Guarda Costeira/Fluvial
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Re: Guarda Costeira/Fluvial
Opções para uma eventual Guarda Costeira Brasileira. Talvez oportunamente até se possa construir por aqui sob licença.
abs
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- FCarvalho
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Re: Guarda Costeira/Fluvial
No site da Damen ao que parece estão fazendo promoção de queima de estoque dos tipos abaixo.
Navio-Patrulha Stan 1605 e Navio-Patrulha Stan 1204
https://products.damen.com/pt-pt/ranges ... M-EALw_wcB
Se o preço for tipo assim Casas Bahia dá até para pensar em fazer umas comprinhas.
abs.
Navio-Patrulha Stan 1605 e Navio-Patrulha Stan 1204
https://products.damen.com/pt-pt/ranges ... M-EALw_wcB
Se o preço for tipo assim Casas Bahia dá até para pensar em fazer umas comprinhas.
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- cabeça de martelo
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Re: Guarda Costeira/Fluvial
https://chuckhillscgblog.net/2017/02/23 ... armed-opv/
DefenseNews reports first impressions of a new Offshore Patrol Vessel (OPV) built for UAE’s Critical Infrastructure and Coastal Protection Agency (CICPA) shown at the NAVDEX (naval) portion of the IDEX international Defense Exposition in Abu Dhabi.
The ships are 67 meters (220 feet) in length, 11 meters (36 feet) of beam, and 5.4 meters (18 feet) of draft, with a speed of 20+ knots provided by four MTU engines driving four propellers.
Most of the armament is typical OPV, a 57 mm gun and two 30mm auto-cannon in remote weapon stations. What really sets it apart, is the Mk49 Rolling Airframe Missile launcher.
On the other hand, the UAE is just across the Straits of Hormuz from Iran and their shore based anti-ship cruise missiles.
- alex
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Re: Guarda Costeira/Fluvial
67 m e tem convoo para um SeaHawk? Tá certo que é para mares calmos mas é uma bela obra de engenharia.qual o deslocamento?
- J.Ricardo
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Re: Guarda Costeira/Fluvial
mas que esta com uma cara de "gambiarra" isso tá.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
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Re: Guarda Costeira/Fluvial
A linha de produtos da COCTEMAR colombiana é bem interessante, e pautada na experiência prática de mais de 20 anos fabricando embarcações já provadas em combate.
https://www.cotecmar.com/defensa
abs
https://www.cotecmar.com/defensa
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- J.Ricardo
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Re: Guarda Costeira/Fluvial
Legal conhecer todas essas opções, mas NPO tem que ser projeto nacional, com o máximo de conteúdo nacional e projeto que também possa ser exportado.
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Re: Guarda Costeira/Fluvial
Existe o projeto tripartite entre Brasil, Colombia e Peru a fim construir um patrulheiro fluvial. O CPN/Engepron estão trabalhando no projeto. Mas ninguém sabe em que pé esta o mesmo, ou se eventualmente ele virá a existir um dia.
Há também esse projeto para um NaPa de 200 ton para o 4o DN que até hoje também não se sabe o que aconteceu.
abs
Há também esse projeto para um NaPa de 200 ton para o 4o DN que até hoje também não se sabe o que aconteceu.
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Re: Guarda Costeira/Fluvial
Com o processo de escolha das fragatas Tamandaré definido, e faltando apenas assinar o contrato, a MB irá se voltar para a obtenção dos NaPaOc e os NaPa 500 BR que são tão necessários.
Por aqui na América do Sul, Argentina, Chile, Colombia e Equador também estão atrás de NaPaOc. Destes, apenas Chile e Colombia tem um programa de construção de navios desta classe, onde os chilenos trabalham o OPV 80 alemão, os colombianos com o OPV 93 da Cotecmar, e agora os argentinos com os OPV Godwin recém adquiridos usados aos franceses.
Países como Peru e Uruguai também tem intenção de obter e operar navios desta classe mas este ultimo praticamente não tem condições de investir em meios que seja novos, enquanto o Peru tem nos seus próprios estaleiros e a boa relação com os sul coreanos a possibilidade de dispor recursos e meios para solucionar o problema.
