Essa é a grande questão que aponto desde 2009, quando tomei gosto pelo assunto, sabe quantas vezes eu vi gente tocar nesse ponto? NENHUMA, eu simplesmente não consigo entender porque cargas d'água não colocam a conta em seu devido razonete, nunca vi ou ouvi a opinião dos militares sobre isso, mas pelo menos eu pensava que eles seriam os primeiros a defender essa medida.gabriel219 escreveu: ↑Qua Mai 08, 2019 3:19 pm Não tem nada a ver com gasto com pessoal. A parte gasta com salários, insumos e manutenção consegue ser menor que o pagamento de pensionistas e aposentados.
Diversas vezes apresentamos os números aqui, então não adianta somente cortar o número de pessoal se não retirar a porcaria do custeio de pensões e aposentadorias da pasta de defesa. Só isso é mais que 50%, o resto fica dividido em custeio com a ativa e uma pequeníssima quantidade em investimento. Mas ai vai falar disso pra General, fica tudo nervosinho, então foda-se.
O orçamento de Defesa é a maior mentira do Executivo. Dá pra ter uma FFAA muito menor equipada e treinada com US$ 70 Bilhões, imagine um orçamento que ano passado foi de R$ 102 bilhões, mas vai falar que é pra tirar a Previdência da Pasta de Defesa que os GORDOS começam a chiar.
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Re: NOTÍCIAS
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Re: NOTÍCIAS
O maior gasto da pasta da defesa é de Previdência. Eu já fiz cálculos de média de gasto de R$ 5 mil - que é uma média maior que a atual - para 350 mil homens e o custo seria em torno de R$ 21 bi por ano, ano passado gastamos mais de R$ 76 bilhões com encargos. É por obviedade que grande parte dos R$ 76 bilhões é por conta da Previdência, tanto que a arrecadação é muito pequena. Outros R$ 13 bilhões foram para "despesas correntes", que é para manutenção dos meios e de quartéis, muito provavelmente comida também está incluso.
O que podemos concluir aqui: não vai mudar ABSOLUTAMENTE NADA cortar pessoal se não retirar Previdência Militar do Orçamento, pois só serve para Pedalada Fiscal e esconder rombos atrás de pastas. Ai passaremos a saber o orçamento real e podemos a partir disso desenvolver melhor um projeto orçamentário sem fantasmas.
É necessário cortar efetivo da Marinha, claro que sim. 60 mil na Marinha é muita coisa, o resto não vejo necessidade, aliás gostaria de mais 8-10 mil Militares no Exército para ocupar bases em fronteiras, coisa que já discorri aqui que nem é ideia minha, mas de dois Oficiais Reservistas que são amigos meus, de família inclusive. Talvez nem seja aumento de efetivo, pois há muitos batalhões e regimentos avulsos, fora os Tiro de Guerra, que oficiais e sargentos podem ser melhores aproveitados. R$ 21 bilhões para salários, R$ 15 bilhões para manutenção, custeio e alimentação, R$ 4 bilhões para treinamento (treinamentos em larga escada costumam custar entre R$ 5-10 milhões, então isso deve ser mais que o suficiente) e R$ 30 bilhões para investimentos.
"Ah, mas Divisões precisam de Regimentos e Batalhões para realizar certas atividades", por isso que sou á favor de excluir a estrutura de Divisões, deixando que elas apenas sejam reunidas em caso de necessidade, em um conceito de Força-Tarefa Divisionária Modular.
É pura e simples gestão de orçamento. Orçamento de Defesa é para ser gasto com que está ATIVO, não com inativo. Podem falar em deixar somente 30 mil para as 3ª forças que não vai mudar nada!
https://www.defesa.gov.br/arquivos/orca ... 2019_1.pdf
A dimensão e os dados estão ai, não tem pra onde correr.
Entre 340-350 mil é o número que deveria ser regra para as FFAA Brasileira, pois precisamos ocupar as fronteiras e ter Brigadas espalhadas pelo país. Quem cita Austrália ou qualquer um país que não tem a dimensão de 1/3 do Brasil deve estar analisando qualquer coisa menos Geopolítica, ainda mais com um país que faz fronteira com 13 países Instáveis - com I MAIÚSCULO -, cheios de problemas e guerrilhas, sem falar numa vontade maluca que esses países tem de colocar déspotas no Poder.
