UM MBT NACIONAL
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Re: UM MBT NACIONAL
Aselsan signs $942 million contract for Turkish Altay tank
May 02 2019
Turkish technology firm Aselsan signed a contract worth 841 million euros ($942 million) to supply parts, equipment and associated training for the country’s new Altay tank.
Aselsan will supply the parts and services to BMC, which is building the tank, between 2020 and 2026, the company said in a statement to the Istanbul Stock Exchange on Wednesday.
Turkey’s government signed a contract with BMC to produce 250 of the Altays, Turkey’s first domestically-made tank, in November. The first of the military vehicles is expected to be ready for service in the first half of next year. Costs have not been publicised.
Forty tanks will be produced in the first phase. Local firms Roketsan and Havelsan and the Machinery and Chemical Industry Institute (MKEK) are also involved in development and production.
https://ahvalnews.com/turkey-military/a ... altay-tank#
Essa informação é referencial para saber-se o tamanho do buraco que é o investimento em um CC novo. O preço aí inclui além dos carros, material de apoio, treinamento e logística.
Praticamente é a mesma quantidade de Leo 1A5 que foram compradas anos atrás para equipar os RCC. E ainda sobraram carros para outras OM's.
A ver se os valores podem ser próximos de uma eventual oferta turca do Altay ao EB, considerando que também devem ser compradas unidades de veículos auxiliares.
abs
May 02 2019
Turkish technology firm Aselsan signed a contract worth 841 million euros ($942 million) to supply parts, equipment and associated training for the country’s new Altay tank.
Aselsan will supply the parts and services to BMC, which is building the tank, between 2020 and 2026, the company said in a statement to the Istanbul Stock Exchange on Wednesday.
Turkey’s government signed a contract with BMC to produce 250 of the Altays, Turkey’s first domestically-made tank, in November. The first of the military vehicles is expected to be ready for service in the first half of next year. Costs have not been publicised.
Forty tanks will be produced in the first phase. Local firms Roketsan and Havelsan and the Machinery and Chemical Industry Institute (MKEK) are also involved in development and production.
https://ahvalnews.com/turkey-military/a ... altay-tank#
Essa informação é referencial para saber-se o tamanho do buraco que é o investimento em um CC novo. O preço aí inclui além dos carros, material de apoio, treinamento e logística.
Praticamente é a mesma quantidade de Leo 1A5 que foram compradas anos atrás para equipar os RCC. E ainda sobraram carros para outras OM's.
A ver se os valores podem ser próximos de uma eventual oferta turca do Altay ao EB, considerando que também devem ser compradas unidades de veículos auxiliares.
abs
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Re: UM MBT NACIONAL
Caro CarvalhoFCarvalho escreveu: ↑Seg Jul 01, 2019 8:50 pmCrisaman, o preço do carro japonês não está muito distante da maioria dos MBT modernos oferecidos no mercado. Tem alguns que são bem mais salgados que ele, como o Altay e seus US 13 milhões de dólares. Na média, um CC novo hoje em dia não sai por menos de 6-8 milhões a unidade. Isso se a encomenda justificar muito choro e vela na hora de negociar, e ainda assim se estivermos falando de quantidades consideráveis.
E falando em VBC, eu tive cá comigo uma ideia talvez nem tão nova assim. Já que somos ferrados e mau pagos desde sempre no quesito defesa e não adianta mesmo querer arrumar tudo do jeito que seria necessário, temos de colocar os pés no chão e envidar soluções diferentes e adaptadas para a nossa realidade.
Uma solução possível para isso, seria, no caso das Bgdas Cav Mec, ao invés de mobiliar os RCB com os mesmos tanques dos RCC, fazê-lo com um derivado dos VBC que irão equipara BIB e RCB, como no caso do Kaplan 20/30 e Kaplan MT. Estou cintando estes apenas como exemplo, apesar de considerar que o projeto deles tem quase tudo que o EB espera de uma VBC, principalmente no que consiste a capacidade anfíbia, mesmo pesando mais de 20 ton. Essa é uma opção para obter-se uma padronização e tentar diminuir os custos de aquisição e manutenção da frota, e ainda permitir a modernização da cavalaria em um nível, que se não o ideal, o suficiente e necessário para o nosso TO. Existem outros modelos de VBC que oferecem este tipo de oportunidade. Se viável para nós, seria uma questão de revisão doutrinal e operacional. A meu ver, no final, o uso de um veículo SL equipado com um canhão de 105, ou mesmo 120, se for o caso, mesmo derivado de uma VBC, para a missão das Bgdas Cav Mec é uma solução de consenso e interessante sob diversos aspectos citos no doc do EB recém exposto.
