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Re: NOTICIAS
É aproveitar enquanto eles estão distraídos!
Se nós vendemos duas João Belo já cheias de caruncho, vcs também conseguem
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Triste sina ter nascido português
- Marcelo Ponciano
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Re: NOTICIAS
Fato é que todo brasileiro, do mais simples e humilde ao mais instruído, reconhece que o Brasil é depositário de recursos naturais abundantes e valiosos. Se se quisesse justificar algo, seria muito mais fácil fazer isso com gastos públicos na defesa do que, por exemplo, com verbas de gabinetes para deputados e senadores.FCarvalho escreveu: ↑Ter Jun 25, 2019 1:07 pm Marcelo, eu tenho cá comigo algumas ressalvas quanto a este aspecto.
Passamos por duas guerras mundiais e outros conflitos bem aqui perto de casa, além da onipresença americana, britânica e francesa no Atlântico Sul e continente e nada disso importou para o populacho. E sabe por quê? Em 1942 80% da população estava no campo e era praticamente analfabeta e/ou semianalfabeta. Hoje, em 2019, 77 anos depois os números da distribuição populacional se inverteram, mas os dados educacionais não se modificaram efetivamente. Temos uma população em sua maioria alfabetizada, mas não educada.
Só isso implica em uma profusão de disfunções políticas, econômica e sociais sobre o assunto defesa em si que nenhuma propaganda consegue resolver.
No final, a massa do nosso povo continua tão "pobre, burro e longe" em termos geopolíticos e estratégicos quanto seus avós e bisavós.
Uma parcela bem pequena da população na verdade acompanha e se esclarece efetivamente sobre a reforma da previdência. O resto, continua a passar ao largo de mais essa discussão, seja por ignorância, seja por indiferença, seja por simplesmente ser incapaz de fazê-lo de maneira responsável e consequente.
Enfim, a propaganda pode até convencer algumas almas mais desavisadas, mas a quem realmente importa mudar a mentalidade e as atitudes, esses, nenhum marketing ou propaganda é capaz de convencer.
O alto escalão do EB costuma se gabar de que o exército jamais perdeu uma guerra. Suponho que para começar a mudar as coisas por aqui em termos de defesa, já passou mais do que da hora de experimentarmos uma derrota tão nua e crua, quanto convincente.
Talvez assim os egos, e as interesses particulares, consigam coincidir, pelo menos durante algum tempo, com os melhores interesses públicos da defesa nacional.
Mas isso é apenas, também, uma suposição minha.
abs
No final das contas, salvo pequenas mudanças nos últimos anos, ocorridas graças à internet, a população em geral não se importa com o que classe política faz ou deixa de fazer. Mas, se fosse necessário justificar para a opinião pública (o que raramente ocorre), seria muito mais fácil e plausível justificar gastos com defesa para proteção desses recursos universalmente reconhecidos por todos os brasileiros como valiosos do que outros tipos de gastos feitos pelo Governo.
Sobre a questão das guerras, bom, concordo contigo. O Brasil precisa passar por um susto para a defesa ser encarada com seriedade. A II GM saiu muito barata para o Brasil em termos de danos nacionais, duas dúzias de navio mercantes afundados e 400 militares mortos em um universo de 25 mil enviados. Praticamente nada comparado com o que sofreu outros países. Por isso que a hipótese de um conflito nunca foi encarada seriamente pelo "político médio brasileiro" a ponto de enxergar a necessidade de investimentos militares.
Resumindo, a opinião pública nunca importou para nada, mas se importasse seria fácil conquistá-la com marketing relativamente barato. O que importa mesmo é o convencimento da classe política, mas para isso não vejo instrumento eficaz que não sejam um inimigo batendo a nossa porta e dando uma canseira em nossos equipamentos militares.
Tudo estaria perdido se o mesmo homem, ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo exercesse os três poderes: o de fazer as leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar. (MONTESQUIEU. O Espírito das Leis. Livro XI, Cap. VI)
- J.Ricardo
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Re: NOTICIAS
Levando por esse lado, a França bem que podia ter posto a fundo alguma velharia nossa na Guerra da Lagosta.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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- gogogas
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Re: NOTICIAS
Se a Unasur prestassem , poderiam criar uma força tarefa combinada pelas Marinhas de países que são banhados pelo Atlântico Sul , que poderia incluir até a Inglaterra, contra ameaça da China nos países africanos e navios pesqueiros , além da segurança de nossas fronteiras e de todos na vizinhança !
Gogogas !
