Programa de Reaparelhamento da Marinha
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Se os chineses puderem oferecer algo melhor com o mesmo que se pretenda gastar com navios usados, sou mais me arriscar com eles.
Na verdade, tal como propus acima, a questão financeira e negocial seriam até de fácil encaminhamento já que somos os maiores parceiros deles na América do Sul, e nos últimos anos eles tem tentado encontrar espaços para seus produtos militares na região.
Algo como um toma lá dá cá seria interessante com eles também.
No caso do Japão, os Murasame devem começar a sair de linha apenas no final da próxima década quando da entrada das novas fragatas e destroyers que os japoneses tem no forno agora. Então, se a opção for por estes navios será pensando na década de 2030 para frente.
E por mais capazes que sejam, quando e se forem recebidos por aqui em 10/15 anos, será obrigatória uma revisão geral de sistemas neles. Aí tem de se pensar se o custo x benefício nos é favorável em adquirir navios que já estarão na faixa dos 30 anos e com pouca vida útil a frente. Não creio que comprar navios usados gastando quase 1 bilhão de dólares para depois ter de gastar ou bilhão só para mantê-los por pouco mais de 10 anos em operação até que navios novos possam substituí-los sabe-se lá quando...
Enfim, para ser bem honesto, hoje a nossa demanda por navios patrulha é bem maior e muito mais urgente do que a necessidade de abater o ego dos almirantes por navios de esquadra. Se podem conseguir US 1 bilhão para comprar navios usados para substituir outros navios mais usados ainda em contexto operacional duvidoso, podem muito bem investir isso e mais um pouco no projeto dos NaPaOc e Napa BR que daria e sobraria dinheiro para se fazer muitas outras coisa.
Até porque, os NaPaOc do CPN nada mais são que as CV-3 adaptadas para o serviço de patrulha. Em se querendo, podem receber sistemas e armamento adicionais onde e quando necessário. Da mesma forma os Napa 500 BR. A questão é que navios de patrulha não atendem ao ego do almirantado, tanto quanto as idolatradas escoltas também atendem na íntegra nossas necessidades de proteger efetivamente a Amazônia Azul.
Era só questão de pensar com a cabeça.
abs
Na verdade, tal como propus acima, a questão financeira e negocial seriam até de fácil encaminhamento já que somos os maiores parceiros deles na América do Sul, e nos últimos anos eles tem tentado encontrar espaços para seus produtos militares na região.
Algo como um toma lá dá cá seria interessante com eles também.
No caso do Japão, os Murasame devem começar a sair de linha apenas no final da próxima década quando da entrada das novas fragatas e destroyers que os japoneses tem no forno agora. Então, se a opção for por estes navios será pensando na década de 2030 para frente.
E por mais capazes que sejam, quando e se forem recebidos por aqui em 10/15 anos, será obrigatória uma revisão geral de sistemas neles. Aí tem de se pensar se o custo x benefício nos é favorável em adquirir navios que já estarão na faixa dos 30 anos e com pouca vida útil a frente. Não creio que comprar navios usados gastando quase 1 bilhão de dólares para depois ter de gastar ou bilhão só para mantê-los por pouco mais de 10 anos em operação até que navios novos possam substituí-los sabe-se lá quando...
Enfim, para ser bem honesto, hoje a nossa demanda por navios patrulha é bem maior e muito mais urgente do que a necessidade de abater o ego dos almirantes por navios de esquadra. Se podem conseguir US 1 bilhão para comprar navios usados para substituir outros navios mais usados ainda em contexto operacional duvidoso, podem muito bem investir isso e mais um pouco no projeto dos NaPaOc e Napa BR que daria e sobraria dinheiro para se fazer muitas outras coisa.
Até porque, os NaPaOc do CPN nada mais são que as CV-3 adaptadas para o serviço de patrulha. Em se querendo, podem receber sistemas e armamento adicionais onde e quando necessário. Da mesma forma os Napa 500 BR. A questão é que navios de patrulha não atendem ao ego do almirantado, tanto quanto as idolatradas escoltas também atendem na íntegra nossas necessidades de proteger efetivamente a Amazônia Azul.
Era só questão de pensar com a cabeça.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
J.Ricardo escreveu: ↑Seg Jun 03, 2019 3:33 pm melhor seria ter comprado logo um lote de 8 CCT e depois outro lote de 04 maiores, mas vamos lá com nossa sina.
