Programa de Reaparelhamento da Marinha
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Faz muito tempo que sou contra a compra de oportunidade pela Marinha. Mas acho que chegamos em um ponto insustentável que não vamos ter escapatória. Além disso, com esse “ganho” territorial não sei até quando a nossa frota vai ficar isolada no Rio de Janeiro.
"A compaixão pelos animais está intimamente ligada à bondade de caráter, e quem é cruel com os animais, não pode ser um bom homem." Schopenhauer
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
A resposta para esta questão é relativamente simples.
Guarda Costeira para a Amazônia Azul e Esquadra/FFE para o Atlântico Sul.
NaPaOc e Napa são muito mais adequados ao trabalho de polícia e vigilância naval do que fragatas e subs na ZEE e plataforma continental.
Estes últimos tem por missão primária os três elementos básicos da tarefa do poder naval militar de qualquer marinha. E isso, no nosso caso, tem de ser feito na nossas zonas de interesse no Atlântico Sul, e não "na beira da praia".
Abs
Guarda Costeira para a Amazônia Azul e Esquadra/FFE para o Atlântico Sul.
NaPaOc e Napa são muito mais adequados ao trabalho de polícia e vigilância naval do que fragatas e subs na ZEE e plataforma continental.
Estes últimos tem por missão primária os três elementos básicos da tarefa do poder naval militar de qualquer marinha. E isso, no nosso caso, tem de ser feito na nossas zonas de interesse no Atlântico Sul, e não "na beira da praia".
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Façam como nós, que estamos a entregar as missões de patrulha à GNR
https://www.rtp.pt/madeira/sociedade/gn ... has-_29707
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Triste sina ter nascido português
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
04/07/2019
Marinha vai cotar serviços para concluir navios-patrulha no AMR
Casco do futuro NPa Maracanã Foto: Divulgação
A Marinha pretende contratar mão de obra terceirizada para finalizar dois navios-patrulha que não foram concluídos pelo Eisa e que foram transferidos para o Arsenal do Rio de Janeiro. O NPa Maracanã, que chegou a ser lançado ao mar e está mais adiantado, se encontra docado no Arsenal. A embarcação possui 54,2 metros de comprimento e deslocamento de 500 toneladas, sendo pertencente à Classe Macaé, que já possui duas unidades em operação: Macaé (P70) e o Macau (P71). Já as obras do NPa Mangaratiba, que está armazenado em área coberta, estão menos avançadas.
“Nossa intenção é contratar uma empresa de grande porte ou um estaleiro para continuar essas obras aqui no Arsenal”, revelou o diretor do AMRJ, contra-almirante José Luiz Rangel, na última terça-feira (2), durante o 2º seminário de manutenção de navios militares, promovido pela Sociedade Brasileira da Engenharia Naval (Sobena), em parceria com a Marinha. A previsão da Marinha é que as obras para concluir as duas embarcações durem entre um ano e meio e dois anos. “Nesse período o Arsenal vai contratar muitas empresas para trabalhar diretamente nessas obras”, acrescentou Rangel. Ele ressaltou que os equipamentos desses navios-patrulha já foram comprados pela força naval.
Rangel disse que a carteira de obras atual é grande e que, apesar das dificuldades, o estaleiro vem conseguindo cumprir os prazos. Atualmente, o AMRJ tem outros dois navios docados: NPo Almirante Maximiano e o NApOc Ary Rongel, com reparos que começaram em maio e devem durar até setembro. O Arsenal do Rio de Janeiro tem em torno de 2.700 funcionários entre militares e civis. Três submarinos (Tikuna, Tamoio e Timbira) estão em fase de reparo.
O projeto 'Fênix' prevê a revitalização de três fragatas (Liberal, União e Independência), com investimentos para modernizar armamento e reparos principalmente na parte de propulsão. A Marinha também prepara a docagem do porta-helicóptero multipropósito Atlântico, visando reparos estruturais que devem durar entre um ano e um ano e meio. Também na fila está a corveta Barroso, outra obra de maior porte, prevista para começar em junho 2020 e durar dois anos.