- delmar
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Re: NOTICIAS
No sentido literal do termo, o Atlântico Sul (abaixo da linha do Equador) na América dol Sul só tem três países lindeiros, Argentina, Brasil e Uruguai. Acima da linha do equador tem a Guyana e o Suriname, que são zero a esquerda. Colômbia e Venezuela tem a costa voltada para o mar do Caribe. Tem ainda o território francês da Guiana.gogogas escreveu: ↑Qua Jun 26, 2019 3:56 pm Se a Unasur prestassem , poderiam criar uma força tarefa combinada pelas Marinhas de países que são banhados pelo Atlântico Sul , que poderia incluir até a Inglaterra, contra ameaça da China nos países africanos e navios pesqueiros , além da segurança de nossas fronteiras e de todos na vizinhança !
Então, na prática, o MERCOSUL controla toda a costa do Atlântico Sul na América do Sul, desde o equador até o círculo polar antártico.
Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
- Marcelo Ponciano
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Re: NOTICIAS
Acho que um afundamento ainda seria pouco, vários navios civis foram afundados na segunda guerra e nada aconteceu em termos de investimento na MB depois disso. Afundamento é algo muito distante a abstrato para a classe política.
Mas se o plano maluco do Vassourinha de invadir a Guiana Francesa fosse levado a cabo, certamente teríamos um conflito em terra com várias perdas materiais. Aí sim seria suficiente para conscientizar a classe política da necessidade investimentos militares.
O problema é que, acho eu, na época as forças terrestres de ambos os países não estavam tão discrepantes assim. Na prática pode ser até que uma surra não viesse e alimentasse o mito do exército "invencível" de Caxias.
Verdade seja dita, perdemos algumas batalhas, mas não me consta que o exército brasileiro tenha perdida qualquer guerra. No máximo que chegamos foi um empate no Uruguai. Se o Brasil vencesse a França na década de 1960, considerando que os franceses estavam envolvidos em várias guerras colonias e ainda se recuperando da II GM, é bem possível que o mito de que o Exército está "muito bem obrigado" fosse alimentado ainda mais.
Tudo estaria perdido se o mesmo homem, ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo exercesse os três poderes: o de fazer as leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar. (MONTESQUIEU. O Espírito das Leis. Livro XI, Cap. VI)
- FCarvalho
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Re: NOTICIAS
Salvo minha memória não me traia, a França da década de 1960 fazia parte da OTAN. Então, independente de qualquer coisa, os franceses não viriam sozinhos.
A surra seria maior, e melhor, ainda.
Mas ainda duvido que isso surtiria algum efeito, já que os políticos da época também não apoiariam qualquer tipo de invasão, pois a legislação não permitia, e ainda não permite, que o Brasil participe ou seja autor de guerra de invasão.
abs
A surra seria maior, e melhor, ainda.
Mas ainda duvido que isso surtiria algum efeito, já que os políticos da época também não apoiariam qualquer tipo de invasão, pois a legislação não permitia, e ainda não permite, que o Brasil participe ou seja autor de guerra de invasão.
abs
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- arcanjo
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Re: NOTICIAS
27/06/2019J.Ricardo escreveu: ↑Ter Jun 11, 2019 11:38 am
A Corveta Inhauma vai virar alvo para o Mansup, tomara que este exercício seja melhor que o anterior, onde erraram o alvo...
https://www.naval.com.br/blog/2019/06/1 ... como-alvo/
Marinha do Brasil treina lançamento de armas navais, usando como alvo o casco da antiga Corveta “Inhaúma”.
Operação da Marinha do Brasil - Lançamento Míssil Penguin (SH-16)
https://www.facebook.com/esquadraohs1/v ... 03397/?t=0
abs.
arcanjo
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Re: NOTICIAS
Ué, não iam usar o MANSUP?
"A compaixão pelos animais está intimamente ligada à bondade de caráter, e quem é cruel com os animais, não pode ser um bom homem." Schopenhauer
- Marcelo Ponciano
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Re: NOTICIAS
Ou a fonte do Jane's não era boa ou o MANSUP não atingiu o alvo. Espero que não seja o segundo caso.
Uma dúvida sobre o lançamento de Helis, é obrigatório ele ficar parado para lançamento do míssil? Sempre imaginei que o heli lançava em movimento. Mas nos últimos vídeos lançados pela MB ele sempre está parado.
Edit: A segunda (ou terceira???) explosão foi de uma bomba lançada por A4
Uma dúvida sobre o lançamento de Helis, é obrigatório ele ficar parado para lançamento do míssil? Sempre imaginei que o heli lançava em movimento. Mas nos últimos vídeos lançados pela MB ele sempre está parado.