Esse 1 bilhão traria mais retorno se servisse para equipar logo nossa marinha com todos os patrulhas que ela necessita, com certeza teríamos mares mais seguros.
Em minha opinião, caso a matéria seja verídica, a MB deveria investir o tal U$S 1 bilhão em mais dois navios escolta classe Tamandaré e na licitação dos NaPaOc. Também não podemos esquecer da conclusão dos 4 NaPa 500 ex-Eisa. Sou contra realizar investimento desta magnitude em navios de segunda mão. Acredito que o melhor caminho além do mencionado anteriormente e a repotencialização das 3 FCN, modernização da Barroso e conclusão da modernização das Julio de Noronha e da Jaceguai.
O esforço da MB até 2030 deveria ser voltado para a construção de 10 classe Tamandaré, atingir os 12 NaPaOc previstos no ex-PAEMB , além de pelo menos metade dos NaPa 500 previstos na revisão do referido plano , que era de 27 unidades. Concluindo nada de navios escolta de segunda mão, no lugar construção local com geração de emprego e renda e desenvolvimento industrial e tecnologico.
Sds
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- FCarvalho
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Posso estar equivocado, mas para os almirantes supostamente estarem considerando outra vez compras de oportunidade é porque vislumbra-se pouca ou nenhuma chance de melhorias no investimento dos programas existentes, e por consequência, em um segundo ou terceiro lote subsequente aos atuais das Tamandaré.
Como estas fragatas estarão todas entregues/operacionais apenas no final da próxima década, em 2027/2028 e sem qualquer possibilidade de manter a atual frota por mais tempo além deste, fica difícil imaginar, para eles, que a esquadra acabe se restringindo a apenas 5 navios com real capacidade militar.
E como os patrulha não são considerados prioridade, tanto os oceânicos como os costeiros, fica evidente a falta de bom senso e mérito na opção de navios usados.
De antemão, os navios da classe Amazonas foram comprados novos por pouco mais de 150 milhões de dólares, salvo engano. E são navios que vem prestando um excelente trabalho para a MB. Hora, ainda que cada NaPaOc BR saísse por pelo mesmo preço, ainda assim pelos valores apresentados poderíamos comprar quase a totalidade dos 12 planejados. Ou na pior das hipóteses comprar 10-12 Napa 500 BR e outros 4-6 NaPaOc BR. E tudo feito por aqui mesmo. Ao invés de encher os bolsos de alguma marinha e estaleiros lá fora, seria um dinheiro investido aqui mesmo gerando emprego e renda para brasileiros, que é o que mais andamos precisando por agora.
Não sei a posição do MD quando a esta questão, mas tendo um militar à frente, tenho sérias dúvidas de que esse tipo de iniciativa, venha pelo menos a ser questionada.
Não é do costume dos militares ficar puxando brasa para o seu lado quando o próprio assento é de palha.
abs
Como estas fragatas estarão todas entregues/operacionais apenas no final da próxima década, em 2027/2028 e sem qualquer possibilidade de manter a atual frota por mais tempo além deste, fica difícil imaginar, para eles, que a esquadra acabe se restringindo a apenas 5 navios com real capacidade militar.
E como os patrulha não são considerados prioridade, tanto os oceânicos como os costeiros, fica evidente a falta de bom senso e mérito na opção de navios usados.
De antemão, os navios da classe Amazonas foram comprados novos por pouco mais de 150 milhões de dólares, salvo engano. E são navios que vem prestando um excelente trabalho para a MB. Hora, ainda que cada NaPaOc BR saísse por pelo mesmo preço, ainda assim pelos valores apresentados poderíamos comprar quase a totalidade dos 12 planejados. Ou na pior das hipóteses comprar 10-12 Napa 500 BR e outros 4-6 NaPaOc BR. E tudo feito por aqui mesmo. Ao invés de encher os bolsos de alguma marinha e estaleiros lá fora, seria um dinheiro investido aqui mesmo gerando emprego e renda para brasileiros, que é o que mais andamos precisando por agora.
Não sei a posição do MD quando a esta questão, mas tendo um militar à frente, tenho sérias dúvidas de que esse tipo de iniciativa, venha pelo menos a ser questionada.
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- alex
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Não tem sentido comprar navios em fim de carreira que exigem mais manutenção e enlouquece nossa logistica. vide as Type 22 que nunca operaram em nossa marinha com a mesma eficiencia que operaram na Royal Navy.