Isto poderia nos permitir focar nos 4 RCC a adoção de um MBT mais parrudo, inclusive, e deixar a tropa em um nível de equipamento e qualificação ótimo, dado que não haveria a necessidade de tantos CC a serem adquiridos. Lembrar que a compra de qualquer CC também vai impor a adoção de sua família de bldos de apoio, o que só corrobora a opção por diversificar as nossas escolhas quanto ao tipo de equipamento a ser empregado.
Inclusive, os bldos Kaplan e suas versões, poderiam muito bem substituir os M-113 e SK-105 no CFN sem maiores problemas, considerando que eles oferecem também toda uma gama de versões que ajudariam a facilitar o reequipamento e dotação da tropa como um todo, fugindo daquelas soluções de compromisso onde sempre se tem de escolher entre cobrir os pés ou a cabeça.
ps: lendo sobre o projeto do AJAX, vi que os britânicos vão gastar 3,5 bilhões de libras esterlinas para comprar pouco mais de 700 bldo em diversas versões. Ou seja, um custo bastante oneroso para uma VBC. Dá para ver que não é para qualquer um. E estamos falando de um veículo que praticamente é um derivado do ASCOD, ou seja, nem novidade propriamente ele é. Imagina se fosse.
abs
Concordo com tudo que você escreveu. Os estudos para obtenção de um novo CC médio para o EB devem levar de 6 a 8 anos (estudo inicial, RFI, RFP, short list, escolha de vencedor, assinatura do contrato) e nesse meio tempo podemos ser surpreendidos com alguma proposta "inusitada". Mas por enquanto vejo os que estão com maior disposição para fazer uma proposta de cooperação são os ingleses por causa do Brexit e os turcos que estão desesperados pra ganhar novos mercados. Os alemães com certeza estão interessados mas talvez não tão entusiasmados como os outros. Mas vamos esperar mais alguns anos pra ver que coelho sai dessa cartola.
Quanto o Type-10 acho ele ideal para o exército. Pelo seu peso, poder de fogo, mobilidade, eletrônica avançada, etc... porém com um preço ainda proibitivo para o exército brasileiro.
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Re: UM MBT NACIONAL
Então por esse prisma pra que comprar tanque novo? Se bem que, só vejo preocupação nos fóruns mesmo...FCarvalho escreveu: ↑Seg Jul 01, 2019 8:52 pmBom, se depender de argentinos, paraguaios e uruguaios, podes dormir o sonho dos anjos.
Da Venezuela também não sai nada.
Então, churrasquinho de tanquista brazuca talvez só daqui uns tempos.
Até lá a gente aproveita, e pega um bronze na lataria dos Leo.
abs
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Re: UM MBT NACIONAL
O M4 Sherman do Fury tinha sérios problemas. Um dos resultados era tendência de incendiar e transformar os tripulantes em churrasquinho. Só que tinha a vantagem de ser produzido aos milhares. Assim, perdiam vários M4 até conseguir parar um blindado alemão. Na época era aceitável. Já na década de 1950 e 1960, os EUA e aliados da OTAN tremiam ao saber que não tinham nem superioridade numérica e nem tecnológica sobre os tanques soviéticos.
Os MBT seriam usados em cenários mais intensos. Se contra, a força sabe como combater e destruir. Se favorável, entender como trabalhar junto e assumir missões. E a gama de missões de um MBT vai bem mais longe do que batalhas contra outro MBT, como mostra Síria, Iraque e Afeganistão. Também as operações no Iêmen e em Israel sobre palestina. Portanto, quem tiver o entendimento de como usar e a capacidade de assimilar rápido novos equipamentos e terá vantagem muito importante.
