Fuerza Aérea Argentina (FAA)
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Re: Força Aérea Argentina (FAA)
Carvalho, nada prospera entre os dois, não tem jeito, não faltaram projetos conjuntos, o GAUCHO, o CBA-123.
A desconfiança vem desde o império, somos vizinhos, que sejamos ótimos vizinhos, mas não adianta forçar nada.
A desconfiança vem desde o império, somos vizinhos, que sejamos ótimos vizinhos, mas não adianta forçar nada.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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- FCarvalho
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Re: Força Aérea Argentina (FAA)
Olá JRicardo.
Tenho conhecimento e notícias de inúmeras iniciativas aqui e ali entre os dois países que prosperaram, em diversos campos. Só não tem o alarido, e nem o apoio, da grande mídia e governos.
O problema de sempre, não são os povos, as sociedades, mas os governos e seus políticos. As nossas diferenças começam e se encerram ai.
Se perguntares a um argentino médio, a única diferença que ele terá em mente conosco é atestar que Messi e Maradona são melhores que Pelé e Zico. O resto é pura invencionice de gente que vive à base de ideologias e historiografias mortas, mas convenientes a quem interessa possa na hora da eleição. Isso funciona sempre lá e cá.
Hora, a Argentina é nossa maior importadora, e o terceiro maior parceiro comercial do Brasil no mundo. Só não vê - e não aceita - isso quem não quer. São bilhões de dólares indo nas duas direções todos os anos. A iniciativa privada dos dois países sempre estão a cata de bons negócios entre ambos e eles estão acontecendo a margem das negociações estatais, que nunca progridem e dificilmente chegam a conclusão. O Estado, lá e cá sempre foi o maior empate para que o desenvolvimento de maiores e melhores parceiras fossem traçadas e concretizadas.
No campo da defesa, a mesma coisa. Há as diferenças históricas, mas é só isso, história. Não influem e nem referenciam as relações entre os militares daqui e de lá. No máximo se consegue boas piadas e as gozações de sempre. As BID argentina e brasileira hoje tem mantido contato e relações bastante honestas, embora como tenho dito, o poder publico dos dois pouco ou nada se movam para ajudar.
Alemães e franceses, franceses e ingleses, espanhóis e ingleses, ingleses e alemães, e por aí vai. Os exemplos de integração na Europa entre povos que se matam há séculos, não me deixa mentir. Todo processo tem seus tropeços e atropelos, mas a lógica do mundo hoje é óbvia: ou nos integramos em todos os sentidos, ou ficamos para trás.
Se bem que ficar para trás, ou melhor dizendo, estar atrás, nunca foi nenhuma novidade para o Brasil.
abs
Tenho conhecimento e notícias de inúmeras iniciativas aqui e ali entre os dois países que prosperaram, em diversos campos. Só não tem o alarido, e nem o apoio, da grande mídia e governos.
O problema de sempre, não são os povos, as sociedades, mas os governos e seus políticos. As nossas diferenças começam e se encerram ai.
Se perguntares a um argentino médio, a única diferença que ele terá em mente conosco é atestar que Messi e Maradona são melhores que Pelé e Zico. O resto é pura invencionice de gente que vive à base de ideologias e historiografias mortas, mas convenientes a quem interessa possa na hora da eleição. Isso funciona sempre lá e cá.
Hora, a Argentina é nossa maior importadora, e o terceiro maior parceiro comercial do Brasil no mundo. Só não vê - e não aceita - isso quem não quer. São bilhões de dólares indo nas duas direções todos os anos. A iniciativa privada dos dois países sempre estão a cata de bons negócios entre ambos e eles estão acontecendo a margem das negociações estatais, que nunca progridem e dificilmente chegam a conclusão. O Estado, lá e cá sempre foi o maior empate para que o desenvolvimento de maiores e melhores parceiras fossem traçadas e concretizadas.
No campo da defesa, a mesma coisa. Há as diferenças históricas, mas é só isso, história. Não influem e nem referenciam as relações entre os militares daqui e de lá. No máximo se consegue boas piadas e as gozações de sempre. As BID argentina e brasileira hoje tem mantido contato e relações bastante honestas, embora como tenho dito, o poder publico dos dois pouco ou nada se movam para ajudar.
Alemães e franceses, franceses e ingleses, espanhóis e ingleses, ingleses e alemães, e por aí vai. Os exemplos de integração na Europa entre povos que se matam há séculos, não me deixa mentir. Todo processo tem seus tropeços e atropelos, mas a lógica do mundo hoje é óbvia: ou nos integramos em todos os sentidos, ou ficamos para trás.
Se bem que ficar para trás, ou melhor dizendo, estar atrás, nunca foi nenhuma novidade para o Brasil.