Salvo engano, em anos passados já foi tentada uma união de interesses e requisitos entre Brasil, Argentina e Chile on que diz respeito ao NaPaOc, mas que não deu em nada. Agora, a MB procura mais uma vez resolver este hiato na sua frota com um projeto do CPN via Engepron, mas sem novamente sem nenhuma garantia de que este projeto realmente venha a ser eleito como o meio básico de patrulha da esquadra.
Seria interessante mais uma vez entrar em contato com os vizinhos, principalmente Colombia e Peru com os quais já temos uma iniciativa para o patrulha fluvial e verificar a disposição destes países em amplicar a parceria para mais este componente, dentre outros que possam ser de interesse mutuo.
Sabe-se que os colombianos teriam demonstrado interesse nos NDD construídos sob licença no Peru, assim como estes navios poderiam ser uma alternativa barata e salutar para substituir os navios ingleses da força anfíbia e que já estão merecendo sua baixa. Em tempo, tanto a FAP como a FAC estão buscando renovar as suas frotas de caças, tendo a SAAB conversado com as duas forças aéreas, além da óbvia necessidade de substituição dos C-130 Hércules desses países.
Da mesma forma, mas talvez com menos impacto, conversar com o Chile seria algo interessante, e em paralelo e ao mesmo tempo, continuar os entendimentos com os argentinos, pois apenas 3 navios não serão suficientes para cobrir todas as suas necessidades.
É possível perceber que o mercado de defesa sul americano pode nos oferecer excelentes oportunidades de negócios para a noss a BID, e se soubermos conectar nossas necessidades as oportunidades e necessidades dos vizinhos, o famoso ganha-ganha pode ser um objetivo tão concreto quanto alcançável.
A ver,
abs
Por aqui na América do Sul, Argentina, Chile, Colombia e Equador também estão atrás de NaPaOc. Destes, apenas Chile e Colombia tem um programa de construção de navios desta classe, onde os chilenos trabalham o OPV 80 alemão, os colombianos com o OPV 93 da Cotecmar, e agora os argentinos com os OPV Godwin recém adquiridos usados aos franceses.
Países como Peru e Uruguai também tem intenção de obter e operar navios desta classe mas este ultimo praticamente não tem condições de investir em meios que seja novos, enquanto o Peru tem nos seus próprios estaleiros e a boa relação com os sul coreanos a possibilidade de dispor recursos e meios para solucionar o problema.
Salvo engano, em anos passados já foi tentada uma união de interesses e requisitos entre Brasil, Argentina e Chile on que diz respeito ao NaPaOc, mas que não deu em nada. Agora, a MB procura mais uma vez resolver este hiato na sua frota com um projeto do CPN via Engepron, mas sem novamente sem nenhuma garantia de que este projeto realmente venha a ser eleito como o meio básico de patrulha da esquadra.
Seria interessante mais uma vez entrar em contato com os vizinhos, principalmente Colombia e Peru com os quais já temos uma iniciativa para o patrulha fluvial e verificar a disposição destes países em amplicar a parceria para mais este componente, dentre outros que possam ser de interesse mutuo.
Sabe-se que os colombianos teriam demonstrado interesse nos NDD construídos sob licença no Peru, assim como estes navios poderiam ser uma alternativa barata e salutar para substituir os navios ingleses da força anfíbia e que já estão merecendo sua baixa. Em tempo, tanto a FAP como a FAC estão buscando renovar as suas frotas de caças, tendo a SAAB conversado com as duas forças aéreas, além da óbvia necessidade de substituição dos C-130 Hércules desses países.
Da mesma forma, mas talvez com menos impacto, conversar com o Chile seria algo interessante, e em paralelo e ao mesmo tempo, continuar os entendimentos com os argentinos, pois apenas 3 navios não serão suficientes para cobrir todas as suas necessidades.
É possível perceber que o mercado de defesa sul americano pode nos oferecer excelentes oportunidades de negócios para a noss a BID, e se soubermos conectar nossas necessidades as oportunidades e necessidades dos vizinhos, o famoso ganha-ganha pode ser um objetivo tão concreto quanto alcançável.