Não olhem para os vizinhos de hoje com material de hoje e enfrentar estados organizados. Por exemplo, o confronto assimétrico em que o inimigo é financiado por alguém e/ou que não tem cabeça de comando. Quando é missão da ONU em um país distante pode dizer não, mas se é o vizinho de fronteira terá que conter o conflito em alguma medida como os Turcos foram obrigados fazer na Síria.HEROICO CALHAMBEQUE: M-4 SHERMAN
Em enorme desvantagem, o modesto e algo precário tanque americano ainda assim tornou-se um ícone da vitória dos aliados na Segunda Guerra Mundial
Mesmo antes de entrarem definitivamente na Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos voltaram seu gigantesco parque industrial para a produção de armamentos. O resultado dessa investida é que o país deixou para a história das guerras uma série de lendários aviões, veículos e navios, criados na urgência de combater a ameaça expansionista das potências do Eixo. Dentre as lendárias máquinas militares fabricadas em massa durante o conflito, destaca-se o tanque médio mais produzido pelos americanos e usado em todos os fronts da época: o Sherman M-4.
Esse tanque não era nenhum primor de design. Afinal, foi concebido com a idéia principal de facilitar a produção em massa, a começar por seu motor radial de 9 cilindros, escolhido para equipar o M-4 por ser encontrado em grande quantidade naquele momento – era o mesmo motor usado em alguns aviões da época. Mais tarde, outros motores mais convencionais seriam usados.
Cabe lembrar que os Estados Unidos estavam bem atrasados no conceito de tanques, especialmente em comparação com os alemães e os russos. O Sherman já nasceu defasado, criado a partir de projetos de tanques obsoletos em design, como o M3 Lee/Grant. (Uma curiosidade: os ingleses é que batizaram os tanques fabricados pelos americanos com os nomes de generais famosos da Guerra da Secessão, como por exemplo Stuart, Lee, Grant, Jackson e Sherman.)
O M-4 foi resultado da pressa dos americanos de colocar em ação um tanque médio que pudesse chegar aos campos de batalha, contando com os meios de produção possíveis na época. Em pouco tempo, os M-4 eram testados no norte da África e na frente russa, enviados pelos Estados Unidos em apoio a seus aliados. Mas, ao entrar em ação, as fraquezas do Sherman ficaram evidentes: o armamento e a blindagem eram insuficientes para fazer frente aos tanques e armas antitanque alemãs. O canhão de 75 mm e a blindagem frontal de apenas duas polegadas deixavam o M4 fragilizado frente ao inimigo. Outro ponto fraco era a facilidade com que se incendiava, justificando seu apelido, “Ronson” (nome de um isqueiro canadense cujo anúncio dizia: “sempre acende de primeira”). O potencial de incêndio do M-4 é motivo de controvérsia. Há quem atribua esse ponto fraco ao tipo de combustível usado por ele – gasolina – mas o célebre T-34 russo, movido a diesel, também pegava fogo facilmente ao ser atingido.
CINCO CONTRA UM
As deficiências do Sherman não diminuíram o valor e o heroísmo daqueles que o dirigiam. Cinco homens eram necessários para pilotar esse tanque. Uma de suas melhores virtudes era a velocidade e a capacidade fora-de-estrada, em comparação com os tanques alemães. Relatos dramáticos das tripulações mostram como era perigoso encarar as forças de infantaria e suas temíveis panzerfaust e panzershrek, armas antitanque semelhantes à bazuca, assim como os encontros com outros tanques inimigos muito superiores em design e poder de fogo: os lendários Panther, Tiger I e II.
A sorte dos aliados era que havia superioridade numérica de cinco Shermans para cada tanque alemão, o que proporcionava melhores táticas de cerco e aniquilação das forças blindadas oponentes. Mesmo assim, havia grandes perdas de tanques e tripulações. Regimentos de resgate e manutenção de blindados tinham a missão macabra de retirar os restos mortais das tripulações dentro dos tanques avariados, que eram então recondicionados e colocados em ação outra vez. Isso causava extremo desconforto para as novas tripulações, que não gostavam de receber tanques reformados com os “fantasmas” de outra tripulação em seu interior.