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Re: Força Aérea Argentina (FAA)
FCarvalho escreveu: ↑Seg Ago 05, 2019 7:25 pm
O problema de sempre, não são os povos, as sociedades, mas os governos e seus políticos. As nossas diferenças começam e se encerram ai.
Se perguntares a um argentino médio, a única diferença que ele terá em mente conosco é atestar que Messi e Maradona são melhores que Pelé e Zico. O resto é pura invencionice
Bem se vê que não conheces os caras. A coisa é EXATAMENTE O OPOSTO do que falaste.
Se dependesse de politiqueiros e empresários (militares até concordo, pois os consideram nossa principal HE), seríamos grandes sócios e bobear até aliados. A treta nem é exclusivamente com ARGENTINOS - embora nem os outros castelhanos gostem deles - mas hispânicos nem aqui nem na Europa são fãs de lusos e vice-versa; conheço vários Argentinos aqui no RS e, tirando um que até Português aprendeu, o resto fala exclusivamente castelhano e considera suas casas como território soberano da Argentina (botam mais bandeira na frente do que nós), além de gabarem que tudo lá é melhor, maior, etc, e o Brasil é uma negrada de josta.
Mas não voltam (e já perguntei o porquê) pra lá nem a pau. A melhor "pérola" que ouvi - dita pelo que fala Português, gente finíssima, aliás - foi "pra mim disseram que lá tem que trabalhar, aqui não; pra eles é terra de vagabundo e, como se acham mais espertos do que vocês"...
Se dependesse de politiqueiros e empresários (militares até concordo, pois os consideram nossa principal HE), seríamos grandes sócios e bobear até aliados. A treta nem é exclusivamente com ARGENTINOS - embora nem os outros castelhanos gostem deles - mas hispânicos nem aqui nem na Europa são fãs de lusos e vice-versa; conheço vários Argentinos aqui no RS e, tirando um que até Português aprendeu, o resto fala exclusivamente castelhano e considera suas casas como território soberano da Argentina (botam mais bandeira na frente do que nós), além de gabarem que tudo lá é melhor, maior, etc, e o Brasil é uma negrada de josta.
Mas não voltam (e já perguntei o porquê) pra lá nem a pau. A melhor "pérola" que ouvi - dita pelo que fala Português, gente finíssima, aliás - foi "pra mim disseram que lá tem que trabalhar, aqui não; pra eles é terra de vagabundo e, como se acham mais espertos do que vocês"...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Força Aérea Argentina (FAA)
Olá Túlio,
Os argentinos a priori, tem uma educação muito melhor e mais efetiva do que a imensa maioria dos brasileiros.
Isso de certa forma faz com que eles sejam um povo muito ciente de sua história, de seus valores e princípios nacionais, como país e nação. Isso no Brasil simplesmente não existe, desde sempre.
Brasileiro só lembra do país dia de jogo da seleção e 7 de setembro. No resto do tempo, o pessoal aqui quer mais é que os outros se lasquem e cada um que fique no seu canto. Cada região, Estado e/ou municípios e comunidades estão mais preocupados consigo mesmo do que com o país como um todo. Sempre foi assim desde 1500. E não é agora que vai mudar.
Quanto ao que eles pensam de nós, bons, os esteriótipos nós herdamos de nossa história colonial luso-hispânica. E isso não é algo que se elimine do dia para a noite. Mas como disse, europeus se matam a milênios, e hoje em dia a integração entre eles é muito mais do que os inventores da UE sonharam. Claro, eles mantém as suas diferenças, mas nada que os impeça de agira coordenada e conjuntamente.
Só países atrasados e muito apegados a ignorância e estupidez dos erros do passado é que se mantém aferrados a posições, e opiniões, que não correspondem a realidade.
Morei quase dez anos na fronteira com Colombia e Peru, e posso dizer com alguma segurança que a diferença de cultura e língua não impediu ninguém em manter relações - em todos os sentidos - que os países mesmos não tem. E eles tem opiniões mais ou menos parecidas as dos argentinos, pois o que eles fazem aqui, atravessando a fronteira, nenhum de nós faria se do lado deles estivesse. Esse país simplesmente é uma bagunça desde sempre. E todo mundo aqui acha isso normal.
E vamos ser sinceros, o cinismo do brasileiro em relação a trabalho é conhecido e reconhecido mundialmente. A nossa ética macunaímica é impressionante neste aspecto. O tal do "jeitinho brasileiro" nada mais é do que a boa e velha corrupção de pobre, e o nosso comportamento segue nesse sentido.
No caso do racismo velado dos portenhos, bem, não são só eles. Os nossos vizinhos como um todo o são em maior ou menor medida. Para isso também contribui a péssima visão que nós construímos ao longo dos anos no exterior, os esteriótipos utilizados até hoje, e os rótulos com que nós mesmos nos tratamos em relação aos estrangeiros.