Carteira atual do AMRJ
Carteira futura do AMRJ
* Período de Manutenção Geral (PMG)
** Período de Manutenção Extraordinária (PME)
*** Força Interina das Nações Unidas (ONU) no Líbano (Unifil)
Por Danilo Oliveira
FONTE: Portos e Navios via Defesa Brasil Notícias https://defesabrasilnoticias.blogspot.c ... -para.html
Marinha vai cotar serviços para concluir navios-patrulha no AMR
Casco do futuro NPa Maracanã Foto: Divulgação
A Marinha pretende contratar mão de obra terceirizada para finalizar dois navios-patrulha que não foram concluídos pelo Eisa e que foram transferidos para o Arsenal do Rio de Janeiro. O NPa Maracanã, que chegou a ser lançado ao mar e está mais adiantado, se encontra docado no Arsenal. A embarcação possui 54,2 metros de comprimento e deslocamento de 500 toneladas, sendo pertencente à Classe Macaé, que já possui duas unidades em operação: Macaé (P70) e o Macau (P71). Já as obras do NPa Mangaratiba, que está armazenado em área coberta, estão menos avançadas.
“Nossa intenção é contratar uma empresa de grande porte ou um estaleiro para continuar essas obras aqui no Arsenal”, revelou o diretor do AMRJ, contra-almirante José Luiz Rangel, na última terça-feira (2), durante o 2º seminário de manutenção de navios militares, promovido pela Sociedade Brasileira da Engenharia Naval (Sobena), em parceria com a Marinha. A previsão da Marinha é que as obras para concluir as duas embarcações durem entre um ano e meio e dois anos. “Nesse período o Arsenal vai contratar muitas empresas para trabalhar diretamente nessas obras”, acrescentou Rangel. Ele ressaltou que os equipamentos desses navios-patrulha já foram comprados pela força naval.
Rangel disse que a carteira de obras atual é grande e que, apesar das dificuldades, o estaleiro vem conseguindo cumprir os prazos. Atualmente, o AMRJ tem outros dois navios docados: NPo Almirante Maximiano e o NApOc Ary Rongel, com reparos que começaram em maio e devem durar até setembro. O Arsenal do Rio de Janeiro tem em torno de 2.700 funcionários entre militares e civis. Três submarinos (Tikuna, Tamoio e Timbira) estão em fase de reparo.
O projeto 'Fênix' prevê a revitalização de três fragatas (Liberal, União e Independência), com investimentos para modernizar armamento e reparos principalmente na parte de propulsão. A Marinha também prepara a docagem do porta-helicóptero multipropósito Atlântico, visando reparos estruturais que devem durar entre um ano e um ano e meio. Também na fila está a corveta Barroso, outra obra de maior porte, prevista para começar em junho 2020 e durar dois anos.
Carteira atual do AMRJ
- Fragata Defensora (previsão de conclusão em abril de 2020) - PMG*
- Fragata Rademaker (previsão de conclusão em julho de 2019) - PDE**
- Fragata Greenhalgh (reparos de 2º escalão)
- NDCC Mattoso Maia (reparos de 2º escalão)
- PHM Atlântico (reparos de 2º escalão)
- NPo Almirante Maximiano (PMG 2019)
- NApOc Ary Rongel (Período de docagem de rotina 2019)
- Reparos de 2 de maio a 30 de setembro de 2019
- Submarino Tikuna (maio de 2016 a julho de 2021) - PMG
- Submarino Tamoio (julho de 2016 a novembro de 2021) - PMG
- Submarino Timbira (abril a julho de 2019) - PDE
Carteira futura do AMRJ
- Fragata Independência (PME UNIFIL*** - julho a setembro de 2019)
- Fragatas Liberal, União e Independência (PME - fevereiro de 2020 a novembro de 2021) - Projeto Fênix
- PHM Atlântico - Reparos diversos de grande porte
- Corveta Barroso (PMG - junho de 2020 a junho de 2022)
- Submarino Tupi (Período de manutenção atracado - julho de 2019 a agosto de 2019)
* Período de Manutenção Geral (PMG)
** Período de Manutenção Extraordinária (PME)
*** Força Interina das Nações Unidas (ONU) no Líbano (Unifil)
Por Danilo Oliveira
FONTE: Portos e Navios via Defesa Brasil Notícias https://defesabrasilnoticias.blogspot.c ... -para.html
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Bem, além de poucos navios na esquadra, o nível de indisponibilidade nos próximos tres anos praticamente nos deixará sem nada.
Com as baixas previstas de três Niterói e das últimas Inhauma, vai ficar difícil falar em esquadra.