Mesmo levando-se em conta que o Sherman era um veículo bastante confiável, uma estatística assustadora indica que 75% dos tanques ficavam fora de ação por quebras e defeitos mecânicos. O que pouca gente sabe é que as tripulações de blindados recebiam ordens para evitar a todo custo o confronto com outros tanques, pois o papel do Sherman era dar apoio à infantaria. O confronto entre tanques cabia aos pelotões caça-tanques, ou tank killers, blindados concebidos para esse tipo de engajamento, com canhões de 90 mm montados numa torre aberta, como era o caso do M-10 Achilles e do M-36 Jackson, construídos com a mesma plataforma do Sherman.
Os ingleses promoveram algumas melhorias no Sherman, seja usando o eficiente canhão de 17 libras, batizado de Firefly (vagalume), seja nos geniais aparatos criados pelo general inglês Percy Hobart especialmente para o Dia-D: limpa-minas, lança-chamas, lançador de pontes e desenrolador de tapetes de lona, usados com grande eficiência durante o desembarque nas praias da Normandia, em 6 de junho de 1944.
O Sherman M-4 foi fabricado em diversas versões, na maioria, em fábricas de trens. Sua estrutura era fundida em formas arredondadas. Posteriormente, para facilitar a fabricação, apenas soldavam-se chapas retas. Foram muitos os modelos e subtipos fabricados, causando até hoje confusão a quem tenta identificá-los, mesmo entre especialistas nesse tanque. Mas seu perfil alto e com a torre arredondada era inconfundível. Cerca de 50 mil unidades foram produzidas até o final de 1945, o que o torna o segundo tanque mais produzido da história, atrás apenas do T-34 russo (cerca de 55 mil).
A simples visão de um Sherman era festejada pelos fuzileiros navais no front do Pacífico. Em plena selva tropical, o tanque ajudava nas escaramuças e nos confrontos com os japoneses. A versão lança-chamas era muito temida. Da mesma forma, na Itália, os pracinhas da FEB lutaram lado a lado dos Shermans da 1ª Divisão Blindada Americana, nas várias tentativas da tomada de Monte Castelo.
Mesmo com todas as deficiências de projeto, o Sherman tornou-se símbolo das tropas blindadas aliadas. Ele representava a liberdade em cada vilarejo que adentrava na Europa, no longo e dramático caminho percorrido desde o Dia-D, em 1944, até a queda de Berlim, em 1945.
https://aventurasnahistoria.uol.com.br/ ... 5090.phtml
Os MBT seriam usados em cenários mais intensos. Se contra, a força sabe como combater e destruir. Se favorável, entender como trabalhar junto e assumir missões. E a gama de missões de um MBT vai bem mais longe do que batalhas contra outro MBT, como mostra Síria, Iraque e Afeganistão. Também as operações no Iêmen e em Israel sobre palestina. Portanto, quem tiver o entendimento de como usar e a capacidade de assimilar rápido novos equipamentos e terá vantagem muito importante.
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Re: UM MBT NACIONAL
O tempo para a escolha de um novo CC será o tempo de vida operacional que sobrar concretamente dos Leo 1A5. Com o fim do contrato da KMW em 2027, vai ficar de fato muito difícil manter estes veículos, já que a BID e a industria nacional não possuem a capacidade e nem a expertise para mantê-los fora do guarda chuva logístico alemão.Crisaman escreveu: ↑Seg Jul 01, 2019 10:02 pm Caro Carvalho
Concordo com tudo que você escreveu. Os estudos para obtenção de um novo CC médio para o EB devem levar de 6 a 8 anos (estudo inicial, RFI, RFP, short list, escolha de vencedor, assinatura do contrato) e nesse meio tempo podemos ser surpreendidos com alguma proposta "inusitada". Mas por enquanto vejo os que estão com maior disposição para fazer uma proposta de cooperação são os ingleses por causa do Brexit e os turcos que estão desesperados pra ganhar novos mercados. Os alemães com certeza estão interessados mas talvez não tão entusiasmados como os outros. Mas vamos esperar mais alguns anos pra ver que coelho sai dessa cartola.