O que podemos concluir aqui: não vai mudar ABSOLUTAMENTE NADA cortar pessoal se não retirar Previdência Militar do Orçamento, pois só serve para Pedalada Fiscal e esconder rombos atrás de pastas. Ai passaremos a saber o orçamento real e podemos a partir disso desenvolver melhor um projeto orçamentário sem fantasmas.
É necessário cortar efetivo da Marinha, claro que sim. 60 mil na Marinha é muita coisa, o resto não vejo necessidade, aliás gostaria de mais 8-10 mil Militares no Exército para ocupar bases em fronteiras, coisa que já discorri aqui que nem é ideia minha, mas de dois Oficiais Reservistas que são amigos meus, de família inclusive. Talvez nem seja aumento de efetivo, pois há muitos batalhões e regimentos avulsos, fora os Tiro de Guerra, que oficiais e sargentos podem ser melhores aproveitados. R$ 21 bilhões para salários, R$ 15 bilhões para manutenção, custeio e alimentação, R$ 4 bilhões para treinamento (treinamentos em larga escada costumam custar entre R$ 5-10 milhões, então isso deve ser mais que o suficiente) e R$ 30 bilhões para investimentos.
"Ah, mas Divisões precisam de Regimentos e Batalhões para realizar certas atividades", por isso que sou á favor de excluir a estrutura de Divisões, deixando que elas apenas sejam reunidas em caso de necessidade, em um conceito de Força-Tarefa Divisionária Modular.
É pura e simples gestão de orçamento. Orçamento de Defesa é para ser gasto com que está ATIVO, não com inativo. Podem falar em deixar somente 30 mil para as 3ª forças que não vai mudar nada!
https://www.defesa.gov.br/arquivos/orca ... 2019_1.pdf
A dimensão e os dados estão ai, não tem pra onde correr.
Entre 340-350 mil é o número que deveria ser regra para as FFAA Brasileira, pois precisamos ocupar as fronteiras e ter Brigadas espalhadas pelo país. Quem cita Austrália ou qualquer um país que não tem a dimensão de 1/3 do Brasil deve estar analisando qualquer coisa menos Geopolítica, ainda mais com um país que faz fronteira com 13 países Instáveis - com I MAIÚSCULO -, cheios de problemas e guerrilhas, sem falar numa vontade maluca que esses países tem de colocar déspotas no Poder.
- GIL
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Re: NOTÍCIAS
Tem que fazer cortes no efetivo ou reduzir somente o numero de oficiais generais?
Qual das tres forças esta mais enxuta nesse quesito?
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- gabriel219
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Re: NOTÍCIAS
Pode cortar até deixar 5 mil homens, equipa só com drones e pronto. Se continuarem nessa balela de "basta cortar pessoal", vão continuar no mundo de ilusões mágicos de alice no país das maravilhas. 70% do Orçamento é com pagamento de Pensões e Aposentadorias.
Esqueçam essa porcaria de cortar pessoal e foquem na desgraçada da Previdência.
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Re: NOTÍCIAS
O duro é que nosso iluminados já deixaram claro que não querem abrir da previdência no orçamento deles, vai entender... entender a gente entende, só não concorda.gabriel219 escreveu: ↑Qui Mai 09, 2019 10:24 am Pode cortar até deixar 5 mil homens, equipa só com drones e pronto. Se continuarem nessa balela de "basta cortar pessoal", vão continuar no mundo de ilusões mágicos de alice no país das maravilhas. 70% do Orçamento é com pagamento de Pensões e Aposentadorias.
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Não temais ímpias falanges,
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- gabriel219
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Re: NOTÍCIAS
Eu entendo sim, querer fazer pedalada e "garantir" recursos para a própria aposentadoria. Pilantragem não é diferente nas FFAA, a diferença é que esse tipo de pilantragem é legal.
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Re: NOTÍCIAS
Iraque vai comprar os sistemas de mísseis S-400 da Rússia
Militar e Defesa 15 de maio, 14:19 UTC + 3
Segundo o embaixador iraquiano, o governo tomou a decisão de comprar os sistemas de defesa da Rússia.