Edit: A segunda (ou terceira???) explosão foi de uma bomba lançada por A4
Tudo estaria perdido se o mesmo homem, ou o mesmo corpo dos principais, ou dos nobres, ou do povo exercesse os três poderes: o de fazer as leis, o de executar as resoluções públicas e o de julgar. (MONTESQUIEU. O Espírito das Leis. Livro XI, Cap. VI)
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Re: NOTICIAS
Não houve lançamento do MANSUP nessa missão. Foram um míssil Penguin e duas bombas lançadas do jato.Marcelo Ponciano escreveu: ↑Sex Jun 28, 2019 8:32 am Ou a fonte do Jane's não era boa ou o MANSUP não atingiu o alvo. Espero que não seja o segundo caso.
Uma dúvida sobre o lançamento de Helis, é obrigatório ele ficar parado para lançamento do míssil? Sempre imaginei que o heli lançava em movimento. Mas nos últimos vídeos lançados pela MB ele sempre está parado.
Edit: A segunda (ou terceira???) explosão foi de uma bomba lançada por A4
Att.
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Re: NOTICIAS
Interessante que aparentemente bastou um Penguin para colocar a Inhaúma a pique. As bombas efetivamente apenas concluiram o serviço.
Se fosse um míssil da classe do Mansup, provavelmente seria mais que suficiente para mandá-la ao fundo com um único impacto.
Deve servir também para a reflexão do quão os navios utilizados pela MB hoje estão expostos em termos de sobrevivência aos mais modernos tipos de armas anti-navio.
ps: A-4 lançando bomba burra em navios à la Malvinas em 2019 é pra f...
abs
Se fosse um míssil da classe do Mansup, provavelmente seria mais que suficiente para mandá-la ao fundo com um único impacto.
Deve servir também para a reflexão do quão os navios utilizados pela MB hoje estão expostos em termos de sobrevivência aos mais modernos tipos de armas anti-navio.
ps: A-4 lançando bomba burra em navios à la Malvinas em 2019 é pra f...
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Re: NOTICIAS
Se não usar a FAB vai querer cortar as asinhas curtas da MB!!! Melhor usar o que tem do que ficar enferrujando em algum lugar. Mas concordo que é de doer.
Na guerra moderna nenhum caça chega tão perto de um navio inimigo bem armado.
A MB precisa se especializar na defesa aérea da costa para manter a asa fixa.
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Re: NOTICIAS
A FAB não é problema para a aviação de caça naval da marinha. Há tempos isso foi ultrapassado,
O problema é a falta de recursos para dar passos mais largos que não puderam ser dados no momento oportuno e dentro do planejado.
Os A-4M possuem hoje todos os sistemas necessários para lançar armamento inteligente, mas a MB sequer possui tal tipo de armas, e nem há previsão para adquirir. O que se está fazendo agora nos aviões modernizados é fomentar o treinamento das poucas tripulações do VF-1, e isso leva tempo.
No mais, no médio e longo prazo se pretende ir aos poucos acrescentando capacidades ao esquadrão, seja na doutrina, seja na parte de equipamentos e sistemas.
A principal tarefa hoje do VF-1 é ser uma unidade de defesa e cobertura aérea, mesmo com todas as restrições impostas pelos A-4, que não é ideal para isso. Mas está caminhando devagar e sempre. O esquadrão está se qualificando com ajuda da FAB nesta tarefa.
Futuramente irá se decidir qual/quais mísseis modernos poderão ser utilizados. Por enquanto essas são as prioridades.
Em havendo chance, pode-se eventualmente avançar mais um pouco aqui e ali, mas tudo dentro de um contexto seríssimo de restrições dentro da MB, a fim de manter o pouco que se tem.
abs
O problema é a falta de recursos para dar passos mais largos que não puderam ser dados no momento oportuno e dentro do planejado.
Os A-4M possuem hoje todos os sistemas necessários para lançar armamento inteligente, mas a MB sequer possui tal tipo de armas, e nem há previsão para adquirir. O que se está fazendo agora nos aviões modernizados é fomentar o treinamento das poucas tripulações do VF-1, e isso leva tempo.
No mais, no médio e longo prazo se pretende ir aos poucos acrescentando capacidades ao esquadrão, seja na doutrina, seja na parte de equipamentos e sistemas.
A principal tarefa hoje do VF-1 é ser uma unidade de defesa e cobertura aérea, mesmo com todas as restrições impostas pelos A-4, que não é ideal para isso. Mas está caminhando devagar e sempre. O esquadrão está se qualificando com ajuda da FAB nesta tarefa.
Futuramente irá se decidir qual/quais mísseis modernos poderão ser utilizados. Por enquanto essas são as prioridades.
Em havendo chance, pode-se eventualmente avançar mais um pouco aqui e ali, mas tudo dentro de um contexto seríssimo de restrições dentro da MB, a fim de manter o pouco que se tem.
abs
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