Quanto o Type-10 acho ele ideal para o exército. Pelo seu peso, poder de fogo, mobilidade, eletrônica avançada, etc... porém com um preço ainda proibitivo para o exército brasileiro.
Então, temos pouco tempo na verdade para decidir o que fazer no sentido de substituir os Leo 1A5, seja qual for a solução.
Em termos de ofertas, a KMW já deu o seu recado para o EB no sentido de projetar, testar, produzir e manter um MBT nacional. E o que ficou bem claro na proposta alemã é que a industria nacional não tem como sustentar um projeto de CC e menos ainda de prover-lhe o apoio necessário sem ajuda externa.
De posse desse fato, o EB lançou mão do documento aqui exposto no sentido tentar repetir em menor medida o que foi feito no projeto do Guarani, que mal ou bem, quase deixou os italianos da Iveco loucos em relação a parcerias nacionais com o nível de proficiência e qualidade exigidos pelo EB e pela própria empresa para aquele projeto. Essa é uma sentença válida tanto para a nova VBC quanto para o futuro carro de combate médio... seja lá o que for isso.
Eu particularmente entendo que a atualização dos M-113 e do próprio Leo, são fatores contribintes para minorar o aspecto pobre de recursos industriais e de engenharia que temos por aqui. Se ao menos os projetos da defesa não sofressem processo de descontinuidade regularmente, talvez a situação fosse outra, mas nós vimos o que aconteceu, por exemplo, com o Tamoio, o Charrua e o Sucuri, e mais atualmente, os dois VBMT-LR da Inbra e Avibrás.
Enfim, talvez o EB esteja pedindo à industria algo para o qual nunca a favoreceu e nem favorece. Perdemos não apenas tempo, mas, principalmente, conhecimento. E agora temos o que está aí.
O Type 10 japonês, se autorizada a sua exportação, tem boas possibilidades como todos os outros MBT que resolverem se arriscar por aqui. O coringa desse decisão será a capacidade de o vendedor suportar, via BID e industria, o seu produto no Brasil, diminuindo ao máximo a dependência externa.
Para ser sincero, não conheço nenhum país, que por mais tradição e presença industrial e tecnológica tenha no Brasil é capaz de oferecer na íntegra o que o EB vai requerer no ROB de um eventual VBC e, e pior ainda, de para um novo MBT.
abs
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Re: UM MBT NACIONAL
well, eu acho que só a família Guarani, seja 6x6 e/ou 8x8, com todas as suas versões propostas, poderia dar conta de tudo que temos na vizinhança.J.Ricardo escreveu: ↑Ter Jul 02, 2019 11:11 amEntão por esse prisma pra que comprar tanque novo? Se bem que, só vejo preocupação nos fóruns mesmo...FCarvalho escreveu: ↑Seg Jul 01, 2019 8:52 pm Bom, se depender de argentinos, paraguaios e uruguaios, podes dormir o sonho dos anjos.
Da Venezuela também não sai nada.
Então, churrasquinho de tanquista brazuca talvez só daqui uns tempos.
Até lá a gente aproveita, e pega um bronze na lataria dos Leo.
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Se a ela se juntasse a nova VBC nacional que o EB se propõe, então, nem precisaríamos nos preocupar com o que os hermanos andam fazendo.
Mas o pessoal aqui gosta mesmo é de coisas complicadas.
abs
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Re: UM MBT NACIONAL
É por essas e outras que eu tenho cá comigo que seria importante para nós sairmos do nosso pequeno quadrado doutrinal e começar a pensar em soluções fora do contexto convencional para os RCC e RCB/RCM.Bourne escreveu: ↑Ter Jul 02, 2019 12:14 pm O M4 Sherman do Fury tinha sérios problemas. Um dos resultados era tendência de incendiar e transformar os tripulantes em churrasquinho. Só que tinha a vantagem de ser produzido aos milhares. Assim, perdiam vários M4 até conseguir parar um blindado alemão. Na época era aceitável. Já na década de 1950 e 1960, os EUA e aliados da OTAN tremiam ao saber que não tinham nem superioridade numérica e nem tecnológica sobre os tanques soviéticos.
