ao-na-onu/

Será que o Croissantvai falar em internacionalizar as florestas russas tbm?

[Túlio]

Senhores, a Rússia joga em outra liga, e ali o Françuá não dá palpite que não é DOIDO nem nada. De qualquer modo, este tópico visa propor meios de combate a incêndios rumo a solucionar o nosso problema, que acontece todos os anos, especialmente entre agosto e setembro, de acordo com os próprios Governadores dos Estados da Região Amazônica.

E estava pensando, há dois meios principais de acesso a praticamente qualquer ponto lá, pelo céu e pelas águas do inúmeros rios. Estes seriam não apenas úteis para reabastecer hidros como o da Bombardier mas me parece que também outro tipo de meio, este destinado a combater a partir das margens os focos que delas se aproximam:

[J.Ricardo]

Outro coisa que temos que discutir seriamente, é a recomposição da floresta nesta área devastadas, não basta só tirar foto de satélite, as áreas depredadas por madeireiros tem que ser recompostas.

[Túlio]

Outro coisa que temos que discutir seriamente, é a recomposição da floresta nesta área devastadas, não basta só tirar foto de satélite, as áreas depredadas por madeireiros tem que ser recompostas.

Leias o nome do tópico, cupincha: tem avião ou mesmo barco que faça isso? Aqui tratamos de meios (e botei barco aqui porque não queria abrir DOIS tópicos para tratar do mesmo tema) para combater um problema que já ocorreu e ocorre anualmente. Sabes que há outro tópico mais adequado, postas lá regularmente...

[FCarvalho]

A ideia de barcos bombeiros é interessante. Só não sei se conseguiriam fazer tanta diferença assim já que ficariam limitados a focos às margens dos rios. Os incêndios via de regra acontecem longe das margens em terra firme, onde o pessoal costuma colocar suas fazendas.
Na margem dos rios só mesmos as comunidades ribeirinhas, que sequer tem problemas com incêndios porque simplesmente vivem na várzea, e ali nem adianta colocar fogo porque não pega.

abs

[J.Ricardo]

Helicópteros do MB ajudando no combate aos incêndios.

http://www.cavok.com.br/blog/marinha-em ... de-brasil/



Será que pela capacidade de carga, não conseguiriam carregar um cesto maior?

[Penguin]

Já passou do tempo de o Brasil ter uma frota de aeronaves especializadas, tipo o CL415 ou o Be200.

[J.Ricardo]

Ou mais kits para instalar no Hércules, apenas dois para nosso país é muito pouco, parece que adquiriram apenas para prestar socorro a outros países e não para atender nossa demanda.
Espero que isso seja revisto com a implantação do KC-360.

[FCarvalho]

Já passou do tempo de o Brasil ter uma frota de aeronaves especializadas, tipo o CL415 ou o Be200.

Por aqui diz-se que brasileiro só fecha a porta de casa depois que é assaltado.
Mas eu duvido que depois de mais este assalto alguma coisa vá ser feita de verdade.
Acho que vai ficar para a próxima. Quem sabe.

abs

[FCarvalho]

Ou mais kits para instalar no Hércules, apenas dois para nosso país é muito pouco, parece que adquiriram apenas para prestar socorro a outros países e não para atender nossa demanda.
Espero que isso seja revisto com a implantação do KC-390.

J Ricardo, o que a gente precisa é que os Estados tenham capacidade de cumprir com suas obrigações minimamente.
E isso só será possível colocando nos Estados os recursos e pessoal adequado a um tipo de evento que se repete anualmente de forma regular.
Não tem porquê e nem para quê jogar nas costas largas da FAB mais essa omissão e irresponsabilidade do GF em gestar e apoiar um sistema nacional de combate a incêndios.
A FAB não é bombeiro e nem quebra galho do GF para tapar os muitos buracos que ele deixa em termos de serviço público que devem ser oferecidos.
Já chega desse negócio de colocar militares para fazer tudo que é de obrigação da área civil do governo. Não adianta, não resolve, e nem vai servir para nada, a não ser ano que vem estarmos tentando remendar roupa velha com pano novo.

abs.