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© Vitaliy Nevar / TASS
MOSCOU, 15 de maio / TASS /. O governo iraquiano tomou a decisão de comprar os sistemas de mísseis S-400 da Rússia, disse o embaixador iraquiano em Moscou, Haidar Mansour Hadi, em uma entrevista coletiva após a oitava reunião da comissão intergovernamental russo-iraquiana sobre cooperação comercial, econômica, científica e técnica. realizada em Bagdá em 23 e 25 de abril.
"Quanto aos sistemas de defesa antimísseis, o governo tomou uma decisão, quer comprar a S-400", disse ele.
More:
http://tass.com/defense/1058382
Militar e Defesa 15 de maio, 14:19 UTC + 3
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MOSCOU, 15 de maio / TASS /. O governo iraquiano tomou a decisão de comprar os sistemas de mísseis S-400 da Rússia, disse o embaixador iraquiano em Moscou, Haidar Mansour Hadi, em uma entrevista coletiva após a oitava reunião da comissão intergovernamental russo-iraquiana sobre cooperação comercial, econômica, científica e técnica. realizada em Bagdá em 23 e 25 de abril.
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Re: NOTÍCIAS
Devem chegar logo. O Iraque é área de influência russa e iraniana. Um aliado relevante que pode criar problemas para sauditas e israelenses em casos da tentativa de alguma ação militar. Seja pela estrutura formal. Seja por permitir operarem as milícias que são muito bem armadas.
- Bourne
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Re: NOTÍCIAS
Que tal acabar com vencimentos integrais do pessoal da reserva (ou aposentados)? Dando lugar remuneração equivalente por tempo de contribuição, incentivar que o oficial ou praça continue trabalhando até a idade mínima no setor privado ou público. Adicionalmente seguro de vida, limite do valor da pensão como os civis, contratação de oficiais temporários para as funções administrativas ou não integrantes da carreira. Ao mesmo tempo, amarrar o compromisso que a economia com os inativos seja direcionada para custeio e investimento nas forças armadas.
Nesse não precisa pensar em reduzir o efetivo e abriria espaço no orçamento para melhor formação e equipamento.
É óbvio que não os militares não aceitariam. O Mourão disse que a isonomia entre pessoal da ativa e reserva é sagrada.
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Re: NOTÍCIAS
Meus dois centavos, se me permitem....
Uma maneira simples de se resolver parte do problema do orçamento das forças armadas:
1 - Empoderamento (odeio esse termo, mas foi o que me veio à mente) do MinDef. Passaríamos a ter
centralizados todos os controles de RH, Saúde, Compras (tudo, de papel higiênico a canhão), etc. É um absurdo não termos o mesmo fuzil para as três forças, só como exemplo... Não temos isso hoje por pura briga de primadonas.
2 - Informatização pesada na administração das 3 forças, desde o mais reles pelotão. Economiza pessoal e tempo.
3 - Militar é tropa. As atividades de "escritório" podem muito bem ser desempenhadas por funcionários civís, CLT, sem os custos de formação e treinamento dos militares.
4 - As aposentadorias poderiam ser trabalhadas em duas etapas:
A) Transferência para o INSS de todas as aposentadorias e pensões que atualmente compõem o orçamento das FFAA. TODAS. Vão junto com a verba. Assim passaremos a ter a REAL situação do orçamento das forças armadas, e não essa ficção que temos hoje em dia, por pura vingança do FHC;
B) Adoção de um sistema de aposentadoria similar ao da PREVI, PETRUS e etc. O militar passa a contribuir para o INSS e para um fundo de aposentadoria privado desde o dia em que entrar para as forças armadas. Ao se aposentar ele recebe até o teto do INSS e o COMPLEMENTO do salário da ativa vindo do plano de aposentadoria privado. Seu custo para o Ministério da defesa é zero e para o governo é o mesmo que o de todo mundo. Lógico que o retorno não é imediato e é preciso um plano de transição, mas em 15 a 20 anos teremos os primeiros efeitos práticos e em 30 anos a plenitude da coisa.