Os argentinos pensam que são italianos que falam espanhol, e Buenos Aires é a Londres do subtrópico. Mas isso é parte da historicidade deles. Acho que não vale nem a discussão, já que eles pensam que todos ao seu redor são inferiores naturalmente a eles, fruto da própria população colonizadora que tiveram, e que veio da Europa junto ela.
Mas pergunta se um argentino vai a Espanha e é recebido por lá melhor do que um brasileiro em Portugal? Nenhum dos dois. Ambos são considerados inconvenientes.
Em todo caso, na falta de coisa melhor para fazer, nossa HE principal no sul são eles, porque o resto da vizinhança sequer pode ser considerada como tal, posto a inexpressividade militar, política e econômica deles. E vou dar um pitaco. Nem os militares brasileiros mais fãs de teoria da conspiração acredita realmente nessa HE com os argentinos.
De resto, é bom dizer que quanto maior e melhor for a educação dos dois povos tanto melhor para a economia mútua.
Mas esta é uma sentença que ainda vamos levar um tempo indefinido para contemplar. Ainda tem muita gente por aqui, e por lá, que sobrevive da ignorância e da discriminação alheia. E isso é um combustível sólido para todo tipo de discurso nacionalista e impertinência do tipo.
Neste aspecto nós não somos tão diferentes de nossos vizinhos, e eles de nós.
abs.
Os argentinos a priori, tem uma educação muito melhor e mais efetiva do que a imensa maioria dos brasileiros.
Isso de certa forma faz com que eles sejam um povo muito ciente de sua história, de seus valores e princípios nacionais, como país e nação. Isso no Brasil simplesmente não existe, desde sempre.
Brasileiro só lembra do país dia de jogo da seleção e 7 de setembro. No resto do tempo, o pessoal aqui quer mais é que os outros se lasquem e cada um que fique no seu canto. Cada região, Estado e/ou municípios e comunidades estão mais preocupados consigo mesmo do que com o país como um todo. Sempre foi assim desde 1500. E não é agora que vai mudar.
Quanto ao que eles pensam de nós, bons, os esteriótipos nós herdamos de nossa história colonial luso-hispânica. E isso não é algo que se elimine do dia para a noite. Mas como disse, europeus se matam a milênios, e hoje em dia a integração entre eles é muito mais do que os inventores da UE sonharam. Claro, eles mantém as suas diferenças, mas nada que os impeça de agira coordenada e conjuntamente.
Só países atrasados e muito apegados a ignorância e estupidez dos erros do passado é que se mantém aferrados a posições, e opiniões, que não correspondem a realidade.
Morei quase dez anos na fronteira com Colombia e Peru, e posso dizer com alguma segurança que a diferença de cultura e língua não impediu ninguém em manter relações - em todos os sentidos - que os países mesmos não tem. E eles tem opiniões mais ou menos parecidas as dos argentinos, pois o que eles fazem aqui, atravessando a fronteira, nenhum de nós faria se do lado deles estivesse. Esse país simplesmente é uma bagunça desde sempre. E todo mundo aqui acha isso normal.
E vamos ser sinceros, o cinismo do brasileiro em relação a trabalho é conhecido e reconhecido mundialmente. A nossa ética macunaímica é impressionante neste aspecto. O tal do "jeitinho brasileiro" nada mais é do que a boa e velha corrupção de pobre, e o nosso comportamento segue nesse sentido.
No caso do racismo velado dos portenhos, bem, não são só eles. Os nossos vizinhos como um todo o são em maior ou menor medida. Para isso também contribui a péssima visão que nós construímos ao longo dos anos no exterior, os esteriótipos utilizados até hoje, e os rótulos com que nós mesmos nos tratamos em relação aos estrangeiros.
Os argentinos pensam que são italianos que falam espanhol, e Buenos Aires é a Londres do subtrópico. Mas isso é parte da historicidade deles. Acho que não vale nem a discussão, já que eles pensam que todos ao seu redor são inferiores naturalmente a eles, fruto da própria população colonizadora que tiveram, e que veio da Europa junto ela.
Mas pergunta se um argentino vai a Espanha e é recebido por lá melhor do que um brasileiro em Portugal? Nenhum dos dois. Ambos são considerados inconvenientes.
Em todo caso, na falta de coisa melhor para fazer, nossa HE principal no sul são eles, porque o resto da vizinhança sequer pode ser considerada como tal, posto a inexpressividade militar, política e econômica deles. E vou dar um pitaco. Nem os militares brasileiros mais fãs de teoria da conspiração acredita realmente nessa HE com os argentinos.