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Re: Guarda Costeira/Fluvial
Estava eu aqui olhando os valores prováveis do contrato das CCT, por volta de US 1,6 bi, e vi duas coisas:
Uma, a marinha da Colombia estará nos próximos anos abrindo uma concorrência para substituir suas fragatas atuais, que são 4 unidades de 1500 ton de projeto alemão. Elas são basicamente a esquadra colombiana. Eis aí uma mais que interessante possibilidade de negócios para nós, no que tange as futuras Tamandaré. Com este valor acima, considerando que a COCTEMAR possui um projeto desta classe, seria possível oferecer dentro de um pacote de off set aos colombianos a compra de cerca de 18 NaPaOc daquela empresa. Como o off set pode ultrapassar sem problemas os valores imbutidos no contrato em si, nada impede que além dos NaPaOc, outros meios como os NaPaFlu entrem na conta, além de KC-390, mais ST, e outros meios que possam ser negociados entre as BID de ambos os países.
Duas, é que este negócio não precisa ser a solução oficial para o programa de NaPaOc da MB. Seria tratado como algo a parte. Continuaríamos aqui com a necessidade de adquirir os 12 navios aventados, que eu gostaria muito que fosse o projeto do CPN. Assim, poderíamos abrir uma concorrência para que empresas nacionais e estrangeiras pudessem oferecer suas propostas em um esquema semelhante ao usado na compra das FCT.
Independente destes dois, como temos a autorização dos ingleses para construir sob licença os NaPaOc classe Amazonas, nada nos impede de arrumar recursos para a construção de mais 5 navios que se falava até outro dia, com a modernização dos 3 iniciais incluídas no pacote. Como os ingleses tem sempre algo sobrando ultimamente por lá em termos materiais, poderia ser um bom negócio para ambos os lados, dada a possibilidade de conseguirmos arrumar mais alguns meios para a esquadra para apoio à FFE.
Se toda essa minha doidice chegasse à ter um mínimo de lucidez e razoabilidade possível, estas três iniciativas poderiam nos ajudar a providenciar até 38 navios de patrulha oceânicos na próxima década.
Com certeza isto iria deixar muitos almirantes com pesadelos a noite, mas, como eu tenho o sono pesado com certeza não iria me incomodar mesmo...
abs
Uma, a marinha da Colombia estará nos próximos anos abrindo uma concorrência para substituir suas fragatas atuais, que são 4 unidades de 1500 ton de projeto alemão. Elas são basicamente a esquadra colombiana. Eis aí uma mais que interessante possibilidade de negócios para nós, no que tange as futuras Tamandaré. Com este valor acima, considerando que a COCTEMAR possui um projeto desta classe, seria possível oferecer dentro de um pacote de off set aos colombianos a compra de cerca de 18 NaPaOc daquela empresa. Como o off set pode ultrapassar sem problemas os valores imbutidos no contrato em si, nada impede que além dos NaPaOc, outros meios como os NaPaFlu entrem na conta, além de KC-390, mais ST, e outros meios que possam ser negociados entre as BID de ambos os países.
Duas, é que este negócio não precisa ser a solução oficial para o programa de NaPaOc da MB. Seria tratado como algo a parte. Continuaríamos aqui com a necessidade de adquirir os 12 navios aventados, que eu gostaria muito que fosse o projeto do CPN. Assim, poderíamos abrir uma concorrência para que empresas nacionais e estrangeiras pudessem oferecer suas propostas em um esquema semelhante ao usado na compra das FCT.
Independente destes dois, como temos a autorização dos ingleses para construir sob licença os NaPaOc classe Amazonas, nada nos impede de arrumar recursos para a construção de mais 5 navios que se falava até outro dia, com a modernização dos 3 iniciais incluídas no pacote. Como os ingleses tem sempre algo sobrando ultimamente por lá em termos materiais, poderia ser um bom negócio para ambos os lados, dada a possibilidade de conseguirmos arrumar mais alguns meios para a esquadra para apoio à FFE.
Se toda essa minha doidice chegasse à ter um mínimo de lucidez e razoabilidade possível, estas três iniciativas poderiam nos ajudar a providenciar até 38 navios de patrulha oceânicos na próxima década.
Com certeza isto iria deixar muitos almirantes com pesadelos a noite, mas, como eu tenho o sono pesado com certeza não iria me incomodar mesmo...
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Re: Guarda Costeira/Fluvial
Uma visão sobre os meios aéreos para uma Guarda Costeira no Brasil
Olhando a estrutura que hoje dispõe a aviação naval e a força aérea brasileira, podemos admitir que alguns projetos e meios podem ser plenamente adaptados as funções daquela instituição.
