Ué... mas estes três citados não estão entre os 14? Entendi que é apenas a liberação (ou provisão orçamentária) para as modernizações previstas para este ano.gabriel219 escreveu: ↑Dom Jan 13, 2019 12:55 pm Pois é. Eu prefiro que gastassem isso comprando armamentos para os outros 14 modernizados.
Modernização dos AMX!!!
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Re: Modernização dos AMX!!!
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Re: Modernização dos AMX!!!
Isso equivale a apenas USD 9 milhões. Não é caro. Vale ressaltar que a lentidão no processo de modernização encarece. Não era previsto isso dessas.
A Embraer não vai assumir o prejuízo de comprado componentes e sistemas para a modernização e ficarem estocados enquanto fica esse ping-pinga do orçamento da União.
Essa modernização acrescenta demais na capacidade da aeronave e é feito um reforço estrutural para voar por mais 15 a 20.
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Re: Modernização dos AMX!!!
Sim, é isso mesmo, Cassio.Cassio escreveu: ↑Dom Jan 13, 2019 3:27 pmUé... mas estes três citados não estão entre os 14? Entendi que é apenas a liberação (ou provisão orçamentária) para as modernizações previstas para este ano.gabriel219 escreveu: ↑Dom Jan 13, 2019 12:55 pm Pois é. Eu prefiro que gastassem isso comprando armamentos para os outros 14 modernizados.
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Re: Modernização dos AMX!!!
Segundo o Presidente da COPAC em entrevista a Revista ASAS, a conclusão para a entrega dos 14 A-1M será no ano que vem, quando serão entregues os últimos 4.
5 estão sendo entregues ao longo deste ano.
5 estão sendo entregues ao longo deste ano.
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Re: Modernização dos AMX!!!
Seja por falta de verba ou por falta do que for, apenas 14 aeronaves modernizadas é bastante ilustrativo de que o futuro dos A-1 ma FAB basicamente está traçado, e será, se muito, bastante modesto.
abs
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Re: Modernização dos AMX!!!
O Brigadeiro disse que há bastante A-1 estocado e que poderão ser modernizados caso a situação orçamentária melhore.
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Re: Modernização dos AMX!!!
Acho que deveriam formar pelo menos 3 esquadrões com A-1 modernizados, inclusive com um sediado em Natal/RN.
.
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Re: Modernização dos AMX!!!
Isso obrigaria a FAB a dispor de mais de 30 caças. Duvido que haja vontade, ou intenção, de arrumar grana para botar nos A-1.
Ainda mais com um segundo lote do Gripen E/F estando na linha de planejamento no médio prazo. Os F-5 não duram além de 2025.
Então, os A-1M que estão aí vão ter que segurar as pontas até que sejam definitivamente aposentados e substituídos ou simplesmente sejam aposentados e passem para a história.
Um terceiro lote seria algo a ser pensado para depois de 2025 a fim de manter a linha de produção aberta em Gavião Peixoto pelo menos até o final da próxima década.
Depois disso vemos o que acontece.
abs
Ainda mais com um segundo lote do Gripen E/F estando na linha de planejamento no médio prazo. Os F-5 não duram além de 2025.
Então, os A-1M que estão aí vão ter que segurar as pontas até que sejam definitivamente aposentados e substituídos ou simplesmente sejam aposentados e passem para a história.
Um terceiro lote seria algo a ser pensado para depois de 2025 a fim de manter a linha de produção aberta em Gavião Peixoto pelo menos até o final da próxima década.
Depois disso vemos o que acontece.
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Re: Modernização dos AMX!!!
Seria a modernização de mais um lote de 14 unidades para formar um outro esquadrão. No ano passado a revista Segurança & Defesa noticiou que a FAB estava "fazendo gestões" junto a área econômica para que conseguisse verba para isso.henriquejr escreveu: ↑Sáb Abr 13, 2019 2:20 pm Acho que deveriam formar pelo menos 3 esquadrões com A-1 modernizados, inclusive com um sediado em Natal/RN.
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Re: Modernização dos AMX!!!
Afinal de contas, quantos aviões a FAB acha que tem um esquadrão de caças?
abs
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Re: Modernização dos AMX!!!
mínimo de 12 e máximo de 18. Embora o Pacau tenha menos que isso...
Contornaram o déficit do Pacau não alocando pilotos de F-5M novatos.
Contornaram o déficit do Pacau não alocando pilotos de F-5M novatos.