De resto, é bom dizer que quanto maior e melhor for a educação dos dois povos tanto melhor para a economia mútua.
Mas esta é uma sentença que ainda vamos levar um tempo indefinido para contemplar. Ainda tem muita gente por aqui, e por lá, que sobrevive da ignorância e da discriminação alheia. E isso é um combustível sólido para todo tipo de discurso nacionalista e impertinência do tipo.
Neste aspecto nós não somos tão diferentes de nossos vizinhos, e eles de nós.
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Re: Força Aérea Argentina (FAA)
A Educação deles está tão ferrada quanto a nossa, com "doutrinamento ideológico" e tudo. Pareces te referir a dados dos anos 80, quando não tinha internet e a gente acreditava em tudo o que os jornais diziam. Aliás, frase comum à época, "mentira como? Se fosse mentira não deixavam botar no jornal, e táqui, ó" . Bueno, eu e tu somos foristas de Defesa há muitos anos, ou seja, supostamente melhor dotados em conhecimentos gerais (e em maior profundidade) sobre temas como estratégia, geopolítica e geoeconomia do que nossos compatriotas comuns; pois vás a um Fórum deles e vejas o que dizem, não APENAS sobre nós mas sobre os citados temas. Ou seja, compares a nossa nata com a deles e vejas qual serve para alguma coisa. Vi até "estudos" sendo debatidos em profundidade sobre como a Argentina é o centro, não do universo, mas da América do Sul! E que cedo ou tarde lhes tentaríamos tomar territórios; idem o Chile contra a Patagônia. Não falo agora dos 80 mas DESTA DÉCADA!
Mas não é só isso: sabes qual é a empresa mais antiga da América do Sul em desenvolvimento e produção de aeronaves? Se disseste EMBRAER erraste, é a atualmente chamada de FAdeA, que completará UM SÉCULO em 2027. Que resultados concretos cada uma tem para mostrar sobre sua história? Mas os brazucas é que são incompetentes, burros e mal educados...
Olhes, cupincha véio, sabes que não estou me enrolando na bandeira para te TROLAR & quetales, apenas sei de QUEM estamos falando, por conviver con ellos tanto no mundo real quanto no virtual. Reitero que não vais encontrar o Zé da Padaria falando só de futebol num Fórum de Defesa mas sim gente que gosta de ler e pensar. Assim, basta observar os resultados escritos do que uns e outros pensam e verás o tipo de Educação que tiveram e o que fizeram com ela.
Grande abraço e não me queiras mal mas não vejo como poderias estar mais errado.
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Re: Força Aérea Argentina (FAA)
Depois de 1889 nossos governantes fizeram de tudo para resumir toda na nossa história anterior para escravidão e colonialismo, não estudamos nada de nada desse período, então hoje o povo desconhece todas as nossas pelejas como os hispânicos, desconhecem as inúmeras guerras, desconhecem praticamente tudo. Por isso acham que nossa diferença com eles é fruto apenas do futebol, isso pra nós, eles ao contrário não esqueceram sua história.
Adorei o povo vaiando eles nos final da Copa, achavam que os "macaquitos" iriam bater palmas para a nação branca do sul.
Não somos irmãos, somos vizinhos, que sejamos ótimos vizinhos, mas não somos irmãos!
Infelizmente depois de 1889 perdemos grande parte de nossa referência como nação e criamos essa utopia e inveja de ser os EUA do sul, sendo que poderíamos ser muito mais que isso...
Adorei o povo vaiando eles nos final da Copa, achavam que os "macaquitos" iriam bater palmas para a nação branca do sul.
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Infelizmente depois de 1889 perdemos grande parte de nossa referência como nação e criamos essa utopia e inveja de ser os EUA do sul, sendo que poderíamos ser muito mais que isso...
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Re: Força Aérea Argentina (FAA)
J.Ricardo escreveu: ↑Ter Ago 06, 2019 4:32 pm Depois de 1889 nossos governantes fizeram de tudo para resumir toda na nossa história anterior para escravidão e colonialismo, não estudamos nada de nada desse período, então hoje o povo desconhece todas as nossas pelejas como os hispânicos, desconhecem as inúmeras guerras, desconhecem praticamente tudo. Por isso acham que nossa diferença com eles é fruto apenas do futebol, isso pra nós, eles ao contrário não esqueceram sua história.
FATO! Quem no Brasil sabe que nos tempos do Império era quase rotina a MB bombardear Buenos Aires e o EB entrar pela Argentina adentro até onde quisesse, a ponto de haver imagens até na internet de Fuzileiros Navais do Brasil desfilando lá (BAires) em vitória? Faz tempo que nos vendem que imagens assim retratam nossa aliança na Guerra do Paraguai...