Talvez até por isso a aquisição dos navios patrulha tenha assumido um novo patamar de prioridade.
Afinal, um Napaoc ou Napa são bem mais baratos de comprar e manter do que fragatas e fravetas.
Lastimável que só agora, e ainda forçosamente, o comando da MB tenha admitido este fato.
Abs
Com as baixas previstas de três Niterói e das últimas Inhauma, vai ficar difícil falar em esquadra.
Talvez até por isso a aquisição dos navios patrulha tenha assumido um novo patamar de prioridade.
Afinal, um Napaoc ou Napa são bem mais baratos de comprar e manter do que fragatas e fravetas.
Lastimável que só agora, e ainda forçosamente, o comando da MB tenha admitido este fato.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Radar Gaivota-X: Produto 100% nacional que pode ser a solução
Por Anderson Gabino - 5 de julho de 2019
https://www.defesa.tv.br/radar-gaivota- ... NsjO2OOkUg
Tecnologia tem preço, independência não.
abs
Por Anderson Gabino - 5 de julho de 2019
https://www.defesa.tv.br/radar-gaivota- ... NsjO2OOkUg
Tecnologia tem preço, independência não.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Alguém mencionou aqui um tempo atrás, que havia no horizonte uma licitação para novos OPVs...
Sempre imaginei isso pra nós, com a modernização dos 3 primeiros para o mesmo padrão.
Estudo da BAE Systems Maritime para um possível requisito da Marinha Brasileira no futuro
Sempre imaginei isso pra nós, com a modernização dos 3 primeiros para o mesmo padrão.
Estudo da BAE Systems Maritime para um possível requisito da Marinha Brasileira no futuro
Retirado daqui: https://www.defesaaereanaval.com.br/art ... brasil-ampDurante minha visita me foi apresentado o OPV classe River Batch II com hangar e um canhão de 40mm. O navio é semelhante a nossa classe Amazonas, e o design apresentado mostra a capacidade para hangarar as aeronaves IH-6B (Esquadrão HI-1), UH-12 (Esquadrão HU-1) e AH-11B (Esquadrão HA-1), permitindo ao navio operar dia e noite. Quando a Marinha der início ao programa para os novos Navios de Patrulha Oceânico, essa é uma excelente opção dado o histórico positivo da classe Amazonas na MB.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Quando essa licitação sair, e prevê-se que saia no curto prazo, a classe Amazonas é a mais séria candidata a ganhar tal concorrência. Seja pela longeva tradição dos britânicos por aqui como fornecedores, seja pela ligação história entre as duas marinhas. E ademais, seria obviamente um passo lógico no quesito OPV, desde que os valores envolvidos estejam em acordo com a realidade orçamentária nacional.
Obviamente que o CPN tem o seu projeto de NaPaOc, mas em vista da situação caótica em que estamos, soluções nacionais não se prestem, neste momento, ajudar a resolver os problemas.
Se os britânicos fizerem uma oferta do tipo irrecusável à MB nesta questão, e não duvido nada que a já tenham em mãos, ou mesmo já a feito, tudo esteja resolvido brevemente.
Estavam previstos 12 navios. Se ainda serão os mesmos 12, não sei. Acho que não. Mas com a esquadra na atual situação, e desvendo ladeira abaixo pelo menos nos próximos dez anos, confirmar a aquisição desses quantitativos seria não só prudente como sábio.
abs
Obviamente que o CPN tem o seu projeto de NaPaOc, mas em vista da situação caótica em que estamos, soluções nacionais não se prestem, neste momento, ajudar a resolver os problemas.
Se os britânicos fizerem uma oferta do tipo irrecusável à MB nesta questão, e não duvido nada que a já tenham em mãos, ou mesmo já a feito, tudo esteja resolvido brevemente.
Estavam previstos 12 navios. Se ainda serão os mesmos 12, não sei. Acho que não. Mas com a esquadra na atual situação, e desvendo ladeira abaixo pelo menos nos próximos dez anos, confirmar a aquisição desses quantitativos seria não só prudente como sábio.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
EXCLUSIVO: Marinha negocia navio de salvamento submarino que substituirá o Felinto Perry
Por Roberto Lopes*
Especial para o Poder Naval
A Marinha do Brasil está negociando com a empresa Adams Offshore WLL, sediada no Bahrein, a aquisição de um navio offshore de 4.100 toneladas, especializado no apoio a atividades submarinas, para substituir o seu atual navio de Salvamento Submarino, Felinto Perry (K11), que apresenta graves problemas de propulsão e, ainda no ano passado, teve sua baixa decidida pela Alta Administração Naval (Comandante da Marinha mais Almirantado).