Não olhem para os vizinhos de hoje com material de hoje e enfrentar estados organizados. Por exemplo, o confronto assimétrico em que o inimigo é financiado por alguém e/ou que não tem cabeça de comando. Quando é missão da ONU em um país distante pode dizer não, mas se é o vizinho de fronteira terá que conter o conflito em alguma medida como os Turcos foram obrigados fazer na Síria.
Os MBT seriam usados em cenários mais intensos. Se contra, a força sabe como combater e destruir. Se favorável, entender como trabalhar junto e assumir missões. E a gama de missões de um MBT vai bem mais longe do que batalhas contra outro MBT, como mostra Síria, Iraque e Afeganistão. Também as operações no Iêmen e em Israel sobre palestina. Portanto, quem tiver o entendimento de como usar e a capacidade de assimilar rápido novos equipamentos e terá vantagem muito importante.
As bgdaS cav mec, na minha opinião, deveriam ser a ponta de lança de nossas operações no exterior, e apoio móvel no caso de ações internas nas fronteiras. Por serem mais leves e móveis do que bgdas bldas.
Neste sentido, a adoção de um bldo mais leve e baseado nas VBC futuras poderia ser uma solução pragmática e econômica para o EB deixando para as duas bgdas bldas a adoção de MBT puros.
Entendo que os ganhos seriam bem melhores, podendo inclusive atuar conjuntamente com a infantaria mecanizada, que por sua vez, poderia contar em sua organização com VBR com o mesmo tipo de torre, armamento, munição e sistemas C3ISR. E tudo sobre rodas, como lhe convém. Um baita ganho logístico.
Mas para tanto, é preciso sair dos espaços de conforto doutrinais em que estamos.
Essa é a parte mais difícil.
abs
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Re: UM MBT NACIONAL
Falando em reorganização doutrinal, penso o seguinte.
Possuímos duas bdas cav bldas e 4 cav mec. A END desde a primeira hora insiste no quesito mobilidade e prontidão para as ffaa's.
A partir disso, e levando-se em conta que é quase impossível admitir-se que venhamos a ter um dia mais do que aquelas duas grandes OM bldas, que o seu posicionamento fosse repensado.
Como o principal modal de transporte no Brasil ainda é o rodoviário, e a maior e melhor malha viária está localizada entre Brasília e Porto Alegre, acredito no reposicionamento daquelas bgdas bldas com a 5a Cav blda indo para Brasília, ou Goiânia, e a 6a Inf Blda indo para Campinas, ou Curitiba; seria uma realocamento bem mais eficiente e adequado ao seu melhor aproveitamento, tanto no que diz respeito a regiões norte/nordeste, como sul/centro-oeste, já que em todas estas cidades existe acesso mais fácil e rápido as rodovias, como as ferrovias existentes e que ainda virão a existir. Mesmo o modal fluvial é acessível e complementar aquelas dois nas regiões citas. Ademais, simplesmente não existe motivo real e plausível para a presença de duas bgdas bldas na mesma região.
Por outro lado, acredito igualmente na readequação do posicionamento das 4 bgdas cav mec, principalmente se pensarmos que elas são, ou podem ser, o elemento de choque principal da infantaria mecanizada. Entendo que o binômio cav/inf mec é o ideal do ponto de vista doutrinal e organizacional para a realidade do nosso TO sul americano, e quiçá, externo em favor das missões da ONU e controvérsias nas fronteiras nacionais.
Se no lugar dos CC pesados colocarmos "veículos de combate médios", para usar o termo empregado no documento do EB, baseados nos mesmos VBC da inf blda, teríamos condições de apor o poder de fogo e de choque necessários ao apoio da inf mec, dentro dos aspectos da guerra urbana e irregular, já que aqueles veículos poderiam se adaptar mais rapidamente a diversos cenários, ao contrário de um MBT.
Levando-se em conta que pode haver uma maior homogenização de material de combate e suas logística de apoio entre as bgdas cav mec e a inf mec, temos aí uma opção que pode tornar viável a sua modernização, se não com os meios desejados, com os possíveis e adequados, e com a mesma modernidade de veículos produzidos em países desenvolvidos.