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Re: Força Aérea Argentina (FAA)
Mas foi mais ou menos isso que aconteceu depois da Guerra do Prata (Império + tropas de Urquiza).
O Solano deveria ganhar uma medalha por finalmente unir os países do sul que viviam se matando.
O Solano deveria ganhar uma medalha por finalmente unir os países do sul que viviam se matando.
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Re: Força Aérea Argentina (FAA)
Aqui está algo que poderia interessar ao véio cupincha @Marcelo Ponciano: nos tempos do Império nem sabíamos direito o que era Dita Dura, a ponto de sairmos por aí derrubando as que apareciam se fresqueando na vizinhança. Até que, claro, apareceu uma aqui para derrubá-la. Deu no que deu.
Mesmo hoje - o caso da Espanha é emblemático - Monarquias são as melhores fiadoras da Democracia. A Argentina jamais experimentou este tipo de regime, e vemos hoje o resultado; em geral ODEIAM suas FFAA, tendo no presente um Exército que não se aguentaria nem contra a Gendarmería, uma Marinha pior do que a nossa (bem pior, pois com o desastre perfeitamente evitável do infausto ARA San Juan, eles nem mais têm ForSub) e uma Força Aérea que mal voa, e quase que só de teco-teco, a ponto de chamarem Treinador de CAÇA...
Mesmo hoje - o caso da Espanha é emblemático - Monarquias são as melhores fiadoras da Democracia. A Argentina jamais experimentou este tipo de regime, e vemos hoje o resultado; em geral ODEIAM suas FFAA, tendo no presente um Exército que não se aguentaria nem contra a Gendarmería, uma Marinha pior do que a nossa (bem pior, pois com o desastre perfeitamente evitável do infausto ARA San Juan, eles nem mais têm ForSub) e uma Força Aérea que mal voa, e quase que só de teco-teco, a ponto de chamarem Treinador de CAÇA...
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Re: Força Aérea Argentina (FAA)
Olá Túlio,Túlio escreveu: ↑Ter Ago 06, 2019 3:18 pmA Educação deles está tão ferrada quanto a nossa, com "doutrinamento ideológico" e tudo. Pareces te referir a dados dos anos 80, quando não tinha internet e a gente acreditava em tudo o que os jornais diziam. Aliás, frase comum à época, "mentira como? Se fosse mentira não deixavam botar no jornal, e táqui, ó" . Bueno, eu e tu somos foristas de Defesa há muitos anos, ou seja, supostamente melhor dotados em conhecimentos gerais (e em maior profundidade) sobre temas como estratégia, geopolítica e geoeconomia do que nossos compatriotas comuns; pois vás a um Fórum deles e vejas o que dizem, não APENAS sobre nós mas sobre os citados temas. Ou seja, compares a nossa nata com a deles e vejas qual serve para alguma coisa. Vi até "estudos" sendo debatidos em profundidade sobre como a Argentina é o centro, não do universo, mas da América do Sul! E que cedo ou tarde lhes tentaríamos tomar territórios; idem o Chile contra a Patagônia. Não falo agora dos 80 mas DESTA DÉCADA!
Mas não é só isso: sabes qual é a empresa mais antiga da América do Sul em desenvolvimento e produção de aeronaves? Se disseste EMBRAER erraste, é a atualmente chamada de FAdeA, que completará UM SÉCULO em 2027. Que resultados concretos cada uma tem para mostrar sobre sua história? Mas os brazucas é que são incompetentes, burros e mal educados...
Olhes, cupincha véio, sabes que não estou me enrolando na bandeira para te TROLAR & quetales, apenas sei de QUEM estamos falando, por conviver con ellos tanto no mundo real quanto no virtual. Reitero que não vais encontrar o Zé da Padaria falando só de futebol num Fórum de Defesa mas sim gente que gosta de ler e pensar. Assim, basta observar os resultados escritos do que uns e outros pensam e verás o tipo de Educação que tiveram e o que fizeram com ela.
Grande abraço e não me queiras mal mas não vejo como poderias estar mais errado.
Nunca me canso de ficar envaidecido quando sou corrigido sempre que me fazem este favor. Esta sempre foi e continua sendo uma de minhas pregações em sala de aula até hoje. Ainda mais aqui no DB onde, via de regra, com certeza existe muito mais gente bem informada e formada do que eu, que contribui e ainda contribuirá para o enriquecimento de todos. Mais aprendo lendo sobre de um um tudo um pouco aqui do que escrevendo qualquer coisa provinda dos devaneios dos meus pensamentos.
Quanto à educação argentina, fiz um indicativo meramente do ponto de vista censitário, dado que a maior parte da população deles possui ensino médio ou superior completo em relação a nossa população.Esse dado, em tese, deveria prover-lhes algumas qualificações a mais em termos de pensamento crítico reflexivo. Mas quantidade não necessariamente significa qualidade.
