Assim, de um lado, existe o excesso de caminhões que teve origem no boom do crédito fácil e crescimento entre 2009-2014 que atraiu investimento e gente que não era do ramo. De outro, a economia encolheu e não tem demanda para transportes e ramos correlacionados. O resultado é que não conseguem receita para cobrir custos, especialmente aqueles que tinham financiamento e operavam equipamentos mais caros. E tanto outros, se não quebraram estão em vias, insistem e trabalham abaixo do custo de manutenção.
Não adianta dar crédito para quem tem nome sujo ou, se tem nome limpo, precisa de receita para ter retorno e pagar o financiamento. Ao contrário pode motivar outros grupos (setores industriais, agricultura, construção, entre outros) fazerem o mesmo e pressionarem o governo. É o caso dos pequenos plantadores de cana de São Paulo que quebraram e vão precisar de ajudar para ir para outro ramo como milho, soja, batatas, etc..Os produtores de leite choraram e ganharam algum benefício.
O movimento similar está acontecendo em outros ramos como relacionados com construção civil, infraestrutura e mineração, comércio e distribuição, agricultura entre outros. Quando a atividade para entrava toda a rede de fornecedores. A falta de perspectiva leva com que equipamento relativamente novo fique apodrecendo ao relento por anos porque não tem comprador. Por exemplo, o Rio de Janeiro é um cemitério de equipamento de construção, veículos entre outros usados.Caminhoneiros dizem que crédito 'é esmola' e não descartam nova paralisação
Ministro anunciou liberação de R$ 500 mi, com limite de R$ 30 mil por pessoa
16.abr.2019 às 15h27
Atualizado: 16.abr.2019 às 19h09
Motoristas de caminhão que participaram da paralisação de 2018 criticaram as medidas anunciadas nesta terça-feira (16) pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas.
Caminhoneiros não descartam novas paralisações. Segundo lideranças, as principais reivindicações da categoria —cumprimento do tabelamento do frete e redução do preço do diesel— não foram contempladas no anúncio de hoje.https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2 ... lema.shtmlSpoiler!
Estou percebendo na construção civil e obras que os clientes estão comprando igual ou menor do que em 2018. E por ai o sentimento é bem similar que tá todo mundo esperando alguma coisa e/ou está sem dinheiro. E fui procurar outros business e bicos e tá tudo parada ou paga muito pouco.