Em termos de infraestrutura temos hoje bases aéreas que são também partilhadas, ou podem ser, com a aviação naval, em:
1. Belém
2. Natal
3. Salvador
4. Santos
5. Rio de Janeiro
6. Florianópolis
7. Canoas
8. Rio Grande
Destas OM, 3 operam os esquadrões de patrulha naval da FAB, a saber, Belém, Rio de Janeiro e Florianópolis. Salvador foi desativada e não possui unidades lá baseadas, embora a base aérea ainda disponha de todas as condições para recebê-las.
Belém, Rio de Janeiro e Rio Grande (RS) possuem unidades aéreas da aviação naval, assim como Manaus e Ladário (MT). Natal e Salvador não possuem nenhuma unidade aérea, apesar de serem sediar undes de fz nvs e distritos navais.
A base aérea de Santo foi desativada pela FAB e hoje existe apenas um núcleo de base aréa no local, mas que mantém todas as funcionalidades daquela. A MB está implementando uma tropa de Fz Nvs na região por causa de Aramar, bem como por ali também estar sediado o 8o DN.
Em termos de projetos, a MB hoje possui o IHL e o UHL para prover, respectivamente, novos helos de treinamento e de emprego geral, totalizando 30 e 60 helos.
Com o advento dos H225M na aviação naval, e sendo tais vetores muito mais capazes de efetivar um número grande e diversos de missões, seria interessante pensar a sua homogenização como helo padrão de emprego geral da aviação naval, posto que ele pode desempenhar praticamente todas as atividades que os Esquilo hoje realizam, a não ser aquelas relativas ao apoio dos navios auxiliares e de patrulha naval/fluvial. Neste aspecto vislumbrar o projeto UHL como uma resposta para equipar a ala área de uma guarda costeira no Brasil é algo que deve ser levado em conta, já que o projeto até agora não encontrou termo. Afinal, são 60 helos médio leve que podem muito bem servir aos propósitos das atividades de autoridade e polícia naval e fluvial.
No litoral brasileiro se encontram organizados 6 Distritos Navais, a saber: em Belém, Natal, Salvador, Rio de Janeiro, Santos e Rio Grande. Se tomarmos como princípio que cada DN deve possuir um esquadrão de helicópteros para atuação na sua aérea de responsabilidade, vê-se que as seis dezenas de helos do UHL são suficientes. Mas ainda faltaria equipar Manaus e Ladário. Ou seja, pelo menos 8 esquadrões de helos seriam necessários. Isto pode ser conseguido diminuindo o número de helos disponíveis a cada esquadrão, ou simplesmente aumentando o número deles até se atingir um patamar numérico que iguale todos eles entre si.
Assim, se ao plano atual de disponibilizar UH-15 ao Esq 41 em Belém e outro a ser criado em Florianópolis, puder ser expandido aos demais esquadrões existentes e que operam Esquilo em Manaus, Rio Grande e Ladário, e ainda cobrir Natal e Salvador, teríamos uma opção real já organizada para cobrir as necessidades da guarda costeira com o programa UHL apenas ajustando a distribuição do número de unidades pelos DN e a respectiva criação dos seus esquadrões junto a material humano e infraestrutura que pode, na verdade deve, ser compartilhada com MB e FAB.
Mas qual helo melhor se encaixa nos requisitos para equipar tais esquadrões? Vejamos a lista de concorrentes da MB para o UHL:
1. Helibrás H145
2. Leonardo AW109Ke
3. Bell 409
Todos eles biturbina, com capacidade para até 9 pax. Pesam na faixa de 3 a 4 ton, podem levar até 2000 kgs de carga, e alcance entre 500 e 700 kms. À exceção do modelo da Bell, que não tenho informações sobre, os demais podem ser navalizados e possuem pás dobráveis.
Agora, quais o ambiente e as missões que um helo da guarda costeira deve enfrentar?