Assim, não tenho sequer porque duvidar do que dizes, pois estás mais perto deles do que eu, pior, convives com eles.
Minha pouca experiência com os vizinhos aqui ao lado me leva a crer que ainda temos muito mais em comum com eles em vista a um crescimento conjunto na AL do que nossas vãs diferenças e alienações históricas possam sabotar. E par resolver tal questão, somente elevando exponencialmente a décima potência o nível educacional, tanto aqui do nosso lado, como lá. E me refiro a todos os países sul americanos.
De sorte então que considero uma conversa proveitosa essa nossa, dado que minha visão de nostros hermanos vicinos aqui no norte não corresponde a visão que se tem aí das relações com os vizinhos do sul. Não estou a falar mal deles e nem de nós mesmos, mas sempre fico pensando que há e sempre haverá tolos e indigentes intelectuais de todas as estirpes em qualquer tempo nas nossas relações, que sempre farão questão de baixar o nível quando se fala dos outros.
Talvez um dia ainda possamos contar com os muitos recursos e capacidades deles nos mais variados campos. Mas honestamente falando, não espero isso em nível de relações entre Estados. Esta, está condenada a ser sempre isso aí que vemos, o que é bastante lastimável, dado que ambos teríamos, como de fato temos, muito a ganhar sem essas escrotices birrentas seculares que nos atormentam.
Enfim, não sou futurólogo, mas aposto que cedo ou tarde as sociedades terão de dar um passo a mais no sentido de ampliar os espaços civilizatórios entre os dois países. E quem sabe com um pouco mais de sorte, também consigamos colocar na gestão dos interesses públicos gente mais honesta e inteligente o suficiente para perceber, aqui e do outro lado de todas as nossas fronteiras, que divididos e isolados, somos um alvo fácil par qualquer ator extra continente.
Não somos exatamente irmãos, mas vizinhos, como bem disse o JRicardo. Mas até para sermos bons vizinhos, pelo menos temos de saber conviver de maneira adulta e, quiçá imparcial e tolerante. Faz parte do crescer. Faz parte do querer ser. Talvez a maioria ainda não tenha aprendido isso dos dois lados. Mas uma hora vamos ter que fazê-lo. O contrário disso é continuarmos nas biqueiras do mundo mendigando atenção dos que passam por nós indiferentes e cobiçosos. Desde o séc XVI.
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Re: Força Aérea Argentina (FAA)
E o papo aqui realmente ta interessante. Não costumo acompanhar este tópico e passou batido.
Bom, essa é uma realidade muito lamentável em nosso país: o esquecimento histórico e ausência de romanização do nosso passado. Quase não há novelas, séries, filmes, livros, peças e coisas do gênero sobre nosso passado. E a culpa desse apagão histórico é de fato uma tentativa da República em enterrar os méritos do Império.
O problema é que isso acaba se refletindo em nosso comportamento atual como nação. Um povo que tivesse consciência do seu poder de tempos passados, de sua postura diante de conflitos com vizinhos, JAMAIS aceitaria que no presente o Maduro pintasse e bordasse como bem quer na nossa vizinhança. Por muito menos do que isso o Império assolou o Uruguai e a Argentina (e botou como presidente desses países quem o Imperador escolheu). Isso tudo muito antes do maluco do Solano achar que o Paraguai aguentava uma guerra a longo prazo conosco.
Se nosso povo tivesse consciência do passado o EB já teria ficado a bandeira do Brasil em Caracas há muito tempo e o Guaidó ja era nosso preposto por aquelas bandas.
E se esse povo tivesse consciência do nosso passado, o que seria da pobre da Bolívia em 2006 depois de tomar nossas refinarias??? O Lula não teria ficado uma semana no poder se não desse uma resposta energética contra o Evo Morales, nem que fosse apenas para destruir as refinarias com A29 ST e impedir que elas fossem usurpadas.
Mas sou esperançoso e acredito que tem remédio. Tão logo seja romantizada nossa história em menos de cinco anos a opinião pública mudaria em termos de apoio a gastos militares, missões no exterior e intervenção em vizinhos e política externa de maneira geral.
Acredito nisso porque o brasileiro médio consume toneladas de entretenimento desse tipo vindo do exterior. Se esse consumo fosse direcionado para a história do nosso passado, aí eu incluo também a história de Portugal (quem precisa de guerra das Rosas dos ingleses se temos Portugal para nos inspirar???), certamente desperteria uma mudança de postura patriótica quase que instantaneamente.
Bom, essa é uma realidade muito lamentável em nosso país: o esquecimento histórico e ausência de romanização do nosso passado. Quase não há novelas, séries, filmes, livros, peças e coisas do gênero sobre nosso passado. E a culpa desse apagão histórico é de fato uma tentativa da República em enterrar os méritos do Império.
