Mas esse não é o status quo, eles estão buscando coisas tipo o que se fala que o uniforme dos storm troopers é capaz de fazer.FCarvalho escreveu: ↑Ter Jun 25, 2019 1:17 pmSe eu entendi direito sobre o status disso tudo aí, a coisa ainda está em fase de desenvolvimento de conceito, e muito provavelmente seus efeitos práticos só serão vistos na próxima década, se os recursos aportados forem o necessário e suficiente para manter o cronograma objetivado... o que eu duvido, e muito, que aconteça.Possível é, mas iria requerer muito estudo, para criar sensores capazes de aguentar as condições tortuosas que são enfrentadas em situação de conflito, quanto a parte de estar aplicando drogas constantemente nos soldados feridos, isso ai já é meio...Surreal digamos o minimo.
Mas o principal é que os custos disso seriam muito altos, é algo que eu vejo empregado por alguma companhia dentro da unidade TIER 1 do exercito.
Mas faço votos de que o empreendimento renda os frutos desejados. Já estamos atrasados via de regra em todos os sentidos, e continuamente vivemos correndo atrás do prejuízo, literalmente.
Então, quem sabe com alguma sorte, e insistência, consigamos chagar a bom termo em relação a mais essa tentativa de sairmos do mínima básico necessário para manter o status quo.
Boa sorte para nós.
abs
Já cansei de ver inúmeras analises sobre esses tipos de coisas mostrando como elas são impraticas e impossíveis, não só por questões tecnológicas, mas por que, quando a coisa feder mesmo, toda a tecnologia, vai começar a dar problema e vamos voltar a ter de nos valer do bom e velho conhecimento humano, força humana.
O status quo, é: Um bom colete porta placas balísticas, que sejam confortáveis, respiráveis e possam permitir boa mobilidade uma vez que carregado, placas balísticas mais leves e mais resistentes, e aqui no Brasil precisa-se urgentemente de fazer placas sólidas em tamanhos que não sejam só o 10x12, a estatura média do Brasileiro faz essa placa ficar enorme no militar.
Capacetes mais resistentes e modernos, os EUA já tem protótipo de capacete que consegue parar 7,62x39 disparado a distancias superiores a 100m (Ele vai ser certificado e feito para isso, não vai ser uma eventualidade de um capacete feito para calibre de pistola que uma vez que raramente deflete ou para um projetil de fuzil que foi disparado de muito longe, ou não pegou no angulo certo para entrar, ou a pólvora estava ruim. )
O status quo, também pede por camuflagens melhores, calçados mais adequados, nutrição melhor para os militares, treinamento mais condizente com a modernidade, militares no Brasil ainda seguram pistolas no TEA CUP GRIP, ainda seguram fuzis fazendo chicken wing.
Ainda se movimentam em situações CQB, sem muita fluides parecendo maquinas, você compara um video de militares americanos fazendo um assalto a uma fortificação e as coisas são mais rápidas e dinâmicas, o que expõe eles a menos riscos, o mesmo não pode ser dito dos nossos militares, a não ser que sejam de grupos especializados.
Hoje vivemos a guerra da movimentação onde cada vez mais uma instrução sobre disparo preciso em movimento se faz necessária, mas ainda vemos instrução de militares, de na hora de se movimentarem e atirarem, segurarem o fuzil na altura da cintura, com a mão de apoio aberta sob o carregador.
O status quo, pede a adoção de armas mais leves, mas ainda usamos pistolas enormes e pesadas, ainda usamos um fuzil que mesmo melhor que o FAL, é um trambolho e é um trambolho maior ainda que o FAL, o que torna a manobrabilidade com o mesmo em situações MOUT ou CQB, um pouco mais dificultoso, necessitando de mais tempo de treinamento com as mesmas, mas sabemos que isso no Brasil não é uma realidade, não são todas as tropas que são mantidas em nível de prontidão.
O status quo, pede pela incrementação de funções como médicos de combate (Corpsman e medic) no estilo das forças armadas que fazem parte da OTAN, mas pelo que o Marcelo Bini me disse, nenhum Brasileiro que já tentou fazer intercambio nos EUA, para trazer esse conhecimento para cá e implantar isso no Brasil, conseguiu finalizar o curso.
O Status quo, pede tanta coisa, que deveria vir antes de até pensarem em gastar dinheiro com pesquisa nesse ponto, é completamente frívolo no contexto atual que o Brasil se encontra, que vai ser apenas desperdício de dinheiro.
No mais, você fala com conscritos do exército, em alguns lugares e você vê que a instrução é muito muito básica em muitos pontos, Eu que já estudei toda a matemática por trás dos disparos de precisão a longa distância, tive que ouvir de um soldado, que isso era invenção minha, que não existe isso de compensar por queda de bala, nem por vento, a bala vai reta até o alvo, não importa a distância, a trajetória não é em parabola, ela não perde velocidade nem energia, e você muito menos tem que disparar antes do alvo passar na sua mira, quando ele está em locomoção, você sempre mira em cima do alvo e puxa o gatilho, independente da distancia, se ele está se movendo ou não.
Tem muito que temos que mudar antes de se quer sonharmos em estudar implantar sensores dentro do uniforme que vão saber a hora de injetar anti-inflamatórios e anti-térmicos no corpo do soldado....
Me pergunto que pane vai dar no sistema, na hora que os uniformes forem rasgando depois de ficar 3 ou quatro meses em uma trincheira sem trocar. sem lavar, sem secar propriamente.
Enfim.
Abraço.