EDIT - Caso Boeing-EMBRAER: sua posição?

[Túlio]

Que Bullyng? Cobrar informações de gente que se diz informada e chama os outros de desinformados é bulliyng? Eu perguntei as informações, ele se negou e eu sugeri que então ele não sabia de nada. Você quem mentiu a meu respeito, ainda mais querendo cobrar postura patriótica dos outros. Não venha se fazer de vítima.

Faz o seguinte então: deixa o tópico só pro Cassio comentar, já que ele sabe muito e ninguém aqui sabe mais nada. Todo mundo aqui é desinformado, só ele que é informado e não coloca informação alguma. Pedir explicações de argumento agora é bulliyng...

Vou usar essa tática agora, vou fingir que sei da informação real e depois chamar os outros de desinformados adoradores de "clickbait".

Aparentemente avisos passaram a ser considerados blefes. OK, comecemos então:

O User Gabriel219 recebe

SUSPENSÃO

pelo período de 30 (trinta) dias, por seu constante descumprimento das regras que preconizam RESPEITO E CIVILIDADE como pilares máximos do Fórum Defesa Brasil; a sanção é DOBRADA pelo seu infelizmente já costumeiro "post de desafio" à Moderação.

Assim, dois períodos consecutivos de 30 dias. Para começar.

[Cassio]

Se você acha que estou fugindo saber, é uma opção sua. Pode achar o que quiser.
Vou seguir o conselho do mestre Túlio e não usar este espaço para mimimi como você teima em fazer.
Trabalho na Embraer a 25 anos... Participei do programa 145, e do desenvolvimento do E190, do Legacy 600, do Legacy Índia, dos Phenom, do Legacy 500, do KC390, do E190/195E2... Além de tantos outros estudos que não foram para frente. Atualmente estou participando de diversos estudos (nunca foram tantos ao mesmo tempo), isto pode ser um indicativo de que pelo menos alguns seguirão em frente e que teremos novos produtos. O único estudo que já foi divulgado éo de um avião de passageiros turboélice, mas este é um dos estudos.
De qualquer forma são estudos para estarem em produção em meados da próxima década.
Este ano começarem as entregas dos Praetor 500 e 600, aeronaves fantásticas e que estão chamando a atenção do mercado. A linha de produção já está cheia deles.
Vamos começar também as entregas dos E195E2... A Azul receberá os dois primeiros em "special colors"...
Espera-se que o E195 seja o modelo E2 com maiores vendas.
Para este ano o foco da empresa será: nos preparativos para a separação da aviação comercial que formará a Boeing Brasil; em vendas dos E2 que está com um backlog muito baixo; em vendas e entregas dos Praetor; nas entregas dos primeiros KC390.
O escopo da divisão das empresas já está definido (programas, ativos e pessoas)... Agora é seguir operacionalizado aguardando as devidas aprovações para que a Boeing Brasil possa ser constituída, o que deve ocorrer nos próximos 6 meses.

[Zelhos]

Obrigação de passar informação... Você deve ser idiota né? Não existe obrigação de dar informação alguma aqui.
Vai dormir. Trabalhei hoje o dia todo num novo projeto de aeronave... Bom fiquem aí roendo as unhas.
E só para fundir a cuca de vocês... Eu também não gostei de ver o setor de aviação comercial estar sob controle do Boeing. Mas desde que invistam aqui, pouco importa quem está no controle. Importante é ter emprego, ter engenharia aqui...
E se pensam que as forças armadas deixarão de recorrer a Embraer para futuros projetos, devo dizer, estão errados.

Se você não quer passar as informações e dar uma de sabichão, desmerecendo as informações (comprovadas) dos outros foristas, por que participa da discussão? Quer tumultuar? Quer suprimir? Quer convencer? Porque, discutir, você não quer.

[Cassio]

E quais são as informações comprovadas dos outros foristas que eu desmereci?????? Diga aí, por favor! Sou todo ouvidos...

[FCarvalho]

Não sei como vai ficar essa divisão, mas é certo que, a meu ver, o mercado militar aeronáutico nacional não é lá muito prospectivo.
As necessidades são pontuais e podem ser conseguidas respostas para elas em produtos já disponíveis e prontos no mercado, e com isso, a um custo bem abaixo do que ter de bancar o projeto de uma aeronave nova.
Aeronaves como os Phenom, Legacy e Praetor podem oferecer soluções pontuais, para cobrir setores menos exigentes da força, e é só isso.
Os E-2 que poderiam ser, em tese, a base para a substituição dos E-145 em várias missões, inclusive as que ele não foi adotado, apesar de possuir versão para isso, e hoje é um mistério se continuará contando com o beneplácido da FAB e/ou do governo para fins de emprego militar.
Enfim, sobra o ST e o KC-390. O primeiro não tem qualquer perspectiva de mercado interno para novas aquisições, dependendo da decisão da FAB por um MLU dos já usados, quando e se vier.
Já o KC-390 vamos ter que esperar pela década de 2030 para saber qual a real possibilidade de encontrar mais espaço aqui além das 28 já contratadas. A aviação naval pode ser uma opção, assim como uma eventual guarda costeira, que poderia utilizá-lo como aeronave SAR. Mas quantas realmente poderiam ser adquiridas? Já li, não me lembro onde, que a FAB teria planos para equipar o 1o/7o Gav com o KC-390. Mas é viável? Se sim, quantas aeronaves seriam necessárias? O 2o/10o Gav também poderia operar versões SAR da aeronave, mas fato é que não existe qualquer expectativa sobre isso. Não ao menos em termos de planejamento institucional. Talvez uma versão pouco maior e mais pesada que complementasse os modelos básicos seria algo a se pensar já que a FAB nunca teve nada parecido e tais modelos se mostram cada vez mais necessários às necessidades logísticas e de rápida mobilização de forças, tal como preconizado na própria END/PND. Mas, já existem aeronaves assim no mercado, e outras em projeto na Russia e China que poderiam fazer o papel, e que devem estar voando já na próxima década. Vale a pensa desenvolver um derivado do KC-390 para um mercado tão pequeno como o brasileiro, e com uma competição que se mostra será mais que acirrada no exterior?
Ao que tudo indica, aparentemente as opções de desenvolvimento e de mercado para os produtos já existentes são bastante restritivas, dado que não é possível depender das demandas das ffaa's brasileiras, já que via de regra nunca podem contar com regularidade e previsibilidade de orçamento para qualquer coisa. E tentar vender lá fora sem começar por aqui produtos militares é um risco altíssimo, para não dizer um tiro no pé.
Enfim, o mundo das tecnologias aeronáuticas está mudando radicalmente e as coisas estão andando em uma velocidade que poucos países conseguem, ou querem, acompanhar.
O Brasil é um destes últimos.