O problema é que isso acaba se refletindo em nosso comportamento atual como nação. Um povo que tivesse consciência do seu poder de tempos passados, de sua postura diante de conflitos com vizinhos, JAMAIS aceitaria que no presente o Maduro pintasse e bordasse como bem quer na nossa vizinhança. Por muito menos do que isso o Império assolou o Uruguai e a Argentina (
Se nosso povo tivesse consciência do passado o EB já teria ficado a bandeira do Brasil em Caracas há muito tempo e o Guaidó ja era nosso preposto por aquelas bandas.
E se esse povo tivesse consciência do nosso passado, o que seria da pobre da Bolívia em 2006 depois de tomar nossas refinarias??? O Lula não teria ficado uma semana no poder se não desse uma resposta energética contra o Evo Morales, nem que fosse apenas para destruir as refinarias com A29 ST e impedir que elas fossem usurpadas.
Mas sou esperançoso e acredito que tem remédio. Tão logo seja romantizada nossa história em menos de cinco anos a opinião pública mudaria em termos de apoio a gastos militares, missões no exterior e intervenção em vizinhos e política externa de maneira geral.
Acredito nisso porque o brasileiro médio consume toneladas de entretenimento desse tipo vindo do exterior. Se esse consumo fosse direcionado para a história do nosso passado, aí eu incluo também a história de Portugal (quem precisa de guerra das Rosas dos ingleses se temos Portugal para nos inspirar???), certamente desperteria uma mudança de postura patriótica quase que instantaneamente.
Tudo estaria perdido se o mesmo homem, ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo exercesse os três poderes: o de fazer as leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar. (MONTESQUIEU. O Espírito das Leis. Livro XI, Cap. VI)
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Re: Força Aérea Argentina (FAA)
Dizem os historiadores, e aqui quem vos fala é um fã de carteirinha de História desde criança, e futuro historiador também, se o bom Deus assim aprouver e a saúde me permitir, que a história é sempre contada pelo lado vencedor. Aos derrotados, a penúria, a solidão, o ostracismo, o esquecimento e o banimento dos registros de sua voz e feitos.J.Ricardo escreveu: ↑Ter Ago 06, 2019 4:32 pm Depois de 1889 nossos governantes fizeram de tudo para resumir toda na nossa história anterior para escravidão e colonialismo, não estudamos nada de nada desse período, então hoje o povo desconhece todas as nossas pelejas como os hispânicos, desconhecem as inúmeras guerras, desconhecem praticamente tudo. Por isso acham que nossa diferença com eles é fruto apenas do futebol, isso pra nós, eles ao contrário não esqueceram sua história.
Adorei o povo vaiando eles nos final da Copa, achavam que os "macaquitos" iriam bater palmas para a nação branca do sul.
Não somos irmãos, somos vizinhos, que sejamos ótimos vizinhos, mas não somos irmãos!
Infelizmente depois de 1889 perdemos grande parte de nossa referência como nação e criamos essa utopia e inveja de ser os EUA do sul, sendo que poderíamos ser muito mais que isso...
Bem, a nossa história começa basicamente então a ser contada, ou diria, recontada, a partir de 1889, quando uma pequena elite intelectual, econômica e militar resolveu per si mudar a história do Brasil ao seu gosto. E tendo sido assim desde então. É só olhar os livros de História do Brasil. E fato é que são poucos pesquisados, e os pesquisadores, em história imperial e colonial deste país, dado que por aqui quase nada se acha, sendo muito mais fácil saber de nós mesmos indo a Portugal do que à Biblioteca Pública do RJ ou aos Museu Nacional. Aliás, existe até um Museu da República, mas não do Império, muito embora os Bragança e Orleans que por aqui ficaram ainda se ocuparem de tentar não permitir que sua passagem por terras brasilis não seja totalmente banida da memória nacional.
Conquanto, é certo que os idos tempos do Império do Brasil levou com ele seu personagem principal, D Pedro II, uma figura ímpar e se m igual em seu tempo. O homem e o monarca respeitadíssimo tanto por seu povo e pela maioria da elite palaciana, como também lá fora. Alguém como se diz hoje em dia, a frente de seu tempo. Infelizmente o fim do Imperio levou com ele os sonhos do imperador que queria ver um Brasil grande não apenas pelo seu tamanho físico, mais por sua importância geopolítica e estratégica na AS, bem como, na visão dele, de tudo o que nos esperava no séc XX. Ele tinha muitos planos, que se foram com ele.
Alguns de seus amigos de farda mais chegados e colaboradores fiéis de seu reinado lamentaram muito depois a sua partida. Foi-se um grande homem, e com ele também a chance que tínhamos de continuar acalentando o sonho de um Brasil realmente digno do seu povo e do seu valor.