- Matheus
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Marinha tinha que repassar a guarda costeira e fluvial a um outro braço do ministério da Defesa, reduzir a metade seu pessoal e investir em meios novos, como as Tamandaré, prosub e Amazon. Adquirir de segunda mão navios de apoio.
Já diz o ditado, mente sem uso é oficina do demônio. É muita gente e pouco serviço. Aí ficam querendo inventar moda.
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- FCarvalho
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
O problema de diminuir o efetivo da MB para os almirantes é que vai sobrar menos vagas para eles e seus sucessores, e obviamente a concorrência vai se tornar mais dura por cargos e funções, além dos benefícios dos mesmos.
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- gabriel219
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
De toda forma, a Marinha precisa se antecipar e fazer os estudos, pois se ocorrer atrasos com a Fragata Tamandaré - o que seria normal -, precisa de um plano de contingência pra manter uma frota de superfície, pois as Niterói e Inhaúna estão no limite.
- Zelhos
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
E o orçamento da marinha não iria junto com a guarda costeira? Fazer isso não aumenta o orçamento disponível da marinha, pelo contrário, só diminui.Matheus escreveu: ↑Ter Jun 04, 2019 7:59 am Marinha tinha que repassar a guarda costeira e fluvial a um outro braço do ministério da Defesa, reduzir a metade seu pessoal e investir em meios novos, como as Tamandaré, prosub e Amazon. Adquirir de segunda mão navios de apoio.
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- FCarvalho
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
O orçamento tem de ser aquele necessário e suficiente para poder mantermos uma marinha realmente efetiva e capaz. Como está hoje não temos uma coisa e nem outra.
A Guarda Costeira pode ficar no MD ou no ministério da justiça ou seja lá em que lugar for, mas separada da MB.
Isso no mínimo força uma discussão sobre a estrutura orçamentária da defesa a partir da sua contribuição, também, para a garantia da segurança pública do país.
O que é importante constatar é que deve ficar bem claro para a sociedade e poder público o quanto de fato se investe/dispende em defesa no país, o que na atual situação não reflete a realidade do investimento que deveria ser feito na mesma.
A MB com um orçamento só para cuidar do que realmente lhe é mister, poderia obter uma melhoria significativa na sua capacidade de investimento e manutenção, se todos os aportes político-financeiros forem dados em novas condições.
Sem ter de onde tirar para investir em uma área atualmente sob sua responsabilidade, e que não conta com prioridade nenhuma no orçamento de investimento, ficamos a dever no todo, já que a MB também não tem de onde tirar para suportar os programas da FFE/Esquadra.
abs
A Guarda Costeira pode ficar no MD ou no ministério da justiça ou seja lá em que lugar for, mas separada da MB.
Isso no mínimo força uma discussão sobre a estrutura orçamentária da defesa a partir da sua contribuição, também, para a garantia da segurança pública do país.
O que é importante constatar é que deve ficar bem claro para a sociedade e poder público o quanto de fato se investe/dispende em defesa no país, o que na atual situação não reflete a realidade do investimento que deveria ser feito na mesma.
A MB com um orçamento só para cuidar do que realmente lhe é mister, poderia obter uma melhoria significativa na sua capacidade de investimento e manutenção, se todos os aportes político-financeiros forem dados em novas condições.
Sem ter de onde tirar para investir em uma área atualmente sob sua responsabilidade, e que não conta com prioridade nenhuma no orçamento de investimento, ficamos a dever no todo, já que a MB também não tem de onde tirar para suportar os programas da FFE/Esquadra.
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- arcanjo
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
5 de junho de 2019
Esquadra Brasileira perderá dois navios-escolta em 2019: Niterói e Jaceguai
Fragata Niterói – F40. Foto: Alexandre Galante
Por Roberto Lopes*
Especial para o Poder Naval
O Comando da Esquadra e o Gabinete do Comandante da Marinha acertaram, para este ano, a baixa de dois navios-escolta cuja preservação, em termos de relação custo/benefício, já não se justifica.
No dia 28 deste mês, o novo chefe do Estado-Maior da Armada, almirante de esquadra Celso Luiz Nazareth, presidirá a cerimônia de Mostra de Desarmamento da fragata Niterói (F40) – navio que, na metade final dos anos de 1970, se tornou um ícone da renovação da velha Esquadra brasileira, de embarcações construídas à época da 2ª Guerra Mundial e herdadas das sobras da frota dos Estados Unidos.
