FCarvalho escreveu: Sex Ago 09, 2019 3:02 pm
Eu não sei se os colegas vão concordar comigo, mas, diante da paupérrima situação em que nos encontramos, e levando em consideração as mudanças que hora o EME propõe para tentar dar continuidade à família Guarani, tanto do ponto de vista da produção como em relação a efetivação das demais versões, me parece sensato que das apresentadas na figura acima, as únicas que devem efetivamente continuar com a base da VBTP é a VBR. a porta-morteiro. Existe uma proposta versão lança ponte, mas que também me parece poder utilizar outras alternativas que não a base do Guarani.
Neste sentido, as versões propostas
socorro e oficina tem no veículo Tectran/Tatra 6x6 da Avibrás uma resposta mais simples e, talvez mais barata, para contemplar essas versões. Da mesma forma, uma cita versão
lança pontes também poderia receber a mesma alternativa.
Já as de
comunicações, posto de comando, diretora de tiro e ambulância, não vejo porque não se lançar mão das atuais VBL hora em uso nos grupos de artilharia Astros 2020, tendo em vista que esses veículos são modulares e podem receber facilmente os módulos adequados estas missões. Além de serem, presumivelmente, mais baratos.
Por fim, existe a possibilidade de uma versão AAe que até o momento não aparece em nenhum documento oficial do EB sobre a família Guarani, e portanto, ainda não está contemplada. Me parece que tal versão poderia aproveitar o mesmo veículo base, dependendo do tipo de sistema AAe que se deseje prover.
Como se pode ver, os veículos Tectran sobre a base da Tatra -T-815 são uma alternativa viável para tentar solucionar o problema de continuidade da família Guarani. E como ela contempla também versões 4X4 e 8x8, nada demais aproveitar o que já temos por aqui dentro do processo logístico que aparentemente só tende a aumentar com a definição de vários requisitos de veículos para apoiar os grupos de artilharia. Neste aspecto, quanto maior a demanda, maior a possibilidade de diluição de custos ao longo do tempo.
Há sim, seria prudente, para não dizer sensato, que o EB antes de sair por aí querendo fazer uma VBR 8x8, desse um passo de cada vez e começasse pelo mais simples, que é a versão 6x6, e paralelamente a isso, desenvolvesse a versão VBTP 8X8, a fim de equipar todas as bgdas cav mec e bldas. Seria um passo lúcido e de acordo com a nossa realidade orçamentária/financeira.
abs
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Excelente sugestão dada a carência de recursos que o atual governo (e os anteriores) nos colocaram. Impressionante como as Forças Armadas brasileiras não se rebelam contra isso...
... dinheiro existe e muito, mas está sendo enviado para os grandes bancos transnacionais, para assegurar a rolagem da dívida (que agora é interna, convertida de externa para interna por Lula, só para garantir os lucros bilionários de bancos...);
enquanto não fizermos uma auditoria independente dessa dívida e cortarmos o pagamento do que já foi pago, enquanto não jogarmos os juros da dívida para baixo, a realidade vai ser essa:
- falta de recursos para um Carro de Combate nacional (ou nacionalizado, fabricado aqui);
- comprometimento da Familia Guarani (quando finalizar a aquisição dos 2.400 veículos já estará ultrapassado como o EE-11);
- falta de recursos para garantir a defesa e preservação da Amazônia, via criação / fortalecimento das BdaInfSlv.
Enquanto é essa a realidade, assegurada por Guedes e milicianos em Brasília, a soberania do Brasil vai indo para o brejo.
Ou o Brasil se livra de Bolsonaro e dos corruptos que o apoiam (lembram dos 300 picaretas do Congresso ?), ou eles acabam com o Brasil (bora rir, parodiando o ditado da saúva...rir é o que nós brasileiros melhor sabemos fazer...enquanto isso, na Trilateral...)