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Re: Modernização dos AMX!!!
O Pacau desde que veio para Manaus de esquadrão só tem o nome, porque até para levantar voo um simples elemento já dá um problemão de disponibilidade.
Agora precisava pelo menos definir claramente o número para os esquadrões de caça, para chegar com o poder público e dizer: "temos X esquadrões mas precisamos Y esquadrões. E para isso precisamos de Z caças para dotar na íntegra todos eles porque cada esquadrão precisa de W de caças para isso."
Sem um norte concreto com o qual se possa raciocinar - os políticos, e qualquer um fora da área militar, precisa disso - não tem como discutir o reequipamento dos esquadrões. A não ser que a FAB considere divulgar tais quantitativos como um segredo de Estado, o que beira no mínimo o ridículo.
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Re: Modernização dos AMX!!!
A FAB devia procurar ver se as encruzilhadas que dão acesso as suas bases estão realmente livres e desimpedidas....
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Re: Modernização dos AMX!!!
Meus prezados
Projeto ítalo-brasileiro, caça AMX completa 30 anos em operação na Itália
Força Aérea do país comemorou entrega do primeiro jato de ataque em 1989 que contou com a participação de militares brasileiros.
Um dos raros aviões de ataque leve atuais que foi projetado originalmente para essa função, o ítalo-brasileiro AMX completará 30 anos da primeira entrega de uma unidade de produção para a Força Aérea da Itália em outubro.
O marco foi motivo de um evento de comemoração da Aeronautica Militare no dia 13 de setembro na base aérea de Istrana, no nordeste do país e que contou com a presença de representantes da Força Aérea Brasileira, a outra operadora do jato – que na Itália é chamado de “Ghibli” (um vento que sopra no norte da Líbia).
Quatro aeronaves pertecentes ao 132º Gruppo (esquadrão) receberam pinturas alusivas à data e participaram do evento que também contou com a esquadrilha Frecce Tricolori.
O AMX surgiu no início dos anos 70 como um avião de ataque e reconhecimento capaz de substituir os Fiat G.91Y e F-104 da Força Aérea Italiana então em uso. A intenção era estimular a indústria aeronáutica do país para reduzir a dependência de importações e por isso coube às fabricantes locais Aeritalia e Aermacchi participarem da concorrência.
A boa aceitação do G.91Y, que foi exportado para a Alemanha e Portugal motivou a Aeritalia e Aermacchi, então sócias no projeto, a aceitar a participação da brasileira Embraer, que havia montado o treinador MB.326 (Xavante) sob licença e desejava fornecer um avião similar para a Força Aérea Brasileira.
O AMX tornou-se um avião de projeto bastante ortodoxo, com asas altas e cauda convencional, além de motor turbofan Rolls Royce Spey e velocidade subsônica. O jato mostrou boa capacidade de armamentos, mas nasceu especifíco para missões de ataque e função secundária de reconhecimento, ao contrário de outras aeronaves da época, mais versáteis e supersônicas.
A vantagem estava na sua simplicidade de manutenção e robustez e a meta de exportá-lo para outros países era parte importante do programa. Porém, o jato acabou sendo encomendado apenas pela Itália (136 unidades, sendo 26 de dois assentos) e o Brasil, que encomendou 79 jatos, mas reduziu o pedido para 56 aeronaves.
Atualmente, a Força Aérea Italiana possui 35 AMX monopostoe 5 de dois lugares e que foram modernizados em 2012 pela Leonardo com a instalação um sistema de navegação por GPS bem como armamento guiado por esse sistema e novos displays multifunção. A carreira do Ghibli na Itália incluiu missões na Sérvia, Afeganistão e Líbia, mas o jato deverá ser aposentado nos próximos anos, substituído pelo F-35.
Longa carreira
Já no Brasil, o AMX, que teve a primeira unidade entregue em 1990, opera atualmente em dois esquadrões baseados em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, desde 2016. Segundo o censo da revista Flight Global, restam 47 unidades ativas, das 56 recebidas. Uma unidades de dois assentos, A-1B, foi perdida em um acidente em abril deste ano.
Assim como os italianos, a FAB também iniciou um processo de modernização da aeronave para o padrão A-1M contratado junto à Embraer. As principais alterações tecnológicas da aeronave foram os novos sensores de busca por infla-vermelho e o radar “multi-modo”, que pode atuar em busca de aviões ou mapeando o terreno por onde voa. Esses equipamentos permitem ao A-1M “enxergar” até 80 km à frente e disparar suas armas com precisão.