Um pouco mais tarde – a 18 de setembro – será desativada a corveta Jaceguai (V31), da classe Inhaúma, que na década de 1990 representou uma tentativa da Marinha do Brasil (MB) de voltar a construir embarcações de superfície no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro.
O descomissionamento da Jaceguai divide opiniões na Esquadra, já que as Administrações Moura Neto e Leal Ferreira se dispuseram a investir para tentar recuperar o seu sistema de propulsão.
Corveta Jaceguai – V31
Exclusão – Segundo duas fontes militares deste blog, outras duas Niterói – a Constituição (F42) e a Liberal (F43) – se encontram em mau estado de conservação e, por isso, foram excluídas do programa de revitalização a que a classe será submetida.
Os navios a serem atualizados, de forma a que possam navegar até a metade final da próxima década (por volta do ano de 2028), são a União (F45), a Independência (F44) e a F41 Defensora (há vários anos em reparos).
De acordo com o que o Poder Naval pôde apurar, a MB também prepara, em sigilo, um exercício torpédico com o emprego do torpedo Mk.48, de origem americana, usado pela Força de Submarinos (ForSub).
O alvo, ao que tudo indica, será uma corveta da classe Inhaúma.
https://www.naval.com.br/blog/2019/06/0 ... -jaceguai/
abs.
arcanjo
Esquadra Brasileira perderá dois navios-escolta em 2019: Niterói e Jaceguai
Fragata Niterói – F40. Foto: Alexandre Galante
Por Roberto Lopes*
Especial para o Poder Naval
O Comando da Esquadra e o Gabinete do Comandante da Marinha acertaram, para este ano, a baixa de dois navios-escolta cuja preservação, em termos de relação custo/benefício, já não se justifica.
No dia 28 deste mês, o novo chefe do Estado-Maior da Armada, almirante de esquadra Celso Luiz Nazareth, presidirá a cerimônia de Mostra de Desarmamento da fragata Niterói (F40) – navio que, na metade final dos anos de 1970, se tornou um ícone da renovação da velha Esquadra brasileira, de embarcações construídas à época da 2ª Guerra Mundial e herdadas das sobras da frota dos Estados Unidos.
Um pouco mais tarde – a 18 de setembro – será desativada a corveta Jaceguai (V31), da classe Inhaúma, que na década de 1990 representou uma tentativa da Marinha do Brasil (MB) de voltar a construir embarcações de superfície no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro.
O descomissionamento da Jaceguai divide opiniões na Esquadra, já que as Administrações Moura Neto e Leal Ferreira se dispuseram a investir para tentar recuperar o seu sistema de propulsão.
Corveta Jaceguai – V31
Exclusão – Segundo duas fontes militares deste blog, outras duas Niterói – a Constituição (F42) e a Liberal (F43) – se encontram em mau estado de conservação e, por isso, foram excluídas do programa de revitalização a que a classe será submetida.
Os navios a serem atualizados, de forma a que possam navegar até a metade final da próxima década (por volta do ano de 2028), são a União (F45), a Independência (F44) e a F41 Defensora (há vários anos em reparos).
De acordo com o que o Poder Naval pôde apurar, a MB também prepara, em sigilo, um exercício torpédico com o emprego do torpedo Mk.48, de origem americana, usado pela Força de Submarinos (ForSub).
O alvo, ao que tudo indica, será uma corveta da classe Inhaúma.
https://www.naval.com.br/blog/2019/06/0 ... -jaceguai/
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arcanjo
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Show,alvos não vão faltar. Espero que o Mansup seja disparado contra a Niterói.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Quanto a baixa dos navios Niterói e Jaceguai tudo normal já eram esperados. A Niteroi cumpriu o seu papel e esta sendo aposentada com louvor. A Jaceguai comprova, segundo alguns sites, que o projeto da classe Inhauma tinha falhas que comprometeram sua estrutura. Tudo seria diferente se a MB há muitos anos atrás tivesse continuado a evolução do projeto da classe Niteroi e não embarcado na aventura da Inhauma.
