![Imagem](https://www.baiv.nl/wp-content/uploads/2017/02/BAIV-MTU-Engine-LEO1-1.jpg)
Um belo motor recondicionado
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Se não fabricam mais peças , temos os manuais de todo o motor !gabriel219 escreveu: Sex Abr 19, 2019 3:27 pmNão fechou pois os Italianos estavam em péssimas condições, pelo menos foi o dito não oficialmente. O que ta me deixando confuso é o seguinte: se a Burak Marine produz peças pro MTU 838, por que o Exército foi buscar outra fonte de peças? E a Burak nem é uma empresa desconhecida, costumeiramente faz negócios no Brasil e tem parceria com a própria KMW. A KMW iria informar a existência de uma empresa que produz peças para o 838.gogogas escreveu: Sex Abr 19, 2019 3:22 pm
O EB até onde eu saiba não fechou negócio com a Itália para compras de peças , se caso tais peças e blindados estivessem em boas condições com certeza estariam por aqui ,além de peças de motor ,tem transmissão , torre entre outros
Por isso que continuo achando que a Burak não produz essas peças, somente faz o trabalho de recondiciona-las ou fornece-las de segunda mão, neste caso dificilmente teriam.
Caro Gogogasgogogas escreveu: Sex Abr 19, 2019 3:22 pmO EB até onde eu saiba não fechou negócio com a Itália para compras de peças , se caso tais peças e blindados estivessem em boas condições com certeza estariam por aqui ,além de peças de motor ,tem transmissão , torre entre outrosgabriel219 escreveu: Sex Abr 19, 2019 3:13 pm
Como eu disse: "when you need second hand & used & new & reconditioned or recondition Spare parts". Se basear no fato de que há uma lista completa no site de materiais produzidos e o que você mostrou é uma lista de produtos que a Burak Marine trabalha, ainda levando em consideração a palavra do Capitão Elígio, que estagiou na RLS e disse que não haviam mais peças novas já no segundo semestre de 2010, a Burak Marine deve fornecer recondicionamento de peças ou, se tiver, peças usadas para o motor.
Veja que a própria Burak Marine diz ter fornecido trabalho no Brasil. Se a Burak produz peças novas do 838 e vez negócios no Brasil, porque fomos revirar lixo Italiano em buscas das mesmas peças?
Enquanto isso enrolamos com M-113, e quiçá, Leo 1A5 até quando der.Crisaman escreveu: Sex Abr 19, 2019 9:30 pm Não esquecendo da BAE Systems que tem uma forte presença no Brasil e no exército e está sendo bastante prejudicada por causa do Brexit. Parece que estão buscando novos parceiros fora da Europa e oferecendo vantajosas parcerias. Mas isso vai demandar no minimo 15 anos já que o exército ainda nem emitiu nenhum RFI. Enquanto isso???????
Manuais? Ue, isso até nós temos manuais, inclusive eu tenho, tem disponível pra download na internet. Não é o manual que importa, trata-se do custo de remontar uma linha nova de um motor que não é fabricado há décadas. Isso não custa nem um pouco barato, pois terá de ser adquirido toda uma estrutura, inclusive maquinário novo ou rearranjar alguma linha que ainda exista, o que duvido. As outras peças já foram recondicionadas, não dá recondicionar sempre que quiser, infelizmente a troca é inevitável.gogogas escreveu: Sex Abr 19, 2019 4:16 pm Se não fabricam mais peças , temos os manuais de todo o motor !
Acredito que alguma empresa especializada em motores ,podem fabricar tais peças (Pistão Aço forjado, anéis , Bronzina de apoio ,Bronzina de biela ) ,jogo de juntas podem ser confeccionados pelo próprio Exército ,as turbinas e cabeçote e bomba injetora podem ser recondicionados por alguma retifica , só quero propor uma solução que sei que é possível e a um custo muito menor que um novo motor !
CV-90 para que?? os Britanicos tem coisa melhor e mais moderna sendo produzida a família Ajax.FCarvalho escreveu: Sex Abr 19, 2019 10:21 pmEnquanto isso enrolamos com M-113, e quiçá, Leo 1A5 até quando der.Crisaman escreveu: Sex Abr 19, 2019 9:30 pm Não esquecendo da BAE Systems que tem uma forte presença no Brasil e no exército e está sendo bastante prejudicada por causa do Brexit. Parece que estão buscando novos parceiros fora da Europa e oferecendo vantajosas parcerias. Mas isso vai demandar no minimo 15 anos já que o exército ainda nem emitiu nenhum RFI. Enquanto isso???????
Mas creio que a ideia é lançar a RFI até aquela data, ou se muito até 2025, afim de poder obter algo novo para começar a substituir os M-113, pelo menos, a partir do começo da década de 2030.
A Bae Systems tem produtos e soluções variadas para nós. Uma delas é a família CV-90.
Com a modernização que está sendo feita, os M-113 aguentam bem mais uns dez anos. Não se sabe se os M577 serão também modernizados, mas ao que parece, no máximo serão recondicionados e adaptados para as inúmeras funções que são necessárias a cavalaria e artilharia, até que se possa substituí-los.
A ver na verdade se o EB vai insistir em um projeto nacional de VBTP-SL ou se vai encurtar o caminho e ir direto para uma compra de um produto já pronto. Se optar por um projeto, aí sim vamos ter que esperar uns 15 anos para ver qualquer coisa nova. Se não, já se pode vislumbrar algo para os anos de 2030. Isso, claro, se a economia não der mais nenhum piti até lá.
Boa sorte para nós. Vamos precisar. Como sempre.
abs
A nova VBTP-SL ainda vai demorar muito para sair. O que há no planejamento é a expectativa da realização de estudos para a mesma. Fora isso, sequer verba há.gabriel219 escreveu: Sáb Abr 20, 2019 3:36 am VBTP-SL após 2025 é de uma viagem sem tamanho. O EB mal tem recursos para gerir o Guarani, que foi expandido por mais 10 anos (2040), ainda tem prioridades como AAe e Helicópteros de ataque, fora o resto. A demanda é de mais ou menos 1072 blindados, isso vai sair entre R$ 36-40 bilhões.
É 1000x mais fácil o Exército botar a torre do Abrams no Leopard 1 e colocar um MTU 883 nele do que sair VBTP-SL antes de 2040. Esqueçam isso!
E o Exército estaria certo se postergar isso, pois com R$ 10-12 bilhões dá pra ir atrás de M1A1 e Bradley, que continuaram operando na US Army até 2050 tranquilo, fazendo com que as peças continuem sendo produzidas para ambos, sem falar das sucessivas modernizações. O restante do dinheiro que seria gasto usa nos outros programas.
Teríamos uma bela duma força blindada e ainda sairia mais barato que desenvolver uma família que, com muita sorte, teria produção em série lá pra 2040 - onde já não teríamos praticamente nenhuma força blindada, exceto os M109A5+ - e prejudicaria todos os outros programas.
Vai ter que ser usado, não tem pra onde correr.