abs

[Cassio]

FCarvalho... É óbvio que a empresa não se sustenta só com a aviação militar e principalmente somente com as encomendas das forças armadas brasileiras.
Por isso as fontes de receita da empresa já vão e terão de ir ainda mais, muito além da aviação militar.
No momento temos a aviação executiva cujo faturamento deverá crescer batente com os Praetor. Além dos Phenom 300 que vendem bem e tem vida margem.
Além disso, se os E2 ganharem impulso em vendas, a empresa ainda seria produzindo componentes e os vendendo para a nova empresa.
Eu segue disse... A Embraer que fica terá de se reinventar, se diversificar, mas terá um recebendo citei técnico... Capaz.
Mas poderia citar mais de 20 diferentes fontes de receita para a Embraer que fica... Que vai muito além das aeronaves. Mas os peixinhos avisa serão interessante para ver os movimentos que a empresa irá fazer.

[FCarvalho]

Olá Cassio,

Até onde sabemos, hoje a Embraer que fica será apenas a EDS e a Executiva. Não sabemos como vai ficar a situação da parte comercial em território brasileiro. O futuro vai dizer.
A aviação executiva está bem das pernas e tem um portfólio de produtos que pode lhe manter bem no mercado. Foi um investimento que está dando um retorno enorme para a empresa, e isso é muito bom. O que vem pela frente depende de como o mercado nessa área irá responder, e como a empresa daqui para diante irá também dar sequencia aos projetos na área.
Já a EDS tem o KC-390 e ST. É aquilo que eu disse antes.
Depois disso temos que esperar para ver como e de que forma esta parte da Embraer irá conseguir sobreviver sem os aportes econômicos do ex-carro chefe.
O investimento em novas tecnologias e setores está em aberto. Vai demorar, mas em algum momento tudo vai ter que entrar nos eixos.

abs

[J.Ricardo]

Na Nova Zelândia, deu o C-130J

http://www.cavok.com.br/blog/nova-zelan ... os-c-130h/

[FCarvalho]

Vender o KC-390 sem a ajuda da Boeing em mercados sob domínio ou influência militar dos USA, ou relacionados a OTAN, é inviável, mas não impossível. Portugal é um bom exemplo, apesar de ser um dos colaboradores de risco do projeto.
Neste aspecto, a tal joint venture para esta aeronave deve, em tese, melhorar as chances de vitória no mercado externo.
Se ao menos conseguirmos vender para os vizinhos (Colombia, Chile e Argentina), já será uma grande compensação.
Vamos ver se as coisas se ajeitam daqui a diante.

abs

[Túlio]

Até onde sabemos, hoje a Embraer que fica será apenas a EDS e a Executiva.

Não sei se entendi, cupincha: então Atech, EmbraerX & quetales também vão embora?

[Cassio]

Não... Tudo isso está na Embraer que fica. Além da Sabia, Bradar (que já foi integrada), visiona.

[FCarvalho]

Desculpem, devia ser mais específico. Quando falei EDS me referia a Embraer e todas as suas subsidiárias de defesa.

abs

[Túlio]

Desculpem, devia ser mais específico. Quando falei EDS me referia a Embraer e todas as suas subsidiárias de defesa.

abs

Não entendi: EmbraerX (aquela que está trabalhando em drone-táxi voador, entre outras coisas) que eu saiba pouco ou nada tem a ver com Defesa nem Aviação Executiva, Atech atende a todas as Aviações, instalações em terra, etc; realmente cada vez entendo menos o que queres dizer, cupincha véio...

[FCarvalho]

Eu acho que a reposta para esse sua pergunta Túlio só o Cássio para explicar melhor. Não conheço como está organizada essa questão da EmbraerX dentro da empresa. Para mim ela é tão novidade quanto as atividades que vem desenvolvendo. Honestamente não sei dizer a que parte da empresa ela pertence ou mesmo se vai ficar por aqui ou não.

abs

[Cassio]

A resposta é... Ficam na Embraer e continuarão assim. Não são parte do acordo.