Nossa ZEE possui 4,5 milhões de km2 e tem um limite máximo que pode chegar facilmente a mais de 600 kms da costa. Neste aspecto, podemos ver que os modelos acima podem operar tranquilamente dentro das 12 milhas do mar territorial e das 24 milhas da zona contígua. Já dentro da ZEE, que pode chegar a 370 kms, ou mais, talvez seja preciso repensar os requisitos daquele programa para o helo em si, ou alinhavar outros requisitos para mais de um helo. Não esquecer que muitos destes helos irão operar a partir de navios, principalmente dos NaPaOc, o que de certa forma os torna ideias para tal uso, pelo tamanho e capacidades oferecidas.
Basicamente as missões de um helo da guarda costeira são os mesmos que hoje os Esquilo da MB desenvolvem junto aos DN e navios de apoio e patrulha, ou seja, SAR, esclarecimento, transporte, vigilância e apoio logístico, sejam embarcados ou operando de terra. Algo que não seria diferente na guarda costeira.
Se considerarmos que todos os 12 NaPaOc que a MB deseja forem construídos, apenas para mobiliar corretamente tais meios, seria necessário disponibilizar 18 helos. Ou seja, restariam ainda 42 helos para mobiliar outros meios navais e fluviais No que tange os NaPaFlu, apenas 6 unidades forma planejadas, o que dispensa 9 helos para equipá-los. Então, sobram 33 helos para auxiliar outros meios navais, fluviais e bases. Estes são os números referentes ao planejamento atual de novos vetores de patrulha com capacidade de operar helos.
Podemos observar que se os 60 helos do UHL forem dispostos à ala de aviação da guarda costeira no Brasil, eles podem atender parcialmente as necessidades desta. Há de se verificar conquanto se os atuais requisitos para eles são suficientes tanto para operar embarcados nos meios de que iremos dispor como a partir de bases em terra, ou se seria necessário pensar em outros requisitos, ainda que dentro daquele mesmo programa. O que não descarta também a questão sobre a necessidade de helos capazes de operar bem dentro da nossa ZEE e da área SAR Atlântico sobre nossa responsabilidade.
abs
Olhando a estrutura que hoje dispõe a aviação naval e a força aérea brasileira, podemos admitir que alguns projetos e meios podem ser plenamente adaptados as funções daquela instituição.
Em termos de infraestrutura temos hoje bases aéreas que são também partilhadas, ou podem ser, com a aviação naval, em:
1. Belém
2. Natal
3. Salvador
4. Santos
5. Rio de Janeiro
6. Florianópolis
7. Canoas
8. Rio Grande
Destas OM, 3 operam os esquadrões de patrulha naval da FAB, a saber, Belém, Rio de Janeiro e Florianópolis. Salvador foi desativada e não possui unidades lá baseadas, embora a base aérea ainda disponha de todas as condições para recebê-las.
Belém, Rio de Janeiro e Rio Grande (RS) possuem unidades aéreas da aviação naval, assim como Manaus e Ladário (MT). Natal e Salvador não possuem nenhuma unidade aérea, apesar de serem sediar undes de fz nvs e distritos navais.
A base aérea de Santo foi desativada pela FAB e hoje existe apenas um núcleo de base aréa no local, mas que mantém todas as funcionalidades daquela. A MB está implementando uma tropa de Fz Nvs na região por causa de Aramar, bem como por ali também estar sediado o 8o DN.
Em termos de projetos, a MB hoje possui o IHL e o UHL para prover, respectivamente, novos helos de treinamento e de emprego geral, totalizando 30 e 60 helos.
Com o advento dos H225M na aviação naval, e sendo tais vetores muito mais capazes de efetivar um número grande e diversos de missões, seria interessante pensar a sua homogenização como helo padrão de emprego geral da aviação naval, posto que ele pode desempenhar praticamente todas as atividades que os Esquilo hoje realizam, a não ser aquelas relativas ao apoio dos navios auxiliares e de patrulha naval/fluvial. Neste aspecto vislumbrar o projeto UHL como uma resposta para equipar a ala área de uma guarda costeira no Brasil é algo que deve ser levado em conta, já que o projeto até agora não encontrou termo. Afinal, são 60 helos médio leve que podem muito bem servir aos propósitos das atividades de autoridade e polícia naval e fluvial.
