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Mensagem
por FCarvalho » Sáb Jul 06, 2019 8:57 pm
Eem meio a essa balbúrdia organizacional das ffaa's e MD, não me pareceria má ideia que a FAB pudesse adotar um eventual ART 5,56 modernizado, que não por acaso, nem seria algo tão surpreendente assim. A Taurus andou conversando com muitas empresas lá fora com vasta expertise no campo de fuzis automáticos, inclusive a IMI, quando tentou empurrar o Tavor para o exército.
Hoje a IMI tem coisa bem melhor sendo oferecida no mercado, mas talvez tenha ficado algum aprendizado e, quiçá, algum resquício de colaboração. A FAB uma hora vai precisar substituir os seus Sig Sauer e HK por algo mais razoável e moderno. E como os pé de poeira por lá não são exatamente uma prioridade, a aquisição de um fuzil nacional que ofereça melhorias substanciais em relação aos atuais seria algo interessante. E se o preço compensar, melhor ainda.
Não estou dizendo que vai ter um novo ART 556, mas apenas aludindo ao fato de que hoje a Taurus tem bem mais flexibilidade e competência para adaptar e modificar seus produtos do que a Imbel, fazendo com que eles se adequem melhor as necessidades do mercado. Coisa com que a Imbel sequer sonha em se preocupar, estatal como é.
Enfim, embora o CFN não vá trocar os seus M-16/M-4 tão cedo, se os T-4 conseguirem se provar realmente fazerem jus a fama de seus predecessores, então seria uma boa ideia a adoção desses modelos pela MB como um todo, já que aparentemente a Imbel e o seu IA-2 capengam na proposição da versão para o CFN, conforme as mudanças solicitadas pelos mesmo.
Três ffaa's e três fuzis diferentes. Não é o melhor dos mundos, mas para quem esperou mais de vinte anos para ter um fuzil mais moderno que o FAL, isso aí não deve ser exatamente motivo de preocupação para o pessoal da logística das forças.
abs
Carpe Diem