Uma maneira simples de se resolver parte do problema do orçamento das forças armadas:
1 - Empoderamento (odeio esse termo, mas foi o que me veio à mente) do MinDef. Passaríamos a ter
centralizados todos os controles de RH, Saúde, Compras (tudo, de papel higiênico a canhão), etc. É um absurdo não termos o mesmo fuzil para as três forças, só como exemplo... Não temos isso hoje por pura briga de primadonas.
2 - Informatização pesada na administração das 3 forças, desde o mais reles pelotão. Economiza pessoal e tempo.
3 - Militar é tropa. As atividades de "escritório" podem muito bem ser desempenhadas por funcionários civís, CLT, sem os custos de formação e treinamento dos militares.
4 - As aposentadorias poderiam ser trabalhadas em duas etapas:
A) Transferência para o INSS de todas as aposentadorias e pensões que atualmente compõem o orçamento das FFAA. TODAS. Vão junto com a verba. Assim passaremos a ter a REAL situação do orçamento das forças armadas, e não essa ficção que temos hoje em dia, por pura vingança do FHC;
B) Adoção de um sistema de aposentadoria similar ao da PREVI, PETRUS e etc. O militar passa a contribuir para o INSS e para um fundo de aposentadoria privado desde o dia em que entrar para as forças armadas. Ao se aposentar ele recebe até o teto do INSS e o COMPLEMENTO do salário da ativa vindo do plano de aposentadoria privado. Seu custo para o Ministério da defesa é zero e para o governo é o mesmo que o de todo mundo. Lógico que o retorno não é imediato e é preciso um plano de transição, mas em 15 a 20 anos teremos os primeiros efeitos práticos e em 30 anos a plenitude da coisa.
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Re: NOTÍCIAS
Exatamente o que penso, sem tirar nem por. E digo mais: todo projeto a ser realizado por uma das três forças precisa passar pelo crivo do Ministério da Defesa. Se um determinado equipamento ou RBO/RFI também pode servir para outra força, que seja trabalhado em conjunto para que seja adotado uma solução única para ambos. Exemplo? Defesa AAe, Fuzis, viaturas de combate, helicópteros...jbmattos escreveu: ↑Seg Mai 20, 2019 4:41 pm Meus dois centavos, se me permitem....
Uma maneira simples de se resolver parte do problema do orçamento das forças armadas:
1 - Empoderamento (odeio esse termo, mas foi o que me veio à mente) do MinDef. Passaríamos a ter
centralizados todos os controles de RH, Saúde, Compras (tudo, de papel higiênico a canhão), etc. É um absurdo não termos o mesmo fuzil para as três forças, só como exemplo... Não temos isso hoje por pura briga de primadonas.
2 - Informatização pesada na administração das 3 forças, desde o mais reles pelotão. Economiza pessoal e tempo.
3 - Militar é tropa. As atividades de "escritório" podem muito bem ser desempenhadas por funcionários civís, CLT, sem os custos de formação e treinamento dos militares.
4 - As aposentadorias poderiam ser trabalhadas em duas etapas:
A) Transferência para o INSS de todas as aposentadorias e pensões que atualmente compõem o orçamento das FFAA. TODAS. Vão junto com a verba. Assim passaremos a ter a REAL situação do orçamento das forças armadas, e não essa ficção que temos hoje em dia, por pura vingança do FHC;
B) Adoção de um sistema de aposentadoria similar ao da PREVI, PETRUS e etc. O militar passa a contribuir para o INSS e para um fundo de aposentadoria privado desde o dia em que entrar para as forças armadas. Ao se aposentar ele recebe até o teto do INSS e o COMPLEMENTO do salário da ativa vindo do plano de aposentadoria privado. Seu custo para o Ministério da defesa é zero e para o governo é o mesmo que o de todo mundo. Lógico que o retorno não é imediato e é preciso um plano de transição, mas em 15 a 20 anos teremos os primeiros efeitos práticos e em 30 anos a plenitude da coisa.
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Re: NOTÍCIAS
Acrescentaria que as funções administrativas (não de direção e comando) das FA deveriam ser basicamente exercidas por pessoal da reserva. Explico:jbmattos escreveu: ↑Seg Mai 20, 2019 4:41 pm Meus dois centavos, se me permitem....