No litoral brasileiro se encontram organizados 6 Distritos Navais, a saber: em Belém, Natal, Salvador, Rio de Janeiro, Santos e Rio Grande. Se tomarmos como princípio que cada DN deve possuir um esquadrão de helicópteros para atuação na sua aérea de responsabilidade, vê-se que as seis dezenas de helos do UHL são suficientes. Mas ainda faltaria equipar Manaus e Ladário. Ou seja, pelo menos 8 esquadrões de helos seriam necessários. Isto pode ser conseguido diminuindo o número de helos disponíveis a cada esquadrão, ou simplesmente aumentando o número deles até se atingir um patamar numérico que iguale todos eles entre si.
Assim, se ao plano atual de disponibilizar UH-15 ao Esq 41 em Belém e outro a ser criado em Florianópolis, puder ser expandido aos demais esquadrões existentes e que operam Esquilo em Manaus, Rio Grande e Ladário, e ainda cobrir Natal e Salvador, teríamos uma opção real já organizada para cobrir as necessidades da guarda costeira com o programa UHL apenas ajustando a distribuição do número de unidades pelos DN e a respectiva criação dos seus esquadrões junto a material humano e infraestrutura que pode, na verdade deve, ser compartilhada com MB e FAB.
Mas qual helo melhor se encaixa nos requisitos para equipar tais esquadrões? Vejamos a lista de concorrentes da MB para o UHL:
1. Helibrás H145
2. Leonardo AW109Ke
3. Bell 409
Todos eles biturbina, com capacidade para até 9 pax. Pesam na faixa de 3 a 4 ton, podem levar até 2000 kgs de carga, e alcance entre 500 e 700 kms. À exceção do modelo da Bell, que não tenho informações sobre, os demais podem ser navalizados e possuem pás dobráveis.
Agora, quais o ambiente e as missões que um helo da guarda costeira deve enfrentar?
Nossa ZEE possui 4,5 milhões de km2 e tem um limite máximo que pode chegar facilmente a mais de 600 kms da costa. Neste aspecto, podemos ver que os modelos acima podem operar tranquilamente dentro das 12 milhas do mar territorial e das 24 milhas da zona contígua. Já dentro da ZEE, que pode chegar a 370 kms, ou mais, talvez seja preciso repensar os requisitos daquele programa para o helo em si, ou alinhavar outros requisitos para mais de um helo. Não esquecer que muitos destes helos irão operar a partir de navios, principalmente dos NaPaOc, o que de certa forma os torna ideias para tal uso, pelo tamanho e capacidades oferecidas.
Basicamente as missões de um helo da guarda costeira são os mesmos que hoje os Esquilo da MB desenvolvem junto aos DN e navios de apoio e patrulha, ou seja, SAR, esclarecimento, transporte, vigilância e apoio logístico, sejam embarcados ou operando de terra. Algo que não seria diferente na guarda costeira.
Se considerarmos que todos os 12 NaPaOc que a MB deseja forem construídos, apenas para mobiliar corretamente tais meios, seria necessário disponibilizar 18 helos. Ou seja, restariam ainda 42 helos para mobiliar outros meios navais e fluviais No que tange os NaPaFlu, apenas 6 unidades forma planejadas, o que dispensa 9 helos para equipá-los. Então, sobram 33 helos para auxiliar outros meios navais, fluviais e bases. Estes são os números referentes ao planejamento atual de novos vetores de patrulha com capacidade de operar helos.
Podemos observar que se os 60 helos do UHL forem dispostos à ala de aviação da guarda costeira no Brasil, eles podem atender parcialmente as necessidades desta. Há de se verificar conquanto se os atuais requisitos para eles são suficientes tanto para operar embarcados nos meios de que iremos dispor como a partir de bases em terra, ou se seria necessário pensar em outros requisitos, ainda que dentro daquele mesmo programa. O que não descarta também a questão sobre a necessidade de helos capazes de operar bem dentro da nossa ZEE e da área SAR Atlântico sobre nossa responsabilidade.
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Re: Guarda Costeira/Fluvial
Hj o problema das forças armadas de nosso país , é a concentração em um único lugar , acredito que a MB deveria fazer igual a FAB , descentralizar seus meios , concentrar pessoal , desativar bases !
Gogogas !
- J.Ricardo
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Re: Guarda Costeira/Fluvial
É ruim de nossa marinha descentralizar da Guanabara.
Acho que até por isso as Inhaúma era tão ruins de mar, na Guanabara o mar é calmo...
Acho que até por isso as Inhaúma era tão ruins de mar, na Guanabara o mar é calmo...
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