Em todo caso, a disposição deveria ser a seguinte:
1a Bgda Cav Mec - Nordeste junto a 10a Bgda Inf Mtz - a ser mecanizada;
2a Bgda Cav Mec - Sudeste junto a 11a Bgda Inf Lv - em processo de mecanização;
3a Bgda Cav Mec - Centro-Oeste junto a 3a Bgda Inf Mtz - em processo de mecanização;
4 Bgda Cav Mec - Sul junto a 8a Bgda Inf Mtz - a ser mecanizada.
Acredito sinceramente que sem alterar a organização estrutural e geográfica das grandes OM de cavalaria, de pouca valia será a adoção de novos meios.
Esta é uma opinião pessoal, e longe de ter a pretensão de estar certo, ainda encontro motivos para pensar e refletir sobre as mudanças necessárias à modernização das nossas forças militares, que precisam vencer, antes de tudo, os próprios pre-conceitos internos que lhes amarram.
Mas esta já é uma pauta para outro post.
abs
Possuímos duas bdas cav bldas e 4 cav mec. A END desde a primeira hora insiste no quesito mobilidade e prontidão para as ffaa's.
A partir disso, e levando-se em conta que é quase impossível admitir-se que venhamos a ter um dia mais do que aquelas duas grandes OM bldas, que o seu posicionamento fosse repensado.
Como o principal modal de transporte no Brasil ainda é o rodoviário, e a maior e melhor malha viária está localizada entre Brasília e Porto Alegre, acredito no reposicionamento daquelas bgdas bldas com a 5a Cav blda indo para Brasília, ou Goiânia, e a 6a Inf Blda indo para Campinas, ou Curitiba; seria uma realocamento bem mais eficiente e adequado ao seu melhor aproveitamento, tanto no que diz respeito a regiões norte/nordeste, como sul/centro-oeste, já que em todas estas cidades existe acesso mais fácil e rápido as rodovias, como as ferrovias existentes e que ainda virão a existir. Mesmo o modal fluvial é acessível e complementar aquelas dois nas regiões citas. Ademais, simplesmente não existe motivo real e plausível para a presença de duas bgdas bldas na mesma região.
Por outro lado, acredito igualmente na readequação do posicionamento das 4 bgdas cav mec, principalmente se pensarmos que elas são, ou podem ser, o elemento de choque principal da infantaria mecanizada. Entendo que o binômio cav/inf mec é o ideal do ponto de vista doutrinal e organizacional para a realidade do nosso TO sul americano, e quiçá, externo em favor das missões da ONU e controvérsias nas fronteiras nacionais.
Se no lugar dos CC pesados colocarmos "veículos de combate médios", para usar o termo empregado no documento do EB, baseados nos mesmos VBC da inf blda, teríamos condições de apor o poder de fogo e de choque necessários ao apoio da inf mec, dentro dos aspectos da guerra urbana e irregular, já que aqueles veículos poderiam se adaptar mais rapidamente a diversos cenários, ao contrário de um MBT.
Levando-se em conta que pode haver uma maior homogenização de material de combate e suas logística de apoio entre as bgdas cav mec e a inf mec, temos aí uma opção que pode tornar viável a sua modernização, se não com os meios desejados, com os possíveis e adequados, e com a mesma modernidade de veículos produzidos em países desenvolvidos.
Em todo caso, a disposição deveria ser a seguinte:
1a Bgda Cav Mec - Nordeste junto a 10a Bgda Inf Mtz - a ser mecanizada;
2a Bgda Cav Mec - Sudeste junto a 11a Bgda Inf Lv - em processo de mecanização;
3a Bgda Cav Mec - Centro-Oeste junto a 3a Bgda Inf Mtz - em processo de mecanização;
4 Bgda Cav Mec - Sul junto a 8a Bgda Inf Mtz - a ser mecanizada.
Acredito sinceramente que sem alterar a organização estrutural e geográfica das grandes OM de cavalaria, de pouca valia será a adoção de novos meios.
Esta é uma opinião pessoal, e longe de ter a pretensão de estar certo, ainda encontro motivos para pensar e refletir sobre as mudanças necessárias à modernização das nossas forças militares, que precisam vencer, antes de tudo, os próprios pre-conceitos internos que lhes amarram.