- gabriel219
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Então o estudo da Marinha para navios de segunda mão se torna bem importante. Se a Niterói e a Jaceguai tinham previsão para descomissionarem no fim de 2020 e 2022 respectivamente e está sendo antecipado isso, levando-se em conta que a primeira FCT deverá ser comissionada apenas no meio de 2024, fica imperativo que a Marinha adquira meios de segunda mão para manter sua frota de superfície.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Dadas as circunstâncias, não me oponho à aquisição de escoltas de segunda mão. Mas a MB precisa saber o que quer... Gastar 1 bilhão de dólares em 8 navios não me parece uma boa escolha. Talvez a metade dessa quantidade, junto com os atuais que restarem, ajude a segurar as pontas à medida em que se constroem as FCT. Politicamente, a grande coisa para a MB ainda é, e tem que ser, o fato de a construção naval ser intensiva em geração de emprego e tecnologia, e precisam bater forte nesta tecla.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Se é para gastar US 1 bi do erário público em navios para recompor a esquadra e que terão uma vida breve, senão, efêmera na esquadra, então podem investir este mesmo valor na construção dos NaPaOc e Napa 500 e 200.
Estamos em um momento em que qualquer centavo de dinheiro público que puder ser reinvestido na manutenção e/ou incentivo a industria e mão de obra nacional é mais do que uma escolha, mas uma obrigatoriedade.
A marinha tem através do CPN os projetos desses navios. O que falta é alguém com competência e expertise para dar sequencia aos projetos. Da mesma forma, navios de apoio e auxiliares, assim como as parcerias com países como Chile, Colombia e Peru poderiam render país afora a necessária organização e manutenção do processo produtivo naval em terras tupiniquins de que tanto precisamos.
Os colombianos estão em vias de começar a construir os seus NaPaOc e também as fragatas que devem substituir as atuais, para a segunda metade da próxima década. Submarinos também são de interesse destes países. Então, se tivermos um mínimo de tutano e um pouco de humildade, já que não podemos ter uma marinha de águas azuis, que ao menos tenhamos a competência de termos uma boa marinha de águas marrons. Já seria um bom começo.
Não precisa dizer que as quantidades de navios de patrulha de todos os tipos e tonelagens de que precisamos são um vetor relativamente barato e mais adequados, também, á manutenção dos projetos de P&D hoje sustentados pela MB e BID.
Ou alguém acha que com 12 NaPaOc e 26 Napa 500 BR por serem construídos nós não teríamos base quantitativa suficiente para emplacar os mais diversos projetos hoje em andamento e que tanto precisamos para torná-los economicamente viáveis?
Tomara que esta baixa dos navios seja um bom sinal de que mais do que manter sonhos e projeções do que nunca fomos, é importante tomar atitudes que nos levem a ser e manter o que podemos, e não o que queremos.
O erário público com certeza agradece.
abs
Estamos em um momento em que qualquer centavo de dinheiro público que puder ser reinvestido na manutenção e/ou incentivo a industria e mão de obra nacional é mais do que uma escolha, mas uma obrigatoriedade.
A marinha tem através do CPN os projetos desses navios. O que falta é alguém com competência e expertise para dar sequencia aos projetos. Da mesma forma, navios de apoio e auxiliares, assim como as parcerias com países como Chile, Colombia e Peru poderiam render país afora a necessária organização e manutenção do processo produtivo naval em terras tupiniquins de que tanto precisamos.
Os colombianos estão em vias de começar a construir os seus NaPaOc e também as fragatas que devem substituir as atuais, para a segunda metade da próxima década. Submarinos também são de interesse destes países. Então, se tivermos um mínimo de tutano e um pouco de humildade, já que não podemos ter uma marinha de águas azuis, que ao menos tenhamos a competência de termos uma boa marinha de águas marrons. Já seria um bom começo.
Não precisa dizer que as quantidades de navios de patrulha de todos os tipos e tonelagens de que precisamos são um vetor relativamente barato e mais adequados, também, á manutenção dos projetos de P&D hoje sustentados pela MB e BID.
Ou alguém acha que com 12 NaPaOc e 26 Napa 500 BR por serem construídos nós não teríamos base quantitativa suficiente para emplacar os mais diversos projetos hoje em andamento e que tanto precisamos para torná-los economicamente viáveis?
Tomara que esta baixa dos navios seja um bom sinal de que mais do que manter sonhos e projeções do que nunca fomos, é importante tomar atitudes que nos levem a ser e manter o que podemos, e não o que queremos.
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