No entanto, apenas três aeronaves foram modernizadas para esse padrão, a primeira entregue em 2013. Três anos depois, por contenção de custos, o governo federal cortou os recursos destinados ao programa. Apesar disso, o A-1 deve permanecer operacional por mais tempo no Brasil, comprovando sua resistência e boa folha de serviços.
Fonte: Ricardo Meier para Airway via CECOMSAER 16 set 2019
Projeto ítalo-brasileiro, caça AMX completa 30 anos em operação na Itália
Força Aérea do país comemorou entrega do primeiro jato de ataque em 1989 que contou com a participação de militares brasileiros.
Um dos raros aviões de ataque leve atuais que foi projetado originalmente para essa função, o ítalo-brasileiro AMX completará 30 anos da primeira entrega de uma unidade de produção para a Força Aérea da Itália em outubro.
O marco foi motivo de um evento de comemoração da Aeronautica Militare no dia 13 de setembro na base aérea de Istrana, no nordeste do país e que contou com a presença de representantes da Força Aérea Brasileira, a outra operadora do jato – que na Itália é chamado de “Ghibli” (um vento que sopra no norte da Líbia).
Quatro aeronaves pertecentes ao 132º Gruppo (esquadrão) receberam pinturas alusivas à data e participaram do evento que também contou com a esquadrilha Frecce Tricolori.
O AMX surgiu no início dos anos 70 como um avião de ataque e reconhecimento capaz de substituir os Fiat G.91Y e F-104 da Força Aérea Italiana então em uso. A intenção era estimular a indústria aeronáutica do país para reduzir a dependência de importações e por isso coube às fabricantes locais Aeritalia e Aermacchi participarem da concorrência.
A boa aceitação do G.91Y, que foi exportado para a Alemanha e Portugal motivou a Aeritalia e Aermacchi, então sócias no projeto, a aceitar a participação da brasileira Embraer, que havia montado o treinador MB.326 (Xavante) sob licença e desejava fornecer um avião similar para a Força Aérea Brasileira.
O AMX tornou-se um avião de projeto bastante ortodoxo, com asas altas e cauda convencional, além de motor turbofan Rolls Royce Spey e velocidade subsônica. O jato mostrou boa capacidade de armamentos, mas nasceu especifíco para missões de ataque e função secundária de reconhecimento, ao contrário de outras aeronaves da época, mais versáteis e supersônicas.
A vantagem estava na sua simplicidade de manutenção e robustez e a meta de exportá-lo para outros países era parte importante do programa. Porém, o jato acabou sendo encomendado apenas pela Itália (136 unidades, sendo 26 de dois assentos) e o Brasil, que encomendou 79 jatos, mas reduziu o pedido para 56 aeronaves.
Atualmente, a Força Aérea Italiana possui 35 AMX monopostoe 5 de dois lugares e que foram modernizados em 2012 pela Leonardo com a instalação um sistema de navegação por GPS bem como armamento guiado por esse sistema e novos displays multifunção. A carreira do Ghibli na Itália incluiu missões na Sérvia, Afeganistão e Líbia, mas o jato deverá ser aposentado nos próximos anos, substituído pelo F-35.
Longa carreira
Já no Brasil, o AMX, que teve a primeira unidade entregue em 1990, opera atualmente em dois esquadrões baseados em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, desde 2016. Segundo o censo da revista Flight Global, restam 47 unidades ativas, das 56 recebidas. Uma unidades de dois assentos, A-1B, foi perdida em um acidente em abril deste ano.
Assim como os italianos, a FAB também iniciou um processo de modernização da aeronave para o padrão A-1M contratado junto à Embraer. As principais alterações tecnológicas da aeronave foram os novos sensores de busca por infla-vermelho e o radar “multi-modo”, que pode atuar em busca de aviões ou mapeando o terreno por onde voa. Esses equipamentos permitem ao A-1M “enxergar” até 80 km à frente e disparar suas armas com precisão.
No entanto, apenas três aeronaves foram modernizadas para esse padrão, a primeira entregue em 2013. Três anos depois, por contenção de custos, o governo federal cortou os recursos destinados ao programa. Apesar disso, o A-1 deve permanecer operacional por mais tempo no Brasil, comprovando sua resistência e boa folha de serviços.
Fonte: Ricardo Meier para Airway via CECOMSAER 16 set 2019