Mas esta já é uma pauta para outro post.
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Re: UM MBT NACIONAL
https://www.defesaaereanaval.com.br/def ... light-tank
Tem um certo exército sul americano procurando um CC bem parecido.
Tem um certo exército sul americano procurando um CC bem parecido.
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Re: UM MBT NACIONAL
As Infantry Brigade Combat Team (IBCT) nada mais são do que o conceito adaptado aqui para as nossas Bgdas Inf Mec, somados a alguns elementos das bgdas cav mec, que aqui atuam em OM separadas, e lá serão formarão uma única unidade.
Como já dispus acima, um conjugado inf e cav mec operando juntos no EB seria a formação mais adequada e eficiente de não apenas marcar presença em todo o território nacional, como ser capaz de desdobrar-se com a maior capacidade e proficiência possível, a partir da nossa malha viária disponível.
Mas para isso a nossa doutrina tem de ser repensada. Bem, ainda acredito que por aqui mudar a doutrina ainda é mais fácil e rápido do que mudar o pensamento das pessoas.
abs.
Como já dispus acima, um conjugado inf e cav mec operando juntos no EB seria a formação mais adequada e eficiente de não apenas marcar presença em todo o território nacional, como ser capaz de desdobrar-se com a maior capacidade e proficiência possível, a partir da nossa malha viária disponível.
Mas para isso a nossa doutrina tem de ser repensada. Bem, ainda acredito que por aqui mudar a doutrina ainda é mais fácil e rápido do que mudar o pensamento das pessoas.
abs.
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Re: UM MBT NACIONAL
As IBCT são as Brigadas de Infantaria Ligeira do Exército Norte-Americano, ou seja são basicamente o XVIII Corpo Aerotransportado.FCarvalho escreveu: ↑Qui Jul 04, 2019 12:49 pm As Infantry Brigade Combat Team (IBCT) nada mais são do que o conceito adaptado aqui para as nossas Bgdas Inf Mec, somados a alguns elementos das bgdas cav mec, que aqui atuam em OM separadas, e lá serão formarão uma única unidade.
Como já dispus acima, um conjugado inf e cav mec operando juntos no EB seria a formação mais adequada e eficiente de não apenas marcar presença em todo o território nacional, como ser capaz de desdobrar-se com a maior capacidade e proficiência possível, a partir da nossa malha viária disponível.
Mas para isso a nossa doutrina tem de ser repensada. Bem, ainda acredito que por aqui mudar a doutrina ainda é mais fácil e rápido do que mudar o pensamento das pessoas.
abs.
Estes "Carros de Combate" são para apoiar os Batalhões de Infantaria, até o próprio nome é indicativo da sua função "Mobile Protected Firepower".
The MPF is being accelerated to war, in part to meet a pressing need for mobile firepower to support rapidly advancing light infantry. Army assessments found that Infantry Brigade Combat Teams (IBCTs) lack the maneuverable firepower needed to destroy fortified enemy positions, bunkers, light armored vehicles and heavy machine gun positions.
Designed to maximize deployability, the vehicles are configured such that two can travel on an Air Force C-17 aircraft; however, unlike the MPFs air-droppable Russian counterpart vehicle, the US Army wants to ensure a greater level of protection for soldiers.
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Re: UM MBT NACIONAL
Sei lá, mas pra mim, ou é MBT ou não é.
Partir pra solução meia boca é tampar o sol com peneira.
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Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Re: UM MBT NACIONAL
Os MPF não são MBT. No principio eles pensaram nos M1128 Mobile Gun System para esta função, mas dado o "sucesso" da dita viatura, preferiram escolher algo com lagartas.
A função não é combater os Carros de Combate inimigos, mas sim destruir alvos mais fortificados que haja no TO em apoio dos Batalhões de Infantaria Ligeiros (Paraquedista/Aeromóvel/Montanha).
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Re: UM MBT NACIONAL
Sim Cabeça, entendi isso também, por isso discordo de comentários que começam a sitar esse carro para o Brasil.
Não temais ímpias falanges,
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Re: UM MBT NACIONAL
Obviamente que apesar de ter as suas qualidades, não é um CC para substituir os Leopard.