Olá Gabriel.gabriel219 escreveu: ↑Qua Abr 24, 2019 10:20 pm > Não tem dinheiro agora e o Exército tem como prioridade AAe, Guarani...
> Mantém 1A5 até 2025 - ora, já mudou o discurso? - e depois lança RFI para uma família nova de blindados.
Vocês precisam se decidir:
A) Não tem dinheiro pra comprar usado ou pra desenvolver, construir fábrica, construir protótipos, testar, homologar armamentos estrangeiros, criar infraestrutura de produção seriada de uma VBTP, além do Exército ter prioridades;
B) Há dinheiro e tempo pra ambos os dois.
Quando obtiver essa resposta, eu prossigo com meu argumento, pois o que vejo é sabonetada pra dizer "tem que manter 1A5 - nem vou mais argumentar sobre, deve ser algum problema de aceitação da realidade - e depois gastar R$ 40 bi no desenvolvimento de blindados sobre lagartas".
Por isso fica difícil debater, pois uma hora a opinião é X, outra é Y e depois fica confuso. Queria entender de forma clara e definitiva qual é a sua proposta hipotética.
Quanto a parte de orçamento, os principais programas do EB, tirando o SISFRONT, são ou serão financiados pelos vencedores de cada programa, haja vista que o orçamento do MD e das forças tão cedo irão receber o tratamento que comentas.
O Guarani VBTP-MR tem sido um caso diferente por questões temporais, e o EB vai se virando do jeito que dá com orçamento que tem. Mas isso serviu de lição para os próximos.
A AAe será resolvida mediante um processo entre as 3 forças. Ao menos essa parece ser a indicação. E muito provavelmente se houver um consenso sobre o material a ser adotado, o MD irá bancar isso, seja com financiamento externo, seja com o próprio orçamento, com esta segunda opção sendo menos concreta.
Da mesma forma uma nova família para a VBTP-SL será encaminha apenas depois da metade da próxima década. Até lá o que será feito são estudos no sentido de amparar um ROB, e subsequentemente, na segunda metade dos anos 2020, em sendo o caso, emitir-se um RFI - que definirá o tipo de custeio que será feito a despeito do bldo - para que a família comece a ser recebida na década seguinte. Mas tudo isso é apenas planejamento, E planejamento em defesa no Brasil via de regra nunca dá certo ou sai como elaborado em princípio.
Os Leopard I vão ficar aí até que o EB consiga uma alternativa viável para a sua manutenção. De preferência algo meia boca, apenas para manter os carros rondando, e servindo como treinador doutrinário. É o máximo que se pode tirar dele.
Agora, tudo isso não descarta a possibilidade de aproveitarmos compras de oportunidade que eventualmente apareçam no meio do caminho. Este é o caso dos Leo. E elas podem aparecer de qualquer lugar, até os menos previstos.
Se vamos aproveitar, ou não, cabe ao EB decidir se vale a pena.
abs