O navio que deverá substituí-lo se encontra atracado no complexo portuário de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, e já foi inspecionado por uma delegação da Força Naval brasileira, constituída por oficiais do Comando da Força de Submarinos (ForSub) e da Diretoria Geral do Material da Marinha (DGMM).
O Poder Naval ainda não conseguiu determinar o valor que a Força precisará desembolsar pelo navio.
A Adams Offshore integra o grupo Serviços de Mergulho e Serviços Marítimos Khalifa A. Algosaibi e, hoje, sua frota está constituída por três classes de embarcações.
De acordo com uma fonte do setor de Material da Marinha, o navio que assumirá o lugar do Felinto Perry é do tipo Adams Challenge, de 85 m de comprimento, 18 m de boca e 8 m de calado.
Ele conta com um heliponto (helideck) na proa, acima do passadiço – capaz de receber aeronaves do porte de um Eurocopter AS332L Super Puma, de 9 toneladas (carregado para a decolagem) –, e dispõe de área livre à ré do convés principal, de, aproximadamente, 540 m² (junto a uma guincho com capacidade para até 100 toneladas).
Em termos técnicos, trata-se de uma embarcação de apoio offshore multifuncional com posicionamento dinâmico e elétrico, concebida para suportar uma ampla variedade de atividades de suporte offshore, incluindo o apoio ao mergulho e o gerenciamento de um ROV (Remotely Operated Vehicle).
A opção por essa unidade deixa em suspenso a oferta que a Marinha recebeu, ainda em 2018, de um conjunto de dois minissubmarinos de salvamento de alta mobilidade.
Esses submersíveis podem ser transportados por avião e embarcados em qualquer embarcação de apoio de tamanho razoável – aí incluídos o próprio Adams Challenge e os três Navios de Apoio Oceânicos, de 2.000 toneladas de deslocamento, recentemente adquiridos para as Forças Distritais.
A alternativa dos minissubmarinos já foi examinada pelo Comando da Esquadra e se encontra, hoje, sob análise do Comando de Operações Navais.
Propulsão – O Adams Challenge é construído em aço leve soldado e tem propulsão fornecida por unidades de hélice de azimute duplo na popa. O impulso transversal fica a cargo dos equipamentos de azimute duplo na popa e de três impulsores transversais na proa – um dos quais, unidade de azimute retrátil.
O navio possui acomodações para 98 pessoas, entre tripulantes e especialistas em salvamento.
Entre seus equipamentos estão um sino de mergulho para 12 homens, e sistema de mergulho de saturação de acordo com os regulamentos da International Marine Contractors Association.
https://www.naval.com.br/blog/2019/07/1 ... nto-perry/
Por Roberto Lopes*
Especial para o Poder Naval
A Marinha do Brasil está negociando com a empresa Adams Offshore WLL, sediada no Bahrein, a aquisição de um navio offshore de 4.100 toneladas, especializado no apoio a atividades submarinas, para substituir o seu atual navio de Salvamento Submarino, Felinto Perry (K11), que apresenta graves problemas de propulsão e, ainda no ano passado, teve sua baixa decidida pela Alta Administração Naval (Comandante da Marinha mais Almirantado).
O navio que deverá substituí-lo se encontra atracado no complexo portuário de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, e já foi inspecionado por uma delegação da Força Naval brasileira, constituída por oficiais do Comando da Força de Submarinos (ForSub) e da Diretoria Geral do Material da Marinha (DGMM).
O Poder Naval ainda não conseguiu determinar o valor que a Força precisará desembolsar pelo navio.
A Adams Offshore integra o grupo Serviços de Mergulho e Serviços Marítimos Khalifa A. Algosaibi e, hoje, sua frota está constituída por três classes de embarcações.
De acordo com uma fonte do setor de Material da Marinha, o navio que assumirá o lugar do Felinto Perry é do tipo Adams Challenge, de 85 m de comprimento, 18 m de boca e 8 m de calado.