A República não é um mau sistema, e tem seus defeitos, como a Monarquia. Mas não nos deram tempo e nem a opção de aprender a sermos republicanos, de fato. Tanto que hoje essa palavra não passa de mais um dos muitos bordões utilizados no cacarejo políticos de hoje em dia. Nada significa a não ser uma palavra bonita para preencher o vazio dos discursos de sempre.
Eu sempre acreditei que a monarquia no Brasil, se permanecesse, poderia ao menos nos ter privado das intolerâncias e inconstâncias da falta de relações políticas entre nós e nossos governantes. Talvez. Mas isso agora são apenas ilações.
Aliás, mesmo o exercito e a marinha imperial não sendo algo que realmente impusesse respeito na AL naquela época, foram instituições que sempre tiveram a primazia do zelo da monarquia, seja para defender o status quo político, seja para zelar pelos interesses do Império na região. Isso elas fizeram muito bem. Talvez hoje, se ainda fôssemos um Império, nossas políticas e estratégias de defesa fossem mais levadas a sério. Muito provavelmente porque nós seríamos a principal, senão única, HE de todos os nossos vizinhos castelhanos republicanos.
Acho que talvez nem seria o caso do império existir para isso. De qualquer jeito eles continuam achando que nós somos e sempre seremos uma ameaça a eles, mesmo constantemente nos sabotando a nós mesmos.
abs
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Re: Força Aérea Argentina (FAA)
Muito provavelmente nós estaríamos entre as cinco maiores economias do mundo, mesmo sendo a favela que ainda somos, com todas as suas muitas desigualdades.Marcelo Ponciano escreveu: ↑Ter Ago 06, 2019 7:10 pm E se esse povo tivesse consciência do nosso passado...
E muito provavelmente, também, nós não teríamos a porcaria de políticos que temos, em se mantendo o poder moderador.
E mais provavelmente ainda, teríamos ffaa's á altura dos desafios que nos assombram em pleno século XXI.
Porque defesa, economia, planejamento, educação e desenvolvimento só fazem sentido e andam juntas quando um povo lembra de onde veio, e para onde quer ir.
abs
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Re: Força Aérea Argentina (FAA)
Argentina confirma negociações para jatos KAI FA-50
7 de agosto de 2019
https://www.aereo.jor.br/2019/08/07/arg ... kai-fa-50/
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Re: Força Aérea Argentina (FAA)
FOTOS: IA-58H Pucará II em configuração ISR
IA-58H Pucará II equipado com o pod EO/IR da FixView sob a fuselagem
Como foi noticiado em junho, a Força Aérea Argentina (FAA) decidiu retomar o trabalho em um protótipo da aeronave Pucará, o IA-58H, reequipado com os motores Pratt & Whitney PT-6A-62.
A intenção é desenvolver uma nova plataforma para missões ISR – (Intelligence, Surveillance and Reconnaissance).
O protótipo recebeu um novo pod de vigilância com sensores giroscópicos EO/IR desenvolvido pela empresa argentina FixView. Outros dois Pucarás também receberão o equipamento.
O pod da FixView terá uma conexão sem fio que permitirá que ele seja controlado pelo segundo tripulante por uma tela e um console instalado na parte de trás cockpit.
EO/IR desenvolvido pela empresa argentina FixView
FOTOS: Charly Borda Bettolli e José Soria, via Twitter
FONTE: Poder Aéreo https://www.aereo.jor.br/2019/08/08/fot ... racao-isr/
https://defesabrasilnoticias.blogspot.c ... racao.html
abs.
arcanjo
IA-58H Pucará II equipado com o pod EO/IR da FixView sob a fuselagem
Como foi noticiado em junho, a Força Aérea Argentina (FAA) decidiu retomar o trabalho em um protótipo da aeronave Pucará, o IA-58H, reequipado com os motores Pratt & Whitney PT-6A-62.
A intenção é desenvolver uma nova plataforma para missões ISR – (Intelligence, Surveillance and Reconnaissance).
O protótipo recebeu um novo pod de vigilância com sensores giroscópicos EO/IR desenvolvido pela empresa argentina FixView. Outros dois Pucarás também receberão o equipamento.
O pod da FixView terá uma conexão sem fio que permitirá que ele seja controlado pelo segundo tripulante por uma tela e um console instalado na parte de trás cockpit.
EO/IR desenvolvido pela empresa argentina FixView
FOTOS: Charly Borda Bettolli e José Soria, via Twitter
FONTE: Poder Aéreo https://www.aereo.jor.br/2019/08/08/fot ... racao-isr/
https://defesabrasilnoticias.blogspot.c ... racao.html
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