Uma maneira simples de se resolver parte do problema do orçamento das forças armadas:
1 - Empoderamento (odeio esse termo, mas foi o que me veio à mente) do MinDef. Passaríamos a ter
centralizados todos os controles de RH, Saúde, Compras (tudo, de papel higiênico a canhão), etc. É um absurdo não termos o mesmo fuzil para as três forças, só como exemplo... Não temos isso hoje por pura briga de primadonas.
2 - Informatização pesada na administração das 3 forças, desde o mais reles pelotão. Economiza pessoal e tempo.
3 - Militar é tropa. As atividades de "escritório" podem muito bem ser desempenhadas por funcionários civís, CLT, sem os custos de formação e treinamento dos militares.
4 - As aposentadorias poderiam ser trabalhadas em duas etapas:
A) Transferência para o INSS de todas as aposentadorias e pensões que atualmente compõem o orçamento das FFAA. TODAS. Vão junto com a verba. Assim passaremos a ter a REAL situação do orçamento das forças armadas, e não essa ficção que temos hoje em dia, por pura vingança do FHC;
B) Adoção de um sistema de aposentadoria similar ao da PREVI, PETRUS e etc. O militar passa a contribuir para o INSS e para um fundo de aposentadoria privado desde o dia em que entrar para as forças armadas. Ao se aposentar ele recebe até o teto do INSS e o COMPLEMENTO do salário da ativa vindo do plano de aposentadoria privado. Seu custo para o Ministério da defesa é zero e para o governo é o mesmo que o de todo mundo. Lógico que o retorno não é imediato e é preciso um plano de transição, mas em 15 a 20 anos teremos os primeiros efeitos práticos e em 30 anos a plenitude da coisa.
Um sargento de carreira a partir de um determinado tempo de serviço, se ficar mais de seis anos sem ser promovido, passaria para a reserva, continuando trabalhando na força em atividades administrativas (ex: Base de Administração e Apoio da Guarnição, Circunscrição de Serviço Militar, SFPC, etc). Nessa situação, ele teria prestado serviço militar por (exemplo) uns 25 anos e na sequencia continuaria na função civil por mais uns 10 a 15 anos.
Assim grande parte do pessoal do quadro destacado para essas funções não seria mais do quadro militar efetivo.
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Re: NOTÍCIAS
Pessoal, vocês estão enviando essas propostas para os seus deputados e senadores? Porque colocar aqui no fórum é legal e tudo o mais, mas quem vai decidir essa merda toda são os políticos.
Seria muito bom se cada um aqui pudesse dispor ao político em que votou a sua opinião e dá-la a conhecer. Mesmo porque aqueles f.d.p.'s do congresso estão cagando e andando para a reforma dos militares, o problema deles é a previdência civil. O assunto referente aos militares só entrou na pauta como moeda de troca.
E obviamente os generais sabem disso. E contam com os desdém das vossas excelências em relação a eles para que o assunto passe sem chamar a atenção mais que o devido.
Pressionar e dar um pouco de trabalho para os engravatados no congresso pode ser um bom termôetro para saber até onde vai mesmo haver reforma de verdade sobre qualquer coisa.
abs
Seria muito bom se cada um aqui pudesse dispor ao político em que votou a sua opinião e dá-la a conhecer. Mesmo porque aqueles f.d.p.'s do congresso estão cagando e andando para a reforma dos militares, o problema deles é a previdência civil. O assunto referente aos militares só entrou na pauta como moeda de troca.
E obviamente os generais sabem disso. E contam com os desdém das vossas excelências em relação a eles para que o assunto passe sem chamar a atenção mais que o devido.
Pressionar e dar um pouco de trabalho para os engravatados no congresso pode ser um bom termôetro para saber até onde vai mesmo haver reforma de verdade sobre qualquer coisa.
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- J.Ricardo
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Re: NOTÍCIAS
Já venho falando disso a tempos aqui, inclusive tenho o e-mail dos três deputados federais que foram eleitos na minha região e mando mensagens quando vejo temas relevantes, inclusive já mandei apoiando a reforma da previdência e o COAF no ministério da justiça.
Acho que todos deveriam fazer o mesmo.
Acho que todos deveriam fazer o mesmo.
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Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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