Ele conta com um heliponto (helideck) na proa, acima do passadiço – capaz de receber aeronaves do porte de um Eurocopter AS332L Super Puma, de 9 toneladas (carregado para a decolagem) –, e dispõe de área livre à ré do convés principal, de, aproximadamente, 540 m² (junto a uma guincho com capacidade para até 100 toneladas).
Em termos técnicos, trata-se de uma embarcação de apoio offshore multifuncional com posicionamento dinâmico e elétrico, concebida para suportar uma ampla variedade de atividades de suporte offshore, incluindo o apoio ao mergulho e o gerenciamento de um ROV (Remotely Operated Vehicle).
A opção por essa unidade deixa em suspenso a oferta que a Marinha recebeu, ainda em 2018, de um conjunto de dois minissubmarinos de salvamento de alta mobilidade.
Esses submersíveis podem ser transportados por avião e embarcados em qualquer embarcação de apoio de tamanho razoável – aí incluídos o próprio Adams Challenge e os três Navios de Apoio Oceânicos, de 2.000 toneladas de deslocamento, recentemente adquiridos para as Forças Distritais.
A alternativa dos minissubmarinos já foi examinada pelo Comando da Esquadra e se encontra, hoje, sob análise do Comando de Operações Navais.
Propulsão – O Adams Challenge é construído em aço leve soldado e tem propulsão fornecida por unidades de hélice de azimute duplo na popa. O impulso transversal fica a cargo dos equipamentos de azimute duplo na popa e de três impulsores transversais na proa – um dos quais, unidade de azimute retrátil.
O navio possui acomodações para 98 pessoas, entre tripulantes e especialistas em salvamento.
Entre seus equipamentos estão um sino de mergulho para 12 homens, e sistema de mergulho de saturação de acordo com os regulamentos da International Marine Contractors Association.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Nem toda compra de oportunidade é uma perda de oportunidades para nós, se bem feita.
abs
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Aumento de despesas obrigatórias da Marinha dificulta plano de manutenção
15 de julho de 2019
https://www.naval.com.br/blog/2019/07/1 ... anutencao/
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Eu acho que esse Navio não inviabilizaria a compra, no futuro a meio prazo, de pelo menos um daqueles minisubmarinos de resgate também.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Entendo que a MB está trabalhando com o que tem no momento. O navio está mais a disposição e deve ser um negócio relativamente barato de comprar e operar.
Depois, em havendo recursos, outros equipamentos podem ser adquiridos com o tempo e dentro de um planejamento realista.
abs.
Depois, em havendo recursos, outros equipamentos podem ser adquiridos com o tempo e dentro de um planejamento realista.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
FCarvalho escreveu: ↑Sex Jul 19, 2019 10:14 am Entendo que a MB está trabalhando com o que tem no momento. O navio está mais a disposição e deve ser um negócio relativamente barato de comprar e operar.
Depois, em havendo recursos, outros equipamentos podem ser adquiridos com o tempo e dentro de um planejamento realista.
abs.
Caso este navio seja obtido o mesmo agregara novas capacidades a ForSub além de permitir a possibilidade de receber no futuro sistemas adicionais de salvamento. E bom lembrar que a MB e integrante de sistema internacional de salvamento submarino, sendo necessário ter um navio mais moderno em seu inventário.
Sds
Lord Nauta
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Faço voto de que a MB possa encontrar no futuro mais oportunidades como esta de adquirir navios relativamente novos para salvamento de submarinos, dado que a ForSub deve aumentar em capacidade e quantidade no médio e longo prazo.
Então, operar mais de um navio de salvamento será uma condicionante irrecusável.
Outros meios podem e devem ser acrescidos com o tempo e sempre que oportuno for.
Com o subnuc, vai ser preciso repensar todos os bastidores da força de submarinos da MB.
Espero que neste contexto saibamos aproveitar as oportunidade e ao mesmo tempo investir na base industrial naval brasileira.
Boa sorte para nós.
abs
Então, operar mais de um navio de salvamento será uma condicionante irrecusável.
Outros meios podem e devem ser acrescidos com o tempo e sempre que oportuno for.
Com o subnuc, vai ser preciso repensar todos os bastidores da força de submarinos da MB.
Espero que neste contexto saibamos aproveitar as oportunidade e ao mesmo tempo investir na base industrial naval brasileira.